3 de março de 2012

Gazeta de Longbourn Apresenta: Me and Mr. Darcy



“Sounds incredible? Hell, it does. But perhaps we all need to believe something incredible once in a while.”
A Adriana me emprestou uma série de livros para resenhar para o Gazeta de Longbourn - o suficiente para durar o ano inteiro. Alguns já devolvi, outros tantos ainda falta ler e aos poucos vou riscando-os da minha sempre crescente lista de tarefas a fazer...


Me and Mr. Darcy foi um dos primeiros que ela me emprestou, junto com The Man Who Loved Me. Aviso logo que este segundo não será resenhado porque não gostei da história e não vou resenhar um livro apenas para descer a lenha nele.

Deixando esse detalhe de lado, vamos ao que interessa. Me and Mr. Darcy é um livro bem divertido - aquele tipo Sessão da Tarde, que você lê de uma sentada e não pede demais da sua inteligência. A princípio, ele me lembrou muito Austenland - em essência, a idéia é a mesma: mulher apaixonada por Mr. Darcy tem vida amorosa fracassada por comprara todos os homens reais que surgem em seu caminho ao herói literário; percebendo que sua obsessão não a levará a lugar algum, decide seguir numa jornada para se despedir de seus sonhos antes de dscer das nuvens e colocar os pés no mundo real e aí encontra um Darcy de verdade com quem juntar os trapinhos.

Tenho a impressão de que existe todo um nicho literário desenvolvendo esse mesmo tema...

Sendo bastante sincera, entre os dois, prefiro a forma como a Shannon Hale trabalhou em Austenland - há algumas questões que ela aborda ali que são bastante pertinentes e a história em si é mais consistente. Me and Mr. Darcy é divertido, rende boas risadas... e só.

Afinal de contas, ter alucinações de tempos em tempos com Mr. Darcy, ao mesmo tempo em que arranja escaramuças com o jornalista mau-humorado e defende o motorista simpático, tudo isso emulando diretamente diálogos de Orgulho e Preconceito, é um pouquinho forçado.

Mas, se nada mais fica, o epílogo funciona muito bem. Rolei de rir com as tiradas que saem na reportagem resultado das investigações do Spike (sério, isso é alguma referência a Buff?). Eu daria uma nota cinco de dez.



A Coruja


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