29 de agosto de 2015

A Vertigem das Listas: Oito Pais do Ano


Lulu: Em agosto comemoramos o dia dos pais. Nada mais justo, portanto, que estendamos a homenagem a eles ao Vertigem desse mês, oferecendo o prêmio aos Oito Pais do Ano que fizeram nossa lista.

E não, Dani, você não pode indicar o Dé.


Dani: Aaaah... maldade com o papai! :(

: Pera, eu tava cotado como opção?

Ísis: Na cabeça da Dani, com certeza...Mas vem cá, a gente não já fez essa lista, não?

Lulu: Não, a gente fez lista de mães já, mas nunca uma lista de pais...

Enfim... começo a lista confessando que senti dificuldade em restringir minhas escolhas a apenas dois nomes... Eu tinha uma lista de possíveis indicações para essa lista (há!). Depois de muito refletir e conjecturar, terminei me decidindo começar pelo doutor Henry Jones, pai do mais icônico de todos os arqueólogos da cultura pop.



Indiana Jones e a Última Cruzada é meu filme favorito da trilogia (eu me recuso a considerar o último filme) e, em grande parte, isso se deve ao personagem de Sean Connery e à relação dele com o filho.

Ísis: Um dia criarei coragem e assistirei...

Lulu: Eu nem sei o que comentar do fato de você ainda não ter assistido, Ísis...

Dani: Adoro!!! *---*

: Assim como a Lu, eu tive dificuldades em selecionar nomes, mais precisamente em escolher qual pai eu iria selecionar de Dresden Files (quem leu minhas resenhas sabe do que eu estou falando). No final, eu escolho Michael Carpenter, o Punho de Deus.

Michael é pai de SETE filhos, e uma das coisas mais felizes que aconteceu na vida dele (tirando o casamento e o nascimento de cada um dos filhos), foi se aposentar do cargo de Cavaleiro da Cruz... simplesmente por que ele poderia estar em casa, cuidar, educar e prover para os filhos. Nas próprias palavras dele: “I have a family. I’m rich beyond measure.”


Lulu: Excelente escolha, Dé!

Ísis: Nunca li, então não posso comentar a respeito... Mas posso acrescentar meu primeiro indicado: Kazuma Souma, pai adotivo de um dos personagens mais importantes do mangá Fruits Basket. Tentando evitar spoilers, faço o seguinte resumo: ele é pai adotivo, mas se dá muito bem com o referido personagem. Para o bem deste, fez tudo o que pôde para dar o máximo de felicidade que podia ao seu filho (o que tristemente não era muito, vez que ele não tem poder nenhum dentro da hierarquia dos Souma)... Eu acho muito bonito os extremos e, em certo momento, até a crueldade que ele teve, arriscando até mesmo o amor do garoto.


Dani: Sempre quis ler Fruits Basket, mas não sei por que nunca fiz.

Mas falando em pais... que engraçado... Para a minha primeira escolha, esse querido e peludo pai em particular eu pensei que seria a Lu a indicar. Estou falando do Rei Leão Mufasa é claro!

Mufasa foi ao mesmo tempo que um bom rei para todos os animais, um pai carinhoso e atencioso com seu filhinho Simba. Sempre brincando com ele e ensinando sábias lições de vida, sempre preocupado com o pequeno gatinho e tentando mantê-lo longe de encrenca. Sem falar é claro de acabar sacrificando sua vida para salva-lo quando a encrenca aperta. Em, provavelmente, uma das cenas mais tristes da nossa infância. Com certeza um pai e tanto... :’(



Lulu: Putz! Essa cena, ESSA CENA é o trauma de infância de toda uma geração. Ainda hoje, se eu assistir o filme, eu choro quando chega nessa parte...

Minha segunda escolha para o prêmio de ‘pai do ano’ dessa lista vai para o Marlin, de Procurando Nemo.



Ele começa a história um pouco super-protetor e sufocante, mas é algo a se esperar considerando tudo o que ele perdeu antes do Nemo nascer... Eu me identifico com o jeito neurótico dele de ser...

Seja como for, Marlin supera seus próprios medos, se expõe a inúmeros perigos e atravessa o mundo atrás do filho. Como não admirar os instintos paternos dessa criatura?


Dani: Disney faz alguns dos melhores pais. ^^

Lulu: Concordo.

: Minha segunda escolha de pai do ano vem dos quadrinhos. E com um spoiler gigantesco, então leiam por sua conta e risco.

Ao longo dos anos, Batman teve vários “filhos”, na forma de diversos Robins (Dick Grayson, Jason Todd, Tim Drake, Stephanie Brown e Damian Wayne, para ser mais específico), dos quais ele cuidou e treinou como seus próprios filhos... inclusive o seu próprio filho. Porém, não é Bruce Wayne que eu escolho como o Batman de hoje. É THOMAS Wayne.

Na história Flashpoint, com o perdão do termo, o Flash faz uma merda muito grande e o mundo se fode por conta disso. Aqui, foi Bruce que morreu durante o assalto aos Wayne, o que inspirou o seu pai a assumir o manto do Batman. Quando Flash o procura para tentar consertar tudo, uma única coisa o faz topar a loucura toda: de onde Barry veio, Bruce ainda está vivo. E por isso, ele está disposto a fazer qualquer coisa, mesmo que signifique a sua morte.


Ísis: Eu confesso que chorei quando assisti...

ALERTA DE SPOILER PERMANECE! A minha segunda opção é bastante parecida com a do Dé. Aponto Namikaze Minato, do mangá e anime Naruto. Nas palavras do nosso protagonista, o Hokage é o pai de toda a vila, e o quarto deles deu sua própria vida protegendo sua vila e, mais importante ainda, seu filho. Minato era marido e amava a esposa, era forte e tinha conquistado seu sonho de ser Hokage. Sacrificou tudo isso para proteger o bebê que tinha acabado de nascer, e ainda deu um jeito de poder ajudar o filho quando esse precisasse. Porque não basta morrer, você tem que transcender a morte... oO

Dani: Ok, eu sei, EU SEI que o tema são pais, como falar de pais incríveis sem mencionar o sábio entendedor de chás, Tio Iroh, de Avatar – A Lenda de Aang?? Não dá para discutir que ele merece uma menção aqui!


Lulu: Não se preocupe, Dani, todo mundo concorda... E não seria você se você não tivesse encontrado uma maneira de enfiar Abatar aqui...

Dani: Uncle Iroh deve ser o meu pai favorito em toda ficção. Não há dúvidas nem entres os próprios personagens de que ele foi mais pai para Zuko do que o próprio pai dele jamais poderia ser. Ele acolhe o garoto abusado e machucado e o ajuda a se erguer do zero, e mesmo que as intenções de Zuko sejam bastante distorcidas no começo da história, ele jamais sai do seu lado, e sempre tenta aconselha-lo a seguir o caminho correto (e que maravilhosos conselhos esse barbudo tem... u_u), o recebendo sempre de coração aberto não importa o que Zuko faça de errado. O amando incondicionalmente como todo pai deveria fazer.

O que melhor para demonstrar isso do que o contraste entre dois pais: a primeira vez que Zuko responde ao próprio pai ele acaba de joelhos, implorando perdão, o rosto queimado e banido para sempre. Zuko trai Iroh e o joga na prisão da Nação do Fogo, mas quando tenta pedir perdão, o que ele recebe são lágrimas de felicidade e um abraço.


Lulu: E assim é que por hoje terminamos nossa lista! E vocês? Que pais da ficção vocês indicam para o prêmio de pai do ano?

Oito Pais do Ano

1. Dr. Henry Jones, pai de Indiana Jones, em Indiana Jones e a Última Cruzada
2. Michael Carpenter, patriarca do clã Carpenter, em Dresden Files.
3. Kazuma Souma, pai adotivo de Kyo, de Fruits Basket
4. Mufasa, pai do Simba de O Rei Leão
5. Marlin, pai do Nemo, em Procurando Nemo
6. Thomas Wayne, o Batman, na linha de histórias Flashpoint.
7. Namikaze Minato, de Naruto
8. Tio Iroh, praticamente pai do Zuko, em Avatar – a Lenda de Aang


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