17 de janeiro de 2013
180º - Chegando no Japão
Bom dia/tarde/noite/madrugada pra você(s)!
Pois é, voltei a perturbar a Lulu, porque tramar com essa doida é muito divertido! E dessa vez ganhei uma coluna inteira! Bem-vindos ao 180º (GRAUS – no sentido trigonométrico da coisa)!
Se alguém conhece/lembra do “Zero Gravity” (direitos autorais da Crimson Mark! Lu: Eu catei em todo canto o link para zero gravity e não encontrei... ah, sim, oi, Ísis! Vim te pentelhar aqui também!), não é desse 180º que eu roubei o nome; pense numa escala mais global. Para aqueles que odeiam matemática, ou que fizeram questão de esquecer toda ela depois de terminarem o ensino médio, vamos refrescar um pouco.
Pegue uma (ou duas) bola(s). Sim, a piada sem graça foi intencional. Mas, sério, só uma tá de bom tamanho. Agora ponha o dedo nela, em qualquer ponto (vamos chamá-lo de ponto G). Sem largar o ponto G, vire a bola de forma que esteja olhando para o outro lado dela. Parabéns, você a virou 180º! E, mais ainda, o ponto exatamente oposto ao ponto G (vamos chamá-lo de ponto H), está a 180º.
Pronto, essa explicação ridícula e desnecessária era pra dizer que essa coluna é sobre o Japão. Agora faça de conta que você leu nada do que está ali em cima, e simplesmente imagine que eu resolvi nascer numa cidade que está literalmente a meio mundo de distância da cidade em que vivo/estudo atualmente. A culpa é da Lulu. (Você sabe o que você fez!)
...
Lu: ...
OK, ninguém acreditou... Mas, sério, tudo o que acontece nesse mundo é culpa da Lulu. Ela é a Suzumiya Haruhi da nossa existência.
Lu: Mas o que pombas foi que eu fiz dessa vez????
Acho que essa é uma boa hora para deixar alguns avisos. Pense que isto será quase como um blog de viagem. Não haverá (provavelmente) artigos ou tratados sobre o Japão aqui (possivelmente tenhamos, inclusive, minitextos – alguém lembrou da palavra “testículos” agora? Lu: Eu não vou comentar essa sua súbita fixação com o tema... ), e nem tudo o que eu disser estará correto. Às vezes, devido a formas de pensar diferentes, estrangeiros interpretam certos gestos ou costumes do país em que estão de uma forma que não tem nada a ver com o significado real deles. Já aconteceu comigo mais de uma vez e certamente acontecerão mais, e sei que não sou a única.
Ou seja, é possível que eu escreva um bocado de inverdades, então desde já, declaro que não estou estudando culturas aqui. Estarão escritos nessa coluna apenas minhas observações, experiências e especulações.
E eu não sei até agora por que diabos alguém leria isso, mas a doida da Lulu pediu, cá estou eu. (Lulu, eu te amo! Não me mate!)
Lu: Bem, eu convidei você para poder completar as quatro casas de Hogwarts... e porque também te amo e sinto sua falta e quero te encher as picuinhas mesmo do outro lado do mundo!
Vou começar com o dia em que cheguei ao Japão: debaixo de uma tempestade – na verdade, um tufão. Foram excelentes boas-vindas... Depois de mais de 32hs de viagem! E ainda com uma supermalona (pesada que só o cão!), uma carry-on também bastante pesada, e uma mochila superpesada também (já mencionei que isso tudo pesava pencas?).
Pra quem não sabe/lembra, o Japão é CHEIO de montanhas (cobre quase 75% do território, se inclusos os inúmeros vulcões), e isso inclui dentro das cidades. Acho que ainda não fui a uma cidade plana por aqui...
Meu dormitório fica numa subida (admitidamente ela é quase inexistente quando comparada a alguns monstros por aqui, mas, debaixo de chuva e vento, sem guardachuva, com peso, um jumbo de mala, cansada e com o fusohorario enlouquecido, qualquer passinho é demais). Mencionei que também não tinha mapa, guia ou conexão de celular (os DOIS ficaram sem rede, apesar de eu ter ativado o roaming! E telecomunicação nunca fora problema em viagens, mesmo quando vim ao Japão antes dessa vez...)!
Divertido, não?
Bom, um problema de cada vez.
Comecemos com o estorvo. No Japão, há serviços pra toda utilidade, e, um deles é o chamado takyuubin. Literalmente, significa “correio rápido à sua casa”, ou coisa que o valha. Eles têm isso em qualquer aeroporto e creio que nas grandes estações de ônibus/trem (aqui tudo é integrado) também. Esse serviço não é só para se mandar cartas ou uma caixa de bombons pra namorada, especialmente as agências que ficam nos aeroportos. Usamo-las pra mandar as malas maiores pra casa, e aí podemos andar de metrô, por exemplo, sem elas. Lembrem que, no Japão, há pouco espaço para a quantidade de gente que há aqui, então ocupar um lugar pequeno nos transportes públicos (pelo menos na hora do rush) é senso comum.
Massa, um problema a menos. Segundo, como chegar ao dormitório? Simples, segue o amigo que tem guia, até onde der, e pergunta como fazer depois disso. E aí desce na sua estação, de preferência, né?
Problema número três, o tufão. Não olhem pra mim, eu não consigo resolver esse!
Mas, com a ajuda de um guarda da estação de TV daqui (os guardas japoneses são superprestativos!) – que fica bem pertinho do meu dormitório, achei meu teto, enfim... Mas precisava ser laranja? Senti-me ridícula em não tê-lo visto quando comecei a subir a ladeira e passei direto...
Já dentro, depois de ouvir a gerente explicar as regras por quase uma hora (minha nossa, é o trabalho dela e era mandatório fazer isso antes de eu realmente entrar no meu quarto, mas eu quase morri!), cheguei ao meu quarto.
Aí desmaiei por mais de 12hs.
E vou desmaiar agora também... Até a próxima!
A Elefanta
Pois é, voltei a perturbar a Lulu, porque tramar com essa doida é muito divertido! E dessa vez ganhei uma coluna inteira! Bem-vindos ao 180º (GRAUS – no sentido trigonométrico da coisa)!
Se alguém conhece/lembra do “Zero Gravity” (direitos autorais da Crimson Mark! Lu: Eu catei em todo canto o link para zero gravity e não encontrei... ah, sim, oi, Ísis! Vim te pentelhar aqui também!), não é desse 180º que eu roubei o nome; pense numa escala mais global. Para aqueles que odeiam matemática, ou que fizeram questão de esquecer toda ela depois de terminarem o ensino médio, vamos refrescar um pouco.
Pegue uma (ou duas) bola(s). Sim, a piada sem graça foi intencional. Mas, sério, só uma tá de bom tamanho. Agora ponha o dedo nela, em qualquer ponto (vamos chamá-lo de ponto G). Sem largar o ponto G, vire a bola de forma que esteja olhando para o outro lado dela. Parabéns, você a virou 180º! E, mais ainda, o ponto exatamente oposto ao ponto G (vamos chamá-lo de ponto H), está a 180º.
Pronto, essa explicação ridícula e desnecessária era pra dizer que essa coluna é sobre o Japão. Agora faça de conta que você leu nada do que está ali em cima, e simplesmente imagine que eu resolvi nascer numa cidade que está literalmente a meio mundo de distância da cidade em que vivo/estudo atualmente. A culpa é da Lulu. (Você sabe o que você fez!)
...
Lu: ...
OK, ninguém acreditou... Mas, sério, tudo o que acontece nesse mundo é culpa da Lulu. Ela é a Suzumiya Haruhi da nossa existência.
Alguém mais nesse zoológico percebeu que temos a mesma situação que Kyon e CIA aqui? oO (ou seja, ainda ganharemos mais um animal por aqui...) |
Acho que essa é uma boa hora para deixar alguns avisos. Pense que isto será quase como um blog de viagem. Não haverá (provavelmente) artigos ou tratados sobre o Japão aqui (possivelmente tenhamos, inclusive, minitextos – alguém lembrou da palavra “testículos” agora? Lu: Eu não vou comentar essa sua súbita fixação com o tema... ), e nem tudo o que eu disser estará correto. Às vezes, devido a formas de pensar diferentes, estrangeiros interpretam certos gestos ou costumes do país em que estão de uma forma que não tem nada a ver com o significado real deles. Já aconteceu comigo mais de uma vez e certamente acontecerão mais, e sei que não sou a única.
Ou seja, é possível que eu escreva um bocado de inverdades, então desde já, declaro que não estou estudando culturas aqui. Estarão escritos nessa coluna apenas minhas observações, experiências e especulações.
E eu não sei até agora por que diabos alguém leria isso, mas a doida da Lulu pediu, cá estou eu. (Lulu, eu te amo! Não me mate!)
Lu: Bem, eu convidei você para poder completar as quatro casas de Hogwarts... e porque também te amo e sinto sua falta e quero te encher as picuinhas mesmo do outro lado do mundo!
Vou começar com o dia em que cheguei ao Japão: debaixo de uma tempestade – na verdade, um tufão. Foram excelentes boas-vindas... Depois de mais de 32hs de viagem! E ainda com uma supermalona (pesada que só o cão!), uma carry-on também bastante pesada, e uma mochila superpesada também (já mencionei que isso tudo pesava pencas?).
Pra quem não sabe/lembra, o Japão é CHEIO de montanhas (cobre quase 75% do território, se inclusos os inúmeros vulcões), e isso inclui dentro das cidades. Acho que ainda não fui a uma cidade plana por aqui...
Meu dormitório fica numa subida (admitidamente ela é quase inexistente quando comparada a alguns monstros por aqui, mas, debaixo de chuva e vento, sem guardachuva, com peso, um jumbo de mala, cansada e com o fusohorario enlouquecido, qualquer passinho é demais). Mencionei que também não tinha mapa, guia ou conexão de celular (os DOIS ficaram sem rede, apesar de eu ter ativado o roaming! E telecomunicação nunca fora problema em viagens, mesmo quando vim ao Japão antes dessa vez...)!
tão vendo aquela antena de TV? Fui bater ali... e nem precisava ter ido tanto... |
Bom, um problema de cada vez.
Comecemos com o estorvo. No Japão, há serviços pra toda utilidade, e, um deles é o chamado takyuubin. Literalmente, significa “correio rápido à sua casa”, ou coisa que o valha. Eles têm isso em qualquer aeroporto e creio que nas grandes estações de ônibus/trem (aqui tudo é integrado) também. Esse serviço não é só para se mandar cartas ou uma caixa de bombons pra namorada, especialmente as agências que ficam nos aeroportos. Usamo-las pra mandar as malas maiores pra casa, e aí podemos andar de metrô, por exemplo, sem elas. Lembrem que, no Japão, há pouco espaço para a quantidade de gente que há aqui, então ocupar um lugar pequeno nos transportes públicos (pelo menos na hora do rush) é senso comum.
Yamato Kuroneko Takyuubin, umas dessas empresas. É a que mais se vê por aí (EU VEJO ESSA VAN TODO SANTO DIA!!!! Bem, pelo menos nos dias em que saio de casa, né? Coisa que não faço há três...), e, admitidamente que é pelo emblema, é a que eu mais gosto. A propósito, kuroneko significa “gato preto”... DANI!!!!!! |
Problema número três, o tufão. Não olhem pra mim, eu não consigo resolver esse!
Mas, com a ajuda de um guarda da estação de TV daqui (os guardas japoneses são superprestativos!) – que fica bem pertinho do meu dormitório, achei meu teto, enfim... Mas precisava ser laranja? Senti-me ridícula em não tê-lo visto quando comecei a subir a ladeira e passei direto...
Já dentro, depois de ouvir a gerente explicar as regras por quase uma hora (minha nossa, é o trabalho dela e era mandatório fazer isso antes de eu realmente entrar no meu quarto, mas eu quase morri!), cheguei ao meu quarto.
Aí desmaiei por mais de 12hs.
E vou desmaiar agora também... Até a próxima!
A Elefanta
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Livros, viagens, filosofia de botequim e causos da carochinha: o Coruja em Teto de Zinco Quente foi criado para ser um depósito de ideias, opiniões, debates e resmungos sobre a vida, o universo e tudo o mais. Para saber mais, clique aqui.
Muito bom! Adoro o Japão. Um dia vou pra aí fazer um tour , quem sabe.
ResponderExcluirTambém quero!! Me arrasta pro Japão, Ísis!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirQuero ver o dormitório laranja... mostra mais fotos Ísis.
ResponderExcluirA Ísis tá enrolada agora porque a prova do mestrado vai ser na primeira quinzena de fevereiro... mas depois que ela voltar, vamos encher o saco para que ela nos mande mais fotos!
ExcluirÉ fantástico pra visitar!! Venha ao Japão quando puder!
ResponderExcluirLOL. Dá pra ver um pouco do dormitório laranja nessa foto da subida! :D
Eu encontrei o dormitório laranja ;)
ExcluirA parede é laranja, o prédio (do lado de fora) é preto e cinza... por dentro, mais laranja... LOL
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