4 de maio de 2011
Dois Anos de Coruja!
Dois anos atrás, estava eu numa aula de filosofia do direito quando... bem, eu já contei essa história, não? E mais de uma vez também. De lá pra cá, algumas coisas mudaram... para começar, eu me formei – o que significa que não tenho mais aulas de filosofia nas quais me aparecem idéias mirabolantes.
Não que eu não tenha mais idéias mirabolantes... elas continuam a me aparecer dia sim, dia não, causando muita dor de cabeça.
Seja como for, dois anos é tempo suficiente para fazermos um balanço... e para estabelecer padrões.
É engraçado porque, quando comecei o Coruja, ele não tinha exatamente um ‘tema’ – exceto pelas corujas, claro. A idéia era que o blog servisse como um depósito para tudo aquilo que não coubesse no formato dos outros projetos dos quais já participava – Expresso, Amaterasu -, onde eu pudesse colocar todo tipo de pensamento estrambólico que passasse pela minha cabeça.
Ou seja... eu podia aqui reclamar do gosto musical do vizinho, declarar minha eterna devoção ao Umberto Eco, fazer filosofia de botequim, cismar com Romeu, encher o saco da Bela Adormecida, previsões meteorológicas, largar idéias não completamente desenvolvidas de histórias e, claro, falar sobre livros.
Que é, aliás, exatamente o que eu faço. Com um pouquinho mais de método do que fazia antes, porque, como todo mundo sabe, sou viciada em listas, de forma que tenho um calendário de resenhas, especiais e capítulos de Na sua estante preenchido até setembro.
Dois anos foram o suficiente para estabelecer até mesmo colunas fixas! – ainda que o que se faz nelas nem sempre seja exatamente fixo... Vejamos...
Resenhas
Bem, eu desconfio que a maior parte dos leitores do Coruja chegou até aqui por conta das resenhas. Provavelmente estava pesquisando sobre alguma coisa e de alguma forma, veio parar no blog. E aí foi ficando, ficando... e, ‘ei, já são dois anos!’
Pois é. Estes leitores, a essa altura, já devem saber mais ou menos o que os espera quando procuram resenhas no Coruja. Mas, se você é marinheiro de primeira viagem, deixe-me dizer o que vim perceber recentemente.
Primeiro, as resenhas do blog não são necessariamente de lançamentos. Na verdade, a não ser que seja um lançamento de algum dos meus autores favoritos, é pouco provável que ele apareça aqui de imediato. Já disse milhares de vezes que tenho uma certa tendência a evitar o que está na moda, por nenhum outro motivo além de... bem, não tenho motivos realmente.
Segundo, embora haja uma predileção por títulos de fantasia, há, realmente, de tudo um pouco aqui. Posso acordar um dia com necessidade de açúcar e aí vou começar a falar de autores de romances de banca (em geral, da Julia Quinn...); em outros, estou a fim de teoria da linguagem (e aí vamos de Eco, Eco, Eco), fora os títulos mais que diferentes dos Desafios Literários de que participo.
A única coisa que você não encontrará jamais em tempo algum no Coruja é auto-ajuda. E Paulo Coelho. E não me olhem com essa cara – todo mundo tem algum tipo de preconceito. Contanto que não prejudique ninguém, tenho todo o direito do mundo de não gostar de auto-ajuda e PC, sem ter nenhum motivo particular para tanto.
Terceiro... acerca da estrutura das resenhas. Eu realmente sempre fiz isso de forma inconsciente, mas dia desses, estava relendo umas resenhas antigas e me toquei de que tenho um padrão que sigo para escrever praticamente todas elas: começo sem falar coisa com coisa, geralmente contando a história de como o tal título chegou às minhas mãos e porque decidi lê-lo... aí faço uma breve sinopse, intercalada de comentários cretinos (que são minha marca registrada, obrigada), terminando com minha sincera opinião e o carimbo de recomendação (ou não recomendação).
Curiosamente, quanto menos gosto de um livro, mais escrevo sobre ele. Confesso que tenho por característica estar sempre um pouco ‘na defensiva’, de forma que sinto uma necessidade quase absurda de justificar cada uma de minhas opiniões.
Conversas sobre o Tempo
Em todo romance de época que li, quando duas pessoas acabam de se conhecer ou simplesmente não têm sobre o que conversar, elas começam a falar sobre o tempo. E, como a maioria dessas histórias se passa na Inglaterra, elas estão sempre reclamando da chuva, do frio, do lamaceiro – a ponto de os próprios personagens certas vezes resmungarem que se o povo desgosta tanto assim de chuva, o que diabos estão ainda a fazer na Inglaterra?
Seja como for, o caso é que de tanto ver essa situação repetida, acabei por incorporar à minha 'sabedoria popular' que conversar sobre o tempo é conversar sobre coisas inócuas, frivolidades, futilidades.
Em algum ponto no meio do caminho, decidi conversar sobre o tempo com meus leitores (ou os quatro gatos pingados que me respondem quando começo a filosofar em demasia), escrevendo uma série de pequenas notas sobre pensamentos sem grande conseqüência, fatos do cotidiano, tudo num tom relativamente leve, despreocupado, e, obviamente, irônico.
Eventualmente, pode acontecer de tocar num ponto mais sério. Mas a verdade é que, se for para falar de assunto mais polêmicos, prefiro fazê-lo não em pequenas notas, mas em textos mais elaborados, após pesquisar sobre o assunto. Não gosto de fazer previsões, de comemorar ou reclamar antes da hora.
Ao final das contas, posso ter um senso de humor bizarro, mas não sou a favor de ser leviana.
Coruja Gourmet
Antes mesmo dessa ter virado uma coluna fixa, volta e meia eu colocava alguma coisa sobre comida – e receitas – no Coruja. É um dos efeitos colaterais de ter uma mãe que é uma cozinheira de mão cheia.
Essa coluna transformou D. Mãe em algo como uma celebridade pública, porque já recebi mais de um comentário mandando agradecer a ela, ou elogiando os dotes da mulher (agora imaginem se vocês pudessem experimentar o que ela faz...).
Claro que quem conheceu pessoalmente D. Mãe a essa altura sabe que ela não é apenas uma grande cozinheira, mas tem um certo senso de humor bizarro que lembra o meu próprio, sabe contar histórias como ninguém (especialmente aquelas mais constrangedoras para sua filha) e tem um enorme talento dramático.
Mãe, se você estiver lendo isso, por favor, não me mate. Prometo que vou descascar as batatas. Estou indo, estou indo!
Especiais
Aqueles que não conheceram o Coruja pelas resenhas, provavelmente chegaram aqui por conta dos especiais.
Gosto de escrever eles – ainda que os benditos dêem um trabalho dos diabos e me ponham quase louca na pesquisa, sofrendo entre informações contraditórias, manuscritos inteligíveis e falta de papel em momentos críticos.
Sério, porque é que quando me aparecem as melhores idéias, nunca estou com papel por perto?
Tenho, atualmente, três especiais na agulha, que já comecei, inclusive, a escrever. Contudo, eles só irão ao ar quando estiverem prontos e pelo menos dois deles têm datas bastante específicas para marcar, então vão demorar um pouco mais.
Ases
O problema dessa história é que, embora eu tenha idéias bastante específicas de para onde quero ir com ela, passo tanto tempo para escrever um capítulo novo que acabo esquecendo exatamente o caminho até o desenvolvimento dessas idéias.
Sinto que capítulos novos ainda vão demorar um pouco a chegar – talvez depois que eu finalmente me desincumbir de outras histórias pelas quais estou responsável. É difícil você lidar com tantos personagens ao mesmo tempo – acho que é por isso que ando meio travada... Exceto, claro, para...
Na sua estante
...que quase se escreve sozinha. Existe, porém, um bom motivo para isso: como não preciso pensar muito no que vai entre os eventos principais, eu simplesmente pulo direto para aquilo que quero escrever.
Fora que por conta do formato da história, posso escrever simplesmente o que quer que me dê na telha.
Na sua estante está encaminhada e caminhando para seu final, que deverá ir ao ar exatamente na última sexta-feira do ano, exatamente no número 100 (uau! Cabalístico, hein?).
Penélope e Arquimedes, por exemplo, estão mais de meio caminho andado para se acertarem de vez. André ainda vai levar um pouquinho na cabeça (cara, faz dois meses que falo disso... mas colocarei meus planos maléficos em ação no final do mês, finalmente! O capítulo está escrito há tempo, mas era necessário um pouco de enrolação para ir ao ar...) e a identidade de Dante... bem, ela não foi revelada, mas ao menos agora já sabemos porque ele não apareceu pessoalmente.
Estou desesperada para fechar os conflitos que passei os últimos meses desenvolvendo na história, porque quando isso finalmente acontecer, entrará uma personagem que estou morrendo de vontade de apresentar a vocês faz tempo. Eu morro de rir só de pensar em tudo o que ela vai aprontar. Fora que a quadrilha estará finalmente completa para que eu possa começar meu poema drummondiano.
E se você não entendeu lhufas do que eu disse nos parágrafos acima... ótimo! Continue ligado nesse mesmo canal, sempre às sextas-feiras, para saber o que tenho na manga no meu novelão bibliotecário.
Os Finalmente...
Após todo esse palavratório sobre coisas que todo mundo já sabia, vamos às novidades. Para começar... vocês viram que desenho LINDO a Dani fez para o layout novo do Coruja? SIMMMMMMM!!!!!! BEATLES!!!!!!
E, como se ainda não bastasse, ela fez um de seus tradicionais desenhos de aniversário... Dani-Dani, EU TE AMO!!!
Em homenagem ao tema do lay, esse mês em Na sua estante teremos um monte de referências musicais aos Beatles – motivo pelo qual estou desde abril ouvindo toda a discografia do grupo para cima e para baixo.
Para completar... como fiz um sorteio no Natal, achei justo fazer outro no aniversário do Coruja também. Assim, de hoje até o final do mês, todos que seguirem o Coruja e comentarem nesse post (deixando o email e COMENTANDO; não é só colocar o nome, ok?) estarão concorrendo a dois kits coruja de aniversário (são dois, porque estamos comemorando dois anos) com outro dos lindos cadernos do Dé (tô até limpando a baba aqui olhando para eles...) e marcadores.
E vejam só: eu usei até meus dotes não existentes de costureira para fazer marcadores fofinhos de... CORUJAS (não diga! Pensei que seriam raposas...) tem um Cthulhu ali também, mas esse é de presente para o Dé, que fez os cadernos e está aí só para fins de ilustração (ou porque não tenho mais o que fazer...).
Na verdade, D. Mãe ajudou porque a determinada altura da coisa ela estava exasperada de me ver costurando à mão e decidiu tomar a frente da coisa (a palavra-chave aqui é 'tomar') e levar tudo para a máquina.
Então, já sabem, vocês têm até dia 30 para comentar aqui e dia 31 eu faço o sorteio e já anuncio quem ganhou.
Enfim... chegamos ao final desse longo, longo post. Ano que vem terei de escrever três vezes mais, já que serão três anos de blog. Agradeço a todos vocês pela paciência, pelos comentários, pelos elogios, pelos puxões de orelha... E se há algo que tenho a agradecer nesses dois anos, são as amizades que fiz graças ao Coruja. Assim, obrigada a todos vocês!
E agora deixa eu ir, antes que comece a chorar...
Não que eu não tenha mais idéias mirabolantes... elas continuam a me aparecer dia sim, dia não, causando muita dor de cabeça.
Seja como for, dois anos é tempo suficiente para fazermos um balanço... e para estabelecer padrões.
É engraçado porque, quando comecei o Coruja, ele não tinha exatamente um ‘tema’ – exceto pelas corujas, claro. A idéia era que o blog servisse como um depósito para tudo aquilo que não coubesse no formato dos outros projetos dos quais já participava – Expresso, Amaterasu -, onde eu pudesse colocar todo tipo de pensamento estrambólico que passasse pela minha cabeça.
Ou seja... eu podia aqui reclamar do gosto musical do vizinho, declarar minha eterna devoção ao Umberto Eco, fazer filosofia de botequim, cismar com Romeu, encher o saco da Bela Adormecida, previsões meteorológicas, largar idéias não completamente desenvolvidas de histórias e, claro, falar sobre livros.
Que é, aliás, exatamente o que eu faço. Com um pouquinho mais de método do que fazia antes, porque, como todo mundo sabe, sou viciada em listas, de forma que tenho um calendário de resenhas, especiais e capítulos de Na sua estante preenchido até setembro.
Dois anos foram o suficiente para estabelecer até mesmo colunas fixas! – ainda que o que se faz nelas nem sempre seja exatamente fixo... Vejamos...
Resenhas
Bem, eu desconfio que a maior parte dos leitores do Coruja chegou até aqui por conta das resenhas. Provavelmente estava pesquisando sobre alguma coisa e de alguma forma, veio parar no blog. E aí foi ficando, ficando... e, ‘ei, já são dois anos!’
Pois é. Estes leitores, a essa altura, já devem saber mais ou menos o que os espera quando procuram resenhas no Coruja. Mas, se você é marinheiro de primeira viagem, deixe-me dizer o que vim perceber recentemente.
Primeiro, as resenhas do blog não são necessariamente de lançamentos. Na verdade, a não ser que seja um lançamento de algum dos meus autores favoritos, é pouco provável que ele apareça aqui de imediato. Já disse milhares de vezes que tenho uma certa tendência a evitar o que está na moda, por nenhum outro motivo além de... bem, não tenho motivos realmente.
Segundo, embora haja uma predileção por títulos de fantasia, há, realmente, de tudo um pouco aqui. Posso acordar um dia com necessidade de açúcar e aí vou começar a falar de autores de romances de banca (em geral, da Julia Quinn...); em outros, estou a fim de teoria da linguagem (e aí vamos de Eco, Eco, Eco), fora os títulos mais que diferentes dos Desafios Literários de que participo.
A única coisa que você não encontrará jamais em tempo algum no Coruja é auto-ajuda. E Paulo Coelho. E não me olhem com essa cara – todo mundo tem algum tipo de preconceito. Contanto que não prejudique ninguém, tenho todo o direito do mundo de não gostar de auto-ajuda e PC, sem ter nenhum motivo particular para tanto.
Terceiro... acerca da estrutura das resenhas. Eu realmente sempre fiz isso de forma inconsciente, mas dia desses, estava relendo umas resenhas antigas e me toquei de que tenho um padrão que sigo para escrever praticamente todas elas: começo sem falar coisa com coisa, geralmente contando a história de como o tal título chegou às minhas mãos e porque decidi lê-lo... aí faço uma breve sinopse, intercalada de comentários cretinos (que são minha marca registrada, obrigada), terminando com minha sincera opinião e o carimbo de recomendação (ou não recomendação).
Curiosamente, quanto menos gosto de um livro, mais escrevo sobre ele. Confesso que tenho por característica estar sempre um pouco ‘na defensiva’, de forma que sinto uma necessidade quase absurda de justificar cada uma de minhas opiniões.
Conversas sobre o Tempo
Em todo romance de época que li, quando duas pessoas acabam de se conhecer ou simplesmente não têm sobre o que conversar, elas começam a falar sobre o tempo. E, como a maioria dessas histórias se passa na Inglaterra, elas estão sempre reclamando da chuva, do frio, do lamaceiro – a ponto de os próprios personagens certas vezes resmungarem que se o povo desgosta tanto assim de chuva, o que diabos estão ainda a fazer na Inglaterra?
Seja como for, o caso é que de tanto ver essa situação repetida, acabei por incorporar à minha 'sabedoria popular' que conversar sobre o tempo é conversar sobre coisas inócuas, frivolidades, futilidades.
Em algum ponto no meio do caminho, decidi conversar sobre o tempo com meus leitores (ou os quatro gatos pingados que me respondem quando começo a filosofar em demasia), escrevendo uma série de pequenas notas sobre pensamentos sem grande conseqüência, fatos do cotidiano, tudo num tom relativamente leve, despreocupado, e, obviamente, irônico.
Eventualmente, pode acontecer de tocar num ponto mais sério. Mas a verdade é que, se for para falar de assunto mais polêmicos, prefiro fazê-lo não em pequenas notas, mas em textos mais elaborados, após pesquisar sobre o assunto. Não gosto de fazer previsões, de comemorar ou reclamar antes da hora.
Ao final das contas, posso ter um senso de humor bizarro, mas não sou a favor de ser leviana.
Coruja Gourmet
Antes mesmo dessa ter virado uma coluna fixa, volta e meia eu colocava alguma coisa sobre comida – e receitas – no Coruja. É um dos efeitos colaterais de ter uma mãe que é uma cozinheira de mão cheia.
Essa coluna transformou D. Mãe em algo como uma celebridade pública, porque já recebi mais de um comentário mandando agradecer a ela, ou elogiando os dotes da mulher (agora imaginem se vocês pudessem experimentar o que ela faz...).
Claro que quem conheceu pessoalmente D. Mãe a essa altura sabe que ela não é apenas uma grande cozinheira, mas tem um certo senso de humor bizarro que lembra o meu próprio, sabe contar histórias como ninguém (especialmente aquelas mais constrangedoras para sua filha) e tem um enorme talento dramático.
Mãe, se você estiver lendo isso, por favor, não me mate. Prometo que vou descascar as batatas. Estou indo, estou indo!
Especiais
Aqueles que não conheceram o Coruja pelas resenhas, provavelmente chegaram aqui por conta dos especiais.
Gosto de escrever eles – ainda que os benditos dêem um trabalho dos diabos e me ponham quase louca na pesquisa, sofrendo entre informações contraditórias, manuscritos inteligíveis e falta de papel em momentos críticos.
Sério, porque é que quando me aparecem as melhores idéias, nunca estou com papel por perto?
Tenho, atualmente, três especiais na agulha, que já comecei, inclusive, a escrever. Contudo, eles só irão ao ar quando estiverem prontos e pelo menos dois deles têm datas bastante específicas para marcar, então vão demorar um pouco mais.
Ases
O problema dessa história é que, embora eu tenha idéias bastante específicas de para onde quero ir com ela, passo tanto tempo para escrever um capítulo novo que acabo esquecendo exatamente o caminho até o desenvolvimento dessas idéias.
Sinto que capítulos novos ainda vão demorar um pouco a chegar – talvez depois que eu finalmente me desincumbir de outras histórias pelas quais estou responsável. É difícil você lidar com tantos personagens ao mesmo tempo – acho que é por isso que ando meio travada... Exceto, claro, para...
Na sua estante
...que quase se escreve sozinha. Existe, porém, um bom motivo para isso: como não preciso pensar muito no que vai entre os eventos principais, eu simplesmente pulo direto para aquilo que quero escrever.
Fora que por conta do formato da história, posso escrever simplesmente o que quer que me dê na telha.
Na sua estante está encaminhada e caminhando para seu final, que deverá ir ao ar exatamente na última sexta-feira do ano, exatamente no número 100 (uau! Cabalístico, hein?).
Penélope e Arquimedes, por exemplo, estão mais de meio caminho andado para se acertarem de vez. André ainda vai levar um pouquinho na cabeça (cara, faz dois meses que falo disso... mas colocarei meus planos maléficos em ação no final do mês, finalmente! O capítulo está escrito há tempo, mas era necessário um pouco de enrolação para ir ao ar...) e a identidade de Dante... bem, ela não foi revelada, mas ao menos agora já sabemos porque ele não apareceu pessoalmente.
Estou desesperada para fechar os conflitos que passei os últimos meses desenvolvendo na história, porque quando isso finalmente acontecer, entrará uma personagem que estou morrendo de vontade de apresentar a vocês faz tempo. Eu morro de rir só de pensar em tudo o que ela vai aprontar. Fora que a quadrilha estará finalmente completa para que eu possa começar meu poema drummondiano.
E se você não entendeu lhufas do que eu disse nos parágrafos acima... ótimo! Continue ligado nesse mesmo canal, sempre às sextas-feiras, para saber o que tenho na manga no meu novelão bibliotecário.
Os Finalmente...
Após todo esse palavratório sobre coisas que todo mundo já sabia, vamos às novidades. Para começar... vocês viram que desenho LINDO a Dani fez para o layout novo do Coruja? SIMMMMMMM!!!!!! BEATLES!!!!!!
E, como se ainda não bastasse, ela fez um de seus tradicionais desenhos de aniversário... Dani-Dani, EU TE AMO!!!
Em homenagem ao tema do lay, esse mês em Na sua estante teremos um monte de referências musicais aos Beatles – motivo pelo qual estou desde abril ouvindo toda a discografia do grupo para cima e para baixo.
Para completar... como fiz um sorteio no Natal, achei justo fazer outro no aniversário do Coruja também. Assim, de hoje até o final do mês, todos que seguirem o Coruja e comentarem nesse post (deixando o email e COMENTANDO; não é só colocar o nome, ok?) estarão concorrendo a dois kits coruja de aniversário (são dois, porque estamos comemorando dois anos) com outro dos lindos cadernos do Dé (tô até limpando a baba aqui olhando para eles...) e marcadores.
E vejam só: eu usei até meus dotes não existentes de costureira para fazer marcadores fofinhos de... CORUJAS (não diga! Pensei que seriam raposas...) tem um Cthulhu ali também, mas esse é de presente para o Dé, que fez os cadernos e está aí só para fins de ilustração (ou porque não tenho mais o que fazer...).
Na verdade, D. Mãe ajudou porque a determinada altura da coisa ela estava exasperada de me ver costurando à mão e decidiu tomar a frente da coisa (a palavra-chave aqui é 'tomar') e levar tudo para a máquina.
Então, já sabem, vocês têm até dia 30 para comentar aqui e dia 31 eu faço o sorteio e já anuncio quem ganhou.
Enfim... chegamos ao final desse longo, longo post. Ano que vem terei de escrever três vezes mais, já que serão três anos de blog. Agradeço a todos vocês pela paciência, pelos comentários, pelos elogios, pelos puxões de orelha... E se há algo que tenho a agradecer nesses dois anos, são as amizades que fiz graças ao Coruja. Assim, obrigada a todos vocês!
E agora deixa eu ir, antes que comece a chorar...
A Coruja
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Sobre
Livros, viagens, filosofia de botequim e causos da carochinha: o Coruja em Teto de Zinco Quente foi criado para ser um depósito de ideias, opiniões, debates e resmungos sobre a vida, o universo e tudo o mais. Para saber mais, clique aqui.
0. 1o comment eh meu! XD
ResponderExcluir1. adorei a coruja e o chapeu d coruja do desenho!
2. LOL. dp q vi a foto original, entendi bem melhor o desenho do lay... ja conhecia aa foto "d longe", mas acho q nunk tinha parado p observa-la
3. dani se garante
4. acho q vc terah ajuda no gourmet em breve
5. pq nao foi descascar as batatas? XP
6. comida da tia eh muito boa
7. outro kit, mulher?
8. eh muita corujice! XP
9. 4 da manha e nos duas online, uma por insonia e a outra nao sabe pq estah online... veja q romantico! XP
10 PARABENS, CORUJA! ^^
Parabéns, Lulu!!!
ResponderExcluirQueria poder escrever muito, bastante, mas no momento estou em processo de afogamento na própria baba por conta desse template...
...
...
Tô sem palavras.
Beijocas e parabéns!!!
Régis, concordo plenamente contigo, este template está de morrer... estou aqui simplesmente babando...
ResponderExcluire os cadernos então? Dé se superou neles, tão fantásticos, quero mto essse kit...hauhauhauhauahua
Bom, parabéns pro coruja, eu queria poder passar mais tempo lendo tudo que vc escreve aki, mas como não dá, qdo eu tenho um tempinho, sempre leio as postagens, por mais q eu não comente. E nem preciso dizer q sou sua fã né?
beijossssssss
BEATLES! ABBEY ROAD! SIM!!! Tão de parabéns, Lu e Dani! =DDDD
ResponderExcluirE que bom que estão todos gostando dos cadernos. =D Não fiquei 100% satisfeito com o resultado, mas fico feliz que tenham gostado. =D
E O CTHULLU É MEU! =P
(Mas seria legal se eu pudesse participar do sorteio xD)
Fico muito feliz que tenha gostado tanto dos desenhos, Lu!! Muitos ainda estão por vir, eu garanto... ;)
ResponderExcluirParabéns pelos 2 anos e obrigada por nos divertir tanto com seus textos e toda a sua ironia, é claro.
E meu Deus, EU QUERO, EU QUERO esses cadernos, que lindos!!!!
Beijos
Aahh, que Bisurdo de lindo!!!
ResponderExcluirDevo dizer que, quando cliquei no link de "2 anos do coruja", vim esperando me surpreender, mas o desenho da Dani esse ano foi mais inesperao do que esperava! (E olha que eu sempre espero algo bem inesperado ¬¬ ??)
ABBEY ROAD!! BEATLES!!! AHHHHHHHHH
Só de saber que além do desenho masi coisas vem aí, já tô dando pulinhos da cadeira.
*Deus, agora que parei pra pensar que, se eu tava aqui na comemoração do ano passado, já faz mais de 1 ano que o coruja alegra meus dias!!*
mais uma vez, PARABÉNS CORUJA!!
E PARABÉNS , LULU!!
Ps: sobre a lista de livros que vc tem e que eu quero ler... heheheheh TODOS!! (mas os mais difíceis de achar, pra mim são os da Julia Quinn... vc não os teria em pdf, né?? )
Beatles!!!!!! É demais pro meu coraçao (brega)! Tá lindo demais! Parabéns para você e para a Dani Lulu!
ResponderExcluirAdoro este blog,mesmo que fique algum tempo sem aparecer e confesso que tenho uma queda por Na sua Estante. Você só devia terminá-la no capítulo 200... ficarei orfã :(
Faz um tempo tenho lido com frequência o Coruja e esse post me fez pensar em como eu cheguei a conhecê-lo: não lembro! Fui me empolgando com as resenhas, peguei mania de ler e nem sei mais qual livro que eu estava pesquisando que me fez cair aqui. Seja lá qual for, bendito seja! :D Feliz blogversário!
ResponderExcluirLu,
ResponderExcluirParabéns pelos dois anos de Coruja!
Adorei o novo layout! A desenhista oficial do blog também está de parabéns!
Vou torcer para ganhar o sorteio.
Beijos,
Francine.
Aeeeee!!!! Parabéns, parabéns, parabéns!!! Mais uma vez, obrigado, dona Lulu, pelo seu blog maravilhoso e por todas as coisas incríveis que tu escreve! Parabéns pelos dois anos de Corujo, e que venham anos e mais anos de blog! E o layout novo ficou perfeitããão...a Dani é realmente genial, vai dizer! ;D
ResponderExcluir#todoscomemora!!!
ResponderExcluirAhhh que lindo isso, Coruja fazendo dois anos, lembro quando conheci o blog e amei tanto que fui lendo em ordem decrescente até topar com o primeiro post hehehehe...
Rolou uma identificação quase surreal quando li que tu tens listas organizadas ara o blog até setembro, tipos achei que não existia outra louca como eu hehehehe...
Querida parabéns pelos 2 anos do Coruja e obrigada por nos deliciar com textos inteligentes, irônicos e bem humorados!
Olá!!!
ResponderExcluirQue legal o seu blog!!!
Quando você parou de postar no fanfiction, lembro de ter vindo aqui para conhecer, mas por algum motivo na época não pude mais acompanhar (eu também sumi do ff por um tempo)...
Mas fazendo um exercício de memória... Tenho certeza que já 'caí' aqui por causa de algumas resenhas de livros. Só que não lembrava que era o seu blog... xD
De qualquer forma... Parabéns pelos dois anos!!! Fiquei muito feliz em saber que você continua 'na ativa'!!! Vou ler 'na sua estante' e tenho certeza que vou gostar (como não gostar do que você escreve???)!! Quase comecei a saltitar quando vi que a história já tem tantos capítulos postados!! \o/
Parabéns também para a Dani, os desenhos dela são mesmo lindos! (o dos 'Beatles Corujas' ficou o máximo!!! rsrsrs)!!
Beijinhos,
Fran (ou a Luci do ff... ^^)
Olá!!!
ResponderExcluirPrimeiro preciso dizer que vim parar aqui (faz tempos já) meio que por acidente depois de ler uma resenha sobre um dos livros da Julia Quinn lá no PdUBT, e foi amor a primeira vesta!!! Não só pelos seus textos ótimos sobre os Bridgertons (minha familia bidimensional favorita - confesso q viciei nos livros, e agora me guio pelas suas resenhas para decidir qual o proximo a ser lido), mas pelos seus textos originais e pelas ilustrações, que são uma atração a parte - aliás, esse novo layout está perfeito!! Seu blog virou leitura obrigatória, e através dele acabei entrando em contato com o Seu Enrique ai em cima, com quem já troquei varias figurinhas, e agora fico aqui, me deliciando com seus textos! =)
Parabéns pelos dois anos, e espero que venham muitos mais pela frente!!!
beijos!
Chris
Ei, querida: parabéns. É legal visitar esse espacinho bem fofo e inteligente. Beijos
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