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15 de setembro de 2020

A Princesinha: Um conto sobre força, gentileza e amizade


"Eu suponho que deva ser muito difícil ser um rato", ela refletiu. "Ninguém gosta de você. As pessoas pulam e fogem e gritam, 'Oh, um rato horrível!' Eu não gostaria que as pessoas gritassem e pulassem e dissessem, - 'Oh, uma Sara horrível!', na hora que me vissem. E colocassem armadilhas para mim e fizessem de conta que se tratava de um jantar. É tão diferente ser um pardal. Mas ninguém perguntou a esse rato se ele queria ser um rato quando foi criado. Ninguém disse, 'Você preferia ser um pardal?'"

Esse livro está na minha lista para ler desde que descobri que a história dele se originara de um livro, e não do filme que assisti vezes sem fim na Sessão da Tarde. Não lembro quando fiz tal descoberta (talvez quando li pela primeira vez O Jardim Secreto?), e estive mais de uma vez para ir atrás da edição em inglês, mas adiei tanto que o livro afinal saiu traduzido, numa bela edição da Martin Claret. Em um caso clássico de paixão à primeira vista pela capa, coloquei ele no topo das minhas prioridades para aquisição… e aí levei quase um ano para finalmente lê-lo.


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11 de junho de 2020

Dez Anos em Dez Ensaios - Segunda Estrela à Direita até o Amanhecer (ou livros infantis para não perder o rumo)


Na minha última releitura de As Crônicas de Nárnia, passei um bom tempo ruminando a dedicatória do livro, a afirmação de que “um dia você será velho o bastante para voltar a ler contos de fadas”. Desconfio de que, quando li essa frase pela primeira vez, não lhe dei a devida atenção, mas, quase vinte anos depois, ela se tornou uma citação que eu gostaria de pendurar na parede e ver todos os dias.


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30 de maio de 2018

A Vertigem das Listas: Cinco Livros que Queria ter Lido Criança


A lista desse mês tem tudo a ver com o tema do especial de aniversário do blog: são histórias que conheci já adulta, mas que queria muito ter lido criança - seja pelo encanto dos mundos criados nessas narrativas, seja pela força dos protagonistas dessas histórias. Tenho uma tag inteira aqui no blog só para livros que se encaixam nessa categoria, mas hoje vou resumir no vertigem Cinco Livros que Queria ter Lido Criança.


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23 de maio de 2018

A História de Ada: A Guerra que Salvou sua Vida e a Ensinou a Viver

A história que estou contando começa quatro anos atrás, no início do verão de 1939. Naquela época, a Inglaterra estava à beira de mais uma Grande Guerra, a guerra que está acontecendo agora. A maioria das pessoas estava com medo. Eu tinha dez anos (embora não soubesse minha idade) e, por mais que já tivesse ouvido falar no Hitler — nos trechinhos de conversas e palavrões que subiam da travessa até minha janela, no terceiro andar —, não estava nem um pouco preocupada com ele ou com qualquer guerra disputada entre os países. Pelo que contei já deve ter ficado claro que eu estava em guerra com a minha mãe, mas a minha primeira guerra, a que travei naquele mês de junho, foi contra o meu irmão.

Recebi mês passado o livro A Guerra que me Ensinou a Viver, da Kimberley Bradley. O título é uma continuação de A Guerra que Salvou a Minha Vida, publicado aqui no Brasil no ano passado pela Darkside. E, bem, embora o título tivesse passado pelo meu radar quando o primeiro volume foi lançado, confesso que não tinha me empolgado muito em colocá-lo na lista de leituras, por se tratar de uma narrativa em primeira pessoa no período da Segunda Guerra Mundial, com uma criança protagonista.


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16 de outubro de 2017

Desafio Corujesco 2017 - Uma História que Combine com o Halloween || Uma Estranha Família

Casa era um quebra-cabeças dentro de um enigma dentro de um mistério, pois ela abarcava silêncios, cada um deles diferente, e camas, cada uma de um tamanho diferente. algumas com tampas. Alguns tetos eram altos o suficiente para permitir vôos com descanso, e ali as sombras podiam se pendurar de ponta-cabeça. A sala de jantar abrigava treze cadeiras, todas elas com o número treze, para que ninguém se sentisse alijado da distinção que esse número implicava. Os candelabros lá em cima eram feitos a partir das lágrimas de almas atormentadas, perdidas no mar havia quinhentos anos de vindimas e estranhos e estranhos nomes nas garrafas guardadas lá dentro e cantinhos vazios para visitantes que não gostassem de camas ou dos poleiros nos tetos altos.
Continuando meu desafio pessoal de ler tudo o que eu achar da bibliografia do Bradbury, peguei esse aqui da estante para aproveitar tanto o tema do mês no Desafio Corujesco quanto o All Hallow’s Read. Uma Estranha Família já estava esperando por aqui faz um tempinho, depois que o consegui numa troca pelo Skoob e foi uma leitura bem rápida e leve.


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2 de junho de 2016

Desafio Corujesco 2016 - Um Livro com um Personagem Animal || Seven Wild Sisters

If they'd ever been a couple, I guess he'd been the one to end it. I already knew that Aunt Lillian wasn't too happy about it, but now I got the sense that maybe he wasn't either. I thought about some of the things he'd been saying, then looked at the pair of them.

Old as she was with her own wrinkles and all, Aunt Lillian was probably more like an apple tree fairy now than she'd probably ever been in all the time he'd known her. Maybe the reason he'd been seeing less of her now than he used to wasn't so much because of what fairies can wake in a human, but because year by year she grew more attractive to him and he didn't trust himself around her. Figured they'd be happy for a time, but then she'd be gone, seeing's how our lives are so fleeting, while theirs go on forever. Maybe he just knew he couldn't bear the heartbreak.

And maybe I was just being a hopeless romantic and there wasn't any such thing going on between the pair of them.
A primeira vez que descobri Charles de Lint foi numa antologia de contos em que vários autores escreviam suas versões de contos de fadas. A forma como ele trabalhou a história dele me chamou tanta a atenção que fui atrás de mais, e assim foi que coloquei as mãos em The Very Best of Charles de Lint… e caí completamente de amores pelo estilo do cara.


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1 de dezembro de 2015

Desafio Corujesco 2015: Dragões || Dragons at Crumbling Castle and Other Stories

No self-respecting wizard would be seen in public without a pointy hat. But it could make going through low doorways a bit tricky, so they often developed bad knees in later life due to all the crouching down.
Dragons at Crumbling Castle and Other Stories é um daqueles livros que eu gostaria de ter lido quando criança – e que agora espero ser traduzido em português para poder presentear meus sobrinhos. As histórias aqui recolhidas foram produzidas na juventude de Pratchett, muitas quando ainda adolescente – entre 1966 e 1973.


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22 de setembro de 2015

Livros para Ler na Primavera


Amanhã começa a primavera! A estação das flores, dos piqueniques, de passarinhos cantando na janela e amor (ou feromônios, a depender do ponto de vista) no ar. Não que por aqui pelo Nordeste a gente sinta uma grande diferença, exceto pelo fato de que parou de chover toda vez que coloco o pé para fora de casa e esqueço o guarda-chuva.

(Porque a probabilidade de cair um aguaceiro é sempre maior depois que você já saiu de casa e se deixou enganar pelo céu azul sem nuvens. Sério, eu já comprovei isso cientificamente. Murphy também).


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23 de julho de 2015

Para ler: A Evolução de Calpurnia Tate

Minha mãe tinha tido uma filha em sete tentativas. Suspeito que eu não era exatamente o que ela havia planejado, uma filha delicada para ajudá-la a enfrentar a maré alta da energia turbulenta dos meninos, que sempre ameaçava inundar a casa. Não tinha passado pela minha cabeça que ela desejara uma aliada, e não havia conseguido uma. Bom, eu não gostava de conversar sobre moldes, receitas nem de servir chá na sala de visitas. Isso fazia de mim uma egoísta? Fazia de mim uma pessoa estranha? Pior de tudo, fazia de mim uma decepção? Provavelmente, eu poderia viver com o fato de me considerarem egoísta ou estranha, mais uma decepção?! Isso era outro assunto, algo bem mais difícil.
Quando me deparei com esse livro pela primeira vez na livraria, foi um caso de paixão à primeira vista. Como não se apaixonar por uma capa tão linda? Infelizmente, na ocasião, eu estava de viagem e não pude compra-lo porque já tinha excedido na bagagem. Algum tempo depois, o Dé me deu o livro de presente em algum amigo secreto do clube do livro e fiquei, claro, ridiculamente feliz. Aí comecei a ler e a paixão se transformou em puro afeto, vez que esse é um livro que vai para muito além de um belo projeto gráfico.


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7 de maio de 2015

Desafio Corujesco 2015: Livros que Gostaria de Ter Lido na Infância || Mary Poppins


- Como foi que você chegou aqui? – perguntou Jane. – Parece que o vento soprou você pra cá.

- E soprou – respondeu Mary Poppins, brevemente.

Há livros que, independente da idade em que você os encontra, são capazes de encantá-lo e transportá-lo para outro mundo mais jovem e mais inocente, nostálgico. Outras histórias, ainda que você reconheça o poder por trás delas, elas parecem perder parte da magia à medida que vamos nos distanciando dos anos de infância. Mary Poppins ficou nessa segunda opção para mim.


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11 de dezembro de 2014

Desafio Corujesco: O Castelo Encantado

Publicado pela primeira vez em 1907, este livro conta as aventuras de três irmãos que, durante as férias escolares, na Inglaterra do começo do século XX, encontram um castelo encantado a que não faltam os costumeiros fantasmas, mas que também tem sortilégios e encantamentos assustadores.

Um lago, bosques e estátuas de mármore, torres brancas e torreões criam um clima de conto de fadas, confirmado quando os três encontram, num labirinto, uma princesa adormecida.

A princesa conta que aquele lugar é cheio de encantamentos, mas as crianças resistem a acreditar nela, que lhes mostra os tesouros do castelo, incluindo um anel de invisibilidade… E logo os quatro, numa série de aventuras e perigos, descobrem que o anel tem muitos outros poderes mágicos…
A primeira coisa que quero dizer sobre esse livro é que edição linda que a Autêntica fez. Os capítulos começam com páginas azuis e letras brancas, continuando as páginas seguintes com letras tudo em azul, e lindas ilustrações originais de Harold Robert Millar.


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6 de novembro de 2014

Desafio Corujesco: Cabelo Doido/Menina Iluminada/O Dia de Chu/Os Lobos Dentro das Paredes



Uma vez que meu Desafio Corujesco desse mês é ler livros pequenos, decidi ler vários livros de cada vez – essa primeira resenha tem só Gaiman, e outra virá com os três volumes de uma coleção pela qual me apaixonei à primeira vista.


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31 de outubro de 2014

Para ler: Minha Madrinha Bruxa


Pra começo de conversa... FELIZ DIA DAS BRUXAS! Para marcar a data, decidi fazer uma resenha especial que tem tudo a ver com hoje...

Descobri Jill Thompson por causa de seu trabalho com o Gaiman em Sandman - que depois rendeu dois maravilhosos spin-offs de Pequenos Perpétuos. Por isso, quando bati o olho numa estante de livraria e vi seu nome, fui desenterrar o volume da pilha em que ele se encontrava e passei a hora seguinte me deliciando com as histórias de Minha Madrinha Bruxa.


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9 de setembro de 2014

Desafio Corujesco: Um Elefante em meu Jardim

Seja o que for aquilo que você deseja ou pode fazer, comece. A coragem contém em si mesma o poder, o gênio e a magia.
O mais interessante desse livro para mim, é o fato de que ele é baseado num acontecimento real: uma cuidadora do zoológico de Belfast costumava levar um dos elefantes para casa todas as noites no período da Segunda Guerra Mundial, quando os ataques aéreos estavam em seu auge.O diretor da instituição dissera que eles teriam de sacrificar os animais no caso da cidade ser bombardeada – para que eles não terminassem soltos na cidade e contribuíssem com o caos. A mulher, que cuidava do tal elefante desde o nascimento, não concordava com a idéia, e assim levava-o com ela para casa e o confortava em meio ao barulho das explosões.


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24 de maio de 2014

Para ler: O Jardim Secreto

Havia algum mistério no ar naquela manhã. Nada estava sendo feito na ordem habitual, e Mary tinha a impressão de que havia muito menos criados que de costume na casa. Além disso, os poucos criados que ela viu estavam se esgueirando pelos cantos ou andando às pressas de um lado para o outro, com rostos pálidos e apavorados. Mas nenhum deles lhe disse nada e sua aia não apareceu. Mary, na verdade, ficou abandonada durante boa parte da manhã e, por fim, acabou decidindo ir para o jardim e brincar sozinha debaixo de uma árvore, perto da varanda. Fingiu que estava fazendo um canteiro de flores e espetou grandes botões vermelhos de hibisco em montinhos de terra. E o tempo todo, enquanto brincava, ia ficando cada vez mais zangada, resmungando consigo mesma o que iria dizer para Saidie quando ela aparecesse e os nomes feios de que iria chamá-la.

Embora esse ano tenha sido a primeira vez que li esse livro, sua história faz parte das minhas lembranças de infância mais saudosas por causa do filme que passou infinitas vezes na Sessão da Tarde, junto com outro filme inspirado num título da mesma autora - A Princesinha. E em respeito a essa memória, foi com certa trepidação que peguei o volume para ler, temendo que reencontrar O Jardim Secreto na idade adulta de alguma forma distorcesse o encanto que senti por ele na infância.


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1 de maio de 2014

Desafio Corujesco: Peter Pan

Cada vez que uma criança diz “Eu não acredito em fadas” em algum lugar uma pequenina fada cai morta no chão.

Todo mundo que não mora debaixo de uma pedra já ouviu falar de Peter Pan, o menino que não queria crescer, mas são poucas as pessoas que realmente leram a obra de James Barrie - elas o conhecem principalmente por causa dos filmes. Até ganhar esse livro da Virgínia, a única versão que eu conhecia da história era a versão para o Sítio do Pica Pau Amarelo que Monteiro Lobato escreveu.
Ler o original já adulta tirou parte do encanto da narrativa – é óbvio e ululante que Peter Pan é um daqueles livros que temos de conhecer na infância – mas isso não significa que não haja prazer em descobri-lo.


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6 de fevereiro de 2014

Conversas Sobre o Tempo: A Biblioteca do Gabriel

Lulu: Por esses dias, uma colega de escritório e amiga muito querida deu à luz. Como nos vemos todo dia no trabalho, eu acompanhei a gravidez do início ao fim e isso terminou por me deixar bastante envolvida com o pequeno Gabriel. Na minha empolgação por ser ‘tia’, eu fui uma das primeiras pessoas a dar presentes à mãe e ao pequeno, bem antes dele nascer: para ela, um diário em que ela pudesse escrever a história de sua espera (e um dia dar para Gabriel ler) e para ele, um livrinho de plástico com páginas que mudam de cor na água.

Ísis: Not surprised... at all...


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7 de novembro de 2013

Desafio Literário 2013: Novembro - Livros que Foram Banidos || And Tango Makes Three

This tale based on a true story about a charming penguin family living in New York City's Central Park Zoo will capture the hearts of penguin lovers everywhere. Roy and Silo, two male penguins, are "a little bit different." They cuddle and share a nest like the other penguin couples, and when all the others start hatching eggs, they want to be parents, too. Determined and hopeful, they bring an egg-shaped rock back to their nest and proceed to start caring for it. They have little luck, until a watchful zookeeper decides they deserve a chance at having their own family and gives them an egg in need of nurturing. The dedicated and enthusiastic fathers do a great job of hatching their funny and adorable daughter, and the three can still be seen at the zoo today. Done in soft watercolors, the illustrations set the tone for this uplifting story, and readers will find it hard to resist the penguins' comical expressions. The well-designed pages perfectly marry words and pictures, allowing readers to savor each illustration.
A princípio, eu ia resenhar outro título completamente diferente para o Desafio Literário 2013 desse mês. Mas aí, em setembro, teve a semana dos livros banidos e dando uma olhada na lista dos títulos mais frequentemente censurados nos últimos anos – não sei se só nos Estados Unidos ou de forma mais ampla... - descobri que um volume que dei de presente para a Ísis em maio tinha liderado o rol dos dez mais por três anos consecutivos desde sua publicação, e permanecendo entre os cinco mais censurados até 2012, exceto pela lista de 2011...


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24 de setembro de 2013

Clube do Livro (Setembro): O Mágico de Oz

'Mas já tive cérebro e um coração também. E tendo experimentado os dois, prefiro o coração.'
Mais um título para a minha coleção de “livros que eu queria ter lido na infância”...

Curioso, embora seja um clássico absoluto, tanto no cinema quanto na literatura, eu nunca tinha lido (nem assistido) O Mágico de Oz. Conhecia a história de muito tempo, claro, embora não saiba precisar como – ao final das contas, Dorothy e companhia são parte daquilo que conhecemos como imaginário coletivo, então eu provavelmente os tinha na cabeça por osmose – e um dos meus livros favoritos tem uma visão alternativa da figura da Bruxa Má do Oeste antes de Dorothy chegar a Oz.


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17 de setembro de 2013

Para ler: Os Fantásticos Livros Voadores de Modesto Máximo

Em seguida, o seu novo amigo voou até ele e pousou em seu braço. E lá permaneceu, aberto, na expectativa de ser lido. A sala gorjeava de tanta vida.

E assim, a vida de Modesto entre os livros começou.
Quando um amigo meu me mandou um link de uma animação dizendo apenas “você vai gostar disso” – eu, confiando claro, na opinião dele, vez que ele me conhece há mais de dez anos, imediatamente abri o tal link... e foi paixão à primeira vista.


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Livros, viagens, filosofia de botequim e causos da carochinha: o Coruja em Teto de Zinco Quente foi criado para ser um depósito de ideias, opiniões, debates e resmungos sobre a vida, o universo e tudo o mais. Para saber mais, clique aqui.

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