27 de agosto de 2016

A Vertigem das Listas: Oito Histórias Espaciais


Dé: Nas palavras do célebre Capitão James T. Kirk: “Space, the final frontier”. Histórias que se passam no espaço sempre terão um saber especial para os fãs do gênero de ficção científica e de fantasia. Pode ser o fator “desconhecido”, que remete à época das grandes navegações, era de grandes explorações e aventuras, grandes descobertas e riscos.

Assim sendo, este será o tema do Vertigem deste mês! Oito Histórias Espaciais!


Lulu: Tá aprovado! Aliás, faz particular sentido sua abertura com o capitão Kirk, considerando que o filme novo de Star Trek está para estrear aqui no Brasil agora no início de setembro.

Dé: Quem me conhece sabe que sou grande fã da série Star Wars, não é? E com o lançamento do Episódio VII dezembro passado apenas reforçou meu amor pela franquia.


Contudo, o que poucos percebem é que este clássico dos cinemas NÃO É uma ficção científica. Todos os elementos, a luta do bem contra o mal, lutas épicas e, principalmente, seguir à risca a Jornada do Herói, tornam Star Wars uma história de fantasia. No espaço. Ou, mais especificamente, um Space Opera.

Eu gosto de praticamente de tudo na franquia: os personagens, o cenário, o conflito... Não tenho como elogiar o bastante.


Ísis: Sempre esqueço esse detalhe. Não é a primeira vez que ouço/leio que Star Wars não é ficção científica, mas sempre volto a achar que é. Mas Star Trek se classifica como história espacial, né?

Lulu: Sim, é… e vou deixar Star Trek para você, porque sei que gostas da nova franquia (ou tenho uma vaga lembrança de ouvindo-a dizer que gostava Ísis: Sim, gosto muito!) e ir para os livros.

Óbvio.

Ninguém vai se surpreender com minha escolha, porque é um dos meus livros favoritos, de humor mais cretino e as situações mais insólitas. Estou falando, claro, de O Guia do Mochileiro das Galáxias.


Gosto dessa série - em especial o primeiro livro - pelos personagens, pelo absurdo e pelo bizarro. Porque queria sair por aí viajando numa nave movida por um gerador de improbabilidade infinita, acompanhada de um robô depressivo, num universo em que a resposta para tudo é… 42.

Eu provavelmente seria tão rabugenta quanto o Arthur… mas secretamente estaria adorando tudo aquilo. (exceto pela parte da Terra ser destruída… ou não. Não tenho certeza sobre isso ainda).


Ísis: Eu tenho certeza, não gostaria nada se a Terra fosse destruída… por pior que estejamos conduzindo nossas trajetória enquanto espécie, a Terra em si não tem culpa, nem todas as outras formas de vida que nela habitam.

Mas, eita, histórias espaciais... Não são meu forte, mas vamos lá. Antes, porém, só para constar, primeiramente eu li “especiais”, e já ia te perguntar como você qualifica essa descrição…

Minha primeira indicação será a série Gundam, que, com suas inúmeras versões ao longo dos mais de trinta e cinco anos de franquia, costuma ser ambientada no espaço, ou em diferentes planetas, com viagens interplanetárias... Eu mesma só assisti a umas três versões, no máximo, então não posso falar por toda a franquia. Porém, se existe há tanto tempo, então merece ser lembrada.



Dé: Minha segunda escolha é uma franquia não tão recente assim, com 17 anos desde o lançamento da primeira instância. Starcraft é a história do conflito de três raças: os descendentes de humanos banidos da Terra, os Terran; os selvagens e ferais Zerg e os nobres e honrados telepatas Protoss.


Este é um conflito aonde não há bons ou maus, como é praxe da Blizzard, apenas lados com pontos de vista divergentes. Nem mesmo os Zerg, uma raça considerada maligna. Na verdade, os piores são, ao meu ver, os Terran, com sua intrigas e maquinações políticas e ganancia. Sem muito foco em ciência e tecnologia, o conflito é o principal aqui, com uma história de dominação galáctica por alienígenas ancestrais como plano de fundo. E com o lançamento da parte final do segundo jogo em novembro do ano passado, a franquia segue firme e forte!


Lulu: Pensei em indicar outro livro para minha segunda escolha, mas decidi mudar um pouco e colocar aqui o filme de Guardiões da Galáxia.

Eu me diverti muito com esse filme, adorei a trilha sonora e, claro, providenciei um Groot para chamar de meu. E dos próximos lançamentos da Marvel, é um dos que estou mais empolgada para ver - por nenhuma outra razão além de achar que continuará a ser divertido.

E, claro, ele tem uma das melhores respostas de porque queremos salvar a galáxia:


Sério, essa é a melhor resposta de todos os tempos de porque alguém iria se arriscar para ser um herói… E a mais lógica também.


Ísis: Adorei muito esse conjunto de pergunta e resposta! Realmente finalmente alguém respondeu direito! A estudante de ciências ambientais sociais aqui está felicíssima! :)

Bem, minha segunda opção eu assistia fielmente, desde a transmissão do primeiro episódio de Power Rangers até o último episódio da saga que indico… Acabada a Era Zordon no final de Power Rangers in Space, que é a minha escolha da vez, eu parei de acompanhar a franquia americana, embora tenha assistido a alguns outros, tipo Lightspeed Rescue. Também já vi alguns dos Super Sentai mais recentes, como Gokaiger, meu preferido, Shinkenger e Go-Onger.

Power Rangers in Space foi o primeiro da franquia americana em que nossos heróis deixam a Terra e exploram outras galáxias e planetas. Até então, sempre tínhamos invasores alienígenas, mas, exceto por especiais aqui e acolá, viagens e missões espaciais não eram uma constante em Power Rangers em geral. Mas tanto nesse quanto nos seguintes, independentemente do grupo da vez estar no espaço ou não, inevitavelmente sempre voltamos ao querido azulzinho… ^^


E vale constar, o próprio ranger vermelho – que normalmente é o líder – de Power Rangers in Space era ele mesmo um extraterrestre, vindo do invadido planeta KO-35.

Que saudades...


Lulu: Eu jurava que você ia indicar Star Trek. Fiquei surpresa agora…

Ísis: Yay! Estou ficando menos previsível! #cheers

Dé: Excepcionalmente, tenho uma terceira escolha. E pretendo fazer ela contar.

No ano passado fiquei sabendo da minha última escolha, mais precisamente, através da Lu. Perdido em Marte conta a história de Mark Watney, um típico astronauta (se é que tal coisa existe) em uma típica missão para Marte (novamente, se é que tal coisa existe) até que ele é dado como morto, e o resto da tripulação deixa o planeta.


E é esta a premissa da melhor obra de ficção científica que tive o prazer de ler e ver nos últimos tempos, uma vez que já li o livros duas vezes e vi o filme pelo menos cinco.


Ísis: O livro não li, mas também já assisti ao filme umas cinco vezes. Adorei, mesmo! Por sinal, peraí que agora deu vontade de ver outra vez…

Lulu: Muito bom mesmo. Adorei o livro e adorei o filme...

Bem, como a Ísis não aproveitou a minha deixa, vou fazer a segunda indicação mais óbvia do tema, junto com Star Wars: estou falando, claro, de Star Trek - de onde se originou o primeiro fandom a se entender como fandom (os holmesianos são anteriores a ele, mas acho que não tinham exata consciência do que estavam fazendo à época...).


Star Trek é uma franquia colossal e uma das mais diversificadas em termos de personagens, tocando numa miríade de temas de interesse contemporâneo. Num primeiro nível, é uma história de aventuras espaciais, mas há muito mais por trás de seu enredo - e exatamente por isso, cinquenta anos após seu início, continua sendo atual e apaixonante.

Enfim, acho que por hoje é só com nossa lista... mês que vem tem mais!


Oito Histórias Espaciais

1. A franquia Star Wars
2. A franquia Starcraft
3. A série de livros O Guia do Mochileiro das Galáxias
4. O filme Guardiões da Galáxia
5. A série Gundam
6. A série Power Rangers
7. Perdido em Marte, de Andy Weir
8. A franquia Star Trek


____________________________________

 

2 comentários:

  1. Gosto demais de Star Wars, mas Star Trek é minha paixão, eu lembro demais de assistir a série na tv por muito tempo, adoro os filmes da nova versão e estou ansiosa pela série nova que a Netflix vai lançar.

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    1. Eu tava nem sabendo que ia ter série nova da netflix até ver seu comentário... bom saber. O legal de Star Trek é que é uma história diversa, na verdade que se regozija com diversidade. Decididamente vou querer ver a nova série!

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