31 de julho de 2013

Quem Conta um Conto (Julho) || Comentários

Ísis: A primeira coisa que vou dizer sobre esse desafio é que foi um desafio de verdade, do começo ao fim. Eu literalmente só consegui pensar em alguma coisa faltando uns três ou quatro dias pro meu deadline. Tudo começou com a simples palavra “suspense”.

Dé: Não foi mais ou menos isso que tu disse no Quem Conta um Conto passado?

Lulu: Eu também me lembro de algo parecido nesse sentido...

Dani: Sem comentar que de novo alguém começou esse negócio sem me consultar se podia. Vocês se esquecem que o QCC é de meu domínio?? *comprando guilhotina nova e louca para estrear*

Dé: Sim, sim, filhinha, é sim... Agora deixa o papai guardar a guilhotina, que depois eu te ensino a usar direitinho, tá?

Dani: Papai ainda acha que a filhinha é pequena demais para usar uma guilhotina sozinha. Não se preocupe, eu leio o manual... *olhar assassino*

Dé: Me enche de orgulho! =D

Dani: Seus motivos de orgulho são realmente muito estranhos...

Ísis: OK, OK. Você começa o próximo, então... E, sim, disse algo parecido, mas, no tema passado, eu tive a idéia relativamente mais cedo (tipo, 1-2semanas), só não pude me sentar pra escrevê-la... até que chegou próximo do prazo. Dessa vez faltando 3 dias eu ainda não sabia MESMO o que fazer. Sei que comédia não é meu forte, mas pelo menos sabia também que podia fazer alguma coisa com aquilo; já suspense...

Dé: Se fosse PEDERASTIA!!! tu escreveria bem rapidinho, aposto! XD

Dani: Boa ideia, Dé, vou pensar se coloco esse tema futuramente! :D

Ísis: Com certeza... Mas a Dani não vai propor esse tema, então nem adianta eu me iludir... >.<

Dani: Quem sabe, minha filha, quem sabe... ^.^

Ísis: Acho que vou te amar pro resto da vida se você o fizer!

Dani: Perái, você já não me ama, então? ò.ó

Lulu: Oh, céus, ela vai traumatizar minha filha...

Dé: Se ela souber o que é bom pra ela, não. =P

Ísis: Mas, dessa vez, eu quase que entreguei meu pedido de demissão... ¬____¬

E também cogitei caçar a Dani e torturá-la até ela mudar o tema...


Dé: Ameace minha filha de novo e não vai sobrar elefanta pra terminar esse post...

Ísis: Cara, eu nem fiz nada... O bode tá solto! oO

Lulu: Secundo a moção. Churrasco de elefante no cardápio será se a Dani ameaçar. XD

Ísis: Mas eu não ameacei!! Só cogitei! Afe!!! E como é que eu vivo sendo ameaçada e ninguém faz nada... oO

Dé: Reclame com os seus pais. Na minha filha ninguém tasca.

Dani: São os privilégios de ser filha da Rainha... e... do cozinheiro (???). Como é bom ter pais corujas... ou melhor, mãe coruja e pai bode. Meu Deus, mas que família estranha fui arranjar.

Ísis: Seria um argumento válido, Dé, se eles estivessem aqui... Enfim, já estava pronta pra mandar email pra Coruja – tinha inclusive aberto o “compor email” e estava maquinando como dizer que eu sou um desastre com temas como esse, sem perder a cabeça no processo. Nesse momento, lembrei-me de um sábio conselho: “Quando se está perdido, volte ao começo/às origens.”

Nunca que esse ditado/provérbio/pérola/pedaço de salvação me fez tanto sentido... Resolvi voltar pro gênero NC-17 que eu tanto gostava de escrever, e que não escrevia há tempos. No mínimo, alguma coisa desenrolaria dali. Nada como cenas de sexo pra fazer uma história rolar... (bad) pun intended


Dé: *Insiram música do Ultraje à Rigor aqui*

Ísis: “Nada a declarar”? XP

Dé: Não, não é a “Nádegas a Declarar”. É a “Sexo”, mesmo...

Lulu: A parte do ‘sem comentários’ fica por minha conta...

Dani: E por minha.

Ísis: *crise de risos*

A nádegas não é do Gabriel, o Pensador, não?

Continuando... Pois é, no começo, tinha resolvido que o suspense seria justamente o NC-17. Sério, quem não lê cenas picantes esperando (leia-se “no suspense de”) chegar ao clímax? Em vez de mistérios, mortes, surpresas e whatever, o suspense seria justamente o momento que todos aguardam numa cena dessas (assim como todos aguardam as respostas num suspense).

Aí lembrei que, de alguma forma, teria que encaixar o desenho da Dani de forma clara em algum momento. Quase arranquei os cabelos... Como é que eu ia explicar uma cena daquelas, que tinha gente (mais ou menos) vestida, numa história cujo objetivo era sim, o sexo?


Lulu: Eu achei interessante e muito esperta a idéia. Quando eu comecei a ler seu conto, Ísis, eu não tinha idéia de para onde ele ia e o que diabos é que ele tinha a ver com suspense; foi só mais para o meio da história que consegui entender onde você estava querendo chegar.

Ísis: Totalmente intencional. Você me conhece o suficiente pra saber que eu não facilito, só complico, né? XP

Lulu: Claro, claro...

Dé: Vou admitir que eu iria por um caminho completamente diferente. Eu deixaria implícito o sexo (aliás, foi o que eu fiz!) e se fosse pra criar o suspense acerca dele, faria o terceiro personagem (tinham 3 em destaque no desenho, afinal) imaginando se haveria rolado ou não. Ou querendo se juntar a eles, sei lá. Ou os dois imaginando como seria o sexo com o terceiro, enquanto transam. Ou algo assim. XD

Dani: Admito que também fiquei confusa quando comecei a ler. Fiquei me perguntando onde diabos estava o suspense da história e já ia me preparando para ralhar com a Elefantinha por ter fugido da proposta. Mas ao terminar percebi que até se encaixava bem, então você se salvou nessa, Ísis (Só nessa!)

Ísis: Tô sentindo que a Gata e eu vamos discordar muito; mas é que eu gosto de quebrar estereótipos, sabe? Aí quis fazer algo diferente, como sempre... E é nisso que dá. Mas admito que você me deu boas ideias agora, Dé. Eu tô com tanta saudade de escrever NCs17...

Dé: Escreve, ué! Só ter tempo.

Ísis: Ah, eu vou, cedo ou tarde... ^^’’

Lulu: Ísis, por favor, não olhe pra mim, nem me faça pedidos estrambólicos, que estou mais enrolada que múmia esses dias, semanas, meses, ano inteiro... E sei muito bem que você vai acabar me pedindo...

Ísis: Claro que vou, Lu, mas eu prefiro quando você inventa o roteiro. Se a ideia for dada, eu prefiro escrever eu mesma... Mas vou acabar te lançando o desafio, só pra ser chata, mesmo! XP

Continuando, se estiverem esperando que eu responda a minha própria pergunta acima, esqueçam, porque até agora não sei a resposta. As outras cenas do circo entraram no meio da narração por si mesmas, despercebidas por mim. Quando vi, já tinha acabado. Minha única explicação pra isso é: estou no Japão, até as ideias são ninjas...


Dani: E eu bem que percebi que você conseguiu dar a escapada do tema do circo E do tema dos anos 20. Elefanta espertinha... vai perder pontos comigo!!!

Só falta dizer que escreveu de pijama também!


Ísis: Ei, o circo está lá! Deixei bem claro! Já o contexto histórico... Eu ignorei mesmo, porque não sabia que precisava fazer menção (nem queria). Era obrigatório? Você não disse que precisava deixar claro em que época estava, só que disse que precisava combinar com o desenho e o tema (e não escrever de pijama).

Assim tu que perde pontos comigo por exigir algo só depois! XP


Dani: Ei, ei, eu é que só a Rainha Suplente aqui! Eu é que decido quem perde pontos!!! Morte à Elefanta! MUAHAHAH!!! (acho que ando assistindo muito Game of Thrones ultimamente...)

Entretanto você cometeu sim um erro que, na verdade, até agora não entendi. De onde diabos você tirou que a menina era ruiva? Ela é loira!


Ísis: Tipo assim, mesmo depois de você ter escrito isso, ela continua aparecendo com os cabelos acobreados na minha tela (algo entre marrom e vermelho) – mas como loira ela definitivamente não aparece aqui, não, Dani. ^^’’

Eu não sabia bem o que colocar, porque não consigo distinguir até agora se ela era ruiva ou brunette (e nem era nenhuma das duas coisas, já que é loira... LOL), mas também imaginei que deve ter mais membros nesse circo, além dos que aparecem, então pode ser simplesmente outra personagem que não está no desenho.

Talvez seja o monitor? Se bem que na tela da sala de pesquisa me apareceu do mesmo jeito. Talvez eu tenha um leve grau de daltonismo, mesmo não sendo homem? XP

De qualquer forma, escrever isso foi literalmente suspense do começo ao fim, pelo menos pra essa elefanta cor-de-rosa aqui! >.<

Dani, não me faça isso de novo!!!!!


Dani: Hohoho, querida, farei sim! E como o farei!! *cara maligna*

Dé: Sim, faça. É bom assim, já que a proposta dessa coluna é justamente ser um desafio para os demais membros do Coruja. =P

Lulu: Sim, a idéia é sairmos da nossa zona de conforto e encontrarmos outras formas de fazer nosso trabalho, até mesmo de pensar uma narrativa.

Ísis: Um desafio, não um tiro na testa. Quase que escrevia era meu testamento... >.< 

Dani: Êêê Drama Queen...

Ísis: Sou mesmo, admito... porque é divertido. XD

Dani: Não foi tão difícil assim, vai! Imagine para mim então, que tive de procurar mil e uma referências de circo e roupas dos anos 20 quando tive a ideia para o desenho. Isso mesmo, também mereço créditos! Porque ralo bastante para complicar a vida de vocês, hehehe!!!

Ísis: Não sei se bato palmas ou se choro...

Dé: Eu gostei do seu conto, Iguinha, mas eu tenho um pedido: Coloque nomes pronunciáveis, por favor...

Ísis: Como é que se pronuncia Svetlana? oO

E olha que é do mesmo idioma, hein? XD


Dé: Exatamente como se escreve.

Dani: Eu gostei dos nomes, impronunciáveis ou não. Especialmente Sentyabr. Soa tão legal!

Ísis: Né? Pensei o mesmo! ^^

Sério, tive um surto por russo, então pedi a à minha amiga multiglota (sim, enjoei de “poliglota”) pra me ensinar como dizer “ano” (God), “julho” (Iyul), “março” (Mart) e “setembro” (Sentyabr). Depois perturbei ela de novo pra me ensinar outros meses, também pra usar como nomes... e ao mesmo tempo decorar algumas coisas de russo, já que esqueci boa parte do que tinha aprendido...


Dani: Pelo menos serviu de aprendizado, ué...

Dé: Com tantos nomes russos bons, não foi exatamente um problema escolher...

Ísis: E agora vem a segunda coisa que tenho a dizer sobre o desafio. Aliás, não é bem sobre o desafio, mas sobre o desenho em si. Eu simplesmente me apaixonei pelo domador. High five, Lu! o/\o

Lulu: Você acredita que a primeira coisa que pensei quando bati o olho nele foi “Lusmore!”?

Dani: Lusmore? Sério? Eu mesma não vi a semelhança. Fora que na minha concepção ele não seria um domador, mas um mero faz-tudo ex-marinheiro.

Ísis: Com aquelas cicatrizes, as tatuagens, os músculos, o cabelo e, especialmente, aquela expressão que me chamou tanta atenção. Foi, aliás, a outra coisa que me deu trabalho: parar de olhar pra ele e olhar pra tela do Word e escrever... LOL

Dani: Fico feliz em saber que meu personagem agradou tanto! ^^ Na verdade estava um tanto receosa com ele e o palhaço, já que uma vez me disseram que os meus desenhos de homens não são tão masculinos assim. Aliás essa sempre foi uma grande preocupação minha ao desenhar homens...

Dé: Pois pode acreditar que as mulheres estão ótimas. Que bundinha linda, a dessa moça do desenho XD

Dani: Comporte-se Dé... ^^ Mas o corpo dela foi até que bem planejado. Desde que tive a ideia, quis fazer uma acrobata pequena e magrinha, mas com pernas grossas.

Ísis: Eu também amei. Mas Dani, isso não é problema. Depende muito do estilo... Quem diz isso muitas vezes quer um estilo realista, ou um estilo mais “másculo” (em que os homens são torados (Dani: Torados?? Lulu: Acho que essa é uma expressão idiomática nordestina... significa muito forte, com músculos ‘estourando’ – creio que torado seja uma derivação de estourado... Dé: Sim, é um termo do Cearês, que quer dizer “largo feito uma tora de madeira”, sendo normalmente aplicado a pessoas musculosas ou com musculatura muito definida.) e têm cabelo até na orelha... LOL). O seu é uma mistura de mangá shoujo com nem sei o quê – sem ofensas. Eu não sei classificá-lo, porque não sou do ramo; além do mais, quem precisa de classificação em arte (exceto museus)? O legal é justamente ter um estilo próprio!

Por ser baseado em mangás shoujo (pelo menos em parte), significa que, dando pra identificar que é um homem quando você quer que seja identificável, tá bom. Até porque, nesse estilo, nem sempre se quer um personagem de gênero facilmente identificável... E isso é baseado na vida real. Ô, lugarzinho pra ter gente de gênero dúbio, viu?! Mas é óbvio que eu estou amando...

Mas, se quiser uma dica, nos mangás, pra “masculinizar” mais os homens, aumenta o queixo deles e usa traços mais geométricos, enquanto as meninas têm traços mais redondinhos. Os meus melhoraram pencas depois disso. ^^

Dani: É que na verdade eu também não sei bem qual exatamente é o meu estilo atual. Eu comecei desenhando como mangá, mas ele meio que evoluiu sozinho para, bom... isso aí. Acho que é o que acontece com a maioria dos desenhistas. Com o passar dos anos nossos traços vão evoluindo sozinhos, e mesmo que estejamos apegados a um determinado, chega uma hora que ele deixa de ser aquilo sem que percebamos.

Particularmente acho que o meu está deixando de ser mangá pouco a pouco. Mas, até agora, para mim tá funcionando. Só não sei se agrada a todos igualmente...

E, perái! Eu não sabia que a senhorita também desenhava! QUERO VER! QUERO VER! QUERO VER!!!!!


Ísis: Hã... Dani, os meus são muuuuuito primitivos... E como eu não peguei bem ainda como fazer drapejados, ou luz e sombra, meus personagens costumam estar nus (não necessariamente é desenho erótico, mas....) e sem muitos detalhes afora os corpos... Isso não me incomoda tanto, porque eu quis aprender pra desenhar cenas em que não haveria roupas mesmo... LOL

Mas dá pra ter uma noção da “evolução” no deviantart (Dani: Tô indo lá agora!!!). Se bem que só metade está lá, e faz uns 3 anos que eu não atualizo, e mais uns 3 meses que não desenho sério (tenho rabiscado de vez em quando nas aulas)... Aliás, Lu, tô com dois aqui pra te mostrar; vou tentar acabar nas férias.

Lulu: Ok, vou estar esperando...

Dani: Mostra pra mim também!!! Cara, se eu soubesse que tem outra de nós que desenha! Vou me divertir com isso! Huhu...

Lulu: Bem, vou confessar que também tive muitos problemas em escrever o conto desse mês. A história que foi ao ar foi a terceira versão que comecei a escrever – a primeira tinha espiões e ladrões internacionais, a segunda ia e voltava entre 1921 e 1941 e a terceira foi essa que vocês leram e que escrevi em duas horas e meia, ao som da trilha sonora de Man of Steel no sábado, três dias antes de ele ter de ir ao ar.

Dani: Todo mundo escreveu em cima da hora, meu Deus... - -“

Lulu: Na verdade, eu comecei a escrever na semana seguinte à publicação do desenho... o problema é que todas as tentativas que eu fiz de escrever antes foram descartadas no começo ou até mesmo na metade, porque eu não me sentia satisfeita com o resultado.

Minha principal questão, é claro, estava sendo também a falta de tempo – tanto foi assim que depois de conversar com o restante do pessoal, tomei a decisão executiva de transformar essa coluna em trimestral em vez de bimestral e assim dar um mês a mais a todo mundo para escrever.


Ísis: Nessas horas, nada como um “louvada seja a Rainha”!

Dé: Não tá fácil pra ninguém. Tem épocas que nem pra dormir eu tenho tempo. Não que eu já dormisse muito, com a história de ter insônia e tudo, mas vocês entenderam.

Dani: Tá bom, quanto a isso não posso condenar ninguém porque para mim também tem sido fogo... Cheguei a machucar a mão de tanto desenhar e pintar trabalhos da faculdade. Tive de enfaixá-la e me atrasei toda...

Ísis: O.O (Alguém tava sabendo disso?!)

Dani: Não, não... do jeito que vocês são corujas comigo, às vezes penso que é melhor omitir certos probleminhas de saúde. Se não, um dia ainda acordo com a Lu batendo à minha porta com toda uma equipe de resgate a tiracolo para me arrastar para o hospital! ^^

Lulu: Eu vou é contratar uma enfermeira para ficar 24 horas na tua cabeceira, que pelo menos assim eu sei das coisas que estão acontecendo... em vez de só descobrir quando já passou!

Dé: Concordo plenamente.

Dani: Bando de exagerados... ¬ ¬

Lulu: A segunda dificuldade é que eu tinha uma idéia mirabolante atrás da outra para usar como história... mas ou elas não se encaixavam no tema de suspense ou eu não conseguia desenvolvê-las além do começo. Ou então elas eram até boas idéias, mas exigiam que eu escrevesse não um conto, mas um romance de quinhentas páginas para conseguir desenvolver todos os mínimos detalhes.

Dé: Super tem o meu apoio.

Dani: Por que, invariavelmente, todas os seus contos acabam sendo propensos a se tornar verdadeiros romances gigantescos, Lu?

Lulu: Porque eu sou uma pessoa naturalmente prolixa.

Ísis: Ainda acho que tu devias anotar isso e depois desenvolver mesmo essa história, daqui a alguns anos, e publicá-la. Deus querendo, um dia seremos uma dupla de autoras hiperfamosas mundialmente. :D

Dani: Apoiado!! Apoiado!!!!

Lulu: Vocês se esqueceram do Dé... que também escreve muito bem, não importa o que ele diga.

Dé: Eu continuo dizendo que não é bem assim. Tu que escreve bem, Lu. =P

Ísis: Eu não o esqueci, não (sério mesmo), mas eu não sei se ele quer ser autor, ao passo que, quanto a nós duas, já sonhamos com isso há tempos... E em tua defesa, Lu, tenho a dizer que eu também AMEI o teu conto. Mesmo.

Lulu: Enfim, eu estava ficando muito frustrada porque toda hora batia contra a parede quando tentava escrever a história... e aí decidi que eu tinha de começar do começo e encontrar definições de suspense, porque na minha cabeça só o que eu conseguia pensar era romance policial.

Ísis: Achei excelente a escolha.

Lulu: Enfim, eu dei uma volta e meia e fui ler Segredos do Romance Policial, da P. D. James e também a Poética, do Aristóteles – sim, porque eu sou completamente maluca – (Dani: Pelo visto você realmente não resiste a fazer mil pesquisas para escrever mesmo um simples continho! ^^ Ísis: Vai por mim, não, mesmo... ¬____¬’’’) e cheguei a uma definição de suspense que funcionava para mim: o suspense é um gênero em que você precisa gerar tensão no leitor, tensão e surpresa, e pode ser alcançado tanto pelo conteúdo quanto pela técnica narrativa.

Dé: Ué, não é basicamente isso que “suspense” quer dizer? Pelo menos, ao meu ver, sempre achei que fosse isso. Eu achei o modo como tu fez isso bem acertado, mostrando cenas em períodos diferentes, e ainda usar narrativa não-linear em um dos períodos. Chegou na metade do segundo flashback e eu já tava imaginando “mas que diabos esse mágico fez?!”.

Lulu: Sim, essa é a definição de suspense, mas eu precisava ter a definição de suspense escrita na minha frente em vez de apenas uma vaga lembrança do que é ser suspense.

Não tente entender...


Dani: Essa é a grande graça do suspense!

Ísis: Eu meio que saquei o que ele tinha feito, mas foi legal demais ler o conto assim (adoro narrativas nessa estrutura).

Lulu: No caso, eu tentei criar essa tensão retardando certos momentos para entrada dos flashbacks em certos momentos ‘cruciais’ do discurso dos personagens. Basicamente, o que eu fiz foi escrever duas cenas em separado e depois ir colando uma cena entre espaços da outra.

Dica: leiam a parte em itálico de trás para frente, ou seja, do último trecho para o primeiro, porque essa foi a ordem em que de fato escrevi. Deixei a primeira parte da cena que explica o que aconteceu por último exatamente porque ela dá a motivação por trás de toda a situação, o que, supostamente, criaria mais suspense.


Ísis: Não reli nessa sequência. Interessante... (adorei a ideia)

Lulu: Sobre os nomes dos personagens... são todos nomes de autores de romances policiais: Agatha (Christie), Arthur (Conan Doyle), Edgar (Allan Poe) e Raymond (Chandler).

Dé: Seria vergonhoso eu admitir que não tinha percebido?

Dani: Nem um pouco. Eu também não notei e amo todos esses autores. Só talvez não muito Agatha Christie (e por favor não me crucifiquem por isso! Lembrem-se do ditado da bunda!)

Ísis: Raymond não me ajudou, Agatha eu identifiquei na hora, mas os outros dois eu não notei conscientemente. Senti um puxão ao ler, mas foi só...

Lulu: Agora, um pouco de contexto histórico... Como se fala em destilaria clandestina e máfia, dá para se inferir a época e o local da história: Estados Unidos no período da Lei Seca. Fica talvez ambíguo ou implícito que a idéia da destilaria clandestina usando o circo como cobertura na verdade era do Edgar. Arthur foi marinheiro na Primeira Guerra Mundial, em 1917 – que foi o ano em que os EUA entraram no conflito.

Dé: Melhor que isso só se citasse Al Capone. XD

Dani: Seria tão legal se ela o tivesse feito! Aaaaamo tudo relacionado a Al Capone!!

Ísis: É CLAAAAAAARO que tem alguma lição de história, né? XD (Dé: Ué, no meu também tinha uma referência histórica. =P)

Confesso que estava tentando adivinhar o porquê da destilaria, e agora fez sentido... Mas a ideia ser do Edgar dá pra entender (só que tem que reler os itálicos, provavelmente).


Lulu: Por fim, um último comentário: EU CONSEGUI NÃO SER PROLIXA! EU CONSEGUI ESCREVER UMA HISTÓRIA DE SÓ QUATRO PÁGINAS!

Ísis: Banzai! o/

Dani: E Deus existe!!! XDDD Agora vamos ver como vai ser com o tema terror! ^.^

Dé: TERROR?!? *_______________________*

Ísis: Socorro!! >.<

Dani: Relaxem. Esse ainda não será o tema desse mês. AINDA.

Lulu: Embora fizesse sentido, considerando que a próxima rodada vai ser em outubro... Mês das Bruxas!

Dé: Bom, quanto a mim, não tive tantos problemas em ter idéias. Eu basicamente bati o olho na figura e já tinha mais da metade da história definida. (Dani: Isso é que é inspiração hein!) Na mesma hora eu pude ver a moça dando uma notícia bem séria para os rapazes. Depois disso foi só adicionar os detalhes.

Uma coisa em especial ficou na minha cabeça: o comentário da Dani sobre o último desenho, que ela imaginou o rapaz embaixo da cama sendo gay. Sendo assim, os dois rapazes deste QCC imediatamente se tornaram um casal, que eu espero ter conseguido escrever direito. Sendo os dois um casal, a notícia bombástica da moça imediatamente me veio: “Estou grávida!”

A partir daí o resto saiu naturalmente. Acho que na primeira semana eu já tinha escrito a metade do conto. Mas minhas obrigações me forçaram a deixar a escrita de lado até o dia anterior à data da postagem, que foi quando terminei de escrever. E, pra variar, não ficou exatamente como eu queria, pois queria colocar mais alguns detalhes...

Dani: Sabe, nada me deixa mais feliz ao criar essa coluna do que saber o quanto vocês gostariam de alongar suas histórias! Vocês todos são tão talentosos, e dariam escritores de sucesso tão incríveis!! T.T (desculpem o momento emotivo, mas não têm ideia do quanto me orgulho do talento de vocês!!! Dé: Nem tanto Dani, nem tanto. Dani: Não corta o meu barato, Dé. Abraça tua filha, vai!!!)

Ísis: Dé, o teu conto me surpreendeu de vários ângulos. Vou deixar bem claro desde já, porém, que eu o amei.

Começou com o casal gay. NUNCA que eu esperei isso de ti... Eu tava dando risadinhas no começo, imaginando o que tu diria quando eu escrevesse aqui, nos comentários dos contos, que o teu tinha um alto tom ambíguo... E aí tu me deixa claro que era um casal gay mesmo. Quase surtei... Mas amei, lógico. :D


Dé: E por que isso te surpreende? O_o

Lulu: Talvez porque toda vez que a Ísis se derrete pelos casais yaois dela ou coisa parecida, você berra ‘pederastia’.

Ísis: Mais ou menos isso mesmo... Ele sempre implica com meus BLs... :’(

Dé: Convenhamos, a Isis tem uma fixação nada saudável com o gênero... E eu não consigo deixar passar uma chance de sacanear com a Isis.

Ísis: >____>

Dani: Muito bom saber disso, porque tenho em mente um desses temas futuramente para o QCC. Já tenho até um rascunho do desenho... *expectativas, expectativas*

Ísis: *surta de felicidade*. Acho que vou pedir é a Dani em casamento... LOL

Dani: E se possível, essa família tá ficando ainda mais esquisita. Ex-madrasta querendo casar com a própria enteada... ¬ ¬

Ísis: Vai por mim, na minha outra família, minha tia é também minha irmã, minha enteada e minha amante fogosa, tudo ao mesmo tempo. Essa versão aqui do Coruja tá calma. XD

Dé: E essa é a parte FÁCIL de entender das relações interfamiliares desse caso, vai por mim.

Ísis: (E aqui, no Japão, eu sou pai... oO)

Dani: Cruzes! O.O

Lulu: *lálálá* (enfiando os dedos nos ouvidos para não ficar maluca com os comentários perturbadores da Ísis...)

Ísis: Dé, a segunda coisa que me surpreendeu no teu foi o tema central. Nos anos 20, uma moça chegar e dizer pra dois caras, ao mesmo tempo, que estava grávida de um deles... Isso me surpreendeu, principalmente quando é confirmado que eles são um casal.

Dé: Acho que isso seria um choque em qualquer época...

Ísis: A cena em que eles relembram como isso aconteceu me provocou risadas também. Sério, um casal gay acordar com uma garota nua entre eles... Deve ser estranho... ^^’’

Dani: Ah, é um circo! Gente livre, com vidas marginalizadas e alternativas, onde todos são companheiros, fiéis e unidos. Para mim não foi tão chocante assim.

Ísis: E, finalmente, a forma brusca como os dois foram separados, somando à parte do campo de concentração... Deus me livre, ler um BL assim. Era capaz de eu me jogar ponte abaixo... (Nem é da janela, dessa vez! X)

Lulu: Eu gostei desse detalhe do campo de concentração, faz sentido dentro do contexto histórico. Acho que o Dé soube usar muito bem isso, como quando citou o Partido Nacional Socialista – foi bem pontual, mas com uma única referência, já esclareceu bem a questão da época.

Dé: E como Sheila/Svetlana morreu? Tentem adivinhar! =D

Ísis: Assim, primeiro, eu suspeitei do pai do Dan (Dé: Que mora em NY e, na época, não queria saber do filho?), porque, àquela altura, achei que ela já tava arrependido e buscando o filho. Depois comecei a achar que foi o próprio Karl mesmo, o que deixaria o “fim” dele ainda mais trágico. (A menos que, após o fim do conto, ele volte pro Dan, depois da guerra, pra executar sua vingança por ter sido abandonado... XD)

Dé: Isis, ele foi pra um campo de concentração, gay, e estava sendo perseguido por um membro do partido nazista. As chances de sobrevivência de Karl eram negativas. Mas a sua idéia é MUITO boa...

Ísis: 1) Que ele ser gay não tá escrito na testa. Se ele não disser, nem der, capaz de ninguém saber.

Dani: Sei não, hein... Existem estudos que provam que certas pessoas nascem com uma aptidão natural para identificar inconscientemente pessoas homossexuais só por seu modo de agir e falar (Dé: Se chama “gaydar”). Durante as guerras muitos foram identificados assim, por meras suspeitas, e levados à tortura até admitirem ou serem diretamente mortos.

Ísis: É possível, mas o contrário também. Estou só dizendo que possibilidades sempre haverá. Continuando: 2) Que milagres acontecem, principalmente em histórias de vingança; 3) É perfeitamente possível que a informação que Dan recebeu fosse falsa, possivelmente gerada pelo próprio Karl... ou seja, ele pode perfeitamente está vivo e saltitante... XD

Dé: Nossa, achei que a história tinha ficado mal contada o bastante para todo mundo perceber que Karl apenas se defendeu do membro do Partido, que o atacou justamente por ser gay. Aparentemente, não ficou...

Ísis: Pra mim, pareceu que ele tinha cometido o crime e fugido, e por isso estavam atrás dele. Acho que esqueci de frisar na parte do Partido Socialista... ^.^’’

Lulu: Só que, tecnicamente, o Karl não foi abandonado, ele fugiu. Faria sentido ele se vingar matando a Sheila/Svetlana, mas não voltando depois da guerra para matar o Dan.

Ísis: Então, ele fugiu, mas, num romance, por exemplo, nós duas sabemos que o par sempre vai atrás do outro, sem medir esforços. Dan não ter ido, DE NOVO, num romance, equivaleria a abandono. Principalmente se ele fugiu PORQUE estava sendo perseguido. Vejamos e convenhamos que, quando um exército está atrás de você – e você sabe que não lhe querem condecorar, você foge o mais rápido que puder.

Dé: Sim, Karl fugiu. Não, ele não deu notícias para Dan. E sim, Dan quis ir atrás dele, ou como tu acha que ele sequer descobriu que o cara acabou em um maldito campo de concentração? E digamos que uma GUERRA MUNDIAL é um bom motivo para separar duas pessoas... E o ponto final dessa história: eu NÃO escrevi um romance. =P

Ísis: Sim, mas não deixa de ser triste... >.< 

Dé: E para de procurar dente em bico de galinha, Isis. =P

Ísis: Nunca, sob o risco de deixar de ser eu mesma... XD

Dani: Nunca fiquei mais satisfeita de desenhar o seu avatar como “a bagunceira” do blog, Ísis.

Dé: Na verdade, Svetlana usou uma antiga maldição cigana, que fazia uso do sangue de uma pessoa (no caso, o sangue do FILHO de Dan... Sim, ela engravidou apenas para isso) para matá-la, com a condição de que a vítima REALMENTE deveria ter feito um mal ao usuário. Dan não matou a irmã dela com as próprias mãos, a morte foi culpa da própria Ludmila, de modo que a maldição falhou e se voltou contra Svetlana... E basicamente a explodiu de dentro pra fora. Eu imaginei Dan viajando para encontrar uma anciã cigana que explicaria tudo isso para ele, mas acabei cortando da versão final.

Lulu: Uma pena que você tenha cortado essa parte da versão final, porque gostei da virada que você fez, inclusive incluindo a idéia de sobrenatural numa história que, de outra forma, parece bastante vinculada ao nosso mundo real (do qual maldições de sangue ciganas não são exatamente algo cotidiano...).

Ao mesmo tempo, tirando essa explicação, você deixa o mistério no ar, especialmente a se considerar aquilo que o Dan descobre ao final. Talvez não funcionasse se a história tivesse sido escrita em terceira pessoa, mas como é o Dan narrando, como estamos presos ao ponto de vista dele, então ficou muito bem bolado.


Ísis: Concordo. Foi legal ler a explicação no making of. Porém, realmente, na história mesmo, perderia um pouco o tom de suspense.

Dani: Que bom então, porque senão perderia o sentido do tema!

Dé: Eu tive justamente essa intenção, ao retirar esse detalhe da versão final. Sou partidário da ideia de que nem tudo deve haver uma explicação explícita. Mas na versão em que eu colocaria essa explicação, ainda sobra a outra dúvida: DE QUEM é o filho?

Ísis: Verdade, afinal, a maldição não tendo surtido efeito, fica ambíguo se o filho era dele mesmo... Mas será que ela cometeria esse deslize? Me pareceu que ela os embebedou pra que pudesse fazer com o Dan o que quisesse depois...

Dé: Não, eles se embebedaram (e drogaram Ísis: Ah, tá. Achei que estava lendo demais naquela parte. Então foram drogas mesmo...) sozinhos. E eu criei a maldição, para de inventar que ela não funcionaria. XD

Dani: Eu particularmente sempre gostei de histórias assim, que deixam o mistério em aberto. Acho que é por isso que gosto tanto dos livros do Stephen King (Dé: Me mata de orgulho!), ele sempre faz isso nos livros dele.

Ísis: Aliás, nada a ver (eu acho), mas... Sheila é um nome alemão? Russo? Búlgaro? Viking? Levanta a mão quem sabe...

Dé: o/ É a versão Irlandesa de “Cecília”, que quer dizer “míope” ou “cega”. Achei adequado, uma vez que ela falhou em ver que Dan não tinha a menor culpa na história toda...

Ísis: Oh. Ia morrer sem saber... Excelente escolha. XP

Dani: Tenho de dizer, hein, parabéns, Dé, fez uma história e tanto, dentro e fora dos comentários!!! ^^

Na verdade gostei muito de todos!! Do da Ísis pelo modo completamente original de encaixar o suspense na história (e pelo aprendizado russo extra que lhe rendeu ^^), do Dé pelo modo fantástico de encaixar o contexto histórico e até mesmo algo de sobrenatural nela, e do da Lu pela maestria de colocar o suspense de forma lenta e crescente na história.

De fato o da minha mamãe coruja foi o que mais se aproximou com a minha ideia original ao fazer esse desenho (Ísis: Não estou surpresa. Dani: Por quê? As porcentagens são as mesmas, ué... Ísis: Não são, porque estamos falando da Rainha. Essa aí lê mentes, I tell you... Dani: É por isso que ela é a minha Emengard. Lulu: Hã...). Logo que terminei o do último QCC eu já sabia qual seria o tema do próximo, que seria suspense e que se passaria num circo. Tudo o que me vinha na mente era “um assassinato no circo”. Minha ideia seria que alguém de fora havia sido assassinado brutalmente e encontrado dentro do acampamento do circo e que todos ali seriam suspeitos, mas de alguma forma a menina loira saberia, ou suspeitava quem fosse o culpado. E com a ajuda de um colega e do irmão (sim, na verdade imaginei o “marinheiro” como irmão dela Ísis: Putz... Nós realmente discordamos direto... >.<) a ajudariam a provar quem era o culpado. Sabe, ainda vou ficar muito surpresa se um dia algum de vocês conseguirem fazer um conto que se encaixe na minha ideia inicial do desenho que for proposto, mas que é imensamente divertido ver os diferentes tipos de histórias que saem de nossas 4 cabeças, isso é. E muito! 


Lulu: Assim, se vale de consolo... minha segunda versão de história para o desenho tinha um casal de irmãos trapezistas franceses: a Claire e o Rémy, que era o seu palhaço. O Arthur (que desde o começo sempre foi Arthur, mas a princípio por causa do rei, não do escritor) tinha fugido de casa por causa de uma mãe alcoólatra e um padrasto abusivo, decidido a se alistar na marinha por causa do pai, que foi combatente na primeira guerra e morreu em combate.

Dé: Só eu que não imaginei o cara tatuado e com cicatrizes (que é o Karl, no meu conto, só pra constar) como sendo um ex-marinheiro? Ou só eu não tinha PERCEBIDO isso?

Ísis: High Five, Dé, porque eu também não pensei nele como um ex-marinheiro, confesso. Ele tinha tantas tatuagens que aquela da âncora não me chamou atenção ao fato... Sem falar que eu tava olhando pra outros cantos, né? XP

Dani: Mas tá, admito que deixei a posição do personagem bastante óbvia por sua aparência. Na minha cabeça eu queria mesmo era ter feito um pirata.

Lulu: Eu gosto de piratas!

No meio do caminho o Arthur chegava ao circo e acabava se apaixonando pelo número de Claire e Rémy que era claramente inspirado no Cirque Du Soleil e decidia ficar no lugar como um faz tudo, tornando-se amigo dos dois... até que um incêndio sem explicação acabava com o circo e todo mundo se separava.


Vinte anos depois, Arthur era um agente da inteligência britânica na Londres do período da Blitz, os bombardeios alemães em grandes cidades inglesas (Ísis: Mais história... LOL Dani: Quanta surpresa. ^^”). Claire era parte da Resistência Francesa (Dé: La Résistance!) após a ocupação de Paris pelos nazistas. E Rémy desapareceu. Claire e Arthur se encontravam, e iam atrás de Rémy.

Tudo isso em meio a flashbacks, indo e voltando no tempo e, é... deu para entender porque eu não consegui desenvolver isso num conto de dez páginas?


Ísis: Ô, se não! Mas tenho a dizer que gostei mais da versão que foi ao ar. Essa aí tá muito complicada pra mim – já fiquei tonta só de ler esse resumo.

Dani: Escreve essa! Escreve!!! Eu adorei!

Lulu: Agora, cá entre nós... vamos encerrar o debate antes que a gente escreva um tratado... de novo? Acho que esse making-of já tem mais páginas que os três contos combinados XD

Eu disse que era prolixa... Feliz de mim que todo mundo aqui é prolixo também...


Dé: Ei, eu não sou! Se somar tudo eu devo ter escrito metade do que tu ou a Isis!

Ísis: Hããããã... eu ia me defender, mas... ^^’’’

Dani: Nem posso negar, pela quantidade de detalhes que coloco nos meus desenhos...

Lulu: Todo mundo é prolixo e essa é minha palavra final sobre o assunto. Dani, manda bala no próximo desenho/tema!

Dani: Enfim, esse mês foi um inferno para fazer esse desenho, correndo com encomendas atrasadas, compromissos de última hora, e para ajudar uma gastrite infernal que m arrastou para o hospital por quase uma semana. Fora a maior das minhas indecisões sobre o tema do desenho, que se dividiu em duas: “facilitar a vida dos meus colegas” ou “ser muuuuito cruel com eles”, hehehe...

Bom, vocês decidem qual será.

Então segue o desenho e o tema desse mês: Ficção Científica.

Então, divirtam-me!! Digo... Divirtam-se!! XP



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