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25 de agosto de 2018
A Vertigem das Listas: Oito Personagens Azarados

Dizem as más línguas que agosto é o mês do desgosto. Aparentemente, a má fama vem do tempo das grandes navegações, vez que, sendo um mês de muitos ventos, agosto era quando as caravelas deixavam os portos europeus para cruzar os mares. Os marinheiros se casavam com suas noivas antes de viajar e logo em seguida as deixavam sozinhas - e, potencialmente, viúvas. Destarte, casar em agosto era um sinônimo de desgosto, pelo que o dito popular chegou até nós.
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12 de dezembro de 2013
Projeto Baudelaire: O Fim
E eis que chegamos ao final de mais um projeto – não sei se me entristeço com o fato de que não tenho mais das desventuras dos Irmãos Baudelaire para ler ou se me alegro de conseguir fechar mais um dos meus inúmeros esquemas literários...Caro Leitor,
Você provavelmente está olhando para a quarta capa deste livro, ou para o fim de O FIM. O fim de O FIM é o melhor lugar para se começar O FIM, porque, se você ler O FIM desde o começo do começo de O FIM até o fim do fim de O FIM, vai chegar ao fim do fim de suas esperanças.
Este livro é o último de uma longa Série de Desventuras, e, ainda que tenha enfrentado corajosamente os doze volumes anteriores, você não irá agüentar tanta desgraça como uma tempestade bravia, uma bebida suspeita, um bando de ovelhas selvagens, uma gaiola de passarinho gigante e ornamentada, e um segredo de fato assustador sobre os pais dos Baudelaire.
A minha mais solene ocupação tem sido investigar e narrar a história dos órfãos Baudelaire, e finalmente cheguei ao fim. Você provavelmente se dedica a outra coisa na vida, então sugiro que largue este livro imediatamente, para que O FIM não acabe com você.
Com todo o respeito,
Lemony Snicket
Enfim, há ainda outros volumes no universo criado nos treze volumes dessa coleção, mas vou lê-los e resenhar sem obrigação de colocar dentro do projeto, como fiz mensalmente desde dezembro do ano passado.
21 de novembro de 2013
Projeto Baudelaire: O Penúltimo Perigo
Nem acredito que estamos já quase ao final desse projeto... Vou ter de arranjar alguma coisa nova com que me preocupar no ano que vem (na verdade já arranjei, mas deixa quieto por enquanto...).Caro Leitor,
Se este é o primeiro livro que você encontrou enquanto procurava o próximo livro para ler, então a primeira coisa que precisa saber é que este livro próximo-ao-último é o que você deve pôr de lado primeiro. Infelizmente, este livro apresenta a crônica próxima-à-última da vida dos órfãos Baudelaire, e é próxima-à-primeira em sua oferta de miséria, desespero e desprazeres.
Provavelmente as coisas próximas-à-última a respeito das quais você gostaria de ler são um lançador de arpões, um salão de bronzeamento em uma cobertura, duas iniciais misteriosas, três trigêmeos não identificados, um notório vilão e um curry insípido.
As coisas próximas-à-última são as primeiras a serem evitadas, portanto permita-me recomendar que você ponha este livro próximo-ao-último de lado primeiro, e encontre alguma outra coisa para ser a próxima a ler, para que este livro próximo-ao-último não se torne o último livro que você lerá.
Respeitosamente,
Lemony Snicket
24 de outubro de 2013
Projeto Baudelaire: A Gruta Gorgônea
No décimo primeiro volume da série de desventuras dos órfãos Baudelaire (caramba, já estamos aqui?), os órfãos estão novamente por um fio após terem escapado do Conde Olaf no volume anterior – a ponto de se afogarem quando, milagrosamente, surge um submarino, pilotado pelo capitão Andarré e sua enteada, Fiona.Caro Leitor,
A menos que você seja uma lesma, uma anêmona-do-mar ou um fungo, provavelmente prefere não ficar úmido. Também pode ser que prefira não ler este livro, em que os irmãos Baudelaire descem para as profundezas do desespero subaquático, onde encontram bastante umidade.
Os horrores com que eles se deparam lá embaixo são tantos e tão horríveis — como uma busca desesperada por algo perdido, um monstro mecânico, cogumelos, uma perturbadora mensagem de um amigo desaparecido e uma apresentação de sapateado — que é impossível enumerar ou sequer mencionar.
Como autor dedicado que jurou registrar a deprimente história dos Baudelaire, preciso continuar me aprofundando profundamente nas profundezas cavernosas das vidas dos órfãos. Mas você pode se aprofundar na leitura de um livro mais alegre e evitar que seus olhos e seu humor se afoguem.
Respeitosamente,
Lemony Snicket
19 de setembro de 2013
Projeto Baudelaire: O Escorregador de Gelo
Embora esse seja o décimo volume da série, devo dizer que foi por causa dele que comecei a ler Desventuras em Série: a Ana, uma das minhas boas amigas, irmã siamesa nascida de outra mãe, que tem gostos literários muito parecidos com os meus, fez uma baita propaganda citando em especial esse volume - os termos que ela usou à época foram mais ou menos ‘o não beijo mais delicado e mais fofo e poético que já li na vida’.Caro Leitor,
Assim como apertos de mão, cães e cenouras cruas, muitas coisas são melhores quando não são escorregadias. Neste volume, receio que Violet, Klaus e Sunny Baudelaire enfrentem um amontoado de escorregadelas durante sua lamentável jornada pelas Montanhas de Mão-Morta.
Seria melhor não mencionar os desagradabilíssimos detalhes da história — em especial uma mensagem secreta, um tobogã, uma armadilha, um enxame de mosquitos da neve, um vilão maquinador de planos maléficos, um bando de jovens organizados e o sobrevivente de um terrível incêndio.
Para meu grande azar, dediquei minha vida a registrar a triste história dos Baudelaire. Mas não há razão para você também se dedicar a uma atividade tão ignóbil; seria melhor deixar este livro escorregar de suas mãos para dentro de uma lixeira ou de um poço bem fundo.
Respeitosamente,
Lemony Snicket
22 de agosto de 2013
Projeto Baudelaire: O Espetáculo Carnívoro
Chegamos ao nono volume das Desventuras em Série - mais perto do que longe do fim, mas as coisas não parecem que vão melhorar em algum futuro próximo... e a essas alturas da história, o leitor talvez até se pergunte “eu sou masoquista? Porque só sendo masoquista para gostar tanto de sofrer...”Caro Leitor,
O adjetivo "carnívoro", que aparece no título deste livro, significa "comedor de carne", e isso já é suficiente para você interromper a leitura desde já. Este volume carnívoro contém uma história tão perturbadora que irá revirar o seu estômago muito mais do que a mais desbalanceada das refeições.
Para evitar causar desconforto em você, seria melhor eu não mencionar nenhum dos enervantes ingredientes desta história, especialmente um mapa confuso, uma pessoa ambidestra, uma multidão indócil, uma prancha de madeira e Chabo, o Bebê-Lobo.
Infelizmente para mim, todo o meu tempo está preenchido por pesquisas e registro das vidas desagradáveis e desencantadas dos órfãos Baudelaire. Já o seu tempo poderia ser mais bem aproveitado com alguma coisa mais palatável, por exemplo comer legumes ou alimentar outra pessoa com eles.
Respeitosamente,
Lemony Snicket
18 de julho de 2013
Projeto Baudelaire: O Hospital Hostil
Livro novo, vida nova para os órfãos Baudelaire, que agora estão do outro lado da lei, após serem injustamente acusados de assassinar Jacques Snicket em A Cidade Sinistra dos Corvos. O Hospital Hostil é o oitavo livro da série e representa uma acentuada curva na história.Caro Leitor,
Antes de atirar no chão este livro horroroso e se afastar dele tanto quanto possível, talvez seja melhor entender por que você deve fazer isso. Este é o único livro que descreve até o último detalhe a miserável estadia das crianças Baudelaire no Hospital Heimlich — e isso faz dele um dos livros mais tenebrosos do mundo.
Existem muitas coisas agradáveis de ler; este livro não contém nenhuma delas. Em suas páginas, há elementos lamentáveis, tais como um desconfiadíssimo dono de armazém, uma cirurgia desnecessária e fatal, um sistema de intercomunicadores, anestesia, balões em forma de coração e uma notícia muito surpreendente sobre um incêndio. É claro que você não vai querer ler sobre essas coisas.
Jurei pesquisar esta história e escrevê-la o melhor que pudesse. Portanto, é natural que eu saiba que este livro deve ser largado agora mesmo no chão, onde provavelmente você o encontrou.
Respeitosamente,
Lemony Snicket
20 de junho de 2013
Projeto Baudelaire: A Cidade Sinistra dos Corvos
Com esse livro passamos da metade da série e finalmente temos mais pistas, mais respostas do que apenas perguntas sobre a sombria conspiração que está verdadeiramente por trás da morte dos pais Baudelaire, da família Quagmire, do seqüestro dos gêmeos e da figura do Conde Olaf.Caro Leitor,
Com certeza você pegou este livro por engano, portanto por favor ponha-o de lado. Ninguém em juízo perfeito leria intencionalmente um livro sobre a vida de Violet, Klaus e Sunny Baudelaire, pois cada momento tenebroso de sua permanência na cidade de C.S.C. foi registrado nestas páginas de modo fiel e assustador.
Não consigo pensar em uma única razão por que alguém abriria um livro que contém assuntos tão desagradáveis como corvos migrantes, uma turba irada, uma manchete de jornal, a prisão de pessoas inocentes, a Cela de Luxo e alguns chapéus muito esquisitos.
É minha solene e sagrada ocupação pesquisar cada detalhe da vida das crianças Baudelaire e pôr no papel. Mas você pode preferir fazer alguma outra coisa solene e sagrada, como ler um outro livro no lugar deste.
Respeitosamente,
Lemony Snicket
23 de maio de 2013
Projeto Baudelaire: O Elevador Ersatz
No livro sexto das Desventuras em Série, os irmãos Baudelaire são mandados para viver com Jerome e Esmé Squalor, seus tios em... algum grau, numa grande cobertura nas vizinhanças da Besta (o número do prédio é 667...), na cidade em que os órfãos moravam originalmente – que nunca é mencionada pelo nome, mas isso não vem agora ao caso.Caro Leitor,
Se você acaba de pegar este livro para ler, então não é tarde demais para colocá-lo de volta na estante. Como os livros anteriores dessas DESVENTURAS EM SÉRIE, não há nada para se encontrar nestas páginas a não ser desgraças, desespero e mal-estar, e você ainda está em tempo de escolher alguma outra coisa.
Nos capítulos desta história, Violet, Klaus e Sunny Baudelaire encontram uma escadaria escura, um arenque vermelho, alguns amigos em situação desesperada, três iniciais misteriosas, um mentiroso com um plano sinistro, uma passagem secreta e refrigerante de salsa.
Jurei pôr no papel essas histórias dos órfãos Baudelaire para que o grande público venha a saber de cada uma das coisas terríveis que aconteceram com eles, mas se em vez disto você decidir ler alguma outra coisa, irá poupar-se de uma montanha de horrores e desgostos.
Respeitosamente,
Lemony Snicket
23 de abril de 2013
Projeto Baudelaire: Inferno no Colégio Interno
ATÉ QUE ENFIM alguma coisa boa acontece aos Baudelaire em meio a tantas perdas e tantas desventuras – não, claro, que eu esteja reclamando, afinal, todos sabíamos no que estávamos nos metendo quando começamos a ler essa série, não é mesmo?Caro Leitor,
Se você está em busca de uma história sobre jovens animados que se divertem a valer num internato, bateu na porta errada. Violet, Klaus e Sunny Baudelaire são inteligentes e engenhosos, e você talvez imagine que eles se sairiam muito bem no colégio. Mas não foi o caso. Para os Baudelaire, o colégio veio a ser mais um desastroso episódio em suas vidas infelizes. Para dizer a verdade, nos capítulos que constituem esta história pavorosa, eles enfrentam caranguejos que mordem, exames hiper-rigorosos, castigos duríssimos, fungos gotejantes, recitais de violinos, exercícios de D.O.R. e o sistema métrico.
É minha solene obrigação passar a noite inteira pesquisando e escrevendo a história dessas três crianças desgraçadas. Quanto a você, entretanto, nada impede que se entregue a uma bela noite de sono tranqüilo. Para conseguir isso, eu sugeriria: escolha um outro livro.
Respeitosamente,
Lemony Snicket
Neste quinto volume da saga, os irmãos são internados na Escola Preparatória Prufrock, onde quem manda e desmanda é o vice-diretor Nero – e só por esse nome você já sabe que logo, logo o circo vai pegar fogo.
21 de março de 2013
Projeto Baudelaire: Serraria Baixo-Astral
Caro Leitor,
Para o seu bem, espero que ao escolher este livro você não tenha sido movido pelo desejo de uma leitura agradável. Se seu desejo era esse, aconselho que feche o livro imediatamente, pois, de todos os volumes que contam a vida infeliz dos órfãos Baudelaire, SERRARIA BAIXO-ASTRAL talvez seja o mais triste até agora. Violet, Klaus e Sunny Baudelaire são mandados a Paltryville para trabalhar numa serraria, e ali, lamento informar, deparam-se com coisas terríveis, tais como uma gigantesca pinça mecânica, bifes do tipo sola de sapato, uma hipnotizadora, um horrível acidente que causará ferimentos e um homem com uma nuvem de fumaça no lugar da cabeça.
Prometi escrever a história completa dessas três pobres crianças, mas você não fez nenhuma promessa de lê-la. Portanto, se preferir histórias mais confortadoras, não tenha cerimônia: sinta-se inteiramente livre para fazer outra escolha.
Respeitosamente,
Lemony Snicket.
Lemony Snicket.
No quarto volume da desesperançada saga dos irmãos Baudelaire, começamos viajando de trem para Paltryville, onde os órfãos ficarão sob a guarda do Senhor (ele é assim chamado porque ninguém consegue pronunciar seu nome direito), um dos donos da serraria Alto-Astral (oh, ironia...). Parte do ‘trato’ que Senhor impõe às crianças é que elas deverão trabalhar na serraria (esqueça a parte de que isso é um trabalho perigoso) e com isso, ele manterá longe Olaf.
21 de fevereiro de 2013
Projeto Baudelaire: O Lago das Sanguessugas
Caro Leitor,
Se você ainda não leu nada sobre os órfãos Baudelaire, é preciso que antes mesmo de começar a primeira frase deste livro fique sabendo o seguinte: Violet, Klaus e Sunny são legais e superinteligentes, mas a vida deles, lamento dizer, está repleta de má sorte e infelicidade. Todas as histórias sobre essas três crianças são uma tristeza e uma verdadeira desgraça, e a que você tem nas mãos talvez seja a pior de todas.
Se você não tem estômago para engolir uma história que inclui um furacão, uma invenção para sinalizar pedidos de socorro, sanguessugas famintas, caldo frio de pepinos, um horrendo vilão e uma boneca chamada Perfeita Fortuna, é provável que se desespere ao ler este livro.
Continuarei a registrar essas histórias trágicas, pois é o que sei fazer. Cabe a você, no entanto, decidir se verdadeiramente será capaz de suportar esta história de horrores.
Respeitosamente,
Lemony Snicket.
Lemony Snicket.
Neste terceiro título da série, os irmãos Baudelaire – Violet, Klaus e Sunny – são mandados para viver com a tia Josephine em sua isolada casa à beira de um precipício prestes a despencar no Lago Lacrimoso, conhecido por suas sanguessugas mais que famintas.
24 de janeiro de 2013
Projeto Baudelaire: A Sala dos Répteis
Após toda a confusão de Mau Começo, Violet, Klaus e Sunny são levados pelo Sr. Poe para viver com outro parente, o doutor Montgomery Montgomery, um renomado herpetologista – um especialista em cobras – gentil e bonachão e também um aventureiro; um grande avanço em relação ao seu primeiro guardião, o pavoroso Conde Olaf.Caro Leitor,
Se você esperava encontrar uma história tranquila e alegre, lamento dizer que escolheu o livro errado. A história pode parecer animadora no início, quando os meninos Baudelaire passam o tempo em companhia de alguns répteis interessantes e de um tio alto-astral, mas não se deixem enganar. Se vocês tem uma leve noção da incível má sorte dos irmãos Baudelaire, já sabe que, no caso deles, até mesmo acontecimentos agradáveis acabam sempre em sofrimento e desgraça.
Nas páginas que você tem em mãos, as três crianças sofrem um acidente de carro, vêem-se às voltas com uma serpente mortífera, um cheiro pavoroso, um facão enorme e o reaparecimento de uma pessoa que esperavam nunca mais ver.
Infelizmente, é meu dever pôr no papel esse trágicos episódios. Mas nada impede que você coloque este livro de volta na estante e procure algo mais leve.
Respeitosamente,
Lemony Snicket.
20 de dezembro de 2012
Projeto Baudelaire: Mau Começo
Eu comecei a ler Desventuras em Série por indicação de uma grande amiga que tem um gosto literário muito parecido com o meu. A princípio, estranhei um pouco o ritmo e a narrativa, mas fui aos poucos pegando o ritmo e quando dei conta de mim, eu estava ofegante, descabelada e em risco de crise de abstinência no espaço entre terminar um livro e começar outro até chegar ao épico final.Quem conhecesse bem Violet logo perceberia que ela estava firmemente concentrada em suas reflexões, porque havia amarrado os cabelos com uma fita para afastá-los dos olhos. Violet tinha uma forte inclinação para inventar e montar aparelhos estranhos, por isso o seu cérebro volta e meia se via tomado por imagens de roldanas, alavancas e engrenagens, e ela fazia questão de nessas horas não ser distraída por algo tão banal como seus cabelos.
Nessa manhã ela estava pensando em como construir um aparelho que permitisse recuperar as pedras depois de serem atiradas no mar.
Klaus Baudelaire, o irmão do meio, e o único menino, gostava de examinar os seres minúsculos que pululavam nas piscininhas formadas à beira d'água. Klaus tinha pouco mais que doze anos e usava óculos, o que lhe dava um ar inteligente. E ele era inteligente. Os Baudelaire pais possuíam uma enorme biblioteca em sua mansão, uma sala com milhares de livros sobre todos os assuntos imagináveis. Aos doze anos, é claro que Klaus não poderia ter lido todos os livros da biblioteca dos Baudelaire, mas lera uma porção deles, e era impressionante como retinha na memória a quantidade de informações assim obtidas. Sabia distinguir perfeitamente o aligátor, crocodilo do Mississipi, dos crocodilos de outras partes do mundo. Sabia o nome de quem matou Júlio César. E sabia milhões de coisas sobre as esquivas criaturinhas de beira-mar encontradas na Praia de Sal que atraíam naquele momento sua atenção.
Sunny Baudelaire, a mais nova da trinca, gostava de morder coisas. Era ainda quase um bebê e muito pequena para sua idade, pouco maior que uma bota. A pouca altura era compensada, no entanto, pelos quatro dentes bem grandes e afiados.
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