Mostrando postagens com marcador folhetim. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador folhetim. Mostrar todas as postagens
25 de junho de 2018
O Resumo da Ópera - Alguns Vários Títulos que Passaram por Aqui esse Primeiro Semestre

Faz tempo que estava pensando em começar uma coluna cá no Coruja para juntar várias pequenas opiniões sobre leituras feitas, interessantes, mas que não renderiam resenhas completas. Afinal, nem sempre dá para escrever cinco páginas desfiando o simbolismo das escolhas de um autor, mas isso não significa que aquele volume não tenha me tocado de alguma forma. Ou talvez eu já tenha falado daquele escritor e ir para além da própria narrativa signifique me repetir ad nauseam. Às vezes um ou dois parágrafos é suficiente para dar minha opinião, mas isso acaba não rendendo um post para o blog.
Arquivado em
100NPR
aventura
cavalaria
fantasia
folhetim
guerra
história
Jules Verne
livros sobre livros
não ficção
Rei Arthur
Resumo da Ópera
romance de época
Tolkien
viagens
YA
21 de fevereiro de 2018
Dando a Volta ao Mundo em 80 Dias

Quando completei dez anos, D. Mãe me levou para conhecer a famosa ‘Livro 7’, livraria no centro do Recife que foi um marco cultural da cidade e, entre as décadas de 70 e 80, a maior da América Latina (de acordo com o Guinness). Nós tínhamos nos mudado para Pernambuco naquele ano e essa foi a primeira e última vez que visitei o espaço. A Livro 7 já estava em declínio à época, mas lembro de ter me apaixonado de cara assim que entrei na loja.Tipicamente inglês, Phileas Fogg talvez não fosse londrino. Nunca foi visto na Bolsa, nem no Banco, nem em nenhuma das repartições da City. Tampouco as marinas ou as docas de Londres haviam recebido navio cujo armador fosse Phileas Fogg. Esse gentleman não figurava em nenhum conselho de administração. Seu nome nunca ecoara numa banca de advogados, nem no Temple, nem em Lincoln’s Inn, nem em Gray’s Inn. Nunca sofrera nenhum processo nem no Tribunal do Chanceler, nem no da Rainha, nem no Exchequer, ou qualquer tribunal eclesiástico. Não era nem industrial, nem negociante, nem comerciante, nem agricultor. Não fazia parte nem do Instituto Real da Grã-Bretanha, nem do Instituto de Londres, nem do Instituto dos Manufatureiros, nem do Instituto Russell, nem do Instituto Literário do Ocidente, nem do Instituto dos Advogados, nem tampouco do Instituto de Artes e Ciências Reunidas, patrocinado diretamente por Sua Graciosa Majestade. Não pertencia enfim a nenhuma das incontáveis agremiações que pululam na capital da Inglaterra, desde a Sociedade de l’Armonica até a Sociedade Entomológica, criada com a finalidade precípua de dar cabo dos insetos nocivos.
Phileas Fogg era membro do Reform Club, ponto-final.
18 de janeiro de 2018
Empilhando no Escaninho #25 (Os Links da Coruja)

De novo faz muito tempo desde que postei uma coluna do Empilhando no Escaninho por aqui, embora esteja sempre salvando links para compartilhar com vocês. Às vezes é esquecimento, na maior parte das vezes é falta de tempo mesmo. Investi numa agenda esse ano, coisa que não fazia há anos, para ver se consigo me organizar melhor e paro de esquecer as coisas que tenho por fazer...
Enfim, vamos à lista!
Arquivado em
empilhando no escaninho
filmes
folhetim
guerra
história
links
listas
literatura
romance
séries
sobre escrever
7 de julho de 2015
Para ler: O Conde de Monte Cristo
Tendo assistido várias diferentes versões de O Conde de Monte Cristo, imaginava que quando (finalmente) colocasse as mãos naquele que muitos consideram a obra-prima de Dumas, nada haveria de me surpreender.– Cale-se – Disse o Abade -, pois está desperdiçando suas últimas gotas de sangue… Ah, não acredita em Deus e morre golpeado por Deus! Ah, não acredita em Deus, e Deus mesmo assim pede apenas uma prece, uma palavra, uma palavra para perdoar… Deus que podia dirigir o punhal do assassino de maneira a que você expiasse na hora… Deus lhe deu quinze minutos para se arrepender… Caia em si, desgraçado, e arrependa-se!
– Não – insistiu Caderousse -, não me arrependo. Deus não existe, a providência não existe, o que existe é apenas o acaso.
Eu estava errada.
24 de fevereiro de 2015
Para ler: Pimpinela Escarlate
Até um certo período da minha vida, eu nunca ouvira falar em Pimpinela Escarlate. Aí a Valéria, do Shoujo Café falou um pouco da série, deixou-me curiosa e coincidentemente umas duas semanas depois eu ganhei o livro. Curioso como isso às vezes acontece, não?"Ele estava tomando calmamente sua sopa, sorrindo com esplêndido bom humor, como se tivesse ido a Calais com o expresso propósito de aproveitar seu jantar num hotel imundo, na companhia de seu arquiinimigo".
14 de agosto de 2009
Folhetins e uma dose de açúcar direto na veia

*Caro leitor, se você pertence à fração da população que possui o chamado cromossomo Y, o Ministério da Saúde adverte que as próximas linhas podem ser prejudiciais à sua saúde mental. Se você se sente mais confortável sabendo o menos possível sobre a mente feminina, por favor, pule este artigo.*
Tem gente que adora. Outros torcem o nariz. Há aqueles que nem consideram literatura, desdenhando de seus personagens simplistas, roteiros previsíveis, mocinhas frágeis e pálidas e heróis musculosos e, não raro, bronzeados.
Não sejamos, porém, tão rápidos em desdenhar dos folhetins.
Arquivado em
Alexandre Dumas
encyclopaedia
ensaios
folhetim
história
literatura
romance
romance de banca
Assinar:
Postagens (Atom)
Sobre
Livros, viagens, filosofia de botequim e causos da carochinha: o Coruja em Teto de Zinco Quente foi criado para ser um depósito de ideias, opiniões, debates e resmungos sobre a vida, o universo e tudo o mais. Para saber mais, clique aqui.