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23 de dezembro de 2022
O Resumo da Ópera: preparem as cortinas!

Fim do ano chegou e também aquela última rodada de resenhas em que faço um apanhado das leituras do semestre que não ganharam análises mais longas, mas sobre os quais ainda quero falar.
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Resumo da Ópera
romance histórico
10 de junho de 2022
A Marvellous Light: uma fantasia de péssimos (e hilariantes) costumes

Edwin olhou para a cabeça de Robin, agora enterrada em suas mãos. Tinha sido, mais uma vez, um dia longo e tenso, e eles ainda tinham a noite para atravessar. Ele se aproximou e tocou a nuca de Robin, dois dedos dobrados sob a gola engomada. Robin ficou imóvel com o contato. Edwin moveu os dedos, um leve roçar para frente e para trás, em algum lugar entre conforto, convite e um pedido de desculpas. E a admissão, mesmo em sua própria cabeça: não sou nada como você, e ainda assim me sinto mais eu mesmo com você.
No começo de 2021, recebi uma newsletter da Tor editora anunciando os lançamentos esperados para o ano. Entre os títulos elencados, chamou-me a atenção A Marvellous Light, da Freya Marske, por duas razões: primeiro, a comparação de que esse título seria algo como “Vermelho, Branco e Sangue Azul encontra Jonathan Strange e Mr. Norrell” - dois livros que entraram para a minha lista de favoritos por motivos bem diversos, de tal maneira que a propaganda me deu a isca inicial para ser puxada pelo anzol.
8 de fevereiro de 2020
As Várias Facetas de ‘E o Vento Levou’

Para indignação de Mammy, os companheiros favoritos de brincadeira da menina não eram as recatadas irmãs ou as garotas Wilkes, tão bem criadas, mas as crianças negras da fazenda e os meninos da vizinhança, e ela sabia subir em uma árvore ou atirar uma pedra tão bem quanto qualquer um deles. Era um motivo de grande preocupação para Mammy que a filha de Ellen exibisse tais traços, e frequentemente a intimava a “agir que nem uma daminha”. Mas Ellen assumia uma atitude mais tolerante e fazia vista grossa em relação ao problema. Ela sabia que os amiguinhos de infância seriam pretendentes no futuro, e o primeiro dever de uma moça era se casar. Ela se convencia de que a criança era simplesmente cheia de vida e ainda havia tempo para lhe ensinar as artes e graças de se tornar atraente para um homem.
Com essa finalidade, Ellen e Mammy reuniam seus esforços, e, à medida que Scarlett crescia, tornava-se uma pupila apta no assunto, embora aprendesse pouco do resto.
Começo a resenha confessando que essa foi a segunda vez que peguei E o Vento Levou para ler: quando comprei o livro uns anos atrás, li a primeira parte e abandonei, porque criei ojeriza a Scarlett O’Hara. Desconfio que o problema era meu humor à época, que me deixou sem paciência para o poço de egoísmo que Scarlett se revela logo no começo - tive tanta raiva da protagonista que larguei-a sem peso na consciência. Ok, ela é uma adolescente no início, mas ainda assim, tive uma reação muito visceral ao egocentrismo da mocinha. Esse ano, na minha incansável jornada para conquistar os livros não lidos da estante, decidi dar uma nova chance ao calhamaço de Margaret Mitchell: pensei que começando-o no começo do ano, estaria num humor melhor e conseguiria avançar.
12 de novembro de 2010
Meme Literário: Dia 12 – um livro que te faz lembrar alguém

De uma forma geral, todos os livros do Eco me fazem lembrar a Régis, porque nós duas dividimos essa enorme paixão literária. Mas de todos os livros do mestre italiano... A Ilha do Dia Anterior é o que mais me faz lembrar a Régis.
1 de setembro de 2010
Desafio Literário 2010 - Setembro: Um romance histórico

Fazia tempos que eu queria ler esse livro, mas sempre por um motivo ou por outro, acabava nunca levando o bendito quando visitava a livraria. Até que procurando qual livro colocar na proposta de setembro para o Desafio Literário, eu finalmente arranjei um motivo para afinal ler o bendito."Não consigo pensar em solidão maior do que passar o restante da minha vida com alguém com quem não possa conversar ou, pior, com alguém com quem não possa ficar em silêncio."
16 de junho de 2010
Julgando as persuasões de "Persuasão" - uma análise do último romance de Austen

Continuando na minha super-maratona austeniana, hoje vamos começar a análise do livro Persuasão. Tinha pensado inicialmente em fazer uma resenha de cada um dos livros da Austen, mas cheguei à conclusão de que era melhor guardar alguma coisa para o próximo encontro, não é?
Persuasão foi o último romance completo que Austen escreveu – ela começou pouco depois de ter terminado Emma, por volta de agosto de 1815, terminando a primeira versão um ano depois, já doente. Considerando que ela escreveu Orgulho e Preconceito em 1796, no mesmo espaço de um ano, para depois revisá-lo e revisar de novo até 1811, é compreensível que por vezes Persuasão pareça uma obra... não digo inacabada... mas sem o devido polimento.
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