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9 de setembro de 2022

Gente Ansiosa: o humor como resistência


"Homens e mulheres vivendo meses com dificuldade para respirar e indo a um médico após o outro porque pensam que tem algo de errado com seus pulmões. Tudo porque é muito difícil admitir que foi outra coisa que… se rompeu. Que é uma dor em nossa alma, pesos de chumbo invisíveis em nosso sangue, uma pressão indescritível no peito. Nossos cérebros estão mentindo para nós, dizendo que vamos morrer. Mas não há problema nenhum em nossos pulmões, Zara."

Gente Ansiosa foi uma daquelas histórias em que fiz o ‘caminho inverso’ de ver a adaptação e só depois ler o livro. Mas ele estava na minha mira desde o lançamento em inglês, quando foi indicado ao Goodreads Choice Awards 2020 na categoria ficção (combinemos que o ano tinha tudo a ver com o título…). A razão, contudo, era menos o prêmio e mais o autor, vez que eu me encantara com a sensibilidade de Fredrik Backman em Um Homem Chamado Ove.


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30 de março de 2018

Empilhando no Escaninho #27 (Os Links da Coruja)


Março foi um mês corrido. E estranho. De forma geral, cheio de desilusões e decepções e notícias que parecem ter nos levado direto para os tempos da guerra fria - talvez até antes, direto para quando nazistas e fascistas estavam no poder. Dá até um certo frio na barriga ligar o noticiário nos últimos dias, porque a essa altura dos acontecimentos, qualquer coisa parece possível.


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27 de fevereiro de 2017

Censura e Empatia: Sobre Alertas de Gatilhos e Leitores de Sensibilidade


Faz bastante tempo que quero escrever sobre esse tema, desde que li pela primeira vez o prólogo de Gaiman para Trigger Warning - cá no Brasil traduzido como Alerta de Risco. Certa vez, entrei num debate com alguns amigos sobre o assunto, sobre como a ideia de ter livros trazendo na capa um disclaimer sobre o seu conteúdo parecia com algo saído de uma distopia, um claro primeiro passo rumo à censura. A conversa acabou sendo deixada de lado antes que pudéssemos refletir muito mais sobre o caso, até que, recentemente, ele me voltou à mente quando encontrei um artigo sobre “sensitivity readers - algo que poderíamos traduzir como leitores de sensibilidade - artigo esse que acompanhava vários comentários exasperados sobre como o politicamente correto chegou “para estragar a festa também na literatura”.


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Livros, viagens, filosofia de botequim e causos da carochinha: o Coruja em Teto de Zinco Quente foi criado para ser um depósito de ideias, opiniões, debates e resmungos sobre a vida, o universo e tudo o mais. Para saber mais, clique aqui.

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