tag:blogger.com,1999:blog-4590769519379771189.post4029329006648019815..comments2023-12-16T06:47:44.630-03:00Comments on Coruja em Teto de Zinco Quente: Vampiros Por Trás da Máscara || Parte IV - Veementes Paixões e InstintosUnknownnoreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-4590769519379771189.post-68833729909402491512021-07-18T06:02:27.480-03:002021-07-18T06:02:27.480-03:00Só uma observação:
Quem criou o arquétipo de Vamp...Só uma observação:<br /><br />Quem criou o arquétipo de Vampiro Bonzinho e angustiado com sua condição foi a obra Varney o Vampiro ou Banquete Sangrento (1845-1847), e não a Anne Rice.Caciquehttps://www.blogger.com/profile/04422900964353968403noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4590769519379771189.post-83355973099560079042010-04-06T17:19:05.655-03:002010-04-06T17:19:05.655-03:00Matar para um indivíduo desse núcleo não seria err...Matar para um indivíduo desse núcleo não seria errado, o errado, e isso pode se observar em qualquer literatura, é se expor e conseqüentemente a seus iguais. Algumas pessoas podem achar estranha essa idéia da possibilidade de trocar altos papos com seu jantar (se é que precise matar para se alimentar), só que para eles isso seria normal. Os mais jovens e afoitos paquerariam ou praticariam sexo antes de “terminar” com o jantar, os mais velhos e maduros discutiriam pensamentos e ideologias antes de precisarem utilizar um guardanapo. Os ataques reservados aos filmes e contos de horror seria um fast food. “Misericórdia, olha só a hora! Vou pegar qualquer humano no caminho de casa mesmo, porque hoje não estou afim de dormir fora do caixão de novo”.<br /><br />Já as pessoas que são transformadas é que se tornariam os vampiros problemáticos. Elas trariam séculos de conceitos humanos acorrentados, a uma nova existência totalmente diferente a sua antiga condição. Enquanto que numa vida somos sempre adestrados pela sociedade, família, amigos, religião de que matar é errado, e se o fizer estará condenado, imagine o conflito que isso não geraria ao chegar numa nova vida em que precise matar para viver (isso se precisar matar para se alimentar).<br /><br />O Vampiro sempre será alvo de atenção e interesse. É uma criatura que detém várias características que fazem parte da ambição humana; beleza e juventude eterna, amantes, românticos, sedutores, ricos, poderosos, temerosos, implacáveis. Quem nunca admirou, desejou ou quis ser um vampiro?Amauri Reisnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4590769519379771189.post-51498117394757410872010-04-06T17:18:39.318-03:002010-04-06T17:18:39.318-03:00Isso faz uma diferença enorme. Analisando a possib...Isso faz uma diferença enorme. Analisando a possibilidade de papai e mamãe vampiros terem nascido vampiros e gerando aquele pequeno e adorável "mata a sala inteira de aula", não podemos nos perder na palavra “vampiro” e sim prestar atenção na palavra “família”. Independente de serem vampiros ou não, eles são uma família. Matar para eles talvez não seja errado, de repente só não é educado. “Meu filho, você matou o filho do vizinho só porque ele não quis deixar você jogar?”. Eles viveriam entre nós, se relacionariam com seres humanos, se alimentariam da gente e nunca saberíamos da existência deles. Porem o conceito de família estaria ali. Respeito pelos mais velhos, não ser mal criado, ajudar aquela pobre velhinha a atravessar a rua (quem sabe ela não poderia servir de lanche mais tarde?), não conversar com o coleguinha na sala durante a aula (muito menos se alimentar de um). Educação, cultura, valores, tudo seria passado ao nosso jovem vampiro, porque mais do que ninguém, ele precisa ser sociável, precisa estar incluso na sociedade, onde mais ele arranjaria comida? É possível que uma ou outra família se contamine com nossa (humanos) moralidade e valores, contudo, sendo o sangue sua única fonte de alimentação, esta seria uma família que não faria grandiosos banquetes de sangue, e sim somente o necessário para crescerem fortes e saudáveis, mas o instinto de predador estaria ali. “Opa! Aquela ali não meu filho. Ela está esperando um bebê. Melhor esperarmos a criança nascer”<br /><br />-Querida, sabia que o filho do Rubens tomou coragem a pediu a mão daquela menina em casamento?<br /><br />- A Angela?<br /><br />- É! Eu a vi hoje toda boba numa loja escolhendo os enfeites para a festa de casamento. Aproveitei e desejei felicidade para os dois.<br /><br />- Poxa amor! Que bom! Eu sempre torci para que eles dessem certo.<br /><br />- É verdade, eles formam um belo casal.<br /><br />- Espero que os filhos sejam tão saborosos quanto os avôs.<br /><br />- Nossa! Nem me fale. Lembra da bagunça que fizemos?<br /><br />- Há há há há! Seu bobo.Amauri Reisnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4590769519379771189.post-88739614441480517882010-04-06T17:18:07.327-03:002010-04-06T17:18:07.327-03:00Olá Luciana,
Primeiro antes de mais nada gostaria...Olá Luciana,<br /><br />Primeiro antes de mais nada gostaria de dar meus parabéns pela graduação em direito. Acredito já ter feito isso antes, mas como é um evento que deva ser comemorado, refaço os votos.<br />Me tornei um leitor assíduo do coruja, e estive acompanhando suas postagens sobre vampiros. Tendo lido sua última parte, resolvi fazer um daqueles BREVES comentários, porém acredito ter ultrapassado o limite de caracteres pois não estou conseguindo postar de jeito nenhum. Para não perder a idéia ea chance, resolvi mandar um e-mail com o comentário.<br />Seu blog está excelente. E peço desculpas pela liberdade de dizer que a achei muito bonita pela foto que vi do convite de formatura.<br />Um abraço, segue abaixo o comentário:<br /><br />Bem... vamos lá. Essa última parte casa com meu conceito sobre vampiros. Anne Rice é um ótimo exemplo se colocarmos de lado toda aquela chatice e negativismo do Louis. O objeto de estudo seria na verdade (ao que eu vejo) seu personagem principal, Lestat. Este sim sabe viver a vida. Se alimenta de uma pessoa bonita aqui e ali, e depois de saciado, vai praticar seu esporte favorito, que é caçar na alta sociedade. O cara é um hedonista. Quer desfrutar dos prazeres da vida e tudo o que a sociedade possa oferecer como música, conforto, muito alimento, não somente para o corpo como também para o ego. Ele precisa de humanos não somente para se alimentar, mas também para fazer lindos vestidos para sua cria, ou lhe ensinar piano, carregar sua bagagem ou qualquer outro serviço que se ofereça, uma criatura inteiramente em simbiose com a sociedade. Viver para sempre jovem, saudável e bonito, porém imutável, onde foi na verdade, a grande sacada da história explicada por Armand. O mundo muda, o vampiro não. Essa é a grande ironia que acaba os matando. O indivíduo com o passar dos anos, vai se distanciando da época da sociedade que o gerou. Com isso vai se estreitando os laços que o unem a sociedade, renegando-o a viver a sua margem. Alguns por não conseguir, ou simplesmente não quererem se conectar a sociedade atual, definham e morrem.<br /><br />Quanto à moralidade, fica algo um pouco mais complicado, porque temos que analisar a coisa da seguinte maneira. Tem como nascer vampiro? Você ser parte de uma família onde papai vampiro se deita com mamãe vampira e sei lá quanto tempo depois nasce aquele pequeno e adorável sangue suga? Ou só existem vampiros criados a partir de um vampiro já existente? Ou seriam as duas opções ao mesmo tempo e agora?Amauri Reisnoreply@blogger.com