30 de dezembro de 2011

Retrospectiva Literária 2011




Ano passado a Angélica, do Blog Pensamento Tangencial, organizou um meme com a Retrospectiva Literária de 2010. Esse ano, ela repetiu a dose e é claro que eu não poderia deixar de participar, especialmente depois de já ter feito minha lista de Expectativas Literárias para 2012. Afinal, nada melhor que juntar à uma lista de metas, àquela com as que já foram alcançadas no ano anterior! Dá todo um novo gás para continuarmos em frente, não é mesmo?

Essas foram as perguntas desse ano:


O livro infanto-juvenil que mais gostei: Cara, houve alguns maravilhosos... Mas acho que o que me roubou o coração de verdade foi A Princesa e o Goblin, de George MacDonald. A resenha dele está aqui

A aventura que me tirou o fôlego: Leviathan, do Scott Westerfeld. Ele literalmente me tirou o fôlego - não apenas com a história, mas também com as magníficas ilustrações. A resenha dele está aqui.

O terror que me deixou sem dormir: Normalmente não sou de ler livros de terror, mas faz tempo que estou devendo o Assombrações do Recife Velho, do Gilberto Freyre. Cuida-se de um livro mais de causos que de terror propriamente dito. O problema é que li de noite e, bem... vocês podem saber o que mais aconteceu aqui.

O suspense mais eletrizante: Os Crimes ABC, da Agatha Christie. Tinha que ser a mestre, não? A resenha dele está aqui.

O romance que me fez suspirar: Norte e Sul, da Elizabeth Gaskell, sem sombra de dúvidas. Gente, onde eu acho um Mr. Thornton? Vocês podem ver a resenha dele aqui.

A saga que me conquistou: Percy Jackson e os Olimpianos, do Rick Riordan. Eu não esperava gostar da série e li os livros por puro acaso, porque não tinha mais nada para fazer. Já contei a história antes. Me deixou bem surpresa e me conquistou também, tanto que procurei ler outros livros do Riordan durante o ano.

O clássico que me marcou: O Queijo e os Vermes, de Carlo Ginzburg. Ele é um clássico em círculos um tanto mais restritos - no mundo dos historiadores, todo mundo já ouviu falar dessa pequena obra-prima, mas ela também é absolutamente recomendada para os leigos. Vocês podem ler a resenha dele aqui.

O livro que me fez refletir: Cartas a um Jovem Poeta, de Rainer Maria Rilke. É um livro tão pequenininho... e tem tanto para ensinar... Mais comentários aqui.

O livro que me fez rir: A Importância de ser Prudente, do Oscar Wilde. Gente, que povo mais sem noção! Melhor só acompanhando o livro com o filme. Falei sobre essa experiência aqui

O livro que me fez chorar: Odd e os Gigantes de Gelo, de Neil Gaiman. Não sei dizer exatamente porque o livro me deixou com os olhos cheios d'água (não cheguei a chorar feito bezerro desmamado, mas...), mas é um livro, tão... tão... bem, vejam por si mesmos aqui.

O melhor livro de fantasia: São muitos... mas como vou guardar o Pratchett para o Melhor do Ano, colocarei aqui o genial e com gostinho de infância, A História sem Fim, de Michael Ende, que lemos para o Clube do Livro.

O livro que me decepcionou: Olha, teve uns três que me deixaram, definitivamente, decepcionada. Mas acho que a decepção maior foi com Reckless, da Cornelia Funke, que ano passado ficou entre minhas dez melhores leituras do ano! Dos motivos, já falei aqui.

O livro que me surpreendeu: O Vendedor de Passados, do José Eduardo Agualusa, que lemos no começo do ano para o Clube do Livro. Foram muitos os motivos, mas acho que o principal é que eu não tinha nenhuma expectativa para ele; não conhecia nada nem do autor nem da literatura de Luanda... e depois descobri que estive do lado do cara na FLIPORTO do ano passado (só que na ocasião, eu só tinha olhos para Manguel...).

A frase que não saiu da minha cabeça: Direto de O Livro dos Esnobes, do Thackeray, que ganhei de presente da Régis de Dia de Reis, quase me matou de rir e já resenhei também:

Após tê-lo visto comportar-se daquela maneira, só me restou apenas um caminho - cortar relações com ele. Designei um amigo mútuo para resolver o problema com esse cavalheiro da maneira mais delicada possível, e dizer que circunstâncias dolorosas obrigavam-me a evitar intimidade com ele; e assim passamos a nos evitar de maneira ostensiva.

O(a) personagem do ano: A dulcíssima Miss Matty de Cranford da Elizabeth Gaskell.

O casal perfeito: Mr. Thornton e Miss Margaret Hale, de Norte e Sul, da Elizabeth Gaskell, sem sombra de dúvida.

O(a) autor(a) revelação: Wodehouse! Comecei a ler (e ouvir) os livros que ele escreveu com Jeeves esse final de ano e me apaixonei! Quero um Jeeves para mim! Já pensou, que maravilha, ter um mordomo britânico que atende minhas vontades antes mesmo de eu ter tempo de pensar nelas? O cara é incrível! Como é que eu não conhecia Jeeves antes?

O melhor livro nacional: Assombrações do Recife Velho, do Gilberto Freyre. Segunda vez que ele aparece nessa lista. Mas gente, o livro é simplesmente maravilhoso!

O melhor livro que li em 2011: Small Gods, do Terry Pratchett. Quando terminei esse, parecia que tinha sido atropelada por um bonde. Ainda não escrevi a resenha dele, mas ela está agendada para janeiro XD

Li em 2011 ...... livros: até o momento, 184.

A minha meta literária para 2012 é: Para ser sincera, não fico muito neurótica com essa coisa de 'quantos'. Posso ler uns cem, como posso ler menos... tudo depende do meu tempo e das prioridades na minha vida... como pretendo me dedicar em 2012 um pouco mais ao estudo, acho que o número vai diminuir, mas fico feliz se conseguir ao menos derrubar os números de não lidos na estante (atualmente já passando de 100, entre livros adquiridos em promoção, nos sebos da vida e presenteados...)




A Coruja


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