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18 de agosto de 2022
Para viajar no tempo e voltar "Antes que o Café Esfrie"

A água escorre dos lugares altos para os mais baixos. Sempre. É a natureza da gravidade. As emoções também parecem agir de acordo com a gravidade. Na presença de alguém com quem se tem laços, a quem você já confiou seus sentimentos, fica difícil mentir sem que o outro perceba. A verdade simplesmente quer fluir, se libertar. Assim é, especialmente quando alguém tenta esconder alguma tristeza ou vulnerabilidade. É muito mais fácil disfarçar a tristeza de um desconhecido ou até mesmo de alguém em quem não se confia.
Num café retrô em Tóquio é possível, sentando-se numa determinada cadeira e pelo intervalo de tempo em que uma xícara de café esfria, viajar ao passado ou ao futuro. Há uma série de regras a seguir, contudo, que se resumem ao preceito de que, no instante dado para vislumbrar esse momento no tempo, é impossível mudar o que aconteceu (ou acontecerá). Considerando tantas restrições, é difícil entender as razões de quem decide encarar a viagem. Mas aqueles que se submetem descobrem lições valiosas para a própria vida, têm uma segunda chance de encontrar coragem para dizer o que precisa ser dito.
12 de abril de 2018
Desafio Corujesco 2018 - Uma História Oriental || Do que Eu Falo quando Eu Falo de Corrida

Como o Desafio Corujesco é um projeto em parceria com a Tatá, lá do Randomicidades, isso significa que nos dividimos em escolher metas para os meses da brincadeira. O de março - uma história oriental - foi uma das minhas indicações e eu tinha grandes planos para ele. Queria ler algum daqueles grandes clássicos russos, que de tão grandes e complexos bem poderiam servir como artilharia pesada em combate. E aí eu passaria metade da resenha comentando como a Rússia é um país tão peculiar que não se pode exatamente classificá-lo como ocidente ou oriente: eles são, simplesmente, russos."Sou o tipo de sujeito que gosta de estar sozinho consigo mesmo. Para dizer de um modo mais agradável, sou o tipo de pessoa que não acha um sofrimento ficar só. Não acho que passar uma ou duas horas correndo sozinho todos os dias, sem falar com ninguém, além de passar quatro ou cinco horas sozinho em minha mesa, seja difícil nem chato. Tenho essa tendência desde que era mais novo, quando, caso tivesse escolha, preferia ficar sozinho lendo um livro ou concentrado ouvindo música a estar na companhia de alguém. Sempre fui capaz de pensar em coisas para fazer quando estou sozinho."
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