19 de janeiro de 2011

Para ler: Victory of Eagles

There was no help for it; Temeraire backed away from the cliff, and drew breath, preparatory; and then there was a hurried rush of wings above: Moncey dropped into the clearing beside him, panting, and said, “Call it off; it’s all off,” urgently, to Ballista.

“Hey, what’s this, then?” Requiescat said, frowning.

“Quiet, you fat lump,” Moncey said, slitting a good many eyes; he was not much bigger than the Regal Copper’s head. “I’m fresh from Brecon: the Frogs have come over the Channel.”

A great confused babble arose, all around; even Gentius roused, with a low hiss, and while everyone spoke at once, Moncey turned to Temeraire and said, “Listen, your Laurence, word is in they locked him up on a ship called the
Goliath—”

“The
Goliath!” Temeraire said. “I know that ship; Laurence has spoken of it to me before. That is very good—that is splendid; it is on blockade, I know just where it is, nearly, and I am sure anyone at Dover can tell me exactly where—”

“Old fellow, I wish I needn’t pop it out so; but there’s no good way to say it,” Moncey said. “The Frogs sank her this morning, coming across. She is at the bottom of the ocean, and not a man got off her before she went down.”

Temeraire did not say anything; a terrible sensation was rising, climbing up his throat. He turned blindly away to let it come, the roar bursting out like the roll of thunder overhead, silencing every word around him, and the wall of stone cracked open before him like a pane of mirrored glass.
Finalmente parei de enrolar e li o último livro da saga Temeraire que tinha aqui em casa (mas já encomendei o sexto volume, que foi lançado ano passado).

Victory of Eagles retoma os melhores momentos do épico histórico-fantástico construído por Naomi Novik - que me conquistou tão completamente em O Dragão de sua Majestade.

Vamos encontrar no início deste livro o capitão Laurence preso por traição e Temeraire confinado nos campos de reprodução para dragões. A guerra contra Napoleão continua, mais feroz do que nunca. Pior: o imperador córsico conseguiu afinal furar o bloqueio marítimo e desembarcou nas até então inexpugnáveis Ilhas Britânicas, com um exército suficientemente grande e poderoso para tomar Londres.

No meio da confusão causada pelas notícias da invasão, Temeraire é informado de que Laurence está morto. Considerando que apenas a sobrevivência de seu capitão mantinha-o manso e obediente, tal situação só pode significar duas coisas: Temeraire estava livre para voltar para a China e passar o resto dos seus (longos) dias aproveitando os benefícios de ser um dragão celestial ou ele poderia se voltar contra a nação que o separara - injustamente, ao seu ver (e é bom lembrar que Temeraire tem um forte senso de justiça) - da criatura que ele mais amava no mundo.

Tivesse Temeraire escolhido a segunda opção, o Império Britânico estaria bem ferrado porque, vamos encarar os fatos: entre Lien, Temeraire e o Vento Divino, não sobraria pedra sobre pedra na Inglaterra.

Felizmente (para os ingleses), Temeraire decidiu converter os outros dragões do campo de reprodução num grupo de guerrilha bem organizado e saiu a fazer estragos na milícia francesa - a ponto de chamar a atenção dos exércitos ingleses e receber uma patente (eles pensavam que o grupo de guerrilheiros era formado de camponeses ou algo do tipo...).

Além de diversas reviravoltas espetaculares, das fantásticas batalhas aéreas e terrestres, e da participação especial do rei George III e do Duque de Wellington (ah, Wellington...), há algumas questões interessantes a se enfrentar nesse livro. Até onde um homem está disposto a ir; até onde ele pode ir no meio de uma guerra? Quais são os limites entre a honra do homem dito civilizado e a selvageria de um bárbaro?

Para ser sincera, os dragões da saga se mostram muito mais 'humanos' e 'civilizados' que quaisquer dos homens envolvidos. São inteligentes, excelentes estrategistas e aprendem com seus erros, que é mais do que se pode dizer dos generais e demais membros do Corpo Maior do Exército Britânico.

Agora, esperar pelo próximo livro... De novo... Eu bem que poderia ter descoberto essa série depois que a Novik já tivesse terminado de escrever tudo, né?



A Coruja


____________________________________

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Sobre

Livros, viagens, filosofia de botequim e causos da carochinha: o Coruja em Teto de Zinco Quente foi criado para ser um depósito de ideias, opiniões, debates e resmungos sobre a vida, o universo e tudo o mais. Para saber mais, clique aqui.

Cadastre seu email e receba a newsletter do blog

powered by TinyLetter

facebook

Arquivo do blog