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10 de março de 2019

Empilhando no Escaninho #36 (Os Links da Coruja)


Estive um pouco sumida nos últimos dias, mas tenho uma boa desculpa dessa vez: fiz uma amigdalectomia no final de fevereiro e passei os últimos dias de repouso. Talvez depois eu escreva um post sobre o assunto e convide todo mundo para uma boa moela ao molho (alerta de piada interna).


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25 de junho de 2018

O Resumo da Ópera - Alguns Vários Títulos que Passaram por Aqui esse Primeiro Semestre


Faz tempo que estava pensando em começar uma coluna cá no Coruja para juntar várias pequenas opiniões sobre leituras feitas, interessantes, mas que não renderiam resenhas completas. Afinal, nem sempre dá para escrever cinco páginas desfiando o simbolismo das escolhas de um autor, mas isso não significa que aquele volume não tenha me tocado de alguma forma. Ou talvez eu já tenha falado daquele escritor e ir para além da própria narrativa signifique me repetir ad nauseam. Às vezes um ou dois parágrafos é suficiente para dar minha opinião, mas isso acaba não rendendo um post para o blog.


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29 de outubro de 2010

Na sua estante: Camelot à moda sertaneja


#034: Camelot à moda sertaneja
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25 de outubro de 2010

O Único e Eterno Rei – Parte VII: Hic jacet Arturus Rex quondam Rex que futurus


Bem no centro da caverna, o chão elevava-se na forma de um divã de pedra; ali estava o cavaleiro mais formoso de todos. Sua cabeça repousava sob um elmo cravado de pedras preciosas e pequenos aros dourados em cuja parte superior estava esculpido um dragão. Uma espada desembainhada jazia a seu lado e na lâmina havia a figura de duas serpentes de ouro. A lâmina brilhava tanto que era como se das cabeças das serpentes saíssem duas línguas de fogo.

Alan Garner – A Pedra Encantada de Brisingamen

No grand finale de Arthur – após matar Mordred na batalha de Camlann, mortalmente ferido, ele devolve Excalibur à Dama do Lago (embora seja necessário mandar Sir Bedivere fazer o serviço três vezes...) e é levado numa barca por quatro rainhas – entre as quais sua irmã, Morgana – para uma ilha além deste mundo chamada Avalon de onde, um dia, retornará para ser novamente rei.


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22 de outubro de 2010

Na sua estante: Guinevere/Lancelot


#032: Guinevere
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20 de outubro de 2010

O Único e Eterno Rei – Parte VI: ‘Bebo para a morte e para a desonra’


- Thomas, minha idéia sobre aqueles cavaleiros foi uma espécie de chama, como esta aqui. Eu a carreguei durante muitos anos com uma mão a protegê-la contra o vento. Muitas vezes ela quase se apagou. Estou lhe passando essa chama agora – promete não deixá-la se apagar?

T. H. White – A Chama ao Vento

Cuidamos já de alguns dos principais personagens dessa história, mas não do grande perpetrador da desgraça e ruína do rei e uma das figuras mais dúbias do ciclo arturiano: Mordred, o sobrinho e filho de Arthur.

Há muitas maneiras de interpretar Mordred, de tentar entender suas ações – de uma forma ou de outra, contudo, elas sempre terão por conseqüência a obliteração de Camelot e de tudo aquilo que a cavalaria e Arthur representam.


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18 de outubro de 2010

O Único e Eterno Rei – Parte V: Paganismo versus Cristianismo


A verdade tem muitas faces e assemelha-se à velha estrada que conduz a Avalon: o lugar para onde o caminho nos levará depende da nossa própria vontade e de nossos pensamentos, e, talvez, no fim, chegaremos ou à sagrada ilha da eternidade, ou aos padres, com seus sinos, sua morte, seu Satã e Inferno e danação...

Marion Zimmer Bradley – As Brumas de Avalon

Pela época em que se reputa ter vivido o Arthur histórico, os bretões, devido a ascendência romana durante o período de ocupação, já tinham se convertido ao cristianismo – diferente de seus invasores, os anglo-saxões.

Essa conversão, contudo, passou pela absorção da cultura original pelos cânones cristãos – a forma que a Igreja encontrou de ser aceita – ao ponto de transformar deuses antigos em santos e mártires, de modo que os fiéis pudessem se identificar com a nova religião.


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15 de outubro de 2010

Na sua estante: perdidos entre as brumas de Avalon


#031: Perdidos entre as brumas de Avalon
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14 de outubro de 2010

Para ler: O Único e Eterno Rei de White


- A melhor coisa a fazer quando se está triste – respondeu Merlin, começando a fumar e soltar baforadas – é aprender alguma coisa. Essa é a única coisa que nunca falha. Você pode ficar velho e trêmulo em sua anatomia, pode passar a noite acordado escutando a desordem de suas veias, pode sentir saudades de seu único amor, pode ver o mundo ao seu redor ser devastado por lunáticos malvados ou saber que sua honra foi pisoteada no esgoto das mentes baixas. Só há uma coisa para isso: aprender. Aprender porque o mundo gira e o que o faz girar. Essa é a única coisa da qual a mente não pode jamais se cansar, nem se alienar, nem se torturar, nem temer ou descrer, e nunca sonhar em se arrepender.

T. H. White – A Espada na Pedra

Pensei muito com meus botões se fazia a resenha de algum livro específico – dos muitos que li nos últimos meses para poder escrever esse especial. Descartei de cara os textos medievais (embora tenha deixado os links ao longo do artigo) porque não acho que haja muitos malucos por aí como eu que estejam interessados em ter dores de cabeça com inglês arcaico.


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13 de outubro de 2010

O Único e Eterno Rei – Parte IV: ‘Minha mão pela Justiça’


- Se eu fosse feito cavaleiro – disse Wart, olhando sonhadoramente para o fogo – insistiria em fazer minha vigília sozinho, como Hob faz com seus falcões, e pediria a Deus que me deixasse enfrentar todo o mal do mundo em minha própria pessoa, assim, se eu vencesse, nenhum mal restaria, e se perdesse, seria o único a sofrer.

T. H. White – A Espada na Pedra

Já tratei de Guinevere e Lancelot no número passado. Preferi deixar Arthur em separado porque, primeiro, ele merece uma parte só para ele (afinal, ele é o grande personagem desse especial) e segundo, falar de Arthur é avançar um pouco mais além da questão do adultério da rainha.


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11 de outubro de 2010

O Único e Eterno Rei – Parte III: Meu amor é uma prece


“Meu amor por você é uma prece. O amor é a única prece que conheço.” Ela pensou que jamais o amara tanto quanto naquele momento quando ouviu a porta do convento bater-se inflexível e sentiu as paredes fecharem-se ao seu redor...

Marion Zimmer Bradley – As Brumas de Avalon

Mesmo quem nunca teve a curiosidade de abrir um volume sobre o rei Arthur sabe o básico sobre a história dele: foi um grande rei inglês, casado com uma tal de Guinevere, que era apaixonada por Sir Lancelot, que, por sua vez, era um cavaleiro na corte de Arthur, seu melhor amigo e grande campeão. Lancelot e Guinevere se amavam, o rei governava com a ajuda de um velho mago com cara de maluco chamado Merlin, havia um bocado de batalhas e finalmente aparecia aquele carinha esquisito, o Mordred, que era sobrinho do rei, mas na verdade era filho do rei, e queria o trono e decidiu dar um golpe de Estado.


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8 de outubro de 2010

Na sua estante: a verdadeira história de Camelot


#030: A verdadeira história de Camelot
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6 de outubro de 2010

O Único e Eterno Rei – Parte II: Escritos e Escritores


“Isso é terrível,” disse Jack. “Eu sinto muito que seu trabalho tenha sido interrompido.”

“Oh, não me atrasou tanto assim,” Geoffrey respondeu. “Eu sou muito bom em, uh, extrapolar detalhes de informação limitada.”

“Criar coisas do nada, você quer dizer,” retrucou Jack.


James Owens – The Indigo King

Geoffrey de Monmouth viveu por volta de 1100 a 1155 e é considerado o principal responsável pelas bases da lenda do Rei Arthur. Ele escreveu três livros acerca do assunto: Prophetiae Merlini (Profecias de Merlin), Vita Merlini (Vida de Merlin) e o mais amplamente conhecido Historia Regum Britanniae, a História dos Reis da Bretanha, descrevendo 99 reis (incluindo sobreviventes do Incêndio de Tróia).


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4 de outubro de 2010

O Único e Eterno Rei – Parte I: Receita de Herói


- Há quase três mil anos – ele disse – esse país que você governa pertenceu a uma raça gaélica que lutava com machadinhas de cobre. Há dois mil anos eles foram escorraçados para o oeste por outra raça gaélica com espadas de bronze. Há mil anos, houve uma invasão de teutões, pessoas que tinham armas de ferro, mas não atingiram todas as Ilhas de Pictos porque os romanos chegaram no meio e confundiram as coisas. Os romanos foram embora cerca de oitocentos anos atrás, e então outra invasão teutônica – de um povo chamado principalmente de saxão – expulsou a turma toda para o oeste, como é o costume. Os saxões estavam começando a se estabelecer quando seu pai, o Conquistador, chegou com seu bando de normandos, e é onde estamos hoje.

T. H. White – A Rainha do Ar e das Sombras

Onde termina a História e começa o Mito? Quais são os ingredientes que transformam um Homem em um Herói? Coragem, Honra, Paixões em Lenda?


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2 de outubro de 2010

O Único e Eterno Rei - Uma Introdução (ou Making-Of)

Estou há uns dois meses dizendo para quem quisesse ouvir que faria um especial sobre o Rei Arthur para o Coruja. Depois dos Vampiros, dos Zumbis e dos Lobisomens, parece um tanto estranho que eu pule para um personagem completamente humano, mas o que posso fazer? Senti uma absurda necessidade de escrever sobre o assunto desde que fechei The Indigo Dragon, de modo que receio agora vocês terão que me agüentar o mês inteiro falando de cavalaria, celtas, tragédias gregas e, claro, lendas do ciclo arturiano.


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Livros, viagens, filosofia de botequim e causos da carochinha: o Coruja em Teto de Zinco Quente foi criado para ser um depósito de ideias, opiniões, debates e resmungos sobre a vida, o universo e tudo o mais. Para saber mais, clique aqui.

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