9 de fevereiro de 2016

O Bode Leu: O Vilarejo


A morte de uma imigrante idosa resulta em uma série de diários, escritos em um idioma pouco conhecido, nas mãos do narrador. Este, curioso, tenta entrar em contato com a família da tal idosa, que recomendam que ele os destrua e nunca mais fale sobre eles. Ainda mais curioso, o narrador vai atrás de traduzir os cadernos, e estas são as histórias que estavam escritas...


O livro está dividido em sete contos, cada um deles nos narra uma história baseada em um pecado capital. Devido ao formato, e ao gênero, é impossível (ao menos, para mim) não criar um paralelo com Branca dos Mortos e os Sete Zumbis. O fato de cada conto ser baseado em um pecado, destacado no título, pode servir de spoiler para o final de cada um, mas achei uma leitura extremamente divertida e rápida.

Os contos não seguem um linearidade lógica, mas aquela que o autor considerou mais adequada, o que retarda a compreensão da figura completa até o final do último conto, e nos prende completamente até aí. Admito que apenas no último conto fui perceber os elementos que ligam todas as narrativas.

Esta foi uma leitura que me surpreendeu bastante, o que não posso recomendar o bastante.

O Bode


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