30 de maio de 2015

A Vertigem das Listas: Cinco Filmes Ruins que Gostamos


Dé: *Agarra um baldão de pipocas e abre uma garrafa de guaraná*

Olá a todos! Já mostraram o ingresso na entrada? Então escolham uma poltrona e desliguem os celulares, tirem os pés da poltrona da frente (Dani: NOPE!) e prestem atenção, por que o tema desse mês é CINCO FILMES RUINS QUE NÓS GOSTAMOS!


Lulu: Eu tô sentindo a bagaceira que vai ser essa lista de hoje... XD


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29 de maio de 2015

Heróis de Papel - Capítulo 03


Capítulo 03

Início de Abril (Ano 1)

Caro David,

Em primeiro lugar, eu gostaria de agradecer por ter respondido minhas cartas. A princípio, quando sua mensagem chegou aqui, fiquei sem saber muito bem como reagir. A idéia de um completo estranho lendo aquilo que escrevi para Alice era algo que me incomodava... mas depois percebi que era uma tolice me preocupar com isso, considerando que todas as cartas dos soldados passam por censores antes de seguirem para seus destinatários.

Após a hesitação inicial, contudo, estou aliviado que as tenha recebido e decidido responder; ainda que não tenha notícias diretas de Alice, ao menos há uma explicação para o silêncio e, mais, a esperança de encontrá-la. Isso é... um grande alívio.


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28 de maio de 2015

Livros para Assistir: Scott Pilgrim Contra o Mundo


Scott Pilgrim é um jovem canadense de vinte e poucos anos. Sem emprego, morando com seu amigo gay, e guitarrista de uma banda que faz referência a videogames. Às vezes ele é meio cretino e babaca, mas no fundo ele é um cara legal. Até que ele conhece Ramona Flowers, e se apaixona por ela, e é meio que correspondido. É complicado. Agora, ele precisa enfrentar os sete ex-namorados malignos para poder ficar junto de Ramona.


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26 de maio de 2015

Wonderland – Parte IV: Acredito em Seis Coisas Impossíveis Antes do Café


Alice riu. “Não adianta tentar”, disse; “não se pode acreditar em coisas impossíveis.”

“Com certeza não tem muita prática”, disse a Rainha. “Quando eu era da sua idade, sempre praticava meia hora por dia. Ora, algumas vezes cheguei a acreditar em até seis coisas impossíveis antes do café da manhã.”

Quando foi primeiro publicado, em 1865, Alice no País das Maravilhas não foi muito bem recebido pela crítica, que considerou a história “extravagantemente absurda”, de onde se salvava apenas as ilustrações de John Tenniel. Seis anos depois, quando do lançamento de Através do Espelho, a opinião pública mudara bastante e entre os leitores famosos que aprovavam o nonsense de Carroll estavam desde a própria Rainha Vitória até um jovem Oscar Wilde.

Ísis: Caramba!!! Que reviravolta! Que bom pra ele que não custou nem uma década! Muitos artistas só conseguem reconhecimento após suas mortes...


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25 de maio de 2015

The Great (Owl) Game - Resultado Final


E hoje termina o nosso Grande Jogo desse ano. Espero que tenham se divertido como eu – especialmente nessa última fase de charadas e desafios de lógica. Aliás, eu adorei as respostas que vocês me trouxeram para essa rodada.

E agora vou dar as minhas respostas! Vejamos, vejamos...


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Projeto Pratchett: Pequenos Deuses

O medo é uma terra estranha. Nele, a obediência cresce como milho, em fileiras que facilitam a colheita. Mas, às vezes, nele crescem as batatas do desafio, que florescem no subsolo.
Já resenhei esse livro antes, quando li a edição em inglês nos meus esforços do Projeto Pratchett. Mas agora que o Cara do Chapéu voltou – finalmente – a ser traduzido no Brasil e, para melhorar, começando por um dos meus títulos favoritos da série, eu não poderia deixar de fazer algumas notas adicionais. Especialmente a se considerar a atualidade do debate de Pequenos Deuses.


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23 de maio de 2015

Hábitos de Leitura de uma Virginiana Neurótica

Corre pelo reino do Coruja a história de que D. Lulu é uma virginiana neurótica (termo este usado quase como pleonasmo), com extraordinários poderes de organização e gerenciamento de tempo. Não creio muito nessas coisas de astrologia, mas me juram de pés juntos que meu usual comportamento obsessivo compulsivo é decorrente da conjunção astral sob a qual nasci.

O caso é que vivem me perguntando ‘mas como é que você dá conta?’ e meus amigos (da onça) têm várias teorias sobre o assunto – a preferida parece ser a de que sou algum tipo de robô vampiro alienígena.


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22 de maio de 2015

Heróis de Papel - Capítulo 02


Capítulo 02

Final de Janeiro (Ano 1)

Prezado Alex,

Em primeiro lugar, ofereço minhas mais sinceras desculpas por não o responder mais cedo, e tê-lo assim deixado quase meio ano na angústia da espera.


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21 de maio de 2015

Para ler: O Nome da Rosa

“Preciso pensar sobre isso. Quem sabe tenha que ler outros livros.”

“Como assim? Para saber o que diz um livro deveis ler outros?”

“Às vezes pode-se proceder assim. Frequentemente os livros falam de outros livros. Frequentemente um livro inócuo é como uma semente, que florescerá num livro perigoso, ou, ao contrário, é o fruto doce de uma raiz amarga. Não poderia, lendo Alberto, saber o que poderia ter dito Tomás? Ou lendo Tomás saber o que tinha dito Averroes?”

“É verdade”, disse admirado. Até então pensara que todo livro falasse das coisas, humanas ou divinas, que estão fora dos livros. Percebia agora que não raro os livros falam de livros, ou seja, é como se falassem entre si. À luz dessa reflexão, a biblioteca pareceu-me ainda mais inquietante. Era então o lugar de um longo e secular sussurro, de um diálogo imperceptível entre pergaminho e pergaminho, uma coisa viva, um receptáculo de forças não domáveis por uma mente humana, tesouro de segredos emanados de muitas mentes, e sobrevividos à morte daqueles que os produziram, ou os tinham utilizado.

“Mas então”, eu disse, “de que serve esconder os livros, se pelos livros acessíveis se pode chegar aos ocultos?”

“No decorrer dos séculos não serve para nada. No arco dos anos e dos dias serve para alguma coisa. Vê como nos encontramos de fato perdidos.”

“E então uma biblioteca não é um instrumento para divulgar a verdade, mas para retardar sua aparição?” perguntei estupefato.

“Não sempre e não necessariamente. Neste caso é”.
A primeira vez que tentei ler O Nome da Rosa, eu tinha uns doze anos e terminei largando o livro de lado, traumatizada e complexada pela quantidade de vocabulário que não conseguia compreender. Isso me gerou uma bizarra aversão a Umberto Eco, que terminei por reencontrar pouco menos de dez anos depois, na faculdade... e aí foi amor à segunda vista.


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19 de maio de 2015

Wonderland – Parte III: A Casa do Espelho


“Quando eu uso uma palavra”, disse Humpty Dumpty num tom bastante desdenhoso, “ela significa exatamente o que quero que ela signifique: nem mais nem menos.”

“A questão é”, disse Alice, “se
pode fazer as palavras significarem tantas coisas diferentes.”

“A questão”, disse Humpty Dumpty, “é saber quem vai mandar – só isto.”

Embora os dois volumes de Alice sejam normalmente classificados como literatura infantil, a verdade é que ambos – com especial ênfase em Através do Espelho – possuem um verniz filosófico e um requinte linguístico que os tornam leitura bem mais madura.

Não que com isso eles percam o apelo junto ao público original. A imagística de Alice, seus coloridos absurdos, suas peculiares criaturas, suas esdrúxulas situações, apelam para tudo aquilo que fascina os pequenos.


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18 de maio de 2015

The Great (Owl) Game - Terceira Rodada


Hoje começa a última rodada do jogo desse ano! E aí, estão animados?

Vamos começar logo com as respostas das perguntas da rodada passada. Como já tinha explicado antes, cada resposta vale entre um e dois pontos, sendo que a resposta mais completa obviamente pontua mais. Vou colocar a pontuação referente a cada ‘parte’ de resposta para vocês entenderem o critério, ok?


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16 de maio de 2015

4x4: Cinema


Olá leitores! Este mês o cinema está em alta aqui no Coruja! São tantos ótimos lançamentos todos os anos, que decidi dedicar este mês ao cinema! Então, cá trazemos um pouco de nossas experiências cinematográficas (no sentido em que assistimos filmes, claro)!


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15 de maio de 2015

Heróis de Papel - Capítulo 01

Ísis: Que furem os tambores, a Rainha tem um decreto a fazer!!

*cornetas soam*

Opa, quis dizer, que toquem as cornetas...


Lulu: Então que até pensei em perguntar que tambor tu vais furar, mas acho melhor ficar quieta, não é mesmo?

Ísis: Ah! Tá explicado por que foram as cornetas a serem tocadas e não os tambores...

Lulu: Enfim, estamos de volta com mais uma novidade dentro das comemorações de seis anos do Coruja. Já faz um tempo - acho que desde ano passado, que mencionei que Ísis e eu estávamos com as mãos na massa em um projeto. Pois bem, está na hora de apresentá-lo.

Ísis: Em minha defesa, ela usou as palavras mágicas para me atrair pra essa armadilha de elefante.

Lulu: Não faço idéia do que você está falando. Não atraí ninguém para armadilha nenhuma. Sou apenas uma pessoa muito... persuasiva.


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14 de maio de 2015

O Bode Leu: Joe Golem e a Cidade Submersa

Tell me of real ghosts, a bloodthirsty vampire, children-eating boogeymen, all of that is my area of expertise. Not this vast, incomprehensible cosmic insanity!

-Simon Church
Este livro veio num pacotão de presente que a Lu me deu ano passado, com outros livros de terror e afins. Com essa recomendação e um dos nomes estampados na capa, eu não poderia deixar de dar atenção à Joe Golem e a Cidade Submersa.


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12 de maio de 2015

Wonderland – Parte II: Somos Todos Loucos Aqui

“Poderia me dizer, por favor, que caminho devo tomar para ir embora daqui?”

“Depende bastante de para onde quer ir”, respondeu o Gato.

“Não me importa muito para onde”, disse Alice.

“Então não importa que caminho tome”, disse o Gato.

“Contanto que chegue a
algum lugar”, Alice acrescentou, à guisa de explicação.

“Oh, isso você certamente vai conseguir”, afirmou o Gato, “desde que ande o bastante.”

Como isso lhe pareceu irrefutável, Alice tentou uma outra pergunta. “Que espécie de gente vive por aqui?”

Naquela direção”, explicou o Gato, acenando com a pata direita, “vive um Chapeleiro; e naquela direção”, acenando com a outra pata, “vive uma Lebre de Março. Visite qual deles quiser: os dois são loucos.”

“Mas não quero me meter com gente louca”, Alice observou.

“Oh! É inevitável”, disse o Gato; “somos todos loucos aqui. Eu sou louco. Você é louca.”
Alice no País das Maravilhas e Através do Espelho são, muito provavelmente, os mais famosos livros infantis do século XIX (antes que alguém tente argumentar, Peter Pan, de J. M. Barrie, foi publicado já no século XX). De fato, eles inauguraram uma nova era na literatura infantil inglesa – livros que não precisavam ser didáticos ou moralistas, que não ensinavam lições, mas que simplesmente criavam mundos fantasiosos em que as crianças podiam brincar com sua imaginação livremente.


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11 de maio de 2015

The Great (Owl) Game - Segunda Rodada


Hoje termina a primeira rodada do nosso Great (Owl) Game desse ano e já emenda na segunda rodada. Dessa vez, não vou publicar placares parciais, deixarei para fazer isso quando estiver com a soma total de pontos, para ninguém ficar achando que não tem chance e assim desistir do jogo pela metade até porque... SORTEIOS! Toda semana tem sorteio, quem não quer participar de sorteio?

Enfim, as perguntas dessa primeira rodada foram cheias de pegadinhas, vamos ver as respostas para descobrir se você caiu em alguma?


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9 de maio de 2015

O Bode na Cozinha: Balinhas de Gelatina


Bom dia leitores do Coruja! Desde que eu comecei minha dieta, eu tenho dificuldade em achar uma sobremesa que se enquadre bem nos padrões, sabem?

Não me entendam errado, eu continuo comendo chocolate, bolo e sorvete, só não deveria. xD

Mas enfim, gelatinas são uma excelente opção para quem está de dieta, ou simplesmente gostam de gelatina! E eu gosto de fazer um pouco diferente do método tradicional...


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7 de maio de 2015

Desafio Corujesco 2015: Livros que Gostaria de Ter Lido na Infância || Mary Poppins


- Como foi que você chegou aqui? – perguntou Jane. – Parece que o vento soprou você pra cá.

- E soprou – respondeu Mary Poppins, brevemente.

Há livros que, independente da idade em que você os encontra, são capazes de encantá-lo e transportá-lo para outro mundo mais jovem e mais inocente, nostálgico. Outras histórias, ainda que você reconheça o poder por trás delas, elas parecem perder parte da magia à medida que vamos nos distanciando dos anos de infância. Mary Poppins ficou nessa segunda opção para mim.


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5 de maio de 2015

Wonderland – Parte I: Pela Toca do Coelho


Vou simplesmente olhar para cima e dizer ‘Então quem sou eu? Primeiro me digam, aí, se eu gostar e ser essa pessoa, eu subo; se não, fico aqui embaixo até ser alguma outra pessoa’...

Charles Lutwidge Dodgson era um jovem matemático e sub-bibliotecário de Christ Chuch College quando conheceu os Liddell em 1856 – e em especial a caçula da família, Alice, então com quatro anos de idade.

De natureza normalmente tímida e tranquila, Dodgson tinha facilidade com crianças e gostava e contar histórias para elas. Foi numa dessas ocasiões, num passeio de barco em julho de 1862 com as três irmãs Liddell, Edith, Alice e Lorina, que o rapaz começou a contar das aventuras de uma jovem Alice que, após cair numa toca de coelho, terminava por se encontrar no Mundo das Maravilhas.


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4 de maio de 2015

The Great (Owl) Game - Primeira Rodada


Chegou de novo aquela época linda do ano em que comemoramos o aniversário do blog com uma grande (e, por vezes, bastante convoluta) gincana! A partir de amanhã vamos iniciar a postagem do especial sobre Alice, mas a partir de hoje já iniciamos o jogo! Então, vamos à regras, aos prêmios e tudo o mais que interessa para a brincadeira começar, sim?


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Seis anos de Coruja... e uma história sobre os bastidores da festa!

A Rainha acordou de bom humor naquele dia.

Não que fosse estranho ela acordar de bom humor. A despeito do status notívago das corujas, ela era uma daquelas irritantes (ao menos, é o que lhe diziam sobre o assunto) pessoas que acordavam cedo, antes mesmo do despertador tocar, e já pulavam da cama com toda a lista de afazeres do dia na cabeça, pronta para ser cumprida.


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2 de maio de 2015

Gazeta de Longbourn: Celebrating Pride and Prejudice

“Think only of the past as its remembrance gives you pleasure,” Elizabeth Bennet tells Fitzwilliam Darcy in one of countless exhilarating scenes in Pride and Prejudice by Jane Austen. The remembrance of Austen’s brilliant work has given its readers pleasure for 200 years and is certain to do so for centuries to come. The book is incomparable for its wit, humor, and insights into how we think and act—and how our “first impressions” (the book’s initial title) can often be remarkably off-base. All of these facets are explored and commemorated in Celebrating Pride and Prejudice, written by preeminent Austen scholar Susannah Fullerton.
Este foi um dos inúmeros volumes publicados para comemorar o bicentenário de Orgulho e Preconceito - e, do que tive oportunidade de ler, um dos melhores a fazê-lo.


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1 de maio de 2015

Resultado do Sorteio "A Verdade É uma Caverna nas Montanhas Negras"

Feriado, todo mundo descansando, colocando leituras em dia, ou indo ao cinema ou vendo série na TV... Vez em quando é bom, né? Melhor ainda quando descobrimos que ganhamos presente... e hoje é dia de saber quem ganhou o sorteio do nosso mês gaimaniano cá no Coruja. Estão preparados?


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Livros, viagens, filosofia de botequim e causos da carochinha: o Coruja em Teto de Zinco Quente foi criado para ser um depósito de ideias, opiniões, debates e resmungos sobre a vida, o universo e tudo o mais. Para saber mais, clique aqui.

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