22 de junho de 2022
Livros para ler no Inverno
Feliz solstício de inverno! Hoje é tempo de compartilharmos nossa já (quase) tradicional lista de leituras invernais para os próximos meses de longas noites e curtos dias - uma estação de recolhimento, reflexão e poesia.
É uma boa época para ler um volume de poemas, sentindo o ritmo das palavras enquanto escuta o vento uivando lá fora. Ou uma boa antologia de contos de fadas, uma pitada (talvez uma mão inteira) de fantasia. E foi nessa toada que escolhi as indicações da vez.
Sempre bom lembrar: os títulos a seguir já foram resenhados antes no Coruja e, clicando neles, segue para a resenha completa.
O Silmarillion, de J. R. R. Tolkien
Setembro é o final da estação, mas traz com ele uma expectativa especial: a estreia da série inspirada no mundo de Tolkien na Amazon Prime, passando-se na Segunda Era. É uma boa desculpa para reler o Legendarium da Terra-média, começando, claro, pelo poético e intenso Silmarillion.
Talvez eu aproveite o embalo para escrever um pouco mais do Projeto Arda nesse ínterim.
Bom que aqui tem de tudo. Aventura, romance, tragédia - essa última em quantidades abundantes -, tudo isso numa escala épica de arrepiar. O Silmarillion é uma leitura complexa, bom de degustar aos poucos, e vale a pena o desafio.
Os Melhores Contos de Fadas Nórdicos, de Vários Autores
Gosto muito da coleção de contos de fadas ao redor do mundo que a Wish tem lançado (os contos asiáticos que apoiei no Catarse provavelmente chegarão mês que vem). Não apenas a curadoria das histórias é impecável, como o projeto gráfico dos volumes é de cair o queixo.
E nada me faz pensar mais em frio, neve e paisagens exuberantemente invernais que a palavra “nórdico”. Então, claro, é uma boa pedida tirar esse volume da estante para celebrar a estação.
Stardust, o mistério da estrela, de Neil Gaiman
Tenho um caso de amor com esse livro (e com a adaptação dele também, embora o filme tenha um final bem diferente e mais “felizes para sempre”). Stardust é um dos meus contos de fadas favoritos, por vezes delicado, em outras repleto de humor, alternando estrelas de mau humor e fratricídio com romance e heróis arrojados.
Enfim, essa é uma excelente (re)leitura para o inverno, atravessando o Muro para Faërie em busca de aventura e magia. O livro tem um final bastante melancólico, mas sob medida para a forma como Gaiman costurou toda a narrativa e, pelo menos para mim, extremamente satisfatório.
Fiquei, claro, com vontade de rever o filme agora que terminei de escrever aqui. Uma boa sessão da tarde para combinar com o dia cinzento que vejo da minha janela hoje.
A Coruja
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