17 de dezembro de 2013

Para ler: The Bridgertons - Happily Ever After

There was a certain history to this. While heavily pregnant with Amelia, she had asked him if she was radiant or if she just looked like a waddling duck. He told her she’d looked like a radiant duck. This had not been the correct answer.
Há tempos em que falo de Julia Quinn pra cima e pra baixo, não apenas aqui no blog, mas em particular, com amigos e desconhecidos, sempre que alguém me pergunta sobre romances. Aliás, The Viscount Who Loved Me foi o livro que mais dei de presente na vida – devo ter dado ele para umas sete ou oito pessoas, com muitas e muitas recomendações; além de emprestar o meu próprio volume para outras tantas criaturas.

Quase fui à loucura quando descobri que ela ia ser traduzida aqui no Brasil, porque isso significava que eu poderia apresentar a história para ainda mais pessoas que não liam em inglês e teria um monte de gente para rir comigo das presepadas dos heróis e heroínas – e suspirar também, claro, nas cenas mais românticas.

Gosto imensamente do estilo da Quinn, da forma como seus personagens interagem – especialmente em família. E família é algo que existe em abundância nos dois volumes de que falarei hoje – ambos publicados esse ano.

The Bridgertons: Happily Ever After é a reunião de todos os segundos epílogos que Quinn escreveu para os oito irmãos Bridgerton. A maioria deles, eu já tinha lido logo que publicados em ebook – há três contos, contudo, que eram completamente inéditos.

Começamos com Daphne e Simon, de The Duke and I (já publicado aqui no Brasil com o título de O Duque e Eu), quando finalmente descobrimos o conteúdo das famosas cartas que o pai de Simon deixou para ele – esse era um dos epílogos ainda inéditos, aliás. Colin e Penelope (bem como a nova geração de Bridgertons) também fazem uma aparição e há risos e sanduíches devorados, e, mais importante, o senso de família, de união e carinho que perpassa todo o clã Bridgerton e seus agregados.

Já tínhamos nos encontrado com Anthony e Kate, de The Viscount Who Loved Me e as artimanhas do casal na tentativa de assegurar ‘a bola da morte’ para o tradicional (e mortalmente competitivo) jogo de críquete. Impossível, contudo, não rir e se divertir de novo com as trapaças dos dois, especialmente quando se coloca os outros membros do jogo (e da família) em cena.

An Offer From a Gentleman e To Sir Philip, Whith Love apresentam personagens secundários das histórias originais, em vez do casal protagonista – no primeiro, é a irmã adotiva de Sophie, Posy, que encontra também seu final feliz a despeito do fato de sua mãe ter sido a madrasta má da heroína. No segundo, é a filha de Philip, Amanda, que, em primeira pessoa, narra seu próprio encontro com um final feliz.

Romancing Mr. Bridgerton retorna aos eventos logo após a fuga de Eloise e revelação de Penelope. Como o epílogo de Anthony e Kate, esse é mais brincalhão, com Colin provocando sua recém-desposada Penelope; Hyacinth sendo um pesadelo como de hábito e todo mundo tem algo pra dizer. O mesmo se pode dizer, aliás, do epílogo da própria Hyacinth e seu herói, Gareth St. Clair, de It’s in His Kiss, em que descobrimos que o desejo da matriarca dos Bridgerton foi, afinal atendido: Hyacinth tem uma filha igualzinha a ela para poder deixá-la maluca!

Os dois últimos livros são também os responsáveis pelos dois epílogos mais emocionais do conjunto: When He Was Wicked, com Francesca desejando desesperadamente um filho (e não ajuda muito o fato de que todos os seus irmãos a essas alturas já procriaram abundantemente...) e On The Way to the Wedding, com o nascimento do nono (!!) filho de Gregory e Lucy – incluindo aí os riscos de um parto.

Mas a melhor parte de The Bridgertons: Happily Ever After é o último conto, Violet in Bloom que traz como protagonista a mais fofa e adorada das matriarcas, Violet Bridgerton! Sempre quis ler a história de Violet e Edmund – afinal, a história deles influencia muito todos os seus filhos; eles são quase sempre vistos como o melhor dos exemplos pelos os oito irmãos.

Violet in Bloom é divertida, adorável e de cortar o coração, exatamente nessa ordem. Funciona muito bem como um conto (embora eu ficasse feliz em vê-la como um romance completo...) e é a forma perfeita de encerrar uma série tão gostosa de ler quanto a dos Bridgerton.


A Coruja


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6 comentários:

  1. Onde você encontrou esse livro para ler?... Estou procurando mas não acho :/

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    1. Oi, flor! Eu li a serie dos Bridgerton em três dias, de tão apaixonada que fiquei por todos e agora eu to louquíssima pra ler esse livro! Você sabe me dizer se existe alguma versão em português? Porque, pelo que eu entendi, só seria lançado nos Estados Unidos, não é?
      Infelizmente meu inglês não é tão bom a ponto de conseguir ler um livro sem me perder :((

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    2. Samanta, até o momento, esse livro está apenas em inglês. A série está sendo traduzida aqui no Brasil, então creio que mais dia menos dia ele chega - considerando que ele traz os segundos epílogos dos oito livros, tem de esperar ser publicado o oitavo livro antes de ele chegar.

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  2. Ahh, se é assim, infelizmente só me resta a eterna agonia de ficar esperando! haha
    De qualquer maneira, muito obrigada pela ajuda! Amo o blog, continue com o excelente trabalho!
    :**

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    1. Obrigada, Samanta! Continuamos aqui firme e fortes ;)

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