5 de setembro de 2019
Dez Anos em Dez Ensaios - Dez razões para participar de um Clube de Leitura
Ano que vem, o clube do livro de bolso, do qual sou mediadora, também completa dez anos de existência. Achei justo, portanto, falar sobre ele nos ensaios de aniversário do blog, aproveitando ainda o gancho de várias discussões que venho acompanhando sobre a fomentação à leitura para compartilhar as experiências do grupo. Afinal, clubes de leitura são excelentes instrumentos para ajudar na formação de leitores; são relativamente fáceis de organizar, transformando-se em ambientes informais de aprendizado e reflexão - e é também um bom lugar para se fazer amigos.
O 'clube do livro de bolso', do qual faço parte, nasceu de um grupo de leitores de Jane Austen, mas cresceu para abarcar outros gêneros. O foco são clássicos, mas numa interpretação bem ampla (eu diria calviniana) do que sejam clássicos, pulando de Shakespeare para Bradbury, Agatha Christie para Dostoiévski, Dumas para Veríssimo. Como se percebe do nome, concentramos as escolhas em livros de bolso, até como forma de democratizar o acesso, porque essas edições costumam ser mais baratas. Essa era uma preocupação especialmente no início do clube; hoje em dia, ainda tentamos escolher livros que tenham mais de uma edição e caibam no bolso de todo mundo, mas não nos furtamos a ler títulos mais contemporâneos, que não tenham tantas opções.
Com uma política de porta aberta, em que qualquer um que tenha ouvido falar do clube pode chegar, sentar à mesa e participar da discussão (os eventos normalmente são anunciados com antecedência na página do grupo), temos um grupo bastante diverso, com gente de várias idades, profissões e crenças. Essa pluralidade - tanto de pessoas e vivências quanto de gêneros literários - explica a razão de sermos tão longevos.
Depois de muito pensar em como apresentaria esse artigo, acabei me decidindo por uma lista de razões para fazer parte de um clube de leitura, trazendo minha experiência como moderadora e membro de um, com o humor e a informalidade que são características dos nossos encontros (se vocês me acham irônica no blog, não imaginam como sou na vida real...). Enfim, essa é uma homenagem a minha turma do clube, uma análise da nossa dinâmica e um encorajamento para que outros leitores por aí também formem seus próprios grupos. Vamos, pois, a elas!
1. Ler não precisa ser uma atividade solitária. O que é uma excelente desculpa para ser antissocial no resto do tempo.
Curiosamente, nunca tinha pensado muito nessa questão até ler Uma História da Leitura, do Alberto Manguel, e me deparar com a afirmação de que, no princípio, a leitura era uma atividade coletiva. Nem todo mundo sabia ler, de forma que quem sabia, lia para os outros. Nas igrejas, do púlpito; nas universidades; nas salas de família, ao longo do serão. É uma imagem corrente quando se estuda a história dos folhetins, por exemplo: enquanto o resto da família trabalha em seu entorno, um leitor reconta o último capítulo publicado no jornal, ao final do qual todos comentam o que ouviram, tal qual capítulo de novela.
Leitura encenada: Poirot e o italiano |
O clube resgata um pouco essa ideia. Não necessariamente estamos lendo uns para os outros (embora às vezes façamos a leitura de um trecho, uma cena que nos tenha particularmente tocado), mas ao longo das páginas e ao final do livro, temos a companhia de outras pessoas para comentar nossas impressões.
Sendo bastante sincera, as reuniões do clube do livro são dos poucos eventos sociais que tenho extremo prazer em participar. Nada de tias fazendo perguntas inconvenientes, nada de tentativas mornas de produzir alguma conversa, encontrar um assunto em comum com alguém que não tem nada a ver com você. O assunto começa no livro da vez, mas sempre vai mais além, entra pelos fatos do cotidianos, pelas experiências pessoais, tudo isso com muito humor pelo meio do caminho.
Não tenho bem certeza se isso acontece com todos os clubes, mas pelo menos no nosso grupo, o gosto pela leitura nos deu um senso de comunidade que vai para além dos encontros bimestrais. Claro que não é algo que começa do dia para a noite; muitas das pessoas que participam são as mesmas desde o começo e isso traz um senso de familiaridade, de conforto na presença delas. Afinal, lá se vai quase uma década de reuniões. Isso gera um clima bem informal, convidativo mesmo para quem está aparecendo pela primeira vez. Na minha experiência, pessoal novo se adapta rápido à dinâmica e logo é incorporado no grupo. Porque você pode estar até chegando agora, mas já nos conhecemos pelos nossos livros. E é isso que permite fazer da leitura uma experiência social.
2. É sempre bom ler fora da sua zona de conforto. Mesmo que isso signifique ser abduzido.
Como disse antes, o foco do clube são clássicos. Para não ficarmos batendo sempre na mesma tecla, tentamos ler diferentes gêneros: romance, aventura, policial, horror, fantasia, ficção científica… Esse ano, por exemplo, começamos com Esaú e Jacó, do Machado, continuamos em Mulherzinhas da Alcott, seguido de Os Três Mosqueteiros, Um Estudo em Vermelho e E Não Sobrou Nenhum. Ainda vamos ter A Casa dos Espíritos da Isabel Allende e O Livro do Juízo Final, da Connie Willis. Uma lista bem eclética, não é mesmo?
Isso significa, por vezes, sair da nossa zona de conforto. Por causa do clube, lemos alguns volumes que, de outra forma, não teriam atraído nossa atenção. Gente que adora histórias de crime participa dos debates de romance; quem prefere grandes amores quase diabéticos descobre ficção científica. Enfrentamos livros enormes que normalmente nos fariam fraquejar nas pernas (O Conde de Monte Cristo, estou olhando para você). Às vezes tropeçamos numa decepção… mas, no mais das vezes, temos uma boa surpresa.
Olha o tanto de gente que apareceu para discutir a vingança de Dantès |
Contato, de Carl Sagan, foi um desses presentes. Gostei muito do livro e ele me fez ir atrás dos ensaios do Sagan - e fiquei ainda mais enamorada pela não ficção dele. Hilariantemente, o encontro que tivemos de Contato foi um que entrou para o folclore do clube: o debate foi bem interessante, mas, lá pelas tantas, dois senhores, que estavam pela livraria e viram a porta do auditório aberta, decidiram entrar para sentar (não tem tantas cadeiras espalhadas pela área da loja que dê para todo mundo se abancar e folhear o que lhe interessa). Eles não tinham ido pelo clube, mas uma vez que começaram a ouvir nossa conversa, acabaram querendo participar também. Ao que me consta, nenhum deles lera Sagan, mas por uma dessas ironias da vida, ambos tinham histórias de alienígenas e abduções para compartilhar.
Até hoje me pergunto se eles entenderam o que estávamos tentando fazer ali; se acharam que éramos um grupo de apoio para abduzidos, ou talvez ufólogos amadores. Quem sabe até não eram eles mesmos alienígenas em busca de novas cobaias? Sair da sua zona de conforto pode ter dessas coisas...
3. É uma boa forma de aprender a compartilhar opiniões…
Falar em público não é uma coisa fácil. Mas um clube de leitura é um bom lugar para aprender a fazê-lo. Todo mundo está em pé de igualdade, todo mundo leu o mesmo livro e só o que é pedido de você é que compartilhe as opiniões e ideias que teve ao longo da sua leitura. Alguns falarão mais que outros - há os introvertidos e extrovertidos, e aqueles cujas experiências pessoais se alinham mais fácil com a história debatida - mas todo mundo tem sua chance de expor seu ponto de vista. Há momentos em que todo mundo quer conversar ao mesmo tempo, mas, regra geral, enquanto um fala, os outros escutam.
Além de falar em público, ainda tem toda a parte das caras e bocas... |
Não sou uma grande fã de falar em público, mas consigo me soltar quando entendo a fundo de um determinado assunto ou quando o tema da vez é algo que me interessa. Para mim, o clube une essas duas condições, e foi um dos espaços que encontrei mais seguros para exercitar oratória - não apenas nos debates, mas até em palestras que também tinham a ver com livros (os encontros nacionais da JASBRA vêm à mente). Não digo que deixei de ficar nervosa sempre que tenho de falar para uma plateia (em vez de para uma turma reunida em torno da mesa, sem palanques de distância), mas os anos de clube fizeram uma diferença grande na sintomatologia que me aparecia nessas ocasiões...
4. ... e respeitar diferentes pontos de vista.
Pela própria estrutura do clube - em que todo mundo expõe sua posição de forma livre - argumentos contrários são normais. Diferenças de opinião, contudo, nunca geraram conflito, mesmo em situações extremas (vide acima nossos colegas ufologistas, que foram recebidos e ouvidos com respeito, mesmo depois de um desse confessar seu gosto por cogumelos de origem duvidosa. Sim, eu esqueci de comentar sobre os cogumelos, não foi?).
Amantes de Mr. Rochester e críticos da forma como o herói de Jane Eyre trata sua primeira esposa jamais foram às vias de fato. Romeu gerou alguns descontroles emocionais, mas tudo dentro da normalidade. Mesmo quando livros favoritos de uns foram desaprovados por outros, tudo manteve-se em contínua paz e amizade.
Todo mundo bem compenetrado |
Leve-se em conta que escolhemos nossa agenda de leituras juntos - as indicações são recebidas, analisadas pelo filtro de disponibilidade do livro (vamos considerar que não adianta indicar um título que esteja fora de catálogo e ninguém consiga encontrar…) e votadas nos encontros. Agora em outubro teremos reunião e já vamos decidir nossa lista do ano que vem. Nem sempre o livro que queríamos ler é o escolhido, mas o importante é que o pessoal teve chance de participar do processo.
Em tempos de discussões políticas bastante exacerbadas, o espaço em que os membros mais frequentes do clube convivem foi um dos poucos em que não vi surgirem altercações, mesmo quando havia divergências. Talvez porque tenhamos nos acostumado a essa multiplicidade de argumentos (ou talvez porque, no fundo, no fundo, tenhamos opiniões bastante parecidas sobre o que realmente importa?), fato é que uma das grandes lições do clube é respeitar o ponto de vista do outro.
Ainda que tenhamos de concordar em discordar...
5. Há sempre alguém para entender seu envolvimento e servir de suporte emocional. Inclusive quando há necessidade de tochas e instrumentos de tortura.
Se você é daqueles que se envolve intensamente com uma história - que se apaixona pelo(a) mocinho(a), quer esganar o vilão, ou veste luto pela morte de um personagem - um clube de leitura serve como um bom grupo de apoio para lidar com tantas emoções. E isso acontece, claro, por uma razão muito simples: todo mundo ali está mais ou menos no mesmo barco. Há uma identificação.
Já tivemos uns encontros bem explosivos, com gente batendo na mesa e prometendo fúria eterna (era eu, confesso. Eu realmente, REALMENTE não gosto do Romeu), ou tirando foto com hashtags e times (#amamosodiarBriony for the win!) já tivemos abraços consoladores, declarações apaixonadas de amor eterno, já dissecamos o passado não mostrado de alguns personagens fazendo mil e uma conjecturas, já botamos bigode para encarnar Poirot e coroa para mandar cortar cabeças e cantamos parabéns com bolo do Sherlock.
Mas é assim mesmo que funcionam hashtags? |
Conversamos sobre personagens como se eles estivessem de fato entre nós. Choramos, e encontramos outras pessoas que também chegaram às lágrimas e entendem nossa emoção. E, nesse caminho, vamos fortalecendo as ligações de amizade entre os membros de carne e osso do grupo. Como já disse lá no começo, criamos um senso de comunidade - ou, quem sabe, de família. Seja como for, você tem um espaço em que sabe que as pessoas vão te compreender e isso é sempre maravilhoso.
6. É um excelente espaço para aprender a ser criativo e a pensar fora da caixa.
Livros te ensinam a ver o mundo de diferentes pontos de vista e, quando você os debate com outras pessoas, você é forçado a refletir com mais cuidado sobre conceitos e interpretações - e não demora muito para que mergulhe para além do óbvio.
Como moderadora, esse ponto é um desafio particular, porque significa que tenho de pensar em maneiras de organizar o debate, de puxar as pessoas para a conversa, como apresentar informações extras e que perguntas fazer para desafiar certos pré-conceitos. Em encontros passados, isso significou pedir que cada um compartilhasse sua própria história de fantasmas - rememorando o costume vitoriano do qual faz parte os contos natalinos fantasmagóricos de Charles Dickens -, levasse sua xícara particular para uma festa do chá no País das Maravilhas ou uma pequena aula sobre costumes da marinha inglesa no período napoleônico, que fez gente cair da cadeira com as conclusões finais em relação a um herói galante de romances.
O caderninho da moderadora |
É um pouco trabalhoso, mas nada fora de mão para fazer. Um clube de leitura não precisa de muito para funcionar - e, talvez mais importante que isso, para perdurar. Disposição e tempo para ler, líquido para molhar a garganta, um espaço em que as pessoas possam se ouvir em pé de igualdade (numa roda ou em torno de uma mesa) - e, quando você se dá conta, passou as últimas seis horas (sim, já aconteceu de começar um encontro às duas da tarde e terminar quase nove da noite…) papeando sobre literatura. Se tiver comidinhas, melhor ainda, mas chego nessa parte mais pra frente...
7. Prazos ajudam a diminuir a lista de leituras. Em outras palavras, disciplina, jovem padawan aprenderá.
Entre uma obrigação e outra da ‘vida real’, ler livros por prazer muitas vezes acaba indo parar no fim da lista de prioridades a fazer. O clube ajuda com isso porque, por mais que prazos não pareçam combinar com o que deveria ser um divertimento, a verdade é que saber que você tem até a data do encontro para terminar ajuda a organizar melhor seu tempo para encaixar algumas horas de leitura.
E, se o livro começa a se arrastar, para conseguir finalizá-lo sempre há o pensamento de que ‘quando terminar, tem o encontro, vou ver os coleguinhas, falar a tarde toda, descer o pau e comer comidinhas’. Porque, sabe como é, também há deleite em falar mal quando não gostamos de algo (vide acima o tópico sobre pluralidade de opiniões).
8. É uma boa forma de filtrar e refletir sobre a sociedade em que vivemos.
Quando pensamos em clássicos, uma das primeiras referências que temos são livros antigos. É meio que a ideia do ‘cânone’ literário. Já comentei que temos conceitos bem amplos do que são clássicos e não restringimos nossas leituras de acordo com a idade do livro (há vários autores contemporâneos, mestres de seus respectivos gêneros, que passaram por nossa lista).
Seja como for, você pode pensar: o que um livro escrito quinhentos ou duzentos anos atrás pode dizer sobre o que está acontecendo hoje? Como se relaciona com a minha realidade? O que ele tem a dizer de útil? Bem, utilidade é um conceito estranho nesse contexto, porque consumir literatura é consumir arte e você não consome arte pensando em sua utilidade. Mas, ok, vamos partir do princípio que não estamos lendo apenas por deleite - então qual o proveito prático de ler 20.000 Léguas Submarinas, uma história de aventura que começou a ser publicada em folhetim há 150 anos?
Bem, no caso do clube… a história de Nemo rendeu um debate riquíssimo sobre terrorismo e colonização. Algo que tinha muito a ver com o contexto dos noticiários do dia, numa época em que se fala continuamente da crise da imigração, responsabilidade de colonizadores e extremistas religiosos.
Os romances de Austen e das irmãs Brontë tratam de temas universais e, se o código de conduta mudou um tanto de lá pra cá, os relacionamentos - entre amantes, em família, com o resto da sociedade - não mudaram tanto assim. Frankenstein tem muito a falar para quem questiona ética em avanços tecnológicos e os limites morais da ciência. As tiradas de Pratchett sobre religião e tolerância em Pequenos Deuses sobrevivem muito bem fora do universo fantástico do Disco.
Muita coisa sobre o que refletir... |
Considerando que uma das funções da literatura (de novo com conceitos de utilidade…) é nos ensinar empatia, ao nos colocar no lugar do Outro leva-nos a refletir sobre nossa realidade. Ler sozinho já estabelece essa ligação; mas quando você lê e debate - e escuta outros pontos de vista, outras interpretações - isso expande a sua própria compreensão.
9. Clubes de Leitura combinam com Comida!
Considerando que as reuniões do clube acabam durando mais tempo do que o planejado (no começo eu achava que duas, no máximo três horas eram o suficiente, mas passamos muitas vezes desse tempo), é válido ter algo pra beber e molhar a garganta enquanto a conversa rola solta na mesa.
Costumava levar minha garrafinha quando os encontros ocorriam na livraria, mas depois que passamos a nos concentrar no café - nossos encontros costumam ser em tardes de domingo, numa cafeteria numa ruazinha tranquila, que quase sempre está vazia enquanto estamos lá, de forma que pessoal se sente bem à vontade para tagarelar -, outras gostosuras foram adicionadas ao cardápio. Bem verdade que fazíamos sempre uma confraternização com comes e bebes no fim do ano, mesmo nos tempos de reuniões na livraria, mas a coisa foi evoluindo com o tempo.
De vez em quando, fazemos um encontro na casa de um dos membros - já tivemos lá em casa e também na de Roberta, nossa professora de história e matriarca à italiana - e cada um fica responsável por levar algo para mordiscar. Pessoal meio que exagera na quantidade de comida, mas o fato é que essas reuniões costumam ser as mais divertidas: passamos um tempo no sofá em conversas (supostamente) intelectuais e depois vamos pra mesa, fofocar - e aí a fofoca pode ser sobre os personagens do livro ou da vida real.
Roberta leva isso a outro nível: na casa dela já tivemos mesa portuguesa para falar de Os Maias e porcelana inglesa para o chá da tarde com Mulherzinhas. E aí que as reuniões acabaram virando foi festa.
Habemus Bacalhau! |
10. É divertido!
Há muitas razões para participar de um clube de leitura… mas a principal delas é a mais simples de todas: é divertido. Como já disse antes, esse tipo de reunião vai ser um espaço em que você encontrará pessoas com gostos parecidos com os seus, com as quais você é capaz de se identificar e, com a convivência, sentir-se à vontade.
Os encontros do clube, desde o começo, foram sempre bastante informais. Sim, temos discussões e refletimos a fundo sobre os temas apresentados em cada obra - e na nossa lista de leituras há calhamaços pesados nos sentidos literal e figurativo -, mas não nos falta bom humor e sempre temos momentos de riso.
Ao longo dos anos, vamos acumulando histórias (como a dos abduzidos, ou aquela única vez em que fizemos um encontro no café do shopping e fomos aplaudidos ao sair da loja por velhinhas rabugentas que estavam contentes que não faríamos mais barulho) para combinar com os enredos que debatemos. Perdemos alguns membros, ganhamos outros, até já viajamos juntos (para eventos sobre livros, o que mais seria?). E, através disso tudo, o clube se mantém exatamente por isso: por ser divertido.
(Pelo menos, é divertido pra mim, talvez os outros membros tenham opiniões conflitantes. Talvez isso explique meu apelido de Rainha de Copas no clube? Vamos discutir isso no próximo encontro, sim?)
A Coruja
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Livros, viagens, filosofia de botequim e causos da carochinha: o Coruja em Teto de Zinco Quente foi criado para ser um depósito de ideias, opiniões, debates e resmungos sobre a vida, o universo e tudo o mais. Para saber mais, clique aqui.
É divertido demais! E como observado, ótima forma de sair da zona de conforto e entender opiniões diversas. Fico sempre ansiosa por cada encontro do clube. Que venham mais dez anos!
ResponderExcluirPois é, Monique, é muito bacana ver também o retorno de vocês, perceber o quanto vocês se divertem e aprendem com o clube. Teremos muito o que comemorar ainda!
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