31 de outubro de 2013

Livros para Assistir: Dagon


Durante uma viagem, o protagonista acaba chegando a uma estranha cidade, Innsmouth. Os habitantes das cidades vizinhas a evitam, e os nativos não fazem o menor esforço para reverter tal quadro. Muito pelo contrário: ficam felizes por tal fato. E há algo de estranho acontecendo em Innsmouth. Um culto misterioso domina a cidade, a Ordem Esotérica de Dagon. E agora, querem o protagonista, para um objetivo misterioso.


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29 de outubro de 2013

Para ler: Vida e Morte do Rei João

Vou ensinar a tristeza a ter orgulho, que a dor é altiva e ao sofredor faz digno. Os reis que me procurem nos domínios da minha grande dor. Tão grande ela é, que só poderá ter como suporte a imensidão da terra. Aqui me fico; com tal dor não me sinto em abandono; venham curvar-se os reis ante o meu trono.
Essa não é uma das mais conhecidas peças de Shakespeare e não é fácil encontrá-la traduzida – depois de muito procurar, acabei descobrindo-a em uma antologia dos dramas históricos do bardo, numa edição de preço bem salgado, motivo pelo qual me escarrapachei no chão e li na livraria mesmo. Afinal, considerando que eu tenho em outras edições pelo menos metade do que tinha na antologia, não valia tanto a pena assim o investimento...


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28 de outubro de 2013

Quem Conta um Conto (Outubro) || Comentários

Lulu: Eu tenho a impressão de que interpretei o desenho dessa vez de forma radicalmente diferente da Dani - e confesso que fiz isso de propósito. Isso porque há qualquer coisa na ilustração que me faz pensar que ela queria uma sociedade distópica estilo 1984, com o sol representativo do olho do Grande Irmão ou coisa parecida.

Ou talvez seja tudo coisa da minha cabeça...

Dani: Talvez não seja, huhu... ^.^

Dé: Sabe que até faz sentido?


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27 de outubro de 2013

A Vertigem das Listas: Dez Coisas que nos fazem Diferentes


Dani: Estranho como parece fazer um tempão desde a última vez que eu abro um Vertigem... Enfim, de qualquer forma é bom estar de volta!

Bom, como sempre decidimos os temas no início do ano, ao chegarmos agora no fim, acabei me esquecendo completamente qual tema eu tinha escolhido para outubro, ^^” então tive de ralar um pouquinho o cérebro para bolar outro. Sempre que fico na dúvida sobre isso eu costumo pensar nos meus queridos companheiros de blog e ver o que temos em comum para que possamos debater e gargalhar em pé de igualdade. Mas aí pensei, por que não fazer o contrário?

Todo mundo sabe que nós 4 adoramos ler, adoramos filmes, adoramos mangá, Gaiman, Austen, Avatar, Harry Potter, etc... Mas o que não temos em comum? Então que aí surgiu o tema desse mês do Vertigem das Listas: 10 Coisas que nos fazem Diferentes!

Sabem aquelas coisinhas que nos tornam únicos? Não estou falando apenas de talentos, como escrever ou desenhar, mas as pequenas manias, as características que nos destoam dos outros (como fazer listas intermináveis, abuso prejudicial da cor rosa, um talento fodástico para fazer cadernos... entendem? :D )É claro que conforme formos escrevendo é bem capaz de descobrirmos semelhanças entre nós, mas a graça é exatamente não sabermos disso ainda!


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24 de outubro de 2013

Projeto Baudelaire: A Gruta Gorgônea

Caro Leitor,

A menos que você seja uma lesma, uma anêmona-do-mar ou um fungo, provavelmente prefere não ficar úmido. Também pode ser que prefira não ler este livro, em que os irmãos Baudelaire descem para as profundezas do desespero subaquático, onde encontram bastante umidade.

Os horrores com que eles se deparam lá embaixo são tantos e tão horríveis — como uma busca desesperada por algo perdido, um monstro mecânico, cogumelos, uma perturbadora mensagem de um amigo desaparecido e uma apresentação de sapateado — que é impossível enumerar ou sequer mencionar.

Como autor dedicado que jurou registrar a deprimente história dos Baudelaire, preciso continuar me aprofundando profundamente nas profundezas cavernosas das vidas dos órfãos. Mas você pode se aprofundar na leitura de um livro mais alegre e evitar que seus olhos e seu humor se afoguem.

Respeitosamente,
Lemony Snicket
No décimo primeiro volume da série de desventuras dos órfãos Baudelaire (caramba, já estamos aqui?), os órfãos estão novamente por um fio após terem escapado do Conde Olaf no volume anterior – a ponto de se afogarem quando, milagrosamente, surge um submarino, pilotado pelo capitão Andarré e sua enteada, Fiona.


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22 de outubro de 2013

Quem Conta um Conto (Outubro): O Conto da Ísis || DOWN WITH THE SUNS!


DOWN WITH THE SUNS!


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Clube do Livro (Booktour): Ficção de Polpa - Crime



Um assassinato. Um roubo. Uma suspeita levantada. Onde há um crime, há alguem tentando resolvê-lo – e outro desejando que nada seja descoberto. Em páginas intensas de emoção, suspense e aventura, Ficção de Polpa resgata o prazer das histórias de crime e mistério.

Esse título foi indicado para o Booktour do Clube do Livro e depois de ter lido o primeiro volume no ano passado, estávamos todos bastante empolgados para começar esse aqui.

Então, a primeira coisa que tenho a dizer é que Ficção de Polpa – Crime não foi tão legal e surreal quanto o primeiro volume que a turma do clube encheu de post-its com comentários sem noção para as narrativas igualmente sem noção do livro. O que não significa que ele tenha sido ruim – muito pelo contrário, eu me diverti bastante com o livro.


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20 de outubro de 2013

E hoje é o parabéns para a Ísis! (embora no Japão o dia já tenha quase passado...)

Lulu: Eu conheci a Ísis durante uma Copa do Mundo, em 2006. Esse é uma fato importante por razões que explicarei mais abaixo. O caso é que ela era amiga de uma colega de faculdade que a levou para as aulas um dia e pouco mais de meia hora de conversa depois, eu estava pulando nos braços da Ísis berrando “eu te amo”.


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19 de outubro de 2013

Para ler: Histórias Extraordinárias

"E, contudo, tudo isso poderia tolerar-se, se não mesmo aprovar-se, pelos loucos foliões, não tivesse o mascarado ido ao ponto de figurar o tipo da "Morte Rubra". Seu traje estava salpicado de sangue, e a ampla testa, assim como toda a face, borrifada de horrendas placas escarlates. Quando os olhos do Príncipe Próspero caíram sobre aquela imagem espectral (que, em movimentos lentos e solenes, como se quisesse representar mais completamente seu papel, rodopiava aqui e ali entre os dançarmos), viram-no ser tomado de convulsões, a princípio um forte tremor de pânico ou repugnância, para logo depois enrubescer-se de raiva."
Não há dúvidas que Edgar Allan Poe é, não apenas um mestre, mas um precursor em seu gênero. Pode-se dizer que foi com ele que nasceu a literatura policial e também dele se deriva muitas das imagens do terror fantasmagórico que ainda assombram imaginações de hoje. Histórias Extraordinárias reúne em seu bojo algumas de suas melhores composições e é uma excelente introdução ao mundo criado por Poe.


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17 de outubro de 2013

O Desafio Corujesco


Volta e meia eu faço contabilidade de quantos livros não lidos estão à espera na minha estante. Por que eu sou uma pessoa paranóica, por que gosto de fazer listas e por que aparentemente sou uma criatura masoquista que gosta de se torturar com a idéia de que sempre tem mais coisa para fazer.

Então que, no começo do ano, eu tinha noventa e oito livros não lidos na estante. De lá pra cá, eu li, segundo minha lista do que li/estou lendo esse ano, cento e dois volumes. Como então é que fazendo as contas hoje descobri que ainda tem noventa e quatro títulos não lidos?


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Para ler: A Memória Vegetal

Como é belo um livro, que foi pensado para ser tomado nas mãos, até na cama, até num barco, até onde não existam tomadas elétricas, até onde e quando qualquer bateria se descarregou. Suporta marcadores e cantos dobrados, e pode ser derrubado no chão ou abandonado sobre peito ou joelhos quando caímos no sono
Toda vez que leio alguma coisa que Eco escreveu, sinto-me um bebê engatinhando por aí, sem saber muito bem o que está fazendo e batendo a cabeça várias vezes pelas paredes.


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15 de outubro de 2013

Quem Conta um Conto (Outubro): O Conto do Dé || Lunarum


Tudo começou a 50 anos. Na época, os efeitos já começavam a aparecer. A temperatura subia, lentamente, mas perceptivelmente. Cientistas na época disseram que era efeito da concentração de gases originários da queima de combustíveis fósseis... mas mal sabíamos que a origem era outra. ELES eram a origem.


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14 de outubro de 2013

Quem Conta um Conto (Outubro): O Conto da Lulu || “Não com uma explosão, mas com um suspiro...”


Nós somos os homens ocos
Os homens empalhados
Uns nos outros amparados
O elmo cheio de nada. Ai de nós!
Nossas vozes dessecadas,
Quando juntos sussurramos,
São quietas e inexpressas
Como o vento na relva seca
Ou pés de ratos sobre cacos
Em nossa adega evaporada

Fôrma sem forma, sombra sem cor
Força paralisada, gesto sem vigor;

Aqueles que atravessaram
De olhos retos, para o outro reino da morte
Nos recordam - se o fazem - não como violentas
Almas danadas, mas apenas
Como os homens ocos
Os homens empalhados.

- T. S. Eliot -
Dia 913º da Expedição Bastet

Este mundo também está morrendo.

Percorremos todos os dias as rotas pré-estabelecidas da expedição, atravessando cidades desertas cujos campos de contenção ainda zumbem com energia, por desertos banhados pela luz amarelo-esmaecida de um sol doente, evitando as florestas de esporos que se adaptaram à constante radiação. Algumas raras vezes encontramos corpos ressequidos, preservados de alguma forma no ambiente estéril dos subúrbios desabitados.


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12 de outubro de 2013

Coruja Gourmet - Bode Edition: Torta de limão


Olá pessoas! Como estão todos? Espero que bem. =D

Não sei se já mencionei isso, mas eu não tenho mão boa para doces. Sério! Nunca acerto o ponto que era pra ficar. Exceto na torta de limão.

Essa deve ter sido uma das primeiras receitas que aprendi a fazer na vida, e a primeira de doce que tentei fazer e que saiu certo. E vamos à receita!


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10 de outubro de 2013

Para ler: A Abadia de Northanger

"Não vou adotar esse mesquinho e grosseiro costume, tão comum entre romancistas, de degradar com sua censura desdenhosa os próprios trabalhos cujo número eles mesmos fazem crescer, unindo-se a seus piores inimigos em dar os mais agressivos epítetos a tais obras, sem sequer permitirem que elas sejam lidas por sua própria heroína, que, se por acidente lhe cair nas mãos um romance, decerto folheará suas insípidas páginas com repulsa. Mas ai! Se a heroína de um romance não for apadrinhada pela heroína de outro, de quem poderá esperar proteção e atenção? Não posso aprovar tal coisa. Deixemos aos críticos insultar à vontade tais efusões de imaginação, e a cada novo romance lançar seus surrados ataques contra o lixo que hoje faz gemerem as prensas. Não abandonemos uns aos outros; somos um corpo ferido. Embora a nossa produção tenha proporcionado mais amplo e autêntico prazer do que as de qualquer outra corporação literária do mundo, nenhuma espécie de composição foi mais vituperada. Por orgulho, ignorância ou moda, nossos inimigos são quase tantos quantos nossos leitores. E enquanto o talento do nongentésimo compilador da História da Inglaterra ou do homem que reúne e publica num livro algumas dúzias de linhas de Milton, Pope e Prior, com um artigo do Spectator, e um capítulo de Sterne, são elogiados por mil plumas, há um desejo quase universal de vilipendiar e desvalorizar o trabalho do romancista, e rebaixar obras que têm apenas o gênio, a inteligência e o bom gosto para recomendá-las. 'Não sou um leitor de romances... Raramente folheio romances... Não vá imaginar que leio muitos romances... Para um romance, está muito bom.' Essa é a cantilena de sempre. 'E o que anda lendo, Senhorita...? 'Ah! É só um romance!', responde a mocinha, enquanto larga o livro com afetada indiferença ou momentânea vergonha. 'É só Cecília ou Camilla ou Belinda'; ou, em suma, só alguma obra em que se exibem as maiores faculdades do espírito, em que o mais completo conhecimento da natureza humana, o mais feliz traçado de suas variedades, as mais vivas efusões de inteligência e humor são oferecidos ao mundo na linguagem mais seleta."
A Abadia de Northanger é, sem sombra de dúvidas, o livro mais divertido e juvenil das obras que nos foram legadas por Jane Austen. Não à toa, afinal, embora tenha sido publicado postumamente, foi o primeiro romance que ela escreveu.


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8 de outubro de 2013

Para ler: Os Meninos Aquáticos

A water-baby? You never heard of a water-baby. Perhaps not. That is the very reason why this story was written. There are a great many things in the world which you never heard of; and a great many more which nobody ever heard of; and a great many things, too, which nobody will ever hear of, at least until the coming of the Cocqcigrues, when man shall be the measure of all things.

'But there are no such things as water-babies.'

How do you know that? Have you been there to see? And if you had been there to see, and had seen none, that would not prove that there were none. If Mr. Garth does not find a fox in Eversley Wood—as folks sometimes fear he never will—that does not prove that there are no such things as foxes.

And as is Eversley Wood to all the woods in England, so are the waters we know to all the waters in the world. And no one has a right to say that no water-babies exist, till they have seen no water-babies existing; which is quite a different thing, mind, from not seeing water-babies; and a thing which nobody ever did, or perhaps ever will do.
Mais um livro da minha lista de “mestres da fantasia antes de Tolkien” e um volume para minha estante de “definitivamente NÃO queria ter lido na infância”.

Os Meninos Aquáticos é um livro poético. Em termos de linguagem, ele tem ritmo, musicalidade. Mas a mesma métrica que o transforma em poesia também o torna repetitivo e, por conseqüência, cansativo.


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5 de outubro de 2013

Gazeta de Longbourn: Northanger Abbey, Angels and Dragons

For, what is order without common sense, but Bedlam’s front parlor? What is imagination without common sense, but the aspiration to out-dandy Beau Brummell with nothing but a bit of faded muslin and a limp cravat? What is Creation without common sense, but a scandalous thing without form or function, like a matron with half a dozen unattached daughters?

And God looked upon the Creation in all its delightful multiplicity, and saw that, all in all, it was quite Amiable.
De todos os livros da Austen, A Abadia de Northanger é, muito provavelmente, o que melhor se presta para o gênero dos mash-ups – afinal, ele em si já é uma espécie de releitura do romance gótico, satirizando os clichês envolvidos em sua composição. Assim é que, quando procurava algum título para encaixar na minha quota austeniana do mês e de quebra comemorar o dia das bruxas, decidi ir atrás de algum livro que brincasse com a história de Miss Morland.


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4 de outubro de 2013

180º - Transporte

Olá a todos! Faz um tempinho, hein?

Bom, vou direto ao assunto para combinar com o tema, afinal, um bom meio de transporte tem que ser rápido, prático e, de preferência, barato também. Sim, o tema da vez é transporte (coletivo).

Faz-se necessário, porém, reiterar o fato de que eu não sou especialista no assunto. Essas são meras observações que tenho feito.

Vou começar com os carros particulares. Não sei como fica nas suas respectivas cidades, mas, na minha, a certas horas do dia, o trânsito é um horror. Salvo engano, isso é uma situação recorrente no nosso país.


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3 de outubro de 2013

Para ler: Good Night, Mr. Holmes


Miss Irene Adler, the beautiful American opera singer who once outwitted Sherlock Holmes, is here given an unexpected talent: she is a superb detective, as Oscar Wilde and Bram Stoker can attest. Even Holmes himself must admit--albeit grudgingly--that she acquits herself competently.

But in matters of the heart she encounters difficulty. The Crown Prince of Bohemia--tall, blonde, and handsome--proves to be a cad. Will dashing barrister Godfrey Norton be able to convince Irene that not all handsome men are cut from the same broadcloth?
Desde que descobri a existência de uma série literária tendo como protagonista ‘A Mulher’ que estou me coçando para ler esse título. Irene Adler aparece em um único conto das dezenas de histórias que Conan Doyle escreveu para o mais famoso detetive da ficção, e é um testemunho ao engenho do autor que com uma aparição tão rápida e passageira, ela seja uma personagem tão interessante.


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1 de outubro de 2013

Desafio Literário 2013: Outubro - Histórias de Superação || Mulherzinhas

Sei que elas se lembrarão de tudo quanto eu lhes disse, que serão crianças gentis com você, cumprirão fielmente suas obrigações, lutarão bravamente contra seus inimigos e alcançarão uma vitória tão bonita que, quando eu regressar, terei mais orgulho do que nunca das minhas mulherzinhas.
Um dos motivos de ter escolhido esse livro para o tema do mês no Desafio Literário 2013 foi o filme que aqui no Brasil saiu com o título Adoráveis Mulheres e que assisti um sem número de vezes quando mais nova. Agora já não tenho mais tanta certeza se minha memória afetiva faz ou não jus à história – se assistindo hoje eu me sentiria tão enfadada quanto me senti lendo o livro.


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Livros, viagens, filosofia de botequim e causos da carochinha: o Coruja em Teto de Zinco Quente foi criado para ser um depósito de ideias, opiniões, debates e resmungos sobre a vida, o universo e tudo o mais. Para saber mais, clique aqui.

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