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9 de novembro de 2021
Por Debaixo da Porta Sussurrante: um conto pós-morte para aquecer o coração

"... qual é a razão, então? Para tudo isso? Para qualquer parte disso? Se nada do que fazemos importa, então por que devemos tentar?" Ele estava espiralando, sabia disso. Confuso e perdendo o controle. Sentia a pele como gelo, o que não tinha nada a ver com o frio ao seu redor. Cerrou os maxilares para impedir que os dentes batessem.
"Porque é a sua vida", disse Nelson, vindo para o outro lado dele. "É o que você faz com isso. Não, nem sempre é justo. Não, nem sempre é bom. Queima e rasga, e há momentos em que isso te esmaga além do que você é capaz de reconhecer. Algumas pessoas lutam contra isso. Outros ... não podem, embora eu não ache que eles possam ser responsabilizados por isso. Desistir é fácil. Levantar-se não é. Mas temos que acreditar que, se o fizermos, podemos dar outro passo."
Tendo lido e caído de amores por The House in the Cerulean Sea, tão logo esse título foi anunciado, ele entrou para a minha lista de desejos. De todos os lançamentos de 2021, Under the Whispering Door era o livro para o qual eu mais tinha expectativas e, para minha felicidade, ele correspondeu a todas elas.
27 de julho de 2021
A Vertigem das Listas: Dez Contos que nos Trazem Conforto

Lulu: No último ano e meio acho que, mais do que nunca, histórias foram um dos meus santuários. Histórias que confortam, que servem de refúgio, que me permitem fugir um pouco à realidade; histórias que nos fazem lembrar do que a humanidade tem de melhor a oferecer, que nos ajudam a ter esperança.
Talvez por isso mesmo eu tenha feito tantas releituras nos últimos meses…
20 de março de 2021
Livros para ler no Outono

Primeiro dia do outono! O que significa que é também dia de indicações de leituras outonais! Para esse ano, três leituras introspectivas das minhas favoritas...
15 de setembro de 2020
A Princesinha: Um conto sobre força, gentileza e amizade

"Eu suponho que deva ser muito difícil ser um rato", ela refletiu. "Ninguém gosta de você. As pessoas pulam e fogem e gritam, 'Oh, um rato horrível!' Eu não gostaria que as pessoas gritassem e pulassem e dissessem, - 'Oh, uma Sara horrível!', na hora que me vissem. E colocassem armadilhas para mim e fizessem de conta que se tratava de um jantar. É tão diferente ser um pardal. Mas ninguém perguntou a esse rato se ele queria ser um rato quando foi criado. Ninguém disse, 'Você preferia ser um pardal?'"
Esse livro está na minha lista para ler desde que descobri que a história dele se originara de um livro, e não do filme que assisti vezes sem fim na Sessão da Tarde. Não lembro quando fiz tal descoberta (talvez quando li pela primeira vez O Jardim Secreto?), e estive mais de uma vez para ir atrás da edição em inglês, mas adiei tanto que o livro afinal saiu traduzido, numa bela edição da Martin Claret. Em um caso clássico de paixão à primeira vista pela capa, coloquei ele no topo das minhas prioridades para aquisição… e aí levei quase um ano para finalmente lê-lo.
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22 de novembro de 2018
Leve-me com Você: quando uma história se torna pessoal

August Shroeder é um professor de ciências desacreditado e um alcoólatra em recuperação. Todos os anos, seu destino nas férias de verão é o mesmo: a estrada. Em seu trailer, ele percorre quilômetros e mais quilômetros nas rodovias para visitar os belíssimos parques e reservas naturais. Seu plano era visitar o Parque Nacional Yellowstone com seu filho, Phillip, mas agora não há ninguém no banco do passageiro — apenas um punhado de cinzas guardado no porta-luvas, em uma garrafa de chá carregada de significado.
Quando o trailer quebra, August busca conserto na oficina mais próxima. Mas, além do motor home pronto para seguir viagem, ele sai de lá com dois garotos a tiracolo — seus novos companheiros nessa road trip — e a chance de repaginar uma viagem que tinha tudo para ser melancólica e permeada por lembranças doloridas.
Sabe quando você encontra uma história, por coincidência ou capricho do destino, no momento certo para você? Quando ela deixa de ser algo geral, para se tornar pessoal; quando ela parece conversar diretamente contigo ou com o momento em que você se descobre? Porque foi exatamente isso que Leve-me com você foi para mim: um enredo que espelhava a jornada em que eu mesma me encontrava.
8 de agosto de 2018
Desafio Corujesco 2018 - Uma História em Tempos de Guerra || Minha Vida Fora dos Trilhos e Em Algum Lugar nas Estrelas


Nunca tinha visto ou ouvido falar de Clare Vanderpool até ela ser traduzida aqui no Brasil - e meu interesse em ler seus livros foi, de início, puramente estético: praticamente babei na capa de Em Algum Lugar nas Estrelas, fiquei quase maluca atrás dele assim que saiu a pré-venda. A Darkside tem uma tendência a criar projetos gráficos de encher os olhos para seus títulos e eles definitivamente se esmeraram nesses dois volumes da autora. Claro que aparência só não basta… Felizmente, Vanderpool não deixa nada a desejar no quesito conteúdo.
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23 de maio de 2018
A História de Ada: A Guerra que Salvou sua Vida e a Ensinou a Viver

A história que estou contando começa quatro anos atrás, no início do verão de 1939. Naquela época, a Inglaterra estava à beira de mais uma Grande Guerra, a guerra que está acontecendo agora. A maioria das pessoas estava com medo. Eu tinha dez anos (embora não soubesse minha idade) e, por mais que já tivesse ouvido falar no Hitler — nos trechinhos de conversas e palavrões que subiam da travessa até minha janela, no terceiro andar —, não estava nem um pouco preocupada com ele ou com qualquer guerra disputada entre os países. Pelo que contei já deve ter ficado claro que eu estava em guerra com a minha mãe, mas a minha primeira guerra, a que travei naquele mês de junho, foi contra o meu irmão.
Recebi mês passado o livro A Guerra que me Ensinou a Viver, da Kimberley Bradley. O título é uma continuação de A Guerra que Salvou a Minha Vida, publicado aqui no Brasil no ano passado pela Darkside. E, bem, embora o título tivesse passado pelo meu radar quando o primeiro volume foi lançado, confesso que não tinha me empolgado muito em colocá-lo na lista de leituras, por se tratar de uma narrativa em primeira pessoa no período da Segunda Guerra Mundial, com uma criança protagonista.
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2 de março de 2018
Desafio Corujesco 2018 - Um Livro, Uma Estação || O Conto do Covarde

O tema desse mês para o Desafio Corujesco era ‘um livro, uma estação’. Depois de subir e descer a estante, dei-me conta de que o único livro que eu tinha com o nome de uma estação diretamente no título era Conto de Inverno, que já li e já resenhei aqui no blog (por sinal, tenho que retomar meu projeto Shakespeare…). Contudo, quando estávamos estabelecendo os temas do desafio para esse ano, deixei claro que a estação poderia estar implícita no livro, fosse no título ou na escolha da capa. Assim é que O Conto do Covarde saiu da prateleira para a leitura do desafio.- Meu nome é Laddy Merridew. Eu sou um chorão. Sinto muito.
– E meu nome é Ianto Jenkins. Sou um covarde. O que é pior.
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18 de janeiro de 2017
O Essencial é Invisível aos Olhos ou Lições sobre Luto com O Pequeno Príncipe

Havia uma edição de O Pequeno Príncipe na estante de D. Mãe antes mesmo de eu nascer. Não sei quando o li pela primeira vez, mas fato é que ele sobreviveu a várias mudanças de apartamento e muitas leituras, até a capa descolar, folhas se soltarem e eu ter de comprar um novo volume que não se desmanchasse nas mãos se tentássemos ler. Por essas coincidências que gostamos de chamar de destino, retirei a edição nova da prateleira - que ainda não tinha sequer folheado - na véspera do fim de ano e encontrei nele as exatas palavras que precisava para lidar com a perda da tia que era uma querida companheira de aventuras, cujo entusiasmo e vibração me inspiravam.“ [...] Vê, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. Para mim, o trigo é inútil. Os campos de trigo não me dizem nada. E isso, sim, é triste! Mas seus cabelos são dourados. Então será maravilhoso quando tiver me cativado! O trigo, que é da cor do ouro, evocará sua lembrança. E me deliciarei com o rumor do vento no trigo...
[...]
Assim, o pequeno príncipe cativou a raposa. E quando chegou a hora da partida:
- Ah! – disse a raposa – Vou chorar.
- Culpa sua. – disse o pequeno príncipe -, eu não lhe queria mal, mas você quis que eu a cativasse...
- Naturalmente – disse a raposa.
- Mas você vai chorar! – disse o pequeno príncipe.
- Naturalmente – disse a raposa.
- Então não ganha nada com isso?
- Ganho – disse a raposa -, por causa da cor do trigo.”
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2 de dezembro de 2010
Desafio Literário 2010 - Dezembro: Coração

“Quando você leva um livro numa viagem”, dissera Mo quando ela pôs o primeiro no baú, “acontece uma coisa estranha: o livro começa a colecionar lembranças. Depois basta abri-lo, e você já está de novo no lugar onde o leu. Tudo volta, já nas primeiras palavras: as imagens, os cheiros, o sorvete que você tomou enquanto lia... Acredite, os livros são como papel pega-moscas. Não existe nada melhor para grudar lembranças do que páginas impressas.”
Das muitas coisas que gostei em Coração de Tinta - e não foram poucas – uma das minhas favoritas foram as epígrafes com que cada capítulo começa. Há pequenos tesouros ali, citações que (1) me deixaram morna e contente, como quem acaba de tomar uma caneca de chocolate num dia frio enquanto escuta suas músicas favoritas, aquelas que te tocam o coração e (2) já me fizeram adicionar novos títulos a minha interminável lista de ‘livros que quero ler’.
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