20 de março de 2014
Para ler: The Sum of All Kisses
Viva, viva, viva! Hoje é dia de tia Quinn e de romance açucarado na veia! Preparem sua diabetes e vamos ao que interessa...“Oranges and unicorns say the bells of St…” She looked to Harriet for inspiration.
“Clunicorns?”
“Somehow I don’t think so.”
“Moonicorns.”
Sarah cocked her head to the side. “Better,” she judged.
“Spoonicorns? Zoomicorns.”
And…. that was enough. Sarah turned back to her book. “We’re done now, Harriet.”
“Parunicorns.”
Sarah couldn’t even imagine where that one had come from. But still, she found herself humming as she read.
Oranges and lemons say the bells of St. Clements.
Meanwhile, Harriet was muttering to herself at the desk. “Pontoonicorns xyloonicorns . . .”
You owe me five farthings say the bells of St. Martins.
“Oh, oh, oh, I have it! Hughnicorns!”
Sarah froze. This she could not ignore. With great deliberation, she placed her index finger in her book to mark her place and looked up. “What did you just say?”
“Hughnicorns,” Harriet replied, as if nothing could have been more ordinary. She gave Sarah a sly look. “Named for Lord Hugh, of course. He does seem to be a frequent topic of conversation.”
The Sum of All Kisses é o terceiro volume no quarteto Smythe-Smith, contando as histórias das quatro primas (ou substitutas, no caso do segundo volume) responsáveis pelo musical mais temido de todos os tempos.
Quem acompanha de longa data a Quinn sabe bem do que estou falando...
Pois bem... eu li os dois livros anteriores a esse e devo dizer que parte da graça de acompanhar as desventuras de Sarah e Hugh é entender o papel que o resto da família tem – o que não significa, contudo, que não seja possível compreender o que está acontecendo sem ter lido os outros volumes. Todas as explicações necessárias, incluindo a questão entre Hugh e Daniel, primo de Sarah e mocinho do segundo volume, estão presentes.
Ok, um breve resumo da ópera: anos antes dos acontecimentos da história, Hugh Prentice desafiou Daniel Smythe-Smith para um duelo, acusando-o de ter roubado num jogo de cartas. Hugh, afinal, tem uma mente prodigiosa para a matemática e por isso nunca perdeu um jogo.
Grande problema da história é que tanto Hugh quanto Daniel estavam bêbados. Esse foi o motivo para Hugh ter perdido o jogo, para Hugh ter anunciado o desafio, para Daniel ter aceitado dito desafio, para Hugh ter acertado uma bala de raspão em Daniel quando pretendia errar e para Daniel, que é ruim de mira de dar dó, ter acertado outra em cheio na perna de Hugh, deixando-o manco para o resto da vida o que por sua vez deixou o pai de Hugh maluco de raiva, a ponto de jurar Daniel de morte, fazendo-o fugir da Inglaterra, jogando o resto da família no meio de um escândalo que acaba por impedir tanto Honoria – irmã de Daniel – quanto Sarah de fazer sua entrada na sociedade, casarem-se e se livrarem da responsabilidade de tocar no musical anual dos Smythe-Smith o que termina com Sarah detestando Hugh com todas as forças *respira fundo*.
Acho que já disse antes que gosto de histórias de casais que começam meio às turras e trocam farpas verbais amorosamente – no melhor estilo Benedict e Beatrice do meu favorito Muito Barulho por Nada. Exatamente por isso, dos três volumes até o momento lançados dessa série, The Sum of All Kisses é o meu favorito. Gosto da dramaticidade da Sarah (aliás, identifico-me com ela nesse quesito), gosto da rabugice do Hugh, gosto da forma como eles inicialmente se chocam e como à medida que se conhecem de verdade e passam a se respeitar seus duelos verbais tornam-se menos ácidos, mais um flerte.
Há algumas coisas que estão meio deslocadas, que acontecem um tanto sem explicação – o encontro noturno de Sarah e Hugh, quando ficam juntos pela primeira vez, soou-me um tanto forçado. Mas é algo que pode ser perdoado em meio ao resto dos acontecimentos. E o saldo total é positivo: o livro como um todo é bem divertido, com personagens interessantes, para os quais vale à pena torcer.
A Coruja
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