28 de julho de 2012

A Vertigem das Listas: Sete Melhores Amigos que Gostaríamos de Ter


Dani: Olá, leitores queridos!!! Dessa vez sou eu que vou começar o Vertigem de Listas desse mês, apresentando os sete melhores amigos que gostaríamos de ter! Estou me esforçando para fazer tudo direitinho, já que não quero que a nossa Rainha Tirana me mande para o calabouço! XD

Dé: Essa é uma preocupação recorrente...

Lu: Eu não consigo entender tanto medo, considerando que sempre sou uma pessoa tão legal com vocês, concedo-lhes honrarias, títulos, cedo espaços de meu reino para suas respectivas comodidades... Sinto-me muito injustiçada com toda essa conversa de tirania e calabouço. Onde estão meus guardas?

Dani: Bom, a lista é sempre enorme, mas começando com a minha primeira escolha, uma melhor amiga que eu gostaria muito de ter é a Hermione Granger. Quando se fala em Harry Potter e melhores amigos, logo pensamos no Ron, e ele de fato é um ótimo amigo e coisa e tal, mas... ele é bem inútil na maior parte do tempo.

Lu: Concordo...

Dani: Convenhamos, sem Hermione, Harry e Ron não teriam passado do 1º livro, talvez o 2º no máximo. Ela é extremamente inteligente, nem preciso dizer isso, todo mundo sabe, é eficiente, habilidosa, determinada e dedicada, sempre “pega” as coisas ao redor e percebe mais do que a maioria, resolvendo os mistérios da trama muito mais facilmente do que os seus 2 amigos.

Dé: Gosto dela também, mas tem horas que a Hermione me dá nos nervos, sabia? =P

Lu: Por que isso?

Dé: Por conta do jeito “sabe-tudo” dela. Tem horas que fica chato, sabe?

Lu: Hum... isso significa que tem horas que você me acha chata?

Dé: Claro que não! E eu nunca admitiria se achasse, gosto da minha cabeça aonde ela está.

Dani: Mas não é só por sua eficiência que ela é uma grande amiga; ela é leal, companheira, paciente e gentil, é muito justa e responsável, sempre preferindo que os amigos façam seus deveres sozinhos, que não ajam impulsivamente e que façam as coisa certa, mas também é bondosa e sempre acaba os ajudando nos trabalhos quando vê que eles não conseguem, passando cola nas aulas, e se arriscando em suas aventuras, quebrando todas as regras sem reclamar se for preciso. Ela é com certeza uma amiga que eu queria muito ter, me incentivaria a fazer sempre o certo, mas acabaria por ter peninha de mim e me ajudaria no final... XD.

Lu: Concordo com tudo o que a Dani disse.

Dé: E a atriz ser linda não é nada mau para o currículo da moça, claro...

Dani: Comporte-se, Dé...

Dé: Estou perfeitamente comportado, pode ficar tranqüila.

Dani: Sei... ¬¬

Dé: Minha primeira indicação de amigo, Thor, vai fugir um pouco do padrão, creio eu. O livro, de mesmo nome, é narrado do ponto de vista de Thor, que mora com a advogada Janet e o filho dela, Brett. Os três viviam em paz até a visita do Tio Ted, que retornava de uma viagem ao Nepal. De início Ted é amável com todos e Thor não tem motivos pra suspeitar de nada... até aparecer o primeiro cadáver.

Acontece que Ted foi atacado por um lobisomem, e todas as noites se transforma em uma fera assassina. E Thor não pode aceitar isso, é claro. Quando Ted coloca a família em perigo, Thor não mede esforços para proteger mãe e filho, encarando o lobisomem sem medo e sem se preocupar com a própria segurança.

E porque eu disse que ele foge do padrão? Mencionei que Thor é um pastor alemão?


Lu: Acho que ficou bastante óbvio desde o princípio que você não estava falando do deus nórdico...

Dani: Wow!! Fiquei interessada nesse livro agora!!! Eu quero! Eu quero!!

Lu: O problema de fazer o vertigem é que volta e meia a gente descobre mais mil e um títulos que queremos ler... queria saber de onde foi que o Dé desenterrou essa pérola, porque procurei e não encontrei o livro... T.T

Dé: Eu ainda estou procurando. Só acho semi-velhos no e-bay...

Lu: Bem, minha vez, não é mesmo? Minha escolha é... razoavelmente óbvia. Como não poderia deixar de ser? Em qualquer lista de fiéis sidekicks, o doutor John H. Watson sem dúvida alguma receberá sempre o primeiro lugar.

Leal até o último momento e além, Watson tem como absoluta prioridade seu amigo, Mr. Sherlock Holmes. Ele está sempre pronto para largar tudo – trabalho, família, pacientes – para acompanhar o detetive caso este precise dele. Watson é o amigo em quem você confia para te manter seguro quando você mesmo não é capaz de fazê-lo; é aquele que te escuta mesmo quando você parece não fazer nenhum sentido e que não te julga pelas suas manias e que está razoavelmente disposto a matar por você.

Em certos pontos, ele se parece muito com outro nome que tinha de ser uma absoluta certeza nessa lista: Samwise Gamgee, de O Senhor dos Anéis - todo mundo concorda ou eu preciso elaborar mais sobre o assunto?

E não, não vou admitir que se faça graça com o “sou eu, Sr. Frodo, o seu Sam”. Para mim, a absoluta lealdade do Sam é um dos pontos altos de O Senhor dos Anéis, uma das mais perfeitas amizades existentes na literatura. Meus olhos se enchem de água quando me lembro do Sam carregando o Frodo na Montanha da Perdição. Para mim, ele é o grande herói do livro.


Dani: Para mim, Sam é e sempre será o melhor amigo de toda a literatura fictícia! Mas como escolheram ele antes de mim, minha próxima escolha também não é um humano, mas o cavalo, Bri, de O Cavalo e Seu Menino, que, não por coincidência é a minha crônica favorita d’As Crônicas de Nárnia.

Lu: Nhaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!! Eu ADORO esse livro! O Bri é mesmo demais! Eu morro de rir quando ele começa com aquele lenga-lenga meio esnobe de ‘ei, aqui eu sou o maioral e você é só o MEU humano’. E o Shasta tão humilde e quietinho... que depois se revela... hum... cala a boca, Lulu...

Dani: Bri é inteligente, experiente e ousado, logo de cara é ele quem põe a ideia da fuga do país Calormânia para Nárnia na cabecinha de Shasta, é sempre ele (ao menos no início) que o inspira e o empurra a ousar e fazer o que não acha ser capaz; ele praticamente comanda toda a expedição até as montanhas de Anvar. Tudo bem que as vezes eu até tenha me enchido com a história dele ser uma “grande cavalo de guerra” e blá, blá, blá, mas a verdade é que isso veio a calhar, pois é ele é um sobrevivente, é resistente e experiente e é justamente sua experiência que salva a vida deles varias vezes durante a história. Não é a toa, afinal, que a crônica se chama O cavalo e seu menino.

Além do mais, Bri é extremamente leal, um verdadeiro amigo nas horas necessitadas e até mesmo um gentil cavalheiro quando conhece as outras duas damas da história, Aravis e a égua Huin. Sem falar é claro em como ele também é inocentemente engraçado durante boa parte da jornada, vive fazendo a gente rir quando esquece a pompa e simplesmente... age como um cavalo! Se eu tivesse um haras, ou pelo menos um celeiro, gostaria muito de ter um amigo como o Bri lá!


Dé: Bem lembrado, Dani. E foi em Nárnia também que encontrei o próximo indicado da lista: Aslam.

Não sei nem como começar a descrever O Leão direito, tal a magnitude dele. O criador de Nárnia é caridoso, honesto, humilde, compreensivo e muito mais. Atuando meio como que um guardião de Nárnia, Aslam sempre que os narnianos fiéis a ele precisam. Contudo, como é frisado mais de uma vez nos livros, ele “não é um leão domado”, indicado que apesar da sua natureza amorosa ele pode ser duro e não tem medo de castigar quando necessário. Jadis que o diga...


Dani: Mas como eu queria afagar esse gatinho-não-domável!! :3

Lu: Duas excelentes escolhas. Nárnia está repleta de bons exemplos de grandes amigos... eu poderia citar muitos outros de lá, mas vou, em vez disso, partir para outras plagas, dessa vez apresentando uma dupla de dois XD

Estamos falando do anjo Aziraphale e do demônio Crowley do maravilhoso e inigualável Belas Maldições. AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!! *sai correndo de um lado para o outro, balançando os braços por cima da cabeça, num momento fangirl alucinada*


Dani: E essa é a minha mãe? - -“

Dé: Sim, é. E ela está comportada, no momento fangirl...

Lu: Na minha opinião, Belas Maldições é um dos melhores livros de todos os tempos e a amizade desses dois personagens, uma das mais verdadeiras e divertidas que conheço. Quer dizer, eles são um anjo bibliófilo e um demônio cool que decidem deixar suas diferenças de lado não por um bem maior ou coisa do tipo... mas simplesmente porque simpatizam um com o outro, porque entendem que independente de para quem eles ‘trabalham’, os dois têm mais em comum do que se pode pensar.

Dé: Esses dois, sim, tem uma amizade verdadeira. Eles tinham TUDO para se odiar, mas acabaram preferindo olhar para as semelhanças, não as diferenças.

Lu: Aziraphale e Crowley são o maior exemplo de que diferenças – mesmo religiosas – podem ser toleradas em nome de uma boa vizinhança e até mais do que isso. Muita gente se beneficiaria do exemplo deles.

Dani: Ainda não li esse livro, mas o comprei só por sua indicação mesmo, Lu. Aliás, na última vez que você esteve aqui em Sampa, lembra?

Lu: Ahan. Boa aquisição. Depois que terminar de ler, comente com a gente. Mas tem de ler antes de dezembro, porque se não o mundo acaba ;)

Dé: Ou não.

Lu: Bem, acho que por hoje é só, né? A gente se vê em agosto!


____________________________________

 

9 comentários:

  1. Também gostei da primeira indicação da Dani, até hoje não sei porque a série se chama Harry Potter... Ah e o comentário do Dé sobre sabe tudo, pensei logo, como? se ele gosta tanto da Lu?!

    Sim e sobre indicação de livros a gente que está aqui também já fica com uma lista de livros muito maior...

    Watson... nothing to declare! AMO <3
    San... Frodo chegaria onde sem o Sam...

    Dani você nunca viu "sua mãe" alterada? Eu já!

    Bjs amores! Adoro o Vertigem.

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    1. Cruzes, não coloque mais imagens perturbadoras na minha mente... - -"

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    2. Ei! Não fiquei assim tãaaaaaaaao alterada naquele dia, Angel... foi café pequeno ;) Mas tinham que falar logo do Romeu??? kkkkkkkkkkkkkkkkk

      Tá vendo, Dé? A Angel também entendeu o recado. Você não gosta de mim. BUÁAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA...

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    3. Esse povo que fica colocando sentido extra no meu comentário. =P

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  2. AHAHAHA, confesso que a dupla do livro-homenagem ao legado da Dona Agnes Nutter é top na balada.

    mas confesso que fiquei genuinamente surpreso com a ausência de um certo dragão que alçou vôo no período napoleônico, sabe...especialmente depois que trouxeram Bri e o Aslam na conversa...

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    1. Pois é... o negócio é que temos um número limitado de escolhas e sempre acaba havendo grandes nomes que acabam relegados na história... mas Temeraire e Laurence fazem parte da minha lista privada (aqui eu tenho de dividir a lista com o resto da turma, né? ;)

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  3. Eu até poderia listar meus amigos literários & quadrinísticos aqui, mas, conhecendo o povo, todo mundo vai levar a lista pro mau caminho e achar que é amizade sim, só que... colorida XD

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    1. Não deixa de ser amizade... ¬______¬

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    2. Eu gostaria de ter uma amizade colorida com o Capitão Wentworth ^^

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