29 de março de 2015
Meme do Autor || Dia 29: O que você faz quando seus personagens não seguem o roteiro?
Lulu: O que mais posso fazer além de segui-los e tentar descobrir para onde eles querem ir? Eu às vezes reclamo, mas a verdade é que fico feliz quando um personagem toma as rédeas da história e começo a descobrir que a personalidade que ele criou força alterações no que eu tinha planejado a princípio. É uma surpresa, um desafio e uma alegria. Significa que a história está tomando corpo, crescendo e que estou conseguindo entender melhor o personagem, que ele se desenvolveu o suficiente para ter vontade.
Dá para entender o que estou dizendo?
Ísis: Dá, sim. Entendo demais.
Uhm... quanto à pergunta, pra mim, de novo, depende. Porque, às vezes, eu já tenho o final (ou o meio) da história e QUERO que vá praquele caminho, e o personagem não deixa. Então acabo escrevendo duas histórias em vez de uma (e não gostando de nenhuma, no final das contas).
Em geral, inicialmente é legal, porque você vê que o personagem tornou-se mais humano (afinal, por mais que você conheça alguém, NUNCA vai saber antecipadamente todas as reações daquela pessoa... Com um personagem é mais ou menos assim também). Às vezes a mudança no personagem traz também uma mudança no roteiro, o qual fica até melhor do que você pensara, e você simplesmente muda a história. Entretanto, às vezes você começou a escrever aquela história porque queria determinada cena (ou seja, ela é o foco da história, ou algo muito importante), e a “evolução” do personagem acaba com ela.
Dé: Solto fogos de artifício. Hipotéticos, claro.
O personagem tomar vida própria e tomar atitudes que eu não imaginei é o sinal máximo de que criei alguma coisa... não exatamente “viva”, mas que tenha vida própria. Compliquei demais?
Dani: Acho que respondo essa muito bem na pergunta 21. ^^ Eles NUNCA seguem completamente minha ideia inicial, mas faz parte da brincadeira.
Dá para entender o que estou dizendo?
Ísis: Dá, sim. Entendo demais.
Uhm... quanto à pergunta, pra mim, de novo, depende. Porque, às vezes, eu já tenho o final (ou o meio) da história e QUERO que vá praquele caminho, e o personagem não deixa. Então acabo escrevendo duas histórias em vez de uma (e não gostando de nenhuma, no final das contas).
Em geral, inicialmente é legal, porque você vê que o personagem tornou-se mais humano (afinal, por mais que você conheça alguém, NUNCA vai saber antecipadamente todas as reações daquela pessoa... Com um personagem é mais ou menos assim também). Às vezes a mudança no personagem traz também uma mudança no roteiro, o qual fica até melhor do que você pensara, e você simplesmente muda a história. Entretanto, às vezes você começou a escrever aquela história porque queria determinada cena (ou seja, ela é o foco da história, ou algo muito importante), e a “evolução” do personagem acaba com ela.
Dé: Solto fogos de artifício. Hipotéticos, claro.
O personagem tomar vida própria e tomar atitudes que eu não imaginei é o sinal máximo de que criei alguma coisa... não exatamente “viva”, mas que tenha vida própria. Compliquei demais?
Dani: Acho que respondo essa muito bem na pergunta 21. ^^ Eles NUNCA seguem completamente minha ideia inicial, mas faz parte da brincadeira.
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