16 de janeiro de 2017

#LendoSandman: Prelúdio


Eis então que começamos a segunda fase do projeto #LendoSandman, iniciando com Prelúdio, a história que precede em setenta anos os acontecimentos com que se inicia a série original, explicando o que aconteceu com Sonho dos Perpétuos que o enfraqueceu a ponto de permitir sua captura: ele estava retornando de uma missão bastante exaustiva envolvendo uma estrela que enlouquecera, a guerra de todas as guerras e o próprio fim do universo e do tecido da realidade.

Prelúdio começa com uma epígrafe da definição do título, exibindo três significados: música orquestral que apresenta os temas de uma ópera; tentativas iniciais de abrir negociações ou iniciar um relacionamento; e, por fim, a primeira parte de um evento, o começo de algo.

Dessas três acepções, a mais óbvia de aplicar ao volume é, claro, a última. Afinal, se trata de um prequel, uma história que vem antes da história originalmente publicada. Os eventos aqui retratados são tão importantes para explicar a mudança de Morpheus quanto os anos que ele passa em cativeiro. Também quanto às negociações, é fácil explicar - Sonho abre negociações preliminares com vários personagens ao longo de sua aventura: suas próprias facetas em parlamento; seu pai, o Tempo; sua mãe, a Noite; as Estrelas à entrada da Cidade delas; Esperança como representante dos sonhadores no navio. Mas é a primeira definição que realmente chama a atenção, especialmente quando se sabe que Gaiman não se utiliza das palavras de forma leviana e se ele escolheu utilizar essa epígrafe, existe um motivo para tanto.

A estrutura da trajetória de Morpheus é muito próxima das grandes tragédias gregas, que exploram as falhas de um nobre protagonista e questionam os limites de destino e livre-arbítrio - como no caso de Sofócles e seu Édipo Rei -, bem como a natureza de dever e justiça - que se vê na Oresteia de Ésquilo. Falei bastante disso na primeira parte do projeto, em especial sobre como a prisão força Sonho a confrontar seus erros do passado e sua arrogância, e seu comprometimento com o dever coloca-o num caminho que inexoravelmente o leva à própria morte - destino e caráter atuando para o final trágico. Considerando que a Ópera é um legítimo herdeiro do Teatro Clássico, incluindo aí tanto o gosto pelo drama quanto a presença de coros, poderíamos ver essa estrutura também como um libretto operístico, no qual Prelúdio é a abertura orquestral e a série principal é o Recitativo.

Ok, parece que tô enchendo linguiça, ou buscando conexões que nada têm a ver com nada, mas me dê mais um minuto que vou explicar do que raios estou falando.

A abertura de uma ópera apresenta os temas da história - temas aqui não no sentido de assunto, mas de variações melódicas que formam uma identidade sonora, algo que é também muito comum em trilhas sonoras de filmes. Prelúdio age no mesmo sentido, apresentando temas, personagens, situações que ecoam, que pressentem - como Lucien parece pressentir ao se despedir de Sonho na sala do trono - o que acontecerá a seguir. O que, aliás, também acontece nas tragédias clássicas, muitas vezes caracterizadas pela atmosfera de presságio que o coro reforça junto ao público.

A primeira parte da história começa já com a morte de Sonho - ou de uma de suas facetas, junto às plantas carnívoras de um planeta distante. E então encontramos o aspecto de Sonho dos Perpétuos com que estamos familiarizados, Lorde Morpheus, confrontando o Coríntio na Londres de 1915.

Esse Morpheus ainda não é a figura que encontramos em Prelúdios e Noturnos (que retoma o tema de ‘prelúdio’ e adiciona outra nomenclatura musical, usualmente ligada a solos de piano e melodias que lembram a noite); ele é menos dramático e mais filosófico, mas ainda extremamente ligado à noção de regras e dever. E ele está, nesse momento, preparado para servir justiça, como lorde e soberano que é.


Antes que possa aplicar ao Coríntio sua sentença, contudo, Sonho sente um chamado que não pode ser resistido. Ele volta para o Sonhar e se arma de seus itens de poder - o elmo, o rubi, a algibeira com areia dos sonhos e parte para uma ‘visita de Estado’ como se para batalha fosse, para então ser confrontado com um inteiro parlamento de versões de si mesmo, ou, como observado por um dos Sonhos presente, uma ‘multiplicidade de pontos de vista’.


Não é difícil enxergar todos os temas referidos nesse capítulo que se desdobram ao longo da série original. É extremamente simbólico iniciar esse que seria o princípio da série com a morte de Sonho - ainda que não de Morpheus - porque é esse falecimento que coloca em curso os acontecimentos que culminarão, décadas depois... no fim de Sonho-Morpheus. Essa morte dá a Prelúdio o peso de uma profecia. É a crônica de uma morte anunciada.

O confronto com o Coríntio é também um tema importante, especialmente quando sabemos que haverá um desenlace para o julgamento que aparece aqui em Casa de Bonecas. Até mesmo o nome citado pelo Coríntio parece prenunciar seu fim na convenção de serial killers - Gilles de Rais, o nobre francês que lutou ao lado de Joana D’Arc e que mais tarde ficou famoso por ter sequestrado, estuprado e matado centenas de garotos camponeses, tornando-se inspiração para o Barba Azul dos contos de fadas.

A segunda parte começa com um pequeno interlúdio (continuando no tema da ópera) em que vemos Daniel, o sucessor de Morpheus como Sonho dos Perpétuos, visitando o pesadelo de Mad Hettie para recuperar um objeto misterioso. Corta então para o segundo ato, Morpheus, em meio a tantos outros pontos de vista de si mesmo, tentando compreender o que o impeliu a comparecer àquela estranha assembleia e dando-se conta de como sua personalidade não é das mais estelares: “Sou sempre assim? Egoísta, irritante, incapaz de ceder o palco a outrem.”

É a versão do sonho das primeiras coisas criadas, que dormem no ‘espaço abaixo do espaço’, nas rachaduras da realidade (o que somado aos ângulos e olhos e dentes de sua imagem, provavelmente o ligam aos mitos lovecraftianos de Cthulhu…) quem dá a resposta para a questão: o fim do universo está em marcha.

Isso coloca Prelúdio numa escala muito mais vasta que o resto de Sandman que é, em sua essência, centrada em relacionamentos e questões familiares.

O fim se aproxima. Nos confins do universo, civilizações se preparam para a guerra que acabará com todas as guerras. E então Sonho se volta para o Rubi, para encontrar Glória, parte do Conselho do Primeiro Ciclo - que ele citou para Coríntio em seu julgamento como aqueles que impuseram os limites e as regras pelas quais o Sonhar é regido.

Glória - que Morpheus também chama de ‘shekinah’, palavra hebraica traduzida como habitação de deus ou presença divina, ou ainda, para teólogos, ‘a Glória de Deus se manifesta’ - explica que o fim dos tempos se deve ao fato de uma estrela ter enlouquecido e estar espalhando sua loucura pelo universo, “como um câncer”. E a responsabilidade disso, a culpa de haver uma estrela insana espalhando seus delírios é de Sonho.

Já ouvimos parte dessa história antes - Morpheus a contou para Rose em Casa de Bonecas. Houve um vórtice no passado e Morpheus não cumpriu sua responsabilidade de matá-la para proteção do Sonhar. E assim é que Sonho sai em uma jornada, ao lado de uma de suas facetas - o Sonho dos Gatos - à procura de seu pai, o Tempo.


O interlúdio da terceira parte nos mostra a guerra sobre a qual então só ouvíramos falar, com raças de todas as galáxias e diferentes planetas. É uma guerra entre todos e tudo, mas não se fala quem está contra quem, nem os motivos aparentes para ela - tudo o que sabemos é que a guerra é fruto da insanidade de uma estrela, o que no final, explica muita coisa: a guerra é sempre fruto de um delírio.

Então Sonho cruza seu caminho com as Moiras, as ‘benevolentes’. Sabemos quem elas são. Sabemos o que elas representam para o destino de Morpheus. E elas também já o sabem, pois o alertam que o caminho que ele agora toma leva-o a sua morte.

O encontro com as Moiras, contudo, não é o ponto mais importante desse caminho. Enquanto se dirigem para a Cidade das Estrelas, Morpheus e Sonho dos Gatos salvam uma criança de arruaceiros que se aproveitam do caos do fim do mundo e que já mataram o pai da garota. E assim somos apresentados a Hope Beautiful Lost Nebula, ou melhor seria dizer, Esperança.

Esperança, que não tem mais ninguém no mundo, segue viagem ao lado dos dois ângulos de Sonho e após ouvir o título de Morpheus de Príncipe das Histórias, pede uma história a ele… e ele lhe conta um conto de fadas, um romance, uma história verdadeira. Ele lhe conta sobre Alianora.

Já vimos Alianora antes: ela é o espírito por trás do Atol no Sonhar que desencadeia a ação em Um Jogo de Você. Alianora foi um dos grandes amores de Morpheus, uma criatura de luz que lhe foi presenteada por Desejo num dos momentos de maior dificuldade do Lorde do Sonhar. E é curioso que seja Desejo o único dos Perpétuos que ajude Morpheus quando seu irmão é capturado por demônios, porque a essa altura dos acontecimentos, os dois já se detestam.

O fato é que Alianora salvou Sonho… e, segundo conta Morpheus, eles foram felizes por um tempo, até que deixaram de se amar, quando então ele criou um refúgio para ela em seu reino. Mas essa, aparentemente, é apenas uma versão da verdade - o Sonho dos Gatos questiona Morpheus de o porquê de contar sobre Alianora, especialmente quando o conto não foi bem o que realmente aconteceu; especialmente quando Sonho foi cruel com ela.

Não há resposta direta. Da mesma maneira que continuamos sem resposta para os motivos da animosidade entre Sonho e Desejo…

Então, no espaço entre um segundo e outro, mergulhamos nos domínios de Tempo. E Gaiman nos dá um dos mais belos mitos de criação que já li, a história do início do Universo e dos Perpétuos.
“Antes do início era a noite. E a noite era sem fronteiras e a noite era sem fim. No começo era o tempo. A batida implacável em que tudo poderia vir a ser, a poeira poderia coalescer, a matéria poderia existir. Nesse encontro, o universo se fez possível, todas as versões dele. Nele, as pessoas podiam sonhar e morrer. Nele, estrelas queimavam e fulguravam e extinguiam-se.”
Sonho encontra seu pai, e lhe pede ajuda, para então ser acusado de ter perdido um objeto importante para o Tempo, o Sæculum. Do latim, o termo significa uma unidade temporal equivalente a uma geração ou o potencial, a expectativa de vida de uma indivíduo, contemplada, normalmente, em ciclos de 90 anos. Por que Morpheus teria precisado desse objeto e o que exatamente ele faz são perguntas interessantes, mas o que marca realmente essa quarta parte da história é a forma como Tempo é transitório e existe em todos os momentos e todas as idades ao mesmo tempo. E que, enquanto este Sonho de fato perdeu seu Sæculum, um outro ponto de vista de seu filho o devolveu - e aqui ao menos descobrimos o que Daniel procurava no pesadelo de Mad Hettie.

Mas esse é um encontro que dura apenas o tempo infinito entre um segundo e outro e logo estamos de volta à entrada da Cidade das Estrelas, onde Morpheus solicita uma audiência com a estrela enlouquecida que está causando o fim do mundo.

No encontro com as Moiras, elas falam que teria sido gentil alertá-lo para o que havia debaixo da cama - e sabemos que quem ele encontrou foi a pequena Esperança. Na minha primeira leitura de Prelúdio, sem saber como as coisas se desenrolariam, cheguei a pensar que Esperança seria talvez a própria estrela enlouquecida, ou um disfarce para uma traição e uma punhalada pelas costas. Ela é pior que isso, contudo: Esperança é uma criança inocente, a despeito de tudo o que sofreu, alguém que enxerga as rachaduras na armadura de Morpheus e em vez de explorá-las, lhe oferece sua mão e companhia.


Eles descem as escadarias, penetrando na cidade das estrelas e Morpheus pensa consigo mesmo: “eu seguro a mão de uma criança e tento me lembrar a última vez em que outra mão tocou a minha. Eu escondo meu medo. Ainda assim, eu tenho medo”. E, aos poucos, a história por trás do primeiro vórtice, da destruição de um mundo inteiro e da loucura da estrela vem à tona.

Essa talvez seja a parte mais pungente de Prelúdio. Já conhecíamos Morpheus como uma criatura trágica, extraordinariamente solitária. Rígido, um seguidor das regras de maneira quase inflexível. E agora sabemos que houve um tempo em que ele ousou desafiar seus deveres, uma época em que ele também fora inocente e acreditara que poderia haver alternativas. Em que ele achara ser justo esperar, conhecer a criatura que era o primeiro vórtice, afeiçoar-se a ela. Morpheus, contudo, só agiu quando era tarde demais; quando em vez de ter de matar apenas uma pessoa, teve de extinguir a vida num planeta inteiro já mergulhado na loucura em função do fim dos limites entre os sonhos das criaturas que ali viviam.

Sonho, contudo, recusou-se a matar o sol daquele planeta, o lugar em que ele fora obrigado por seus deveres e contra a sua natureza a provocar um genocídio. E agora que está de volta para confrontar seu erro, o que lhe resta são apenas uma outra faceta de si mesmo - o Gato - e a garota, Esperança.

Mas então é revelado que as outras estrelas não aprisionaram sua irmã delirante, mas sim acolheram sua loucura. Estão determinadas a ver o universo arder e se extinguir, da mesma forma que elas o fazem. Para tanto, prenderão Sonho no vácuo, onde ele não tem poder, e matarão a criança por não terem serventia para ela. E Esperança, numa das cenas que ecoam de forma mais poderosa a primeira série de Sandman, tenta revoltar-se contra a ideia de ser obliterada pelas estrelas e as desafia, afirmando sua identidade.


”Eu sou Esperança”. É a mesma frase que Sonho usa em seu jogo contra o demônio que possui seu elmo, em Prelúdios e Noturnos. A cena de Morpheus no Inferno ganha uma carga emocional ainda maior quando pensamos que ele não está usando apenas a definição da palavra, mas a memória da menina que um dia lhe ofereceu compaixão. É essa a frase que ele usa para se salvar, mas ela não é o suficiente para proteger a menina. Esperança é morta… e Sonho, jogado no vácuo escuro.

Chegamos então ao momento em que não parece haver mais esperança - em todos os sentidos possíveis. O Universo, com tudo o que está nele contido, irá terminar. Não há nada que Sonho possa fazer, exceto esperar… ou, talvez… talvez, ao final das contas, ser jogado no vácuo e na escuridão absoluta seja exatamente o que Morpheus tinha planejado, pois apenas dessa maneira ele poderia chegar aos domínios de sua mãe… a Noite.

O plano de Morpheus parece ser o de restaurar o relacionamento dos pais e, dessa forma, consertar tudo o que está errado com o universo. É um plano ingênuo, quase infantil, uma tentativa desesperada talvez até de resgatar o passado. Mais uma vez somos confrontados com a solidão de Sonho - “a dor não é importante e pode ser ignorada, mas a solidão pode me destruir”, mais uma vez palavras proféticas para seu cativeiro -, com sua vulnerabilidade.

É claro que esse plano está fadado ao fracasso, porque a essa altura Morpheus, talvez compelido pela compaixão demonstrada por Esperança, e pela perda da menina, não saiba realmente o que deseja. Ele parece ter perdido o rumo, seu ponto de apoio. Ele rejeita a oferta da mãe de permanecer em seu reino e ignorar a destruição de todo o resto e ela o joga de volta no vácuo para então, surpreendentemente, Sonho ser resgatado e recolocado no jogo por Destino, o irmão que nunca se envolve nos acontecimentos.

É um momento estranho de humor ver Destino, normalmente tão contido, perder as estribeiras por causa do navio ancorado em seus jardins - um navio que não está no seu livro. Um navio que pode ser a chave para salvar a todos, um navio com mil sonhadores a bordo... Incluindo a alma de Esperança, trazida do mundo dos mortos pelo Gato; Esperança que é a porta-voz de Morpheus para comunicar aos outros passageiros o que devem fazer. Esperança, que pede em troca de sua ajuda que Sonho não a esqueça. Por fim, quem leu Um Sonho de Mil Gatos em Terra dos Sonhos sabe muito bem o que significam mil sonhadores sonhando o mesmo sonho: eles podem mudar a realidade desde o começo do mundo.


O Gato dos Sonhos - que revela ser, na verdade, Desejo, disfarçado porque de outra maneira o irmão não teria aceitado sua ajuda - entrega a Morpheus o Sæculum, que ele roubara no passado, e assim, levando o navio com seus sonhadores, rompendo a barreira entre Sonhar e Realidade, o universo é salvo, modificando a história de forma a que Sonho tivesse matado, junto com o resto do planeta do vórtice, a estrela que enlouqueceu.


Está tudo aparentemente resolvido... Morpheus está completamente exausto pelo esforço desprendido para salvar o Universo, mas está feito; ele se comprometera a ir até o fim, mesmo que isso o destruísse, mas consegue fazê-lo e se salvar. Uma última conversa com Glória traz de volta a importância de Esperança - Morpheus se pergunta se ela está em algum lugar desse Universo renovado e lembra da promessa que fez de não esquecê-la e Glória responde que ele provavelmente a esquecerá... mas que seu nome "estará lá quando você mais precisar".

O Príncipe das Histórias então se prepara para voltar ao seu reino, onde poderá descansar e recuperar-se... mas no meio do caminho é capturado - uma prisão que durará setenta anos e que terminará não com a liberdade do porão, mas com uma mão oferecida a sua irmã - da mesma forma que Esperança o fez um dia, quando Sonho teve medo.

O epílogo de Prelúdio nos traz Desejo e Desespero falando sobre tudo o que aconteceu e sobre os motivos de Desejo em ter feito as coisas como fez. E traz ainda uma vez o tom de presságio das coisas que virão na série principal, com Desejo planejando um vórtice que tenha 'sangue da família'.


Prelúdio é uma obra-prima em todos os sentidos. As palavras de Gaiman aqui ganham o ritmo e a beleza da poesia e combinam-se com as artes estonteantes J.H. Williams. Embora seja 'o início' de tudo, lê-la ao final lhe confere ainda mais importância, porque enxergamos a forma como os acontecimentos aqui impactam a série original - conhecendo a história, sabendo o que virá adiante, ficamos de fôlego suspenso e coração partido, porque não existe como mudar a trajetória de Morpheus de sua tragédia pessoal. Prelúdio tem uma escala maior em termos de consequências quando pensamos na ideia de 'fim do universo', mas a verdade é que exatamente como o resto de Sandman, essa é uma história sobre família e um estudo sobre falhas humanas; sobre erros e relacionamentos, sobre sacrifício e, claro, sobre sonhos e como eles definem a realidade.

Ainda há muitas perguntas sem resposta e muito que Gaiman poderia explorar em novas histórias. Mas como um começo ou um final, Prelúdio cumpre tudo o que prometeu ao ser anunciado, no aniversário de 25 anos de Sandman.


A Coruja


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2 comentários:

  1. Olá. Parabéns pelo artigo, muito bom. O que não entendi no Prelúdio foi o porquê de a versão pós-morte aparecer antes dos acontecimentos que o levaram a formação dessa versão de sandman.

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