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3 de junho de 2022

O Resumo da Ópera: perdida na biblioteca


Chegamos ao meio do ano e, como de praxe, é tempo de fazer um apanhado geral das leituras que não ganharam análises mais completas cá no blog. Sim, sim, vamos a mais um Resumo da Ópera!


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19 de abril de 2020

Projeto #JaneAustenLives


A Adriana Zardini, da Jane Austen Brasil, lançou uma série de lives sobre a autora no Instagram - uma forma de continuarmos a nos encontrar e falar de Austen, produzir conteúdo e alcançar outros janeites nessa quarentena. Fui convidada para uma das sessões e falei, claro, de Austen, um pouco sobre o clube do livro de bolso e outras aleatoriedades por aí.

Os vídeos estão sendo disponibilizados pouco a pouco no YouTube da Jane Austen Brasil, então para quem não conseguiu assistir ao vivo ou quer rever alguma das palestras (teve várias excelentes e continua tendo, procurem pela #janeaustenlives), só clicar nesse link.


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13 de julho de 2017

Conversas sobre o Tempo: Uma História (Sentimental) da Leitura


Dia desses estava passeando na livraria e me deparei com a nova edição do Manual do Escoteiro Mirim, o que me precipitou numa viagem às minhas memórias de infância: a Biblioteca do Escoteiro Mirim, junto com a coleção do Sítio do Pica Pau Amarelo são os primeiros livros que me lembro lendo, que tiveram um enorme impacto no meu desenvolvimento como leitora - e como escritora também, especialmente aqui no blog. E isso me fez refletir um pouco em como posso pensar minha história pelos livros que li com o passar dos anos, como meus gostos foram mudando, como passei por diferentes fases com diferentes gêneros literários…


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21 de março de 2016

Fuxico #002 | Dragões cuspidores de ovelhas do preço fixo



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21 de maio de 2015

Para ler: O Nome da Rosa

“Preciso pensar sobre isso. Quem sabe tenha que ler outros livros.”

“Como assim? Para saber o que diz um livro deveis ler outros?”

“Às vezes pode-se proceder assim. Frequentemente os livros falam de outros livros. Frequentemente um livro inócuo é como uma semente, que florescerá num livro perigoso, ou, ao contrário, é o fruto doce de uma raiz amarga. Não poderia, lendo Alberto, saber o que poderia ter dito Tomás? Ou lendo Tomás saber o que tinha dito Averroes?”

“É verdade”, disse admirado. Até então pensara que todo livro falasse das coisas, humanas ou divinas, que estão fora dos livros. Percebia agora que não raro os livros falam de livros, ou seja, é como se falassem entre si. À luz dessa reflexão, a biblioteca pareceu-me ainda mais inquietante. Era então o lugar de um longo e secular sussurro, de um diálogo imperceptível entre pergaminho e pergaminho, uma coisa viva, um receptáculo de forças não domáveis por uma mente humana, tesouro de segredos emanados de muitas mentes, e sobrevividos à morte daqueles que os produziram, ou os tinham utilizado.

“Mas então”, eu disse, “de que serve esconder os livros, se pelos livros acessíveis se pode chegar aos ocultos?”

“No decorrer dos séculos não serve para nada. No arco dos anos e dos dias serve para alguma coisa. Vê como nos encontramos de fato perdidos.”

“E então uma biblioteca não é um instrumento para divulgar a verdade, mas para retardar sua aparição?” perguntei estupefato.

“Não sempre e não necessariamente. Neste caso é”.
A primeira vez que tentei ler O Nome da Rosa, eu tinha uns doze anos e terminei largando o livro de lado, traumatizada e complexada pela quantidade de vocabulário que não conseguia compreender. Isso me gerou uma bizarra aversão a Umberto Eco, que terminei por reencontrar pouco menos de dez anos depois, na faculdade... e aí foi amor à segunda vista.


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19 de junho de 2014

Desafio Corujesco: Diário Mínimo


Idealmente, o usuário não deveria poder entrar na biblioteca; admitindo-se que entre, usufruindo obstinada e antipaticamente de um direito que lhe foi concedido com base nos princípios da Revolução Francesa, mas que ainda não foi assimilado pela sensibilidade coletiva, não deve e não deverá de modo algum, excetuando as rápidas travessias da sala de consulta, ter acesso à penetrália das estantes.

Eu já tinha lido há muito tempo o Segundo Diário Mínimo de Umberto Eco – e rolado de rir com as tiradas, cutucadas e provocações intelectuais (e a intelectuais) que o autor fazia. Mas nunca tinha encontrado o primeiro volume dessa coletânea de crônicas. Aí que, quando eu menos esperava, a Record lançou os dois livros numa única edição, e alegremente troquei meu volume segundo antigo pelo volume único novo.


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17 de outubro de 2013

Para ler: A Memória Vegetal

Como é belo um livro, que foi pensado para ser tomado nas mãos, até na cama, até num barco, até onde não existam tomadas elétricas, até onde e quando qualquer bateria se descarregou. Suporta marcadores e cantos dobrados, e pode ser derrubado no chão ou abandonado sobre peito ou joelhos quando caímos no sono
Toda vez que leio alguma coisa que Eco escreveu, sinto-me um bebê engatinhando por aí, sem saber muito bem o que está fazendo e batendo a cabeça várias vezes pelas paredes.


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24 de agosto de 2013

Para ler: Confissões de um Jovem Romancista


Nesse sentido, devemos supor que algumas personagens de ficção adquirem um tipo de existência independente de suas partituras originais. Quantas pessoas que conhecem o destino de Anna Karienina leram o livro de Tolstói? E quantas ouviram falar dela, em vez disso, por meio de filmes e seriados de TV? Não sei a resposta exata, mas posso dizer com segurança que muitos personagens de ficção "vivem" fora da partitura que lhes deu existência, e se mudam para uma zona do universo que achamos muito difícil delimitar. Alguns até mesmo migram de texto pra texto, porque a imaginação coletiva, ao longo dos séculos, fez um investimento emocional neles, e os transformou em indivíduos "flutuantes".

Se está dando tudo certo em minha viagem (lembrando que deixei todas as postagens desse mês programadas enquanto bato perna pelo mundo...), enquanto vocês lêem essas linhas, estou em Florença, na Itália. Assim, nada mais justo que falar do meu amado e idolatrado Eco – já que segui mais ou menos o tema dos países por onde passava para escolher que livros resenhar esse mês.


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1 de maio de 2012

Desafio Literário 2012: Maio - Fatos Históricos || O Cemitério de Praga

Continuo sentindo uma espécie de nuvem, na mente, que me impede de olhar para trás. Por que subitamente voltam a me aflorar à memória minhas fugas para o Bicerin vestido com o hábito do padre Bergamaschi? Eu tinha esquecido completamente o padre Bergamaschi. Quem era? Gosto de deixar correr a pena para onde o instinto me conduz. Segundo aquele doutor austríaco, eu deveria chegar a um momento verdadeiramente doloroso para minha memória, o qual explicaria por que de repente cancelei tantas coisas.
Sou fã incondicional do Umberto Eco, do tipo completamente apaixonada que lê de tudo o que a criatura escreve – quer seja ficção, quer sejam tratados de semiótica e crítica literária, se tem a assinatura do homem, estarei na fila para comprar.


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7 de fevereiro de 2012

Desafio Literário: Fevereiro - Nome Próprio || Baudolino



"Basta que seja verdade, e nós o colocaremos", disse Baudolino, "o importante é contar fábulas".

Estive bastante ansiosa para começar este volume – Eco é um dos meus autores favoritos (mais que favorito, se for para ser sincera: ele flutua num patamar acima dos meros mortais...) e eu já tinha ouvido falar muito bem desse específico título.


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24 de janeiro de 2012

Clube do Livro (Booktour) - Clube Dumas



Como pode ver, o tema é um pouco erudito e um pouco infantil ao mesmo tempo, um jogo literário e nostálgico que resgata algumas velhas leituras e nos faz voltar a ser como éramos, com nossa inocência original. Depois que amadurecemos, tornamo-nos flaubertianos ou stendhalianos, pronunciamo-nos por Faulkner, Lampedusa, García Márquez, Durrell ou Kafka... Tornamo-nos diferentes uns dos outros, até mesmo adversários. Mas todos damos um piscar de olhos cúmplice ao nos referirmos a certos autores livros mágicos, que nos fizeram descobrir a literatura sem nos amarrar a dogmas, nem nos ensinar lições errada. Esta é a nossa autêntica pátria comum: narrativas fiéis não ao que os homens vêem, mas ao que os homens sonham.


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19 de novembro de 2010

Meme Literário: Dia 19 – um livro que mudou a tua cabeça sobre um determinado assunto


Eu creio que esse vá ser, em todo o Meme, o tema mais difícil de responder...

Tenho opiniões muito arraigadas sobre muitas coisas. Em outras palavras, sou uma criatura extremamente teimosa. Para completar, não me satisfaço em pesquisar uma única fonte – se quero saber sobre um determinado assunto, eu vou atrás do maior número de informação que eu possa achar sobre para poder então determinar o que penso.


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12 de novembro de 2010

Meme Literário: Dia 12 – um livro que te faz lembrar alguém



De uma forma geral, todos os livros do Eco me fazem lembrar a Régis, porque nós duas dividimos essa enorme paixão literária. Mas de todos os livros do mestre italiano... A Ilha do Dia Anterior é o que mais me faz lembrar a Régis.


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5 de setembro de 2010

Ecos do Eco

"Da mesma forma, ler ficção significa jogar um jogo através do qual damos sentido à infinidade de coisas que aconteceram, estão acontecendo ou vão acontecer no mundo real. Ao lermos uma narrativa, fugimos da ansiedade que nos assalta quando tentamos dizer algo de verdadeiro a respeito do mundo.


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19 de julho de 2010

Pensamentos sobre Eco e a Literatura




Toda vez que leio Eco, fico meio atarantada. Sinto-me assim um tanto socrática, repetindo para mim mesma "só sei que nada sei". Ele exercita minha humildade ao me fazer dar conta de um mundo de coisas sobre as quais, até então, não tinha refletido; um mundo de livros que ainda não li e que, de repente, fico morrendo de vontade de conhecer.

Confesso que um dos meus grandes sonhos de consumo é assistir uma aula ou palestra de signore Eco ao vivo.


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22 de janeiro de 2010

Meu autor, meu herói: Umberto Eco


Finalmente tive uma folga do trabalho, passou o efeito do antialérgico (e por isso, não estou mais bêbada de sono) e eu consegui me concentrar por tempo suficiente em uma única coisa para sentar e escrever.

Assim, decidi começar a cumprir minha promessa de meses, e explicar o porquê dos meus autores favoritos estarem na minha lista de autores favoritos, começando numa ordem não alfabética e totalmente aleatória por um dos meus grandes amores literários: Umberto Eco.


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Livros, viagens, filosofia de botequim e causos da carochinha: o Coruja em Teto de Zinco Quente foi criado para ser um depósito de ideias, opiniões, debates e resmungos sobre a vida, o universo e tudo o mais. Para saber mais, clique aqui.

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