18 de dezembro de 2009
Eu não mudei... mas meus cabelos...
Há anos que eu digo "qualquer dia desses, vou cortar meu cabelo bem curtinho, batidinho na nuca", mas toda vez que chegava no salão, acabava numa variação de chanel.
Conversando com as outras meninas da Crimson Mark, volta e meia a história dos cabelos vinha à tona - especialmente quando eu estava escrevendo Hopelessly Addicted e fiz a Hilde perder uma aposta com o irmão, o que implicou no corte de todo o seu maravilhoso cabelo, que ia até a cintura.
De acordo com elas, que sempre tiveram cabelo mais ou menos grande, o tamanho da cabeleira estava de alguma forma ligado aos seus sentimentos de feminilidade - a Juju contou que, uma vez, o cabelereiro cortou dois dedos a mais do que ela queria e ela atualmente caiu no choro no meio do salão.
Tendo tido cabelo curto a minha vida inteira - de verdade, eu nunca deixei ele passar muito do ombro - eu não entendia todo esse drama.
Eu ainda não entendo, para dizer a verdade. Mas me solidarizo de alguma forma agora.
Ontem eu decidi ir cortar o cabelo. Como sempre, eu queria uma variação do chanel, só um pouco mais repicado e curtinho - porque ninguém agüenta o calor de Hellcife esses dias.
Então, a cada dedo que Ricardo cortava, eu dizia... "é, pode cortar mais um dedo" e depois "mais um" e ainda "mais um", até que eu simplesmente bufei, e disse "quer saber de uma coisa? Pode passar na nuca."
Ao terminar, quando olhei para o espelho, eu quase senti vontade de chorar. Eu estava parecendo um garoto! Deixei curto demais (e isso é para vocês aprenderem a não mandar ficarem cortando seu cabelo sem óculos, de modo a não enxergar o que estão fazendo na sua cabeça).
Não demorou dois minutos, porém, para que eu começasse a apreciar a praticidade do corte, porém. Vou gastar menos xampu, quase não tem o que pentear (e como meu cabelo é liso e, normalmente, já se assentava sem pentear em seu tamanho médio, agora é que vou aposentar o pente mesmo... huahuahua...) e basta jogar de ado que eu fico parecendo... Audrey Hepburn.
Ou Rihanna, a depender de em que época você esteja fazendo a comparação. Eu prefiro a idéia mais clássica, mas deixa para lá.
Os homens, é claro, não entenderão isso porque, bem, para eles, é na máquina e quanto mais curto, tanto melhor.
Minhas palavras finais são... é, eu gostei do meu cabelo curtinho... Mas a verdade e que o moderno prático não combina tanto assim comigo - eu faço mais às vezes de clássico romântico.
Da próxima vez, chanel de novo. Um dedinho abaixo da orelha.
p.s.: depois eu coloco uma foto para vocês entenderem do que estou falando...
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Haha, eu já fiz isso. Meu cabelo estava chegando quase na cintura... não cortei batidinho, mas pode-se dizer que eu fiquei parecendo o Pequeno Príncipe. Ou um dos Hanson.
ResponderExcluirAgora ele tá grande de novo, e por mais que não tenha sido legal ser confundida com um menininho, volta e meia eu me pego pensando em meter a tesoura. Vai entender, né? XD
Na minha ultima visita ao cabeleireiro eu estava com o cabelo chegando nos ombros. Saí de lá parecendo a Victoria Beckham - batido atrás, com uma franja meio emo na frente... eu nunca resisto em deixá-lo curto, principalmente no calor...
ResponderExcluirEu já fiz quase isso, tava com o cabelo enorme, e voltei pra casa com channel. Mas descobri que fico melhor de cabelos compridos, meu rosto é redondo demais. Enfim, estou quase cortando novamente, tá muito grande, porque eu ODEIO calor e cabelos compridos.
ResponderExcluirAh, amei seu blog, leio suas fics à anos, mas só essa semana cheguei aqui.
Beijos
Pois é, cabelo grande num lugar onde o calor é triste... tem que ser cortado!
ResponderExcluirGabriela, bem-vinda ao Coruja!