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3 de junho de 2022
O Resumo da Ópera: perdida na biblioteca

Chegamos ao meio do ano e, como de praxe, é tempo de fazer um apanhado geral das leituras que não ganharam análises mais completas cá no blog. Sim, sim, vamos a mais um Resumo da Ópera!
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9 de dezembro de 2021
O Resumo da Ópera - Bate o Sino...

Fim de ano significa, claro, mais um resumo da ópera aqui pelo Coruja. Como de hábito, vai uma miscelânea de coisas que andei lendo pelo segundo semestre - quadrinhos, vários romances LGBTQ+, ensaios, livros sobre escrita e sobre astronomia, e até poesia.
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17 de junho de 2021
O Resumo da Ópera - Leituras e Releituras

Chegamos ao meio do ano e, com ele, meu já tradicional balanço de leituras ainda não resenhadas e então brevemente comentadas cá no resumo da ópera. Escrevendo esse post, dei-me conta de como tenho feito releituras nos últimos tempos. Várias das análises que fiz até aqui foram de livros que andei relendo - e tenho outros tantos na fila nessa mesma situação.
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30 de setembro de 2020
A Vertigem das Listas: Dez Poemas que Levamos para a Vida

Lulu: Não direi que poesia é um gênero que está sempre entre as minhas leituras… mas nos últimos anos tem aumentado o número de livros de poemas que aparecem nas minhas listas ao final do ano…
26 de dezembro de 2019
O Resumo da Ópera - A Década Ainda não Acabou, mas Temos mais Livros

Mais um ano vai chegando ao fim e vamos encerrando a lista de livros lidos do ano. 2019 não foi tão prolífico quanto anos passados em termos de leituras, mas estou satisfeita com o fato de que terminei quase todos os livros que comprei/ganhei esse ano. Tem sido meu objetivo há algum tempo tentar não acumular leituras (e não sair comprando livros loucamente sem dar destino ao que já tem em casa) e talvez ano que vem eu consiga zerar meu backlog *resoluções de ano novo*.
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4 de junho de 2018
O Paraíso Perdido: Uma Adaptação em Quadrinhos

Meu primeiro contato com John Milton foi adolescente, através das epígrafes que abriam cada capítulo de A Luneta Âmbar. É engraçado; não acho que a ideia de religião - especialmente o cristianismo com que eu tinha crescido (família religiosa, escolas de freiras até quase meu último ano...) - tivesse entrado na minha cabeça como uma ferramenta disponível, possível de fazer ficção. Talvez por isso, a obra de Pullman tenha me fascinado tanto - pela qualidade da escrita, pela forma de escrever fantasia (e ele foi um dos meus primeiros autores de ficção fantástica madura, para além do faz-de-conta infantil) e pela contínua quebra de dogmas.
3 de outubro de 2016
Desafio Corujesco 2016 - Um Livro com Título de uma Palavra Só || Possessão

De início, Roland trabalhava com aquela curiosidade concentrada com que sempre lia qualquer coisa escrita por Randolph Ash. Esta curiosidade era um misto de familiaridade e adivinhação; ele sabia como funcionava a mente de Ash, lera as coisas que ele lera, sentia-se como se possuído pelas características da sintaxe e da prosódia do autor. Enquanto lia, ia raciocinando antecipadamente, ouvindo o ritmo do que ainda não lera como se fosse ele que tinha escrito aquele texto, ouvindo no cérebro os ritmos espectrais do que ainda estava por escrever.
Primeira coisa a dizer sobre esse livro: a despeito do título e de algumas referências bastante discretas que têm mais a ver com o estado de espírito de certos personagens que cenas no estilo O Exorcista, o romance mais celebrado de A. S. Byatt não é uma história em que fantasmas de autores mortos possuem o corpo de estudiosos especialistas em suas obras para darem conclusão a sua história de amor (ou talvez seja exatamente isso que tenha acontecido, dependendo da sua escolha de interpretação dos fatos).
9 de abril de 2015
Para ler: Alerta de Risco

“Há aqueles que acreditam que fosse adoração ao demônio”, disse Oliver. “E eu acho que eles estão errados. Afinal, o deus de um homem é o demônio do outro. Não é?”
Na introdução de Alerta de Risco (cá entre nós, prefiro a tradução literal de alerta de gatilho), Gaiman começa explicando o que sejam os ‘avisos de gatilho’ que dão título ao livro. A reflexão dele é interessante e algo com que eu já tinha me deparado antes andando pela internet – por um lado, esse tipo de alerta pode evitar situações em que uma pessoa que tenha sofrido um trauma ou violência seja pego de surpresa por uma situação análoga num livro e isso lhe cause um novo episódio traumático ou um flashback. Por outro, ele pode servir como restrição e mesmo um primeiro passo para a censura.
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3 de fevereiro de 2015
Desafio Corujesco 2015: Uma História Contada em Versos || Vênus e Adônis
Inspirado numa das histórias de As Metamorfoses do poeta romano Ovídio, o poema Vênus e Adônis relata uma breve cena entre a deusa do amor e seu jovem amante: Vênus tenta de todas as formas convencer Adônis a largar a idéia de ir para uma grande caçada para abandonar-se em seus braços, mas o rapaz insiste em não se deixar seduzir. Ao final, ela se dá por vencida e permite que ele parta, para logo depois ouvir seus gritos de agonia - Adônis foi mortalmente ferido pelo grande javali.Como o sol, faces púrpuras, desponta
Com o adeus final da aurora se carpindo,
À caça, Adônis, rosto em cor, se apronta.
Se ama caçar, caçoa do amor, se rindo.
Doente de amar, Vênus se lança atrás,
Corteja-o feito um pretendente audaz.
Shakespeare está aqui em grande forma. A oratória dos dois amantes é impecável e cheia de imagens de incrível delicadeza e estilo. Não é um livro de linguagem particularmente fácil (eu ainda prefiro mais as peças à poesia do bardo), mas existe uma melodia intrínseca que foi respeitada na tradução - a primeira aqui no Brasil - e que me agradou bastante.
1 de agosto de 2013
Para ler: Instruções

Esse livro é, originalmente, um poema dentro das coletâneas de contos do Gaiman – eu o li pela primeira vez, se bem me lembro, em M is for Magic e desde aquela primeira leitura, me apaixonei perdidamente por ele.Toque o portão de madeira na parede que você nunca viu antes.
Diga “por favor” antes de você abrir o trinco,
atravesse,
desça o caminho.
Um diabrete de metal vermelho se pendura da porta da frente
pintada de verde,
como uma aldrava,
não toque nele; ele morderá seus dedos.
Ande pela casa. Não pegue nada. Não coma nada.
No entanto, se alguma criatura dizer-lhe que têm fome,
alimente-a.
Se ela dizer que está suja,
limpe-a.
Se ela chorar dizendo-lhe que dói,
se você puder,
alivie sua dor.
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15 de dezembro de 2012
Para ler: Contos de Lugares Distantes

Você já se perguntou o que acontece com todos os poemas que as pessoas escrevem?
Aqueles poemas que elas não deixam ninguém ler?
Talvez eles sejam pessoais e particulares demais
Talvez só não sejam bons o bastante
Talvez a mera sensação de que alguém possa ler uma manifestação tão sincera
seja vista comodeselegante frívola boba pretensiosa melosa banal sentimental trivial tediosa excessiva obscura estúpida inútil ou apenas vergonhosa]É o suficiente para dar a qualquer aspirante a poeta
Boa razão para esconder sua obra dos olhos do público para sempre.
Naturalmente muitos poemas são destruídos imediatamente
Queimados rasgados jogados na privada
Vez por outra eles são dobrados em quadradinhos
E enfiados sob o canto de um móvel bambo
(e assim se tornam muito úteis)
Outros ficam escondidos atrás de um tijolo solto ou num cano
ou lacrados no verso de um antigo despertador
ou colocados entre as páginas de um livro obscuro
que tem poucas chances de vir a ser aberto
Algum dia alguém pode encontrá-los
Mas provavelmente não.
A verdade é que a poesia não lida quase sempre não passará disto
Condenada a juntar-se ao rio vasto e invisível de refugo que aflui dos lugares distantes.
Bom
Quase sempre.
Em raras ocasiões
Alguns escritos particularmente insistentes vão fugir para um quintal ou uma viela
Soprados pelo vento ao longo de um aterro na beira da estrada
E descansar enfim num estacionamento de shopping center
assim como tantas outras coisas.
É aqui que algo extraordinário tem lugar
Dois ou mais escritos poéticos vagam até se encontrar
Devido a uma estranha força de atração que a ciência desconhece
E vagarosamente grudam até formar uma bolinha disforme
Se deixada em paz, essa bola gradualmente fica maior e mais redonda pois
confissões segredos versos livres reflexões desejos e cartas de amor não enviadastambém se prendem uma a uma.
Não lembro exatamente como esse livro veio a atrair minha atenção... mas o caso é que ele já estava sob o meu radar quando, na minha última visita à Shakespeare and Company em Paris, dei de encontro com ele e me sentei para folheá-lo. Foi por muito, muito pouco que não o levei comigo.
4 de dezembro de 2012
Desafio Literário 2012: Dezembro - Poesia || O Triste Fim Do Pequeno Menino Ostra e Outras Histórias

Não era rosado nem fofo.
Carne, tampouco ele tinha;
Era duro e, por dentro, oco:
Um bebê em forma de múmia!
"Doutor, o senhor nos poderia
Explicar a causa de nossos males:
Por que é que toda a nossa alegria
Acabou num punhado de gaze?"
"Quer para o bem, quer para o mal,
O Diagnóstico será um só.
O seu filho guarda sinal
Da Maldição do Faraó".
Fiquei muito agradavelmente surpresa quando descobri que esse livro tinha tradução aqui no Brasil. Encomendei-o na Cultura há quase um ano, e deixei-o na estante, guardando-o para o Desafio Literário 2012. Toda vez que ia tirar um outro volume da estante, olhava para a cara dele, passava o dedo na lombada e tentava não agarrá-lo de vez.
18 de setembro de 2012
Desafio Literário 2012: Setembro - Mitologia || A Lenda de Sigurd & Gudrún
Ganhei esse livro de presente do tio Fafa numa das últimas vezes em que ele esteve aqui. Fazia parte dos meus planos lê-lo como parte da maratona que fiz ano passado para escrever o especial sobre Tolkien, mas não dei conta de encaixá-lo em meu cronograma já completamente furado pela releitura do Silmarillion até O Senhor dos Anéis. Aí logo depois surgiu a lista de temas do Desafio Literário 2012 e quando bati o olho no tema de setembro, ficou decidido: A Lenda de Sigurd e Gudrún ia entrar para ela.A fumaça está morta,
amaina a pira;
as cinzas que sopra o vento
são sobras frias.
Como o sol que passou
Sigurd foi-se;
e a bela Brynhild queima
como brasa ardente.
Deles a desdita
e a felicidade se acabam;
mas a angústia de Gudrún
maior se torna.
A vida a revolta,
porém à vida não renuncia,
errando sem rumo
na floresta a sós.
21 de abril de 2012
Do Gênesis ao Apocalipse: Odisséia
Curiosamente, nesses primeiros meses dessa coluna, seguimos mais ou menos de perto o Antigo Testamento: assistimos a Criação do mundo, cruzamos com sobreviventes do Dilúvio e caminhamos em meio ao Êxodo. Na quarta parada de nossa turnê pela história da civilização, contudo, vamos levantar âncoras e partir por mares biblicamente não navegados.
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21 de janeiro de 2012
Do Gênesis ao Apocalipse: O Paraíso Perdido
E hoje estreamos nossa nova coluna aqui no Coruja - Do Gênesis ao Apocalipse! Para quem perdeu a explicação e não sabe o que está fazendo aqui, a idéia é, ao longo de 2012, explorar um pouco da história da civilização através de livros – do começo, até o final do mundo, previsto para o final do ano.
Quer o mundo termine em dezembro, quer não, mergulhar na história do homem fazendo uma viagem no tempo literária me parece uma grande idéia. Talvez eu invente algo parecido ano que vem (se o mundo não tiver acabado).
Bem, para começar nosso projeto, me parece bastante óbvio que devemos começar do começo, não? Ou talvez até antes do começo, antes mesmo da criação. Assim é que não consigo pensar em nenhum outro melhor que...
24 de dezembro de 2011
Feliz Natal!
Para lhes desejar um FELIZ NATAL, hoje faço minhas as palavras do poetinha, Vinícius de Moraes:
... Para lembrar e ser lembrados
Para chorar e fazer chorar
Para enterrar os nossos mortos —
Por isso temos braços longos para os adeuses
Mãos para colher o que foi dado
Dedos para cavar a terra.
20 de outubro de 2011
Meme Literário: Dia 20 - Você gosta de poesias?
Dia 20 – Você gosta de poesias? Qual o seu poeta ou poema favorito?
Não sou uma fã devota, do tipo que procura livros do tipo e sabe todos os favoritos de cor (apesar do fato de que sou capaz de me lembrar de memória de trechos dos meus favoritos), mas gosto sim. Curiosamente, meus favoritos são poetas que, a princípio, não parecem seguir a fórmula do ourives, na confissão de fé de Bilac – posso citar de imediato Drummond, Vinícius e Bandeira.
15 de outubro de 2011
Meme Literário: Dia 15 - Qual é o seu vilão literário favorito?
Dia 15 – Qual é o seu vilão literário favorito? Por que?
Cara, essa é difícil, há vários que me vêm à mente agora, mas três, em especial, se destacam na minha lista. Curiosamente, os três estão relacionados porque, de certa forma, serviram de inspiração uns para os outros ou têm a mesma base mitológica.
6 de setembro de 2010
Resultados de uma noite de insônia
1 Perder-me nos labirintos de uma biblioteca infinita
2 Tendo Virgílio por guia
3 Delirar com o nome da rosa
4 E atacar moinhos na mancha
5 acompanhado de um fiel sob a flor-de-lis
Penso com novas palavras
7 O leitor ideal de uma insônia ideal
8 E no despertar, frente ao espectro do pai
Jurar vingança ao tio
10 Nas intermitências da morte
11 Sonho com a vida inteira que poderia ter sido
E não foi
13 E sob os olhos de ressaca
14 Da cigana Esmeralda
Devaneço-me em folhas ao vento
E pontos de interrogação no jardim.
7 de agosto de 2010
Consoada
Quando a Indesejada das gentes chegar
(não sei se dura ou caroável),
Talvez eu tenha medo,
Talvez sorria, ou diga:
- Alô, iniludível!
O meu dia foi bom, pode a noite descer.
(A noite com os seus sortilégios.)
Encontrará lavrado o campo, a casa limpa,
A mesa posta,
Com cada coisa em seu lugar.
Manuel Bandeira
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