Então... essa semana já chegamos em dezembro e aqui no ninho de D. Lulu estamos à toda preparando para o Natal. Como já deu para ver, tivemos mudança de layout (não diga, Lulu...) e algumas outras mudanças estão a caminho...

A principal delas é que decidi aumentar o zoológico... de forma que além de verem Dona Coruja por aqui, vocês terão o prazer de encontrar o Bode também.


É por isso que a partezinha do perfil ali em cima sumiu por esses dias (alguém se deu conta?). O André (codinome Bode) está enrolado até essa semana com provas de mestrado... Depois que ele se livrar dessa parte, então virá se apresentar decentemente e aí eu recolocarei no ar a parte do perfil, toda completinha e bonita.

Para quem nunca ouviu falar do Dé, nem o viu mais gordo, ele é um amigo de longa data, que acompanha o Coruja quase que desde o começo e cujos comentários já divertiram tantos leitores que ano passado quando fiz meu ‘censo’ alguns pediram que ele passasse a escrever aqui no blog também.

Estou um pouquinho atrasada em atender a esses pedidos (um ano exatamente), mas 2011 foi um ano complicado... espero que 2012 seja um pouco mais tranqüilo, afinal, já que o mundo vai acabar de todo jeito, porque não nos dar um pouco de tempo para aproveitar as coisas boas da vida em vez de ficar quebrando a cabeça com prazos exíguos e bombas-relógio em cima da sua mesa?

Seja como for, o Dé entra agora para o time – errr... a dupla de dois do Coruja. Na verdade, ele só vai fazer o que eu mandar ele fazer porque, sabe como é, eu sou a Rainha e ele é meramente o cozinheiro real (que pega o serviço de carcereiro nas horas vagas porque meu reino ainda é pequenininho...).

E se você não entendeu lhufas desse último parágrafo... não se preocupe, é piada interna. Mas vou explicar assim mesmo que volta e meia tão soltando um ‘rainha’ por aí e daqui a pouco vão achar que sou uma soberana despótica de verdade...

Já tem mais de um ano que administro um fórum organizado como um Clube do Livro mensal. Nem perguntem como fazer para entrar, sinto muito, mas o número é reduzido e só entra gente nova com convite de quem já está lá dentro – isso para preservar a organização e a liberdade de expressão geral (no final das contas, todo mundo do clube é amigo e a gente abre o verbo até fazendo terapia em grupo...).

Seja como for, não lembro exatamente como ou quem começou a história... o caso é que como sou uma administradora de mão de ferro, do tipo que cobra, enche o saco e ainda é extremamente mandona, pessoal me identificou com a Rainha de Copas (creio que foi porque ameacei cortar a cabeça de todo mundo...).

E aí o Dé é o Cozinheiro Real, a Régis é a Boba da Corte, a Tábata é minha Vizir, e tem mais um tanto de povo que são súditos leais à Sua Majestade Lulu I. Isso explica fotos estranhas me envolvendo e reencenando o ritual do beija-mão...

Mas, enfim... como vocês já puderam (ou não) perceber do que foi dito até aqui... o Dé é um cozinheiro de mão cheia, diferente de mim, que não tenho suficiente coordenação motora numa cozinha. Destarte, a partir de dezembro, ele irá assumir o leme do Coruja Gourmet e, se tudo der certo, em fevereiro vocês verão o resultado de juntar nós dois mais um pãozinho cor de rosa (a Ísis, que deve chegar da China em janeiro...) numa cozinha.

Além disso, estaremos desenvolvendo outros projetos paralelos, né, Dé? Na verdade... bem, vou deixar para falar disso quando chegar o momento...

Mudando de assunto, gostaria de dividir com vocês meu desespero. Essa sexta aconteceu a “Black Friday”, sinônimo de excelentes descontos... e se eu consegui me controlar na sexta, não consegui persistir nisso ao longo do final de semana (porque, porque estenderam essas promoções????).

Assim é que de uma tacada só encomendei

1. A Abadia de Northanger da L&PM (e isso porque já tenho esse livro... mas a capa é linda demais!!!);
2. As Aventuras de Sherlock Holmes da Zahar (capa dura, edição comentada, de luxo, coisa mais perfeita de mamãe!);
3. A Night Like This da Julia Quinn, que ainda será lançado em maio (sou previdente!);
4. O Triste Fim do Pequeno Menino Ostra do Tim Burton (estou de olho nele faz meses!);
5. Adventures in the Dream Trade do Gaiman (e isso dispensa mais explicações);
6. Uncle Mortague’s Tales of Terror;
7. The Good Fairies of New York e
8. 13 Clocks, todos indicações de amigos e dois dos quais recomendados pelo tio Gaiman pessoalmente.

Isso porque essa semana chegaram dois livros que troquei pelo Skoob: A Mecânica do Coração e Contos Irlandeses do início do século XX e mais um que eu tinha encomendado faz um tempo o My mother she killed me, my father, he ate me.

Alguém me jogue da janela...

Mas tudo bem, Lulu, respira, pensa positivo... você conseguirá enfiar mais esses livros na estante quando eles chegarem...

Para quem conhece alguns desses títulos, talvez tenha percebido que há um monte deles que trata de contos de fadas ou histórias sombrias com tom de contos de fadas ou mesmo releituras de contos de fadas. Desde que reli A Psicanálise dos Contos de Fadas para fundamentar minha palestra no Encontro Nacional da JASBRA, estou meio obcecada... arranjei até uma série para assistir! Na verdade, mais de uma, mas só tive tempo de ver uma delas...

Então... enquanto meio mundo que conheço está assistindo Glee e cantarolando as músicas (eu também cantarolo, mesmo sem assistir; estou agora mesmo ouvido a nova trilha natalina e me deleitando com os arranjos...), eu estou às voltas com Grimm.

Basicamente, o protagonista é um dos últimos descendentes dos Grimm, que não são apenas folcloristas, mas caçadores de criaturas sobrenaturais que estão soltas pelo mundo e que só eles podem ver. Assim é que Nick aliará sua capacidade de reconhecer esses monstros de contos de fadas soltos por aí a um treinamento policial para desvendar alguns casos sem explicação que estão ocorrendo em sua cidade.

Em menos de cinco episódios já tivemos dois desmembramentos, múltiplos baleados, inúmeros seqüestros, alguns esfaqueados e Nick fez amizade com um Lobo Mau que parece ter sido destinado a mentor e alívio cômico.

Ainda não sei se estou totalmente apaixonada pela série ou meu queixo caído é ainda conseqüência dos desmembramentos, mas estou gostando bastante até aqui da forma como a coisa está sendo construída e tentando entender o que diabos é aquele comissário.

A única outra série que estou acompanhando é Bones, porque, cacete, ainda não me recuperei do último episódio da sexta temporada e não tenho paciência de esperar que a sétima chegue ao Brasil. Gente, o Booth e a Bones... não tem palavras. Sério, não tem palavras.

E por hoje acho que é só, amiguinhos. Esperemos em breve que o Dé possa vim pessoalmente se apresentar, enquanto eu surto esperando novos episódios das séries e tento realocar livros na estante. Oh, céus...



A Coruja
p.s.: boletim do tempo de última hora – o dia passou insuportavelmente quente e abafado, mas minhas previsões para chuva não se confirmaram. Talvez amanhã?