31 de janeiro de 2011
Conversas sobre o tempo: martelaram meu dedão.
Essa notícia já é velha, eu sei, mas é muito importante repetir como serviço de utilidade pública: a todos os bruxos, astrólogos e videntes que estejam de mudança para a Romênia, lembrem-se que, para poder trabalhar lá, terão que pagar imposto sobre serviços. A despeito das maldições, feitiços e mau-olhado que colocaram no primeiro-ministro, a nova legislação passou e essa categoria entrou na lista dos autônomos.
O que faz com que eu me pergunte: aqui no Brasil, as Mães Nás (a maior feiticeira do mundo, de acordo com a placa em Gravatá) e os Pais Cidos (venha conhecer passado, presente e futuro nos búzios) pagam ISS? Têm registro na prefeitura como autônomos? Ou são isentos uma vez que prestam serviços religiosos?
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Sou adepta da filosofia da caveira: esteja sempre rindo da sua própria desgraça. Como todo mundo que acompanha o Coruja sabe, viajei para Fortaleza em janeiro, e é claro que me enfiei em algumas situações peculiares – porque, realmente, tenho um certo condão para me meter em roubadas.
Algumas dessas situações foram documentadas. O primeiro impulso normal de qualquer um que esteja nessa situação é, claro, esconder tudo do resto do mundo. Mas como todos que têm verdadeiros amigos bem sabem, eventualmente, essas histórias mais humilhantes sairão do armário.
E é por isso que eu prefiro contar a história eu mesma, talvez até aumentando o causo ate virar quase anedota. Assim, farei aqui um breve relato fotográfico dos dias que passamos em Fortaleza e a história completa virá... algum dia.
Então... chegamos no aeroporto, onde fomos recebidos ao som de vuvuzelas (ninguém tirou foto do povo tocando vuvuzela...), seguimos para a casa da Ísis fazendo bagunça no carro e depois de largar as malas por lá, fomos para... a Livraria Cultura, onde, felizmente, consegui me controlar e só comprei um livro – e ganhei outro da Ísis.
Depois disso, batemos todos os centros de compras e artesanatos, enquanto abraçávamos baobás e tirávamos fotos ridículas com esfinges numa praça com estátuas gregas... Chutei muriçocas na praia (o que o Dé achou muito divertido...) e, ah, sim, e o Dé encontrava-se com um parente.
Comi Qualquer Coisa e Obama (e ele é delicioso). Qualquer Coisa tem gosto de cajá e biscoito; Obama é uma mistura de prestígio, com caramelo e cereais.
Ajudei a motorista a se perder quando servi de navegadora, e tivemos nosso caminho interrompido por vaquinhas, enquanto cantávamos à toda Teenage Dream, felizes da vida por estarmos... perdidas.
Após cortar o dedo, lançar a bola para trás em vez de para os pinos e, de uma forma geral, agir como um babuíno boboca balbuciando em bando (adoro você, McGonagall!), inventei uma nova forma de jogar boliche. E agradeço ao Dé pela foto tão bem tirada...
Li um bocado, é claro... na verdade, houve momentos em que tentaram tirar os livros da minha mão, mas então ameacei morder e tudo ficou por isso mesmo...
Comi árabe (e Obama de novo mais tarde...). Nunca tinha comido comida árabe antes, a não ser que você conte os quibes... Mas, cara, os doces árabes são muito bons!
Fiz esportes radicais. Uhu!!! Fui na tirolesa, remei até não agüentar mais meus ombros e cometi homicídio em massa no arco e flecha. E, claro, chamamos a atenção de todo mundo no parque e museu da cachaça (vou beber pra esquecer meus problemas...) com nossas camisas. Felizmente, tinha a Blenda no meio, nossa enfermeira, para tomar conta da equipe das psicopatas...
O Dé fez um almoço para a gente e seu fricassê recebeu até pedido de casamento (porque não tiramos foto do fricassê?). Assistimos O Feitiço de Áquila (clássicos da sessão da tarde!) e tiramos uma única foto em que eu apareço... lendo. De novo. Pois é... Depois disso, fomos tomar café no aldeota, onde encontramos Lorena e me enfiaram no porta-malas. Vejam mesmo com meus amigos me amam... (tudo bem que entrei no porta-malas por livre e espontânea vontade, mas eles precisavam se divertir tanto com isso?)
Infelizmente, como tudo o que é bom dura pouco... voltamos para casa. Não sem antes, é claro, meus súditos passarem pelo ritual do beija-mão.
Quero ir de novo!
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Minhas aulas do preparatório começaram no sábado (SÁBADO!) e duraram o dia inteiro (O DIA INTEIRO!). Como ando numa das minhas habituais crises de insônia, passo o dia meio que “tendo de pegar no tranco” – o que resultou em três xícaras de capuccino e uma crise de labirintite.
Mas vejam que beleza a minha sorte: o curso fica ao lado de um hospital de emergência! Basta-me sair por uma porta e entrar na porta ao lado e já estão me colocando no soro!
Não que eu entenda porque tenho de tomar soro se estou tonta (tonta, não enjoada dessa vez), mas tudo bem...
Considerando-se que sabe Deus como, estou dando um jeito no dedão (que parece que foi martelado) com a caneta, sinto uma nova visita à emergência vizinha se aproximando no futuro.
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O tempo por aqui anda meio louco – ora parece que o mundo vai acabar sob o peso da água, ora está tão quente que você jura que vai morrer desidratado.
Considerando o que tenho visto nos noticiários desde o começo do ano, começo a cogitar a possibilidade real de o mundo acabar em 2012.
Não falo, claro, no sentido apocalíptico – sinto-me decepcionada com o número de vezes em que esperei pelo mundo se acabar, para ver a data e hora marcada passarem tediosamente em branco.
Bem verdade que qualquer coisa menor que um Ragnarök será totalmente decepcionante.
O que está acontecendo não tem absolutamente nada a ver com algum tipo de embate divino em que a humanidade se encontra no meio como baixa casual (fogo amigo?). Nada de dragões, nem valquírias, nem rios de fogo e lava: o fim do mundo que temos vivenciado no dia-a-dia é de nossa própria lavra, fruto da arrogância, ignorância e irresponsabilidade da própria humanidade.
E então, o que você pretende fazer sobre o assunto?
O que faz com que eu me pergunte: aqui no Brasil, as Mães Nás (a maior feiticeira do mundo, de acordo com a placa em Gravatá) e os Pais Cidos (venha conhecer passado, presente e futuro nos búzios) pagam ISS? Têm registro na prefeitura como autônomos? Ou são isentos uma vez que prestam serviços religiosos?
Sou adepta da filosofia da caveira: esteja sempre rindo da sua própria desgraça. Como todo mundo que acompanha o Coruja sabe, viajei para Fortaleza em janeiro, e é claro que me enfiei em algumas situações peculiares – porque, realmente, tenho um certo condão para me meter em roubadas.
Algumas dessas situações foram documentadas. O primeiro impulso normal de qualquer um que esteja nessa situação é, claro, esconder tudo do resto do mundo. Mas como todos que têm verdadeiros amigos bem sabem, eventualmente, essas histórias mais humilhantes sairão do armário.
E é por isso que eu prefiro contar a história eu mesma, talvez até aumentando o causo ate virar quase anedota. Assim, farei aqui um breve relato fotográfico dos dias que passamos em Fortaleza e a história completa virá... algum dia.
Então... chegamos no aeroporto, onde fomos recebidos ao som de vuvuzelas (ninguém tirou foto do povo tocando vuvuzela...), seguimos para a casa da Ísis fazendo bagunça no carro e depois de largar as malas por lá, fomos para... a Livraria Cultura, onde, felizmente, consegui me controlar e só comprei um livro – e ganhei outro da Ísis.
Depois disso, batemos todos os centros de compras e artesanatos, enquanto abraçávamos baobás e tirávamos fotos ridículas com esfinges numa praça com estátuas gregas... Chutei muriçocas na praia (o que o Dé achou muito divertido...) e, ah, sim, e o Dé encontrava-se com um parente.
Comi Qualquer Coisa e Obama (e ele é delicioso). Qualquer Coisa tem gosto de cajá e biscoito; Obama é uma mistura de prestígio, com caramelo e cereais.
Ajudei a motorista a se perder quando servi de navegadora, e tivemos nosso caminho interrompido por vaquinhas, enquanto cantávamos à toda Teenage Dream, felizes da vida por estarmos... perdidas.
Após cortar o dedo, lançar a bola para trás em vez de para os pinos e, de uma forma geral, agir como um babuíno boboca balbuciando em bando (adoro você, McGonagall!), inventei uma nova forma de jogar boliche. E agradeço ao Dé pela foto tão bem tirada...
Li um bocado, é claro... na verdade, houve momentos em que tentaram tirar os livros da minha mão, mas então ameacei morder e tudo ficou por isso mesmo...
Comi árabe (e Obama de novo mais tarde...). Nunca tinha comido comida árabe antes, a não ser que você conte os quibes... Mas, cara, os doces árabes são muito bons!
Fiz esportes radicais. Uhu!!! Fui na tirolesa, remei até não agüentar mais meus ombros e cometi homicídio em massa no arco e flecha. E, claro, chamamos a atenção de todo mundo no parque e museu da cachaça (vou beber pra esquecer meus problemas...) com nossas camisas. Felizmente, tinha a Blenda no meio, nossa enfermeira, para tomar conta da equipe das psicopatas...
O Dé fez um almoço para a gente e seu fricassê recebeu até pedido de casamento (porque não tiramos foto do fricassê?). Assistimos O Feitiço de Áquila (clássicos da sessão da tarde!) e tiramos uma única foto em que eu apareço... lendo. De novo. Pois é... Depois disso, fomos tomar café no aldeota, onde encontramos Lorena e me enfiaram no porta-malas. Vejam mesmo com meus amigos me amam... (tudo bem que entrei no porta-malas por livre e espontânea vontade, mas eles precisavam se divertir tanto com isso?)
Infelizmente, como tudo o que é bom dura pouco... voltamos para casa. Não sem antes, é claro, meus súditos passarem pelo ritual do beija-mão.
Quero ir de novo!
Minhas aulas do preparatório começaram no sábado (SÁBADO!) e duraram o dia inteiro (O DIA INTEIRO!). Como ando numa das minhas habituais crises de insônia, passo o dia meio que “tendo de pegar no tranco” – o que resultou em três xícaras de capuccino e uma crise de labirintite.
Mas vejam que beleza a minha sorte: o curso fica ao lado de um hospital de emergência! Basta-me sair por uma porta e entrar na porta ao lado e já estão me colocando no soro!
Não que eu entenda porque tenho de tomar soro se estou tonta (tonta, não enjoada dessa vez), mas tudo bem...
Considerando-se que sabe Deus como, estou dando um jeito no dedão (que parece que foi martelado) com a caneta, sinto uma nova visita à emergência vizinha se aproximando no futuro.
O tempo por aqui anda meio louco – ora parece que o mundo vai acabar sob o peso da água, ora está tão quente que você jura que vai morrer desidratado.
Considerando o que tenho visto nos noticiários desde o começo do ano, começo a cogitar a possibilidade real de o mundo acabar em 2012.
Não falo, claro, no sentido apocalíptico – sinto-me decepcionada com o número de vezes em que esperei pelo mundo se acabar, para ver a data e hora marcada passarem tediosamente em branco.
Bem verdade que qualquer coisa menor que um Ragnarök será totalmente decepcionante.
O que está acontecendo não tem absolutamente nada a ver com algum tipo de embate divino em que a humanidade se encontra no meio como baixa casual (fogo amigo?). Nada de dragões, nem valquírias, nem rios de fogo e lava: o fim do mundo que temos vivenciado no dia-a-dia é de nossa própria lavra, fruto da arrogância, ignorância e irresponsabilidade da própria humanidade.
E então, o que você pretende fazer sobre o assunto?
A Coruja
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Livros, viagens, filosofia de botequim e causos da carochinha: o Coruja em Teto de Zinco Quente foi criado para ser um depósito de ideias, opiniões, debates e resmungos sobre a vida, o universo e tudo o mais. Para saber mais, clique aqui.
Como assim a maior feiticeira do mundo? Ela tem 2,50m ou coisa assim? xD
ResponderExcluirServiços religiosos? A maior parte prestam um serviço de picaretagem, isso sim!
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Sim, vuvuzelas, mas juro que queria colocar faixa, uma banda e uma escultura de gelo. Felizmente consegui tirar a maior parte das idéias, deixando só as vuvuzelas. =P
Bem, ao menos não tiraram foto da parte de trás desse meu parente...
Quanto a foto do boliche, eu ia tirar uma foto, mas só dava pra tirar por trás. E ainda não foi uma foto boa...
Pena que durou pouco, e eu ainda passei 2 dias inteiros sem poder pert... digo, ver vocês... Na próxima a gente combina melhor!
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Melhor tu se cuidar melhor no fds que vem, ou vou ser obrigado a dar um puxão de orelha em ti! =P
Grunf!
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Bem, ainda temos mais de um ano para o fim do mundo... E acho que um Ragnarök vai ser fácil de identificar... afinal, ainda falta o Fimbulwinter. O que vai ser uma merda do mesmo jeito, mas ao menos esse calor infernal não vai ser problema!
adorei o post misturado. LOL
ResponderExcluirpular de um assunto pra outro eh massa.
vc eskeceu billionaire. XD
pq amar eh bater, apertar e morder, de acordo com minha "familia". LOL
TIME PSYCOPATHS!!!! *\o/*
essa foto do boliche ficou DI-VI-NA!!!! nao tem UMA vez q eu nao a veja q nao caia na gargalhada... LOL
pode voltar qdo kiser! e dessa vez, faco segredo pro Deh! XD
bjos mil,
Como assim fazer segredo pra mim? Que sacanagem, Iguinha! Pra que tanto ódio nesse coraçãozinho rosa? =P
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