28 de setembro de 2012
360º: As Férias da Coruja – Parte IX: Essa Lisboa de Outras Eras...
A semana que passei em Lisboa, eu passei praticamente cantando uma única coisa:
Lu: Canto para ti quando estiver em São Paulo. E com o sotaque português que faz todo mundo cair na gargalhada... Pode me cobrar depois.
E logo em seguida emendando com “é uma casa portuguesa com certeza... é com certeza uma casa portuguesa”.
Não vi tanta coisa quanto eu gostaria enquanto estive lá, porque chegamos a Portugal já bastante cansadas das três semanas batendo perna na França e pelo menos uma tarde passamos cochilando (para ter energia de ir ao fado de noite).
Dé: Mentira! Aposto que tu ficou lendo guias turísticos e livros sobre Lisboa até de manhã! XD
Lu: Não confirmo nem nego...
O que vi, porém, me convenceu a querer voltar. Nós fomos mais que bem recebidas em todos os lugares que fomos. Havia uma lanchonete perto do nosso hotel em que a cozinheira (ah, os bolinhos de bacalhau...) só faltou começar a trocar receitas conosco... O taxista nos deu excelentes dicas, os atendentes do Starbucks (que Carol queria ir todo dia) só faltava nos conhecer pelo nome.
Logo que chegamos, num sábado no final da tarde, a gente saiu para a praça dos Restauradores e foi então que coloquei meus pés nas margens do Tejo, no exato porto (ponto) de onde partiram as primeiras caravelas das Grandes Navegações.
Foi aqui que tudo começou, minha gente!
Dani: Que lindo... *___*
Para trás dessa praça estava o Rossio e caminhando por ali e pelo Chiado, tivemos muitas gratas surpresas.
Fomos à Estação Central, que era onde ficava o Starbucks da Carol... e era onde eu me conectava também... porque no hotel não tinha internet...
Descobrimos a livraria mais antiga em funcionamento no mundo, a Bertrand, aberta desde 1732! E não, não comprei livros lá... EU CONSEGUI RESISTIR!
Dé: Uma salva de palmas, por que ela merece! =D
Dani: Por que não??? Pô, desde 1732... (falou a impulsiva)
Lu: Livro pesa um bocado e estávamos bastante preocupadas com a possibilidade de excesso de bagagem...
Dé: Adorei a placa. XD
Dani: Mudando de assunto, você fica bem de shorts, Lu. ^^ Vou pensar nuns looks de shorts para a coleção que farei para você...
Lu: Hã... como assim ‘coleção’? Do que exatamente estamos falando???
Subimos e descemos ladeiras para encontrarmos as ruínas do Convento do Carmo, datadas do grande terremoto de 1735 (onde vi três múmias, duas incas e uma egípcia, mas, infelizmente, lá dentro não podia tirar foto...) e depois subimos no palco do Teatro São Carlos numa visita guiada.
Posso dizer agora que cantei no palco de uma grande ópera (cujo prédio, aliás, é dedicado a ‘princesa do Brasil’, Carlota Joaquina.
Assistimos um show de fado... encontramos Camões e depois Pessoa... e tive o imenso prazer de me sentar para um café no A Brasileira, restaurante que Fernando Pessoa freqüentava.
Dani: Será que ainda tenho alguma vida para morrer? *^*
Batemos ponto no museu dos azulejos (onde meu vestido estava a combinar com o ambiente) e também no Oceanário, onde Carol queria adotar as arraias como bichos de estimação e eu quase dou um mergulho para abraçar as lontras.
Dani: Sempre quis ver uma arraia de perto. ^^
Dé: Arraias são uma delícia, isso sim. E cadê os tubarões?
Lu: Não faço idéia, Dé... não achei os tubarões na minha foto... acho que eles estão na máquina de Carol...
Dani: Arraia não é um tubarão?
Dé: Ambos são primos, por assim dizer, mas uma coisa não é a outra. =P
Lu: Sério que eles são primos? Essa eu não sabia... Os almoços em família devem ser interessantes...
Passamos pelo Mosteiro dos Jerônimos, onde babei na arquitetura e depois babei mais um pouco ao descobrir que Camões e Fernando Pessoa estavam enterrados lá.
Dani: Que se dane! *morre*
Lu: A conta de energia com o desfibrilador deve estar chegando a níveis estratosféricos...
O mosteiro foi construído no lugar onde, antigamente, existia uma capela para os navegantes se confessarem antes de começar suas viagens... e começou a ser erguida pouco depois da partida de Cabral.
E aí passamos pelo Padrão dos Descobrimentos...
...pela Torre de Belém (sim, nós comemos pastéis)...
E na nossa última manhã, antes de ir para o aeroporto, nos perdemos nas ladeiras, quase colocamos nossos pulmões para fora, mas chegamos enfim ao Castelo de São Jorge.
Dani: Gatinho!!!! ;3
E foi com essa vista que nos despedimos de Portugal e da Europa.
Dé: E que despedida! =D
Depois disso foi sair correndo (quase escorregando) ladeira abaixo de volta para o hotel porque estávamos em cima da hora de terminar a diária e ainda tínhamos de pedir um táxi e seguir para o aeroporto...
Na verdade, cogitou-se a possibilidade de simplesmente sairmos rolando e apanhar os cacos quando chegasse lá embaixo, mas ficou decidido no final que gostaríamos de voltar razoavelmente inteiras ao Brasil...
Dé: É sempre bom, né?
E é isso. Essa foi a minha incrível, às vezes meio maluca, viagem de férias... Espero que tenham gostado do que viram e que tenham a oportunidade de conhecerem também esses lugares incríveis...
Me levem com vocês na mala que ofereço serviços grátis de guia de museu!
Dé: Vá aprendendo sobre Berlim, então. Se quiser ir quando eu voltar lá, é claro. xD
Lu: Eu só não aprendo alemão... mas para isso temos você. Me responsabilizo pela parte das aulas de História ;)
Dani: *gato zumbi* E não esqueçam dos primeiros socorros!
E até as férias do ano que vem. (será?)
Dani: Daria tudo para ver a cena! XDOlhai, senhores... Essa Lisboa de outras eras...
Dos cruzados, das esperas... e das touradas reais...
Das festas! Das seculares procissões.
Dos populares pregões matinais...
Que já não voltam mais!!!
Lu: Canto para ti quando estiver em São Paulo. E com o sotaque português que faz todo mundo cair na gargalhada... Pode me cobrar depois.
E logo em seguida emendando com “é uma casa portuguesa com certeza... é com certeza uma casa portuguesa”.
Não vi tanta coisa quanto eu gostaria enquanto estive lá, porque chegamos a Portugal já bastante cansadas das três semanas batendo perna na França e pelo menos uma tarde passamos cochilando (para ter energia de ir ao fado de noite).
Dé: Mentira! Aposto que tu ficou lendo guias turísticos e livros sobre Lisboa até de manhã! XD
Lu: Não confirmo nem nego...
O que vi, porém, me convenceu a querer voltar. Nós fomos mais que bem recebidas em todos os lugares que fomos. Havia uma lanchonete perto do nosso hotel em que a cozinheira (ah, os bolinhos de bacalhau...) só faltou começar a trocar receitas conosco... O taxista nos deu excelentes dicas, os atendentes do Starbucks (que Carol queria ir todo dia) só faltava nos conhecer pelo nome.
Logo que chegamos, num sábado no final da tarde, a gente saiu para a praça dos Restauradores e foi então que coloquei meus pés nas margens do Tejo, no exato porto (ponto) de onde partiram as primeiras caravelas das Grandes Navegações.
Foi aqui que tudo começou, minha gente!
Dani: Que lindo... *___*
Para trás dessa praça estava o Rossio e caminhando por ali e pelo Chiado, tivemos muitas gratas surpresas.
Fomos à Estação Central, que era onde ficava o Starbucks da Carol... e era onde eu me conectava também... porque no hotel não tinha internet...
Descobrimos a livraria mais antiga em funcionamento no mundo, a Bertrand, aberta desde 1732! E não, não comprei livros lá... EU CONSEGUI RESISTIR!
Dé: Uma salva de palmas, por que ela merece! =D
Dani: Por que não??? Pô, desde 1732... (falou a impulsiva)
Lu: Livro pesa um bocado e estávamos bastante preocupadas com a possibilidade de excesso de bagagem...
Dé: Adorei a placa. XD
Dani: Mudando de assunto, você fica bem de shorts, Lu. ^^ Vou pensar nuns looks de shorts para a coleção que farei para você...
Lu: Hã... como assim ‘coleção’? Do que exatamente estamos falando???
Subimos e descemos ladeiras para encontrarmos as ruínas do Convento do Carmo, datadas do grande terremoto de 1735 (onde vi três múmias, duas incas e uma egípcia, mas, infelizmente, lá dentro não podia tirar foto...) e depois subimos no palco do Teatro São Carlos numa visita guiada.
Posso dizer agora que cantei no palco de uma grande ópera (cujo prédio, aliás, é dedicado a ‘princesa do Brasil’, Carlota Joaquina.
Assistimos um show de fado... encontramos Camões e depois Pessoa... e tive o imenso prazer de me sentar para um café no A Brasileira, restaurante que Fernando Pessoa freqüentava.
Dani: Será que ainda tenho alguma vida para morrer? *^*
Batemos ponto no museu dos azulejos (onde meu vestido estava a combinar com o ambiente) e também no Oceanário, onde Carol queria adotar as arraias como bichos de estimação e eu quase dou um mergulho para abraçar as lontras.
Dani: Sempre quis ver uma arraia de perto. ^^
Dé: Arraias são uma delícia, isso sim. E cadê os tubarões?
Lu: Não faço idéia, Dé... não achei os tubarões na minha foto... acho que eles estão na máquina de Carol...
Dani: Arraia não é um tubarão?
Dé: Ambos são primos, por assim dizer, mas uma coisa não é a outra. =P
Lu: Sério que eles são primos? Essa eu não sabia... Os almoços em família devem ser interessantes...
Passamos pelo Mosteiro dos Jerônimos, onde babei na arquitetura e depois babei mais um pouco ao descobrir que Camões e Fernando Pessoa estavam enterrados lá.
Dani: Que se dane! *morre*
Lu: A conta de energia com o desfibrilador deve estar chegando a níveis estratosféricos...
O mosteiro foi construído no lugar onde, antigamente, existia uma capela para os navegantes se confessarem antes de começar suas viagens... e começou a ser erguida pouco depois da partida de Cabral.
E aí passamos pelo Padrão dos Descobrimentos...
...pela Torre de Belém (sim, nós comemos pastéis)...
E na nossa última manhã, antes de ir para o aeroporto, nos perdemos nas ladeiras, quase colocamos nossos pulmões para fora, mas chegamos enfim ao Castelo de São Jorge.
Dani: Gatinho!!!! ;3
E foi com essa vista que nos despedimos de Portugal e da Europa.
Dé: E que despedida! =D
Depois disso foi sair correndo (quase escorregando) ladeira abaixo de volta para o hotel porque estávamos em cima da hora de terminar a diária e ainda tínhamos de pedir um táxi e seguir para o aeroporto...
Na verdade, cogitou-se a possibilidade de simplesmente sairmos rolando e apanhar os cacos quando chegasse lá embaixo, mas ficou decidido no final que gostaríamos de voltar razoavelmente inteiras ao Brasil...
Dé: É sempre bom, né?
E é isso. Essa foi a minha incrível, às vezes meio maluca, viagem de férias... Espero que tenham gostado do que viram e que tenham a oportunidade de conhecerem também esses lugares incríveis...
Me levem com vocês na mala que ofereço serviços grátis de guia de museu!
Dé: Vá aprendendo sobre Berlim, então. Se quiser ir quando eu voltar lá, é claro. xD
Lu: Eu só não aprendo alemão... mas para isso temos você. Me responsabilizo pela parte das aulas de História ;)
Dani: *gato zumbi* E não esqueçam dos primeiros socorros!
E até as férias do ano que vem. (será?)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Sobre
Livros, viagens, filosofia de botequim e causos da carochinha: o Coruja em Teto de Zinco Quente foi criado para ser um depósito de ideias, opiniões, debates e resmungos sobre a vida, o universo e tudo o mais. Para saber mais, clique aqui.
Ah, terminou?? Achei que Portugal seria um pouco mais longuinho... mas sei que vc já falou dele anteriormente.
ResponderExcluirComo vc vai em uma livraria tão antiga e não leva nenhum livro?? Minha promessa de quando for mochilar na Europa é levar ao menos um livro de cada país.Como vou fazer com a alfândega não sei...
Pois é, eu tentei não me alongar demais aqui para poder terminar esse especial ainda em setembro... quanto aos livros, pensei com meus botões que no final das contas, saía mais barato se eu encomendasse os livros quando chegasse no Brasil. Não trouxe livros da Bertrand, mas em compensação trouxe um marcador de metal do Dom Quixote que quase me matou de emoção quando encontrei ;)
ExcluirE eu trouxe livros da viagem... mas eles foram presentes ;)