31 de maio de 2021

Desafio Retratos Literários - Ano 5


Ao longo desse mês tivemos mais uma edição do Desafio Retratos Literários, entrando já em seu quinto ano. E como, dessa vez, ele calhou de aparecer em maio, coincidiu com o aniversário do blog, o que me permitiu transformá-lo em parte da celebração. Para além disso, é sempre muito divertido ver o que outros participantes da brincadeira trouxeram para a mesa - eu realmente adoro ver as fotos de todo mundo, pego várias recomendações de leituras para as minhas listas.

Quem me acompanha pelas redes sociais já viu as fotos, mas gosto de compilar e deixar tudo organizado cá no blog ao final. Assim... vamos à escolhas desse ano para o #RetratosLiterários!



Dia 01. Primeiro || Há várias maneiras de interpretar o tema de hoje - o primeiro que li, o primeiro de uma série, o primeiro que vi quando olhei para a estante... Minha escolha de hoje tem a ver com a história do Coruja: Jonathan Strange & Mr. Norrell foi o primeiro livro resenhado no blog e continua a ser uma das minhas fantasias favoritas, uma realidade histórica alternativa, em que magia é real e os dois magos que dão título ao volume convivem com personalidades como o Duque de Wellington e lutam nas guerras napoleônicas. É um calhamaço, repleto de notas de rodapé com referências acadêmicas que só existem dentro do enredo, misturando a ironia fina de um bom romance regencial com uma trama de alta magia. Inesquecível, sem dúvida.

Dia 02. Segunda Chance || De todos os romances de Jane Austen, Persuasão é, sem dúvida, meu favorito. É uma história cativante, madura; passional nos detalhes, nas minúcias, do tipo que tira o fôlego com simples trocas de olhares. Ele é um romance de segundas chances, em que um relacionamento mal-resolvido do passado encontra a possibilidade de desabrochar uma vez mais. Também conta com a carta de amor mais bela que já encontrei na literatura. Sério, como não derreter com o capitão Wentworth escrevendo "tu trespassa-me a alma, sou parte agonia e parte esperança"?

Dia 03. Livraria || A Shakespeare and Company é uma das mais famosas livrarias do mundo - não necessariamente pelo serviço que presta como vendedora de livros, mas pela sua história de acolhimento e cultivo de talentos. Ela serviu quase como segunda casa para autores como Hemingway, Fitzgerald e Gertrude Stein, levantou fundos para que James Joyce publicasse 'Ulysses'; mais tarde transformou-se num misto de biblioteca e hotel para autores que não tinham onde ficar em Paris. Um pouco dessa história - e da jornada do autor como um hóspede dessa quase mítica livraria - está em Um Livro por Dia, que escolhi para o tema de hoje (o título em inglês, cá entre nós, é muito mais poético: Time Was Soft Here). Tive a sorte de visitar a Shakespeare and Company e saí de lá extremamente apaixonada. Ano passado eles tiveram de pedir ajuda para não fechar por causa da pandemia e receberam números recordes de pedidos.

Dia 04. Moldura || Minha escolha para o tema de hoje é um livro que ainda não resenhei para o Coruja, mas posso dizer que foi uma das histórias que ajudaram a moldar meus gostos e aspirações. Eu desejava ser a Sherazade de As Mil E Uma Noites, não por todo o plot com o sultão misógino, mas pela infinita capacidade da moça de costurar narrativas, indo de gancho em gancho, tecendo castelos no ar (o que me lembra que esses livros estão na minha lista das releituras). Como sou uma piadista, coloquei uma moldura aí na foto, mas a verdadeira razão desse clássico entrar no tema é que As Mil e Uma Noites é o mais famoso caso de “narrativa moldura”, uma técnica narrativa em que você insere uma história dentro da outra.

Dia 05. Esperança || Da primeira vez que vi falarem desse livro, meus olhos já brilharam de desejo. Li a edição em inglês e fiquei desejando ardentemente que ele fosse traduzido aqui no Brasil, porque queria dá-lo de presente para várias pessoas. E, sim, claro, no momento em que ele foi publicado por aqui, providenciei uma edição de O Menino, a Toupeira, a Raposa e o Cavalo para minha cabeceira (porque esse é um daqueles livros que você mantém sempre à mão e para o qual volta quando precisa de um abraço e uma palavra amiga). É um livro lindo, delicado, com uma mensagem sobre amizade, esperança e superação; razões pelas quais ele será sorteado nas comemorações de aniversário do blog esse ano (já estão participando? Ainda dá tempo).

Dia 06. Submerso || Lovecraft é um autor… complicado. Embora ele tenha criado um praticamente um gênero próprio com seu horror cósmico - e inspirado vários outros artistas com suas figuras de pesadelo - é inegável que sua obra traz racismo e xenofobia abundantes. Já escrevi bastante sobre o autor no blog, bem como histórias derivadas de sua mitologia - e que utilizam essas questões para apresentar reflexões afiadas (como no excelente A Balada do Black Tom). Seja como for, quando penso em horror, ele termina sendo o primeiro a me vir à lembrança. Assim é que no tema de hoje, vou de Os Melhores Contos de H. P. Lovecraft, e relembro Chtulhu em sua cidade submersa de R’lyeh, que aguarda sonhando a oportunidade de submeter mais uma vez a Terra a seu domínio.



Dia 07. Arte || Acho que o encanto fez efeito praticamente às primeiras páginas de A Elegância do Ouriço. Faz tempo que o li (e ele bem está merecendo uma releitura), mas não esqueço a impressão de enlevo, de acolhimento que esse livro me trouxe. Uma reflexão delicada e maravilhosa sobre a arte, e a importância que ela tem em nossas vidas. Esse é um daqueles livros que eu queria recomendar para todo mundo e sobre o qual passaria várias horas debatendo. Acho que qualquer dia desses vou indicá-lo para um dos encontros/debates do clube do livro.

Dia 08. Linguagens || Eu descobri Shaun Tan por acaso e nunca mais ele saiu do meu radar. Contos de Lugares Distantes continua a ser um dos meus livros de cabeceira, uma obra que conversa em várias linguagens - prosa, poesia, imagem, tudo se une aqui para contar histórias surrealmente belas. Amo de paixão.

Dia 09. Segredo || A Comunidade Secreta, continuação de La Belle Sauvage, é uma das minhas leituras atuais e, tenho de confessar, estou meio que me arrastando por ele… Não sei, tenho a impressão de que a Lyra que aparece aqui está muito aquém da Lyra ainda criança, uma das personagens que fez parte da minha infância e da minha construção de mundo, com a leitura de Fronteiras do Universo. Por mais ansiosa que eu estivesse com essa nova trilogia do Pullman, tenho volta e meia me perguntado se não teria sido melhor realmente parar n’A Luneta Âmbar. Enfim, ainda tem várias páginas nesse e mais um volume sendo escrito, tenho de ter esperança que Pullman continue a ser o autor que nos deu um dos finais mais fiéis à história que estava criando, ao mesmo tempo em que partia o coração de seus leitores.

Dia 10. Melancolia || Acho que todo mundo da minha geração tem algum filme do Tim Burton “para chamar de seu”. No meu caso, O Estranho Mundo de Jack faz parte até hoje das minhas tradições natalinas. Enfim… descobri o universo do Burton como autor quando viajei pela primeira vez à Europa, numa exposição da Cinemateca Francesa e muitas das ilustrações que vi ao vivo lá, encontrei reproduzidas em O Triste Fim do Pequeno Menino Ostra e outras Histórias. Folhear esse livro (e o reli rapidinho quando tirei da estante para fazer essa foto) me trouxe à memória idas ao cinema, várias ocasiões revendo em casa meus favoritos, e até aquele dia, numa fila quilométrica, esperando para entrar na exposição. Todas boas lembranças. A melancolia fica assim tanto pelo teor dos contos em verso que fazem parte dessa obra, quanto pelas recordações que ele retorna.

Dia 11. Revolução || Eu me lembro de quando peguei Rádio Guerrilha para ler e de como fiquei embasbacada com tudo o que aconteceu à época, com a coragem daquelas pessoas de desafiar um ditador bem sanguinário - e de como se usou arte e cultura para opôr resistência a tal regime. Conheço muito pouco da história das Balcãs, para além de saber que a região é um barril de pólvora, então Rádio Guerrilha foi definitivamente uma boa surpresa.

Dia 12. Intrépido || Eu não lembro o que me levou a colocar Sir Richard Francis Burton na minha lista de leituras - acho que a referência a As Mil e Uma Noites da capa -, mas seja lá qual tenha sido o impulso, só tenho a agradecer. Rice escreve muito bem essa biografia, mas é a vida quase inacreditável do biografado que nos deixa de queixo caído aqui. Fiquei fã do Burton, mesmo que faça algumas reservas a atitudes colonialistas típicas de sua época. Uma única viagem exploratória por locais pouco hospitaleiros para si teria sido suficiente para colocar o nome de Burton na história, mas ele era louco o suficiente para ir muito além disso. Intrépido é pouco perto de tudo o que ele fez!



Dia 13. Margens || Lugar Nenhum foi um dos livros que decidi reler esse ano, e caramba, como estou feliz de tê-lo feito. Lendo minha resenha antiga da história, descobri que mudei quase que completamente de opinião sobre a história, especialmente sobre seu protagonista, e me deixou bem ansiosa para que Gaiman termine enfim a continuação em que está trabalhando já há tempos. Ao dar protagonismo aos marginalizados - os esquecidos e despossuídos de nossa sociedade -, Lugar Nenhum constrói um mundo fascinante, repleto de magia e mistérios.

Dia 14. Perspectiva || É sempre legal ver as coisas sob uma outra perspectiva e An Assembly Such as This - primeiro livro de uma trilogia - faz isso muito bem ao dar voz e vez a uma dos mais amados personagens da literatura: o Mr. Darcy de Orgulho e Preconceito.

Dia 15. Trocadilhos || Não creio que exista uma história mais centrada em trocadilhos que A Importância de ser Prudente, onde os próprios nomes dos personagens estão carregados de significado literal e figurado. Foi com essa peça que me tornei fã do ‘Divino Oscar’ - só de lembrar dela me dá vontade de soltar umas boas gargalhadas.

Dia 16. Canção || O Gaiman é um autor de que gosto tanto que não apenas saio buscando por todas as coisas que ele escreveu, como também costumo ir atrás do que ele indica como seus próprios favoritos. Foi assim que descobri Lud-in-the-Mist, que é uma das mais belas fantasias que já li (ressinto-me profundamente desse livro ainda não ter sido traduzido aqui no Brasil). O livro de Hope Mirrlees começa repleto de humor, depois se torna algo grandioso e liricamente belo. A razão de estar no tema de hoje é a nota musical que Nathaniel, o protagonista, escuta quando criança, que vai assombrá-lo para o resto de sua vida com sua melancolia. É uma nota que faz ecoar nos silêncios as canções do mundo das fadas, irreais, belas e terríveis. Para se apaixonar.

Dia 17. Utopia || Decidi para o tema da utopia resgatar um dos especiais que mais gostei de escrever para o Coruja - e que mais me deram trabalho também -: Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda. Arthur e sua Camelot estão em nosso imaginário coletivo, independente de termos lido (ou assistido) alguma das inúmeras adaptações/versões da história. Arthur com sua nobreza e coragem, Camelot com seu ideal de justiça, nos coloca no limiar entre realidade e mito. Um favorito, sem dúvida.

Dia 18. Invernal || Como já dito antes… Gaiman é um dos meus autores favoritos e, dessa forma, não poderia deixar de aparecer cá no desafio, não é mesmo? Para o tema de hoje, escolhi essa edição especial de Odd e os Gigantes de Gelo, ilustrada pelo Chris Riddell, cujos tons de branco, preto e prata (as ilustrações com pintura metalizada que acompanham o conto são lindas demais) combinam maravilhosamente com o clima de mito/conto de fadas e o cenário nórdico da história. É um livro não tão celebrado do Gaiman, mas gosto muito do Odd e sua coragem simples ao lado de deuses presos em formas animais.



Dia 19. Diferença || Aproveitando a deixa, vamos de mais Gaiman para o tema de hoje. ‘Diferença’ pode ser interpretado de várias maneiras e aqui escolhi usá-lo com a ideia de livros que fazem a diferença e, ao mesmo tempo, livros que falam sobre a diferença que a arte faz em nossas vidas. São dois volumes, o Make Good Art (que já foi traduzido aqui no Brasil), transcrição de um discurso que Gaiman fez a uma turma de formandos e Art Matters, que reúne alguns ensaios do Gaiman, todos eles acompanhados de ilustrações do Riddell, e que tratam de diferentes pontos de vista sobre a arte em nossas vidas.

Dia 20. Maldição || Agatha Christie foi uma das autoras da minha adolescência e esse ano, depois de muito tempo prometendo para mim mesma que começaria algo do tipo, inaugurei um projeto em que leio e resenho um título da Rainha do Crime a cada mês. A escolha de maio ficou para Noite sem Fim (que não me lembro de ter lido antes), que era o confesso favorito da autora.

Dia 21. Derivado || Falei no primeiro dia de Jonathan Strange & Mr. Norrell e agora não posso deixar de aproveitar o gancho para indicar The Ladies of Grace Adieu, uma antologia de contos derivada do universo que aparece no primeiro livro da Susanna Clarke. Gosto demais da Clarke, queria que houvesse ainda mais livros dela para ler...

Dia 22. Monstruoso || Pensei em vários livros para o tema de hoje, mas acabei me decidindo por Monster, She Wrote, um fantástico livro de referência sobre a longa linhagem de mulheres escritoras que escreveram ficção especulativa, foram marcos do gênero em suas épocas, mas terminaram muitas vezes esquecidas ou deliberadamente omitidas da história. Li inicialmente o e-book, na época em que ele foi lançado, mas a riqueza de informação e a própria beleza da edição me fizeram deixá-lo na lista de desejados. Acabei ganhando ele de presente ano passado e já reli esse ano e fiz várias e várias marcações nele.

Dia 23. Surreal || Eu já tinha ouvido vagamente o nome do Saki, acho que em antologias de contos sobrenaturais, mas não tinha me importado muito com ele… não até pegar, despretensiosamente, Um Gato Indiscreto e Outros Contos para ler - e ficar absolutamente encantada com seu humor, sua capacidade crítica e seu talento para escrever cenas , diálogos, descrições absolutamente, surrealmente nonsense. Saki tem exatamente o tipo de humor repleto de alfinetadas que prefiro, e tirá-lo da estante para o desafio já me fez colocar mais um título na lista de releituras...

Dia 24. Memória || Memórias Póstumas de Brás Cubas foi o último livro debatido no Clube do Livro de que participo e não resisti a trazê-lo para cá, como uma homenagem ao clube. Brás Cubas gerou um debate bem interessante, porque praticamente todo mundo já o lera adolescente, preparando-se para o vestibular - e a forma como encaramos essa releitura, anos depois e sem o peso da obrigação, é completamente diferente. Finalmente conseguimos entender o peso e a genialidade do humor de Machado (e sim, esse livro é muito divertido), em vez de apenas repetir o decorado das aulas de literatura. Fiquei com vontade de tirar das estantes todas as listas de leitura daqueles anos de ensino médio para ver como o tempo temperou nossas opiniões.



Dia 25. Viajante || Considerando que Eco foi uma das inspirações para a criação do Coruja, como eu poderia deixar de trazê-lo no desafio deste ano, em que estou me aproveitando para resgatar muitos favoritos que passaram pelo blog em mais de uma década de leituras e escrevinhações? Difícil foi escolher só um - especialmente porque praticamente todos os romances de Eco têm um protagonista viajante em uma jornada que é tanto interior quanto exterior. Enfim, decidi-me por A Ilha do Dia Anterior, um livro delicioso, com um dos narradores menos confiáveis que já conheci, do tipo de que nunca sabe se acredita de fato no que ele está te contando - e ainda repleto de alegorias, duplos sentidos e personagens históricos.

Dia 26. Nobre || O Visconde que me Amava foi outra das minhas releituras desse ano, aproveitando a deixa que a estreia da série Bridgerton meu deu (ano passado reli O Duque e Eu). Como eu poderia resistir a essa edição maravilhosa, que, além de tudo, veio autografada pela autora? Não tinha como, né?

Dia 27. Noturno || Do primeiro momento em que bati os olhos em As Bruxas da Noite, fiquei morrendo de vontade de lê-lo. História real sobre aviadoras que combateram pela União Soviética contra os nazistas, em voos noturnos especialmente perigosos, é um livrinho fascinante, que me deixou curiosa para saber mais.

Dia 28. Terapia || Farmácia Literária me chamou a atenção pela capa e pela proposta, que achei muito interessante - receitar livros para diversas situações de males psicológicos, de depressão a um coração partido. Claro que livro não substitui o acompanhamento médico, mas existe de fato uma técnica chamada biblioterapia que utiliza histórias para ajudar as pessoas a lidar com seus traumas. Já conversei com mais de uma pessoa que falou de como uma determinada história a ajudou a enfrentar suas perdas, reabrir-se para o mundo. Mais de um encontro do clube do livro de que participo meio que se tornou uma sessão de terapia coletiva, porque algo da história conversava com situações que vivenciamos. Acho isso fascinante, então, cá estamos nós hoje com um pouco de biblioterapia para o tema do desafio.

Dia 29. Estrelas || Eu me lembro de ter lido Em Algum Lugar nas Estrelas sem nenhuma expectativa e ficar absolutamente encantada com a delicadeza dessa história. O título é auto-explicativo para a escolha do tema do dia, não é mesmo?

Dia 30. Fim || Fiquei pensando em que tipo de história trazer para o tema final de fim (há!) do desafio e lembrei de alguém fazendo um comentário tragicamente hilário sobre a pandemia - sobre como agora sabíamos que se algum dia o apocalipse zumbi vier a ocorrer, haverá gente lutando pelo direito de sair de casa e ter seus cérebros devorados na rua. Assim é que num espírito ligeiramente irônico (só que não), trago o Protocolo Bluehand: Zumbis (que é também uma das resenhas mais acessadas desde o início do blog) para o Retratos Literários.


Dia 31. Lendo || Lidos do Mês || Bem, a maior parte do que li esse mês foram e-books, então está o Kindle ali representando todos eles… terminei esse fim de semana, depois de três meses empurrando com a barriga, A Comunidade Secreta do Pullman - e ainda não consigo me decidir sobre ter detestado completamente ou só um pouco o que ele fez com a Lyra aqui… e estou lendo, ainda quase no começo, o primeiro volume de Araruama (acabei de me acostumar com a linguagem, agora deve deslanchar). Várias leituras diferentes esse mês, do romance rasgado à fantasia de outros mundos, direitos humanos, teologia, crítica literária, feminismo, filosofia e um pouco de humor. Chesterton, Didion, Chimamanda, Melville… Gosto de alternar leituras completamente diferentes - um dia leio tantos capítulos de um volume, no dia seguinte tantos outros de outro título. E assim vamos indo… maio foi um mês produtivo. E vocês, como foram de leituras?

Então, é isso... Espero que tenham gostado e ano que vem temos mais Retratos Literários!

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A Coruja


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