27 de junho de 2015
A Vertigem das Listas: Seis Brincadeiras de Mau Gosto
Ísis: Mais um novo vertigem. Esse mês, vamos sair um pouco das obras e apontaremos, de nossos cotidianos, as SEIS BRINCADEIRAS DE MAU GOSTO que nos irritam, ou que nos tiram do sério... Ou que já vimos provocar brigas/tragédias, etc.
Lulu: Tinha de ser a Ísis para escolher um tema tão diferente...
Dani: E com tendência a resgatar más memórias... - -“
Ísis: A minha primeira indicação é chutar os joelhos de alguém, por trás, para fazer a pessoa se desequilibrar (e talvez cair). Não me levem a mal, essa eu até acho uma brincadeira inocente, mas tem gente que, em vez de dar só uma encostadinha, apenas para fazer graça mesmo, só falta dar uma voadora no joelho do outro. Sério, já vi, e acho que até já levei também, mas deletei da memória. Certa vez alguém se estabacou feio no chão, e a criatura que chutou desmanchou-se em risadas. Eu tive um súbito acesso de dolo criminal na hora, mas me contive.
Lulu: Fiquei pensando com meus botões por um bocado de tempo tentando descobrir o que responder aqui até me lembrar de uma que sempre me irritou bastante e me deixou meio traumatizada quando era mais nova: encurralar alguém.
Essa questão de encurralar vem de qualquer brincadeira estilo pega-pega ou coisa parecida. Aí a pessoa consegue te prender num canto e usa o próprio tamanho para te intimidar. Meus primos faziam muito isso quando eu era pequena e eu odiava, ODIAVA a forma como esse tipo de intimidação funcionava, a idéia de não ter mais para onde escapar, de estar impotente.
O fato de eu preferir ficar na minha com um livro não impedia as pessoas de me incluírem na brincadeira contra a minha vontade e, quando menos esperava, lá estava eu encurralada a mercê de um ataque de cócegas.
Eu também detesto quando me fazem cócegas por sinal...
Dani: Cócegas eu não odeio de fato. Mas encurralar... sei bem como é isso. É horrível. Te entendo bem.
Ísis: O encurralar, entendo. Que horrível! Que bom que não ficou mágoas, e vocês se dão bem agora, né? Embora eu precise dizer que, comigo, já era o contrário. Cheguei a discutir com uma tia uma vez porque ela fazia cócegas em todos, menos em mim... E eu adorava as cócegas! ^^
Dé: Nossa... por onde começar? Existem muitas brincadeiras sem graça, algumas das quais eu mesmo fiz com os outros. É, eu não me orgulho. Mas que todo mundo faz vez ou outra.
Bom, uma coisa que eu não gosto NEM UM POUCO, é quando fazem piada da pessoa, por conta de um assunto que a pessoa não gosta. Fazer piada, tudo bem, desde que a pessoa entre na brincadeira. Se não entrar, é só maldade mesmo.
Ísis: Concordo em gênero, número, grau, derivado, conjugação e o diabo a quatro!
Dani: Bom... Uma coisa que sempre odiei quando criança (e que, graças a Deus, ninguém mais faz hoje em dia *alguma vantagem em ser adulto, aleluia! *) era de puxarem meus cabelos. Mesmo aquele puxãozinho leve, só para chamar sua atenção, eu detestava. Dá uma sensação estranha, como se você perdesse o equilíbrio de repente. É ruim. E pior que faziam muito isso comigo. - -“”. Não sei se é porque eu sempre tive cabelo comprido... O que as crianças têm com cabelos compridos?
Ísis: Credo. Mas se bem que até hoje tenho medo de chegar perto de crianças e elas fazerem isso... >.< Minha segunda indicação normalmente é executada por gente que, creio eu, ou por se achar melhor que outros, ou por se achar menor e querer esconder: vaiar ou xingar terceiros. Vi isso na copa, quando, mesmo que por brincadeira, torcedores do Brasil ficavam ofendendo em musiquinhas os adversários, até mesmo os que não enfrentamos (leia-se: Argentina). Cara, rivalidade pode ser saudável, e competições ESPORTIVAS também, mas xingar, ainda que disfarçado jocosamente, eu condeno. O mesmo vale quando temos um grupo de pessoas onde alguém diz ou pergunta algo – normalmente porque não entendeu, ou porque quer dar uma sugestão – e outro(s) diz(em) “Duh!”, ou soltam um “É claro, né?”. Meu, se estão perguntando, é porque NÃO ESTÁ CLARO! E se uma pessoa acha que não, com certeza tem outras que também concordam (mesmo que não naquele grupo, naquele momento). Acho um desrespeito.
Dani: Bom, minha terceira é um pouco estranha de explicar. A maioria das pessoas que me conhecem sabem que eu tenho essa “coisa” com meu pescoço. Desde criança eu tenho uma intensa aversão a qualquer coisa que toque no meu pescoço, sejam golas, colares, etc. E é claro, pessoas. É tão forte que, quanto acontece me gera uma agonia absurda, simplesmente não suporto, tenho de sair de perto, me debato... É um problema, então sempre aviso as pessoas para não o fazerem. Porém sempre tem aquele engraçadinho que acha divertido ficar tentando tocar meu pescoço só pra ver minha reação. X(
Não é só que eu não goste, eu realmente não suporto fisicamente, e adoram me provocar com isso. Aff... Mas se querem saber, uma vez cheguei a dar um soco no nariz de um colega de classe por encostar no meu pescoço sem querer. Vou completamente instintivo. Tocou, levou. ^^
É claro que me senti terrivelmente culpada depois... u__u
Ísis: Nossa, Dani, que horrível. Mas te entendo. Tenho o mesmo com o rosto, principalmente espremer bochechas (como eu odeio isso!). Sempre que alguém tenta, eu preciso conscientemente me segurar para não reagir... Às vezes não dá certo... >.< Então, essa foi a lista do mês. Concordam, discordam? Se tiver um tempinho, deixe sua opinião, por favor.
01. Atacar o joelho por trás
02. Vaiar/xingar
03. Cabelo puxado
04. Tocar o pescoço
05. Encurralar e intimidar
06. Falar mal pelas costas
Arquivado em
vertigem das listas
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Sobre
Livros, viagens, filosofia de botequim e causos da carochinha: o Coruja em Teto de Zinco Quente foi criado para ser um depósito de ideias, opiniões, debates e resmungos sobre a vida, o universo e tudo o mais. Para saber mais, clique aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário