21 de abril de 2010
E há de se torcer pelos picaretas...
Como vocês talvez se lembrem, viajei na páscoa para Maringá (por sinal, estou devendo um post sobre o assunto...), onde passei uma semana com meus tios. Na volta, tio Fafa me presenteou com tantos DVDs que brinquei que, se fosse parada na Receita Federal, iam me prender achando que eu era um contrabandista.
Ao final das contas, eu levava quarenta e três discos na bolsa. O que mais vocês iam pensar?
Eu agora tenho uma enorme lista de filmes para assistir (que só perde para a lista de livros para ler, atualmente em cinqüenta e dois títulos na fila de espera) – fora os que ganhei dele, há os montes que gravei nos últimos meses e que já formam uma pequena pilha sobre minha mesa.
Decidi que para dar conta disso tudo, precisava me planejar. Assim que elegi todo sábado dia de maratona temática: três filmes que tenham algo em comum – pode ser um mesmo mote, um mesmo ator, um mesmo diretor, um mesmo gênero... tanto faz.
Comecei semana passada, revendo dois e assistindo um inédito (inédito aqui usado de maneira bastante... abrangente) e, de bônus, revendo um remake do inédito. O tema do dia foi... picaretas.
Vocês conseguem adivinhar que filmes assisti? Hehehe... Ok, vamos logo ao que interessa!
Como roubar um milhão de dólares
Esse filme, de 1966, traz uma de minhas atrizes favoritas no papel principal: Audrey Hepburn. A sinopse do filme é a seguinte:
Eu acho esse filme simplesmente delicioso e de final bastante surpreendente (sério, quase morri de rir quando Simon revela o que realmente faz da vida...) – adoro histórias cujo final me surpreendem. Os personagens são incrivelmente charmosos (mesmo o pai da Nicole, que tem uma cara de doido que é uma coisa triste...), os figurinos da Hepburn são de ficar babando (adoro aquele vestido preto) e os diálogos são excelentes.
Uma curiosidade para vocês... a minha versão original de Ases era inspirada nesse filme e o nome da personagem principal que faria par com Thomar se chamava Nicole.
Golpe de Mestre
Assistir esse filme causou-me um grave efeito colateral: eu estou perdidamente apaixonada por Paul Newman. Ou, mais precisamente, estou perdidamente apaixonada pelos olhos de Paul Newman (embora o resto também não fosse de se jogar fora).
Não, é claro, que eu possa fazer qualquer coisa sobre o assunto... mas sempre se pode sonhar...
Devo dizer que eu não apenas torci pelos picaretas deste filme. Eu vibrei com eles. Claro que o fato de que todo mundo no filme é picareta não te dá muita opção além de escolher qual deles é menos ruim... Independente disso, contudo, o carisma dos personagens de Newman e Redford é inegável. Os dois juntos são ótimos – tanto que o próximo filme que assistirei será Butch Cassidy, para poder vê-los juntos de novo em ação...
Onze homens e um segredo
Não sei se vocês sabiam... mas o filme com George Clooney, Julia Roberts, e grande elenco é, na verdade, um remake dessa versão de 1960 que assisti agora (e da qual estava atrás faz tempo...), com Sinatra no papel de Ocean, além de Dean Martin e Sammy Davis Jr. no elenco.
As duas versões são bastante diferentes – desde a forma como o roubo é feito até os motivos por trás da ação... e eu não sei exatamente qual delas preferir...
O que me surpreendeu um pouco é que eu esperava que Sinatra soltasse a voz no filme – como fez em muitos dos outros filmes dos quais participou... mas ele não tem uma presença tão forte aqui... o Sammy e o Dean é que realmente roubam a cena...
O final é realmente surpreendente. Eu quase caí da cadeira de rir quando perguntaram o que era aquele som e o rapaz respondeu que estavam cremando o corpo (HUAHUHAUHAUAHUAHUAHUA...). Assistam o filme para entender do que estou falando. Vale muito, muito à pena.
Enfim… eu adorei minha primeira maratona com filmes de personagens picaretas e recomendo todos eles para que vocês assistam. Destaco as trilhas sonoras (amei o ragtime de Golpe de Mestre) e o humor quase ingênuo, típico da década de 60 e 70. Fora o charme e glamour dos figurinos e dos atores e as deliciosas tiradas dos personagens.
Recomendo, recomendo, recomendo!
Ao final das contas, eu levava quarenta e três discos na bolsa. O que mais vocês iam pensar?
Eu agora tenho uma enorme lista de filmes para assistir (que só perde para a lista de livros para ler, atualmente em cinqüenta e dois títulos na fila de espera) – fora os que ganhei dele, há os montes que gravei nos últimos meses e que já formam uma pequena pilha sobre minha mesa.
Decidi que para dar conta disso tudo, precisava me planejar. Assim que elegi todo sábado dia de maratona temática: três filmes que tenham algo em comum – pode ser um mesmo mote, um mesmo ator, um mesmo diretor, um mesmo gênero... tanto faz.
Comecei semana passada, revendo dois e assistindo um inédito (inédito aqui usado de maneira bastante... abrangente) e, de bônus, revendo um remake do inédito. O tema do dia foi... picaretas.
Vocês conseguem adivinhar que filmes assisti? Hehehe... Ok, vamos logo ao que interessa!
Esse filme, de 1966, traz uma de minhas atrizes favoritas no papel principal: Audrey Hepburn. A sinopse do filme é a seguinte:
Nicole Bonnet (Audrey Hepburn) é a filha de um falsificador de obras de arte que pede a ajuda de Simon Dermott (Peter O'Toole), um desconhecido que recentemente invadiu sua casa, para roubar uma estátua. O pedido é feito porque seu pai, Charles Bonnet (Hugh Griffith), emprestou para um museu a estátua e sem ler um documento, autorizou exames que provem a autenticidade da obra. Quando os testes forem feitos ficará claro que a obra é falsa, assim todos os quadros que Charles vendeu serão testados de todas as formas e será comprovado que ele é um falsificador. Mas Nicole nem imagina quem a está ajudando em um roubo quase impossível de ser realizado.
Eu acho esse filme simplesmente delicioso e de final bastante surpreendente (sério, quase morri de rir quando Simon revela o que realmente faz da vida...) – adoro histórias cujo final me surpreendem. Os personagens são incrivelmente charmosos (mesmo o pai da Nicole, que tem uma cara de doido que é uma coisa triste...), os figurinos da Hepburn são de ficar babando (adoro aquele vestido preto) e os diálogos são excelentes.
Uma curiosidade para vocês... a minha versão original de Ases era inspirada nesse filme e o nome da personagem principal que faria par com Thomar se chamava Nicole.
Assistir esse filme causou-me um grave efeito colateral: eu estou perdidamente apaixonada por Paul Newman. Ou, mais precisamente, estou perdidamente apaixonada pelos olhos de Paul Newman (embora o resto também não fosse de se jogar fora).
Não, é claro, que eu possa fazer qualquer coisa sobre o assunto... mas sempre se pode sonhar...
Illinois, 1936. Dois vigaristas dão um golpe em um capanga de um chefão e embolsam uma grana alta. Mas isto não fica por assim, pois o chefe da quadrilha decide se vingar e mata um daqueles que lhe aplicaram o golpe. Porém, o outro foge e entra em contato com um ex-parceiro, sendo que ambos decidem aplicar no criminoso um tremendo conto do vigário, que abalará tremendamente as finanças deste chefão mafioso.
Devo dizer que eu não apenas torci pelos picaretas deste filme. Eu vibrei com eles. Claro que o fato de que todo mundo no filme é picareta não te dá muita opção além de escolher qual deles é menos ruim... Independente disso, contudo, o carisma dos personagens de Newman e Redford é inegável. Os dois juntos são ótimos – tanto que o próximo filme que assistirei será Butch Cassidy, para poder vê-los juntos de novo em ação...
Não sei se vocês sabiam... mas o filme com George Clooney, Julia Roberts, e grande elenco é, na verdade, um remake dessa versão de 1960 que assisti agora (e da qual estava atrás faz tempo...), com Sinatra no papel de Ocean, além de Dean Martin e Sammy Davis Jr. no elenco.
As duas versões são bastante diferentes – desde a forma como o roubo é feito até os motivos por trás da ação... e eu não sei exatamente qual delas preferir...
O que me surpreendeu um pouco é que eu esperava que Sinatra soltasse a voz no filme – como fez em muitos dos outros filmes dos quais participou... mas ele não tem uma presença tão forte aqui... o Sammy e o Dean é que realmente roubam a cena...
Véspera de Ano Novo em Las Vegas. Todos estão em festa, a roleta gira, as cartas são distribuídas, a champagne borbulha, o show não pára... Mas as luzes se apagam. É a hora perfeita para se roubar um beijo ou uma moeda. Para Danny Ocean (Frank Sinatra) e os seus 10 cúmplices, é a hora perfeita para se roubar milhões. Sinatra e os astros Dean Martin, Sammy Davis Jr., Peter Lawford, Joey Bishop entre outros, armam um esquema para limpar cinco grandes cassinos de Las Vegas, desativando o sistema eletrônico dos cofres. Eles pegam todos de surpresa ao mesmo tempo. Um filme cheio de glamour, com um suspense e uma comédia bem dosados e um final surpreendente.
O final é realmente surpreendente. Eu quase caí da cadeira de rir quando perguntaram o que era aquele som e o rapaz respondeu que estavam cremando o corpo (HUAHUHAUHAUAHUAHUAHUA...). Assistam o filme para entender do que estou falando. Vale muito, muito à pena.
Enfim… eu adorei minha primeira maratona com filmes de personagens picaretas e recomendo todos eles para que vocês assistam. Destaco as trilhas sonoras (amei o ragtime de Golpe de Mestre) e o humor quase ingênuo, típico da década de 60 e 70. Fora o charme e glamour dos figurinos e dos atores e as deliciosas tiradas dos personagens.
Recomendo, recomendo, recomendo!
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Livros, viagens, filosofia de botequim e causos da carochinha: o Coruja em Teto de Zinco Quente foi criado para ser um depósito de ideias, opiniões, debates e resmungos sobre a vida, o universo e tudo o mais. Para saber mais, clique aqui.
Lulu, três comentários para combinar com seus três filmes:
ResponderExcluirPrimeiro: o figurino de Audrey era assinado por Givenchy, meu bem, que criava modelitos ESPECIALMENTE para ela. Looshoo!!!
Segundo: Butch Cassidy & Sundance Kid é simplesmente DO CARALHO - e sem bairrismo de uma adoradora de faroestes! Você vai amar a cena da bicicleta - raindrops keeps falling on my head... - e rolar de rir do austero bigodón que Bobzinho ostenta neste filme.
Terceiro: para mim, a preferida é essa versão de Onze Homens, justamente pela engenhosidade do golpe e seu grau de dificuldade à época - celular? gps? internet? laptops & afins? -, além do final que é simplesmente... simplesmente! Hehehehehe!
Tio Frank não é de soltar a voz em filmes mais "sérios", digamos assim; basta conferir nesse, em A Um Passo da Eternidade e em Sob o Domínio do Mal - que também são DO CARALHO.
Beijocas!
Engraçado, vc começou uma maratona de filmes pouco depois de mim.
ResponderExcluirConsegui uns filmes antigos pra assistir, por enquanto já foram: Pulp Fiction, Um Drink no Inferno e a trilogia de Uma Noite Alucinante. xD
Vou tentar completar a filmografia do Tarantino até o final do semestre. =P
E 11 Homens e Um Segredo é realmente tão bom assim? Ainda não vi nenhum dos filmes da série. >_<
Pois é, eu não tinha visto ainda o original de Ocean's Eleven. Eu gosto das duas versões, André, é legal sim.
ResponderExcluirRégis, só tenho uma coisa a dizer... eu amo os figurinos da Audrey em todos os filmes dela...