16 de outubro de 2014
360º: As Aventuras de Kolory na Grã-Bretanha || Parte I ~ O Início de Tudo
Desde que voltei da minha viagem do ano passado, em agosto, que pensava com meus botões em voltar à Londres e de lá partir para a Escócia. Deixei a idéia cozinhando por algum tempo, especialmente pela possibilidade de fazer a travessia do Atlântico sozinha. Começou o ano, comecei a fazer roteiros mentais, ia e voltava ia e voltava, uma hora decidia por ir, outra hora achava que era melhor fazer uma viagem mais curta ou passar as férias em casa...
Enfim, lá por volta do início de julho, quando tive uma semana de recesso para não superaquecer meus pobres neurônios com a quantidade às vezes meio absurda de processos que cai na minha mesa diariamente, cheguei à conclusão que definitivamente não queria passar férias enfiada em casa olhando o céu pela janela.
A neurose de viajar sozinha era mais da minha mãe que minha propriamente dita. Resolvi a questão me unindo a uma excursão para a parte escocesa do meu roteiro. Muitos dos lugares que eu queria ver eram fora de mão, longe de grandes centros, nem sempre de fácil acesso – de forma que uma excursão facilitava essa parte. Os dias restantes em Londres, eu me arranjaria por mim mesma vez que tendo ido ano passado, já me familiarizara com a cidade (e, em especial, com o bendito metrô).
Julho, então, foi para pesquisar roteiros de agência de viagem para achar aquele que se adequava melhor ao meu plano. Fechada essa parte, o negócio era providenciar roupa de frio, comprar ingressos para o que eu queria ver na segunda parte da jornada e esperar uma promoção de passagens. Considerando que em todas as minhas viagens sempre fui eu que organizei roteiros, hotéis e transporte, não foi muito difícil resolver tudo isso.
Agosto passou tranquilo, a despeito de notícias sobre risco de atentados terroristas e referendos sobre independência. Mais planos foram feitos, coloquei crédito no Skype para poder ligar pra casa e avisar todo dia que continuava viva, conferi documentação uma, duas, três vezes.
Finalmente, chegou setembro e com setembro, hora de arrumar as malas. E aí chegou o momento mais importante de todo esse planejamento: fui até a estante de livros no corredor e catei a Kolory.
Para não viajar completamente sozinha e poder tirar fotos que não fossem só de paisagem (não sou uma pessoa com suficiente coordenação motora para selfies), decidi carregar comigo uma das corujas da minha coleção. E, bem, a Kolory é uma corujinha mais viajada que eu... A Ísis comprou-a na Tailândia, carregou-a com ela para o Zimbábue e de lá para o Japão, quando então a despachou pelo correio para o Brasil. Ela tinha bastante experiência, era leve e cabia na bolsa. Perfeito para o que eu pretendia.
Feitos todos esses preparativos, embarquei primeiro para Salvador (onde tive o prazer de encontrar uma amiga do Clube do Livro que até então só conhecia virtualmente) e de lá segui para Londres, onde cheguei na manhã do dia 17.
Passado o suspense da imigração, segui para o hotel e razoavelmente empolgada embora bastante cansada, decidi já cumprir o primeiro item da minha lista de visitas programadas: o museu Victoria & Albert, onde percorri, entre outras exposições, uma sobre moda, repleta de roupas de época.
Quando estive em Londres da vez passada, fiquei danada da vida porque não deu tempo suficiente de visitar esse museu, que estava na minha lista de prioridades... Assim é que ele foi o primeiro lugar para onde me dirigi ao chegar à cidade.
O Victoria & Albert é um dos maiores museus do mundo em arte decorativa e design, com mais de quatro milhões de objetos em exposição permanente. Foi fundado em 1852 em consequência da ‘Grande Exibição dos Trabalhos da Indústria de todas as Nações’ (quem leu/assistiu Norte e Sul de Elizabeth Gaskell provavelmente sabe do que estou falando)...
Cheguei pela entrada que sai direto do metrô, passeei, sentei um pouco no jardim interno do museu, fucei a lojinha e em algum momento meus joelhos começaram a desmontar e comecei a sentir todo o cansaço de mais de vinte e quatro horas de viagem (vez que fui primeiro de Recife a Salvador) em que mal conseguira pregar o olho.
Assim é que dei meia volta e fui para o hotel, onde me enfiei na cama e dormi pelas quatorze horas seguintes.
Gostaria de ter aproveitado melhor esse primeiro dia, mas haveria tempo... e no dia seguinte começava a excursão, e ela ia ser também bem cansativa, então era bom descansar um pouco enquanto podia.
Finalmente, chegou o dia seguinte e bem cedo uma turma animada que misturava brasileiros, argentinos, chilenos e espanhóis saiu de Londres rumo à primeira parada da excursão: Cambridge.
A Universidade de Cambridge é composta de 31 Faculdades e mais de uma centena de departamentos, museus e outras instituições e é conhecida pelo número de prêmios Nobel que já saíram de seus bancos. A arquitetura delas é magnífica, com destaque para a King’s College, cuja capela – um dos mais famosos edifícios medievais da Inglaterra – começou a ser construída em 1446, só terminando em 1547.
Com pouco tempo para admirar tudo o que havia para ver na cidade, saí em linha reta à partir da Ponte da Matemática, de onde começava a rua das faculdades, até a Igreja Redonda, um dos edifícios mais antigos da cidade, construída por volta de 1130.
Cambridge é uma cidade agradável para se caminhar. Caso esteja por lá com tempo, um passeio de barco passando pelas várias pontes e colleges é uma boa pedida para se ter noção da sua paisagem. O problema maior de viajar com uma excursão é que nem sempre você tem esse tempo.
Seja como for, o que mais me chamou a atenção andando por Cambridge foi a percepção da chegada do outono. Morando numa região do Brasil em que só existem duas estações (calor e chuva), a mudança das cores característica do outono me impressionou.
A determinada altura da viagem, eu tinha uma centena de fotos de árvores em vários estágios de vermelho e dourado...
Continuando a avançar para o norte da Inglaterra, nossa próxima parada foi York.
York foi construída pelos romanos para ser capital da província de Britannia em 71 d.C., tendo servido de corte para alguns imperadores quando em campanhas militares – incluindo aí Constantino, imperador que converteu o Império Romano ao cristianismo e que foi coroado em York -, posteriormente tomada e transformada em capital dos vikings quando estes invadiram a Grã-Bretanha. Com uma mistura de ruas medievais e muralhas romanas, vikings e normandas, é uma cidade que respira história.
Começamos o passeio pelo Catedral de York, talvez a maior catedral gótica da Europa. Essa catedral é o assento do Arcebispo de York e se você conhece sua história (Ou leu Henrique V), provavelmente sabe que esse é um dos cargos mais poderosos da Igreja Anglicana.
Adoro vitrais...
A primeira igreja construída no local foi uma estrutura de madeira em 627; em 630 começou a ser construído o prédio em pedra, terminado em 637. Foi reformada por volta de 670 e destruída num incêndio em 741. Foi então reconstruída de forma mais grandiosa com trinta altares, sofreu novos danos durante os saques de William, o Conquistador, em 1069, destruída completamente em 1075, novamente reconstruída em 1080, de novo sofrendo um incêndio em 1137 para novamente ser reparada. Sua versão gótica começou a ser construída e reformada em 1220, pronta para rivalizar com Canterbury.
Outros locais interessantes para conhecer são as ruas comerciais remanescentes do período medieval, conhecida como The Shambles, o Jorvik Viking Center, que reconstrói uma completa vila viking e o Clifford’s Tower, parte do antigo castelo de York, que começou a ser construído em 1068 como uma importante fortificação para a região.
De York seguimos para Durham, já próximo à fronteira, tendo percorrido desde o início da viagem em Londres 480 km...
Durham é conhecida por sua catedral normanda construída em 1093 – que serviu como cenário para os filmes de Harry Potter, seu claustro aparecendo na cena em que Harry solta Hedwig no primeiro filme e o interior servindo de classe para a professora McGonagall no segundo – e pelo castelo que começou a ser erguido em 1072, transformado hoje na Universidade de Durham.
Contam as histórias que o castelo de Durham é assombrado por uma Dama Cinzenta – o fantasma da esposa de um Bispo do século XIX. Tendo passado por lá já no cair da noite, com direito à garoa e atravessar de caminhos por tumbas, fiquei na expectativa de ver alguns fantasmas... mas não encontrei nada além da fumaça que me saía pela boca com a queda da temperatura.
Dormimos em Durham e no dia seguinte bem cedo, saindo junto com a neblina, fomos para Alnwick, última parada antes de atravessar a fronteira para terras escocesas.
A cidade foi construída por volta de 600 d.C., mas seu prédio mais famoso da cidade é o Castelo de Alnwick, lar do Duque de Northumberland – que, acredita-se, começou a ser construído no século XI – e foi cenário para uma série de filmes, de Harry Potter a Elizabeth, Robin Hood a Downton Abbey.
Visitar o castelo é interessante, vez que à arquitetura medieval estão aliadas todas as comodidades da vida moderna: Alnwick é usada como casa de inverno pela família do duque, então você sai de uma biblioteca com tomos seculares e fotos do duque apertando a mão do príncipe Charles para uma sala com TV de tela plana a tapeçarias antigas.
Como o lugar é usado como residência privada, a despeito de ser aberto à visitação, não é possível tirar fotos. Aliás, muitos desses lugares pelos quais passei na viagem, por um motivo ou outro, não é permitido tirar foto na parte interna...
Deixando Alnwick, seguimos para o norte e, finalmente, num abrir e piscar de olhos (tão rápido que nem deu tempo de tirar foto...) passamos por uma série de bandeiras escocesas: acabamos de atravessar a fronteira.
A Coruja
Enfim, lá por volta do início de julho, quando tive uma semana de recesso para não superaquecer meus pobres neurônios com a quantidade às vezes meio absurda de processos que cai na minha mesa diariamente, cheguei à conclusão que definitivamente não queria passar férias enfiada em casa olhando o céu pela janela.
A neurose de viajar sozinha era mais da minha mãe que minha propriamente dita. Resolvi a questão me unindo a uma excursão para a parte escocesa do meu roteiro. Muitos dos lugares que eu queria ver eram fora de mão, longe de grandes centros, nem sempre de fácil acesso – de forma que uma excursão facilitava essa parte. Os dias restantes em Londres, eu me arranjaria por mim mesma vez que tendo ido ano passado, já me familiarizara com a cidade (e, em especial, com o bendito metrô).
Julho, então, foi para pesquisar roteiros de agência de viagem para achar aquele que se adequava melhor ao meu plano. Fechada essa parte, o negócio era providenciar roupa de frio, comprar ingressos para o que eu queria ver na segunda parte da jornada e esperar uma promoção de passagens. Considerando que em todas as minhas viagens sempre fui eu que organizei roteiros, hotéis e transporte, não foi muito difícil resolver tudo isso.
Agosto passou tranquilo, a despeito de notícias sobre risco de atentados terroristas e referendos sobre independência. Mais planos foram feitos, coloquei crédito no Skype para poder ligar pra casa e avisar todo dia que continuava viva, conferi documentação uma, duas, três vezes.
Finalmente, chegou setembro e com setembro, hora de arrumar as malas. E aí chegou o momento mais importante de todo esse planejamento: fui até a estante de livros no corredor e catei a Kolory.
Estejam apresentados à Kolory |
Para não viajar completamente sozinha e poder tirar fotos que não fossem só de paisagem (não sou uma pessoa com suficiente coordenação motora para selfies), decidi carregar comigo uma das corujas da minha coleção. E, bem, a Kolory é uma corujinha mais viajada que eu... A Ísis comprou-a na Tailândia, carregou-a com ela para o Zimbábue e de lá para o Japão, quando então a despachou pelo correio para o Brasil. Ela tinha bastante experiência, era leve e cabia na bolsa. Perfeito para o que eu pretendia.
Feitos todos esses preparativos, embarquei primeiro para Salvador (onde tive o prazer de encontrar uma amiga do Clube do Livro que até então só conhecia virtualmente) e de lá segui para Londres, onde cheguei na manhã do dia 17.
Passado o suspense da imigração, segui para o hotel e razoavelmente empolgada embora bastante cansada, decidi já cumprir o primeiro item da minha lista de visitas programadas: o museu Victoria & Albert, onde percorri, entre outras exposições, uma sobre moda, repleta de roupas de época.
Quando estive em Londres da vez passada, fiquei danada da vida porque não deu tempo suficiente de visitar esse museu, que estava na minha lista de prioridades... Assim é que ele foi o primeiro lugar para onde me dirigi ao chegar à cidade.
O Victoria & Albert é um dos maiores museus do mundo em arte decorativa e design, com mais de quatro milhões de objetos em exposição permanente. Foi fundado em 1852 em consequência da ‘Grande Exibição dos Trabalhos da Indústria de todas as Nações’ (quem leu/assistiu Norte e Sul de Elizabeth Gaskell provavelmente sabe do que estou falando)...
Cheguei pela entrada que sai direto do metrô, passeei, sentei um pouco no jardim interno do museu, fucei a lojinha e em algum momento meus joelhos começaram a desmontar e comecei a sentir todo o cansaço de mais de vinte e quatro horas de viagem (vez que fui primeiro de Recife a Salvador) em que mal conseguira pregar o olho.
Assim é que dei meia volta e fui para o hotel, onde me enfiei na cama e dormi pelas quatorze horas seguintes.
Gostaria de ter aproveitado melhor esse primeiro dia, mas haveria tempo... e no dia seguinte começava a excursão, e ela ia ser também bem cansativa, então era bom descansar um pouco enquanto podia.
Finalmente, chegou o dia seguinte e bem cedo uma turma animada que misturava brasileiros, argentinos, chilenos e espanhóis saiu de Londres rumo à primeira parada da excursão: Cambridge.
Junto à famosa Ponte da Matemática |
A Universidade de Cambridge é composta de 31 Faculdades e mais de uma centena de departamentos, museus e outras instituições e é conhecida pelo número de prêmios Nobel que já saíram de seus bancos. A arquitetura delas é magnífica, com destaque para a King’s College, cuja capela – um dos mais famosos edifícios medievais da Inglaterra – começou a ser construída em 1446, só terminando em 1547.
Com pouco tempo para admirar tudo o que havia para ver na cidade, saí em linha reta à partir da Ponte da Matemática, de onde começava a rua das faculdades, até a Igreja Redonda, um dos edifícios mais antigos da cidade, construída por volta de 1130.
Cambridge é uma cidade agradável para se caminhar. Caso esteja por lá com tempo, um passeio de barco passando pelas várias pontes e colleges é uma boa pedida para se ter noção da sua paisagem. O problema maior de viajar com uma excursão é que nem sempre você tem esse tempo.
Seja como for, o que mais me chamou a atenção andando por Cambridge foi a percepção da chegada do outono. Morando numa região do Brasil em que só existem duas estações (calor e chuva), a mudança das cores característica do outono me impressionou.
A determinada altura da viagem, eu tinha uma centena de fotos de árvores em vários estágios de vermelho e dourado...
Continuando a avançar para o norte da Inglaterra, nossa próxima parada foi York.
Eu gostei da catedral, e você? |
York foi construída pelos romanos para ser capital da província de Britannia em 71 d.C., tendo servido de corte para alguns imperadores quando em campanhas militares – incluindo aí Constantino, imperador que converteu o Império Romano ao cristianismo e que foi coroado em York -, posteriormente tomada e transformada em capital dos vikings quando estes invadiram a Grã-Bretanha. Com uma mistura de ruas medievais e muralhas romanas, vikings e normandas, é uma cidade que respira história.
Começamos o passeio pelo Catedral de York, talvez a maior catedral gótica da Europa. Essa catedral é o assento do Arcebispo de York e se você conhece sua história (Ou leu Henrique V), provavelmente sabe que esse é um dos cargos mais poderosos da Igreja Anglicana.
Adoro vitrais...
A primeira igreja construída no local foi uma estrutura de madeira em 627; em 630 começou a ser construído o prédio em pedra, terminado em 637. Foi reformada por volta de 670 e destruída num incêndio em 741. Foi então reconstruída de forma mais grandiosa com trinta altares, sofreu novos danos durante os saques de William, o Conquistador, em 1069, destruída completamente em 1075, novamente reconstruída em 1080, de novo sofrendo um incêndio em 1137 para novamente ser reparada. Sua versão gótica começou a ser construída e reformada em 1220, pronta para rivalizar com Canterbury.
Outros locais interessantes para conhecer são as ruas comerciais remanescentes do período medieval, conhecida como The Shambles, o Jorvik Viking Center, que reconstrói uma completa vila viking e o Clifford’s Tower, parte do antigo castelo de York, que começou a ser construído em 1068 como uma importante fortificação para a região.
Um viking! |
De York seguimos para Durham, já próximo à fronteira, tendo percorrido desde o início da viagem em Londres 480 km...
É fácil acreditar em fantasmas com uma neblina dessas... |
Durham é conhecida por sua catedral normanda construída em 1093 – que serviu como cenário para os filmes de Harry Potter, seu claustro aparecendo na cena em que Harry solta Hedwig no primeiro filme e o interior servindo de classe para a professora McGonagall no segundo – e pelo castelo que começou a ser erguido em 1072, transformado hoje na Universidade de Durham.
Contam as histórias que o castelo de Durham é assombrado por uma Dama Cinzenta – o fantasma da esposa de um Bispo do século XIX. Tendo passado por lá já no cair da noite, com direito à garoa e atravessar de caminhos por tumbas, fiquei na expectativa de ver alguns fantasmas... mas não encontrei nada além da fumaça que me saía pela boca com a queda da temperatura.
Dormimos em Durham e no dia seguinte bem cedo, saindo junto com a neblina, fomos para Alnwick, última parada antes de atravessar a fronteira para terras escocesas.
Senhora do Castelo |
A cidade foi construída por volta de 600 d.C., mas seu prédio mais famoso da cidade é o Castelo de Alnwick, lar do Duque de Northumberland – que, acredita-se, começou a ser construído no século XI – e foi cenário para uma série de filmes, de Harry Potter a Elizabeth, Robin Hood a Downton Abbey.
Visitar o castelo é interessante, vez que à arquitetura medieval estão aliadas todas as comodidades da vida moderna: Alnwick é usada como casa de inverno pela família do duque, então você sai de uma biblioteca com tomos seculares e fotos do duque apertando a mão do príncipe Charles para uma sala com TV de tela plana a tapeçarias antigas.
Como o lugar é usado como residência privada, a despeito de ser aberto à visitação, não é possível tirar fotos. Aliás, muitos desses lugares pelos quais passei na viagem, por um motivo ou outro, não é permitido tirar foto na parte interna...
Deixando Alnwick, seguimos para o norte e, finalmente, num abrir e piscar de olhos (tão rápido que nem deu tempo de tirar foto...) passamos por uma série de bandeiras escocesas: acabamos de atravessar a fronteira.
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Livros, viagens, filosofia de botequim e causos da carochinha: o Coruja em Teto de Zinco Quente foi criado para ser um depósito de ideias, opiniões, debates e resmungos sobre a vida, o universo e tudo o mais. Para saber mais, clique aqui.
Tava doida pra vir ler, consegui agora. Tô adorando.
ResponderExcluirFico feliz que tenha gostado... Tentei equilibrar o texto com as minhas experiências e informações concretas sobre os lugares, a história e também as dificuldades e facilidades de 'turistar' por lá. Como fui com uma excursão, não me estendo muito sobre questões de hospedagem, porque não escolhi nenhum dos hotéis em que fiquei, e transporte eu falei mais em Edimburgo, que teve um dia livre. A parte de Londres, os últimos dias (e última parte do especial) tem informações mais completas sobre isso.
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