30 de abril de 2011
Conversas sobre o Tempo: Rapunzel, Rapunzel, jogue-me seus cabelos, Rapunzel...
Tô pagando a língua de tanto reclamar do calor inclemente do Recife. Passamos duas semanas com chuva direto, um ventinho até frio soprando da praia.
Eu estaria adorando esse clima se não fosse pelo detalhe de que quando não é oito é oitenta: se o sol não está derretendo nossos miolos, é porque São Pedro decidiu abrir as comportas do céu de par em par e deixar o mundo vir abaixo.
Eu estaria adorando esse clima se não fosse pelo detalhe de que quando não é oito é oitenta: se o sol não está derretendo nossos miolos, é porque São Pedro decidiu abrir as comportas do céu de par em par e deixar o mundo vir abaixo.
29 de abril de 2011
Na sua estante: retrato de família
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27 de abril de 2011
Para ler: Bravura Indômita
Tom Chaney ergueu seu rifle e deu um tiro na testa dele, matando meu pai na mesma hora. Não houve qualquer provocação além disso, e estou contando como me foi contado pelo alto xerife de Sebastian County. Alguns podem dizer bom, mas por que é que o Frank Ross tinha de se meter? Minha resposta é a seguinte: ele estava tentando mostrar o bom caminho praquele demônio de pavio curto. Chaney era um colono e o pai se sentia responsável. Ele era o guarda de seu irmão. Isso responde a pergunta?
Charles Portis – Bravura Indômita
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26 de abril de 2011
Mais um selo ^^
Ganhei outro selinho de qualidade, dessa vez da Elise, do Litteraria. Fiquei até sem graça com o elogio de 'blogs que recomendo de olhos fechados'. Hehehe...
25 de abril de 2011
Para ler: A Pirâmide Vermelha
“Mágicos evitam produtos de animais,” Bast disse distraída. “Pelo, couro, lã, qualquer coisa assim. A aura de vida residual pode interferir com feitiços.” “Minhas botas parecem bem,” Sadie notou. “Couro,” Bast disse com repugnância. “Você pode ter uma maior tolerância, então um pouco de couro não vai atrapalhar sua magia. Eu não sei. Mas roupas de linho são sempre melhores, ou algodão — material vegetal. De qualquer modo, Sadie, parece que estamos livres no momento. Há uma janela de tempo favorável começando agora, às onze e meia, mas não vai durar muito. Comece.” Sadie pestanejou. “Eu? Por que eu? Você é a deusa!” “Eu não sou boa com portais,” Bast disse. “Gatos são protetores. Basta você controlar suas emoções. Pânico ou medo matam um encanto. Precisamos sair daqui antes que Set convoque os outros deuses para a sua causa.” Franzi o cenho. “Você quer dizer que Set tem, tipo, outros deuses do mal na discagem rápida?”
Rick Riordan – A Pirâmide Vermelha
22 de abril de 2011
Na sua estante: o correspondente de Beatriz
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20 de abril de 2011
Para ler: A Megera Domada
PETRUCCHIO — Depressa, pelo céu! Vamos à casa de vosso pai, de novo. Oh Deus bondoso! como brilha no céu a lua amiga!
CATARINA — Lua? Isto é sol; não há luar ainda.
PETRUCCHIO — Digo que é a lua que tão claro brilha.
CATARINA — É o sol, bem vejo, que tão claro brilha.
PETRUCCHIO — Pois pelo filho de meu pai, eu mesmo, tem de ser lua ou estrela, ou o que eu quiser, antes de à casa de teu pai nós irmos. Recolhei os cavalos! Contrariado de novo! Contrariado sempre e sempre!
HORTÊNSIO — Oh! concordai com ele; do contrário, não partiremos nunca.
CATARINA — Por obséquio, já que chegamos até aqui, sigamos até o fim, seja lua, ou sol, ou quanto bem entenderdes. Caso resolvais dar-lhe o nome de vela, doravante para mim será isso.
PETRUCCHIO — É lua, disse.
CATARINA — Vejo que é lua, mesmo.
PETRUCCHIO — Estás mentindo pois é o sol abençoado.
CATARINA — Deus bendito! pois é o sol abençoado! Mas já deixa de ser o sol, quando negardes isso. Muda-se a lua como vosso espírito; será o que quiserdes, e isso mesmo ficará sendo para Catarina.
William Shakespeare – A Megera Domada
De todas as peças do bardo, sempre torci o nariz para A Megera Domada - a idéia dessa peça ia de encontro às minhas mais profundas sensibilidades femininas (e feministas). Mas o Dé está desde o ano passado insistindo em ler e comentar esse livro, de forma que acabei dando o braço a torcer. Fui procurar o livro na estante...
18 de abril de 2011
Desafio Literário 2011: Março - Ficção Científica || Soulless
Alexia Tarabotti is laboring under a great many social tribulations. First, she has no soul. Second, she's a spinster whose father is both Italian and dead. Third, she was rudely attacked by a vampire, breaking all standards of social etiquette.
Where to go from there? From bad to worse apparently, for Alexia accidentally kills the vampire -- and then the appalling Lord Maccon (loud, messy, gorgeous, and werewolf) is sent by Queen Victoria to investigate.
With unexpected vampires appearing and expected vampires disappearing, everyone seems to believe Alexia responsible. Can she figure out what is actually happening to London's high society? Will her soulless ability to negate supernatural powers prove useful or just plain embarrassing? Finally, who is the real enemy, and do they have treacle tart?
SOULLESS is a comedy of manners set in Victorian London: full of werewolves, vampires, dirigibles, and tea-drinking.
16 de abril de 2011
Coruja Gourmet: Palha Italiana
Continuando com nosso CCPIC - Curso de Culinária para Pessoas Ineptas na Cozinha - e em homenagem à páscoa, hoje vamos de chocolate. Não sei se vocês já ouviram falar ou já comeram dessa verdadeira iguaria dos deuses que é a palha italiana.
15 de abril de 2011
Na sua estante: entre mãe e filha
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13 de abril de 2011
Para ler: A Casa sobre o Abismo
Many are the hours in which I have pondered upon the story that is set forth in the following pages. I trust that my instincts are not awry when they prompt me to leave the account, in simplicity, as it was handed to me.
And the MS. itself—You must picture me, when first it was given into my care, turning it over, curiously, and making a swift, jerky examination. A small book it is; but thick, and all, save the last few pages, filled with a quaint but legible handwriting, and writ very close. I have the queer, faint, pit-water smell of it in my nostrils now as I write, and my fingers have subconscious memories of the soft, "cloggy" feel of the long-damp pages.
I read, and, in reading, lifted the Curtains of the Impossible that blind the mind, and looked out into the unknown. Amid stiff, abrupt sentences I wandered; and, presently, I had no fault to charge against their abrupt tellings; for, better far than my own ambitious phrasing, is this mutilated story capable of bringing home all that the old Recluse, of the vanished house, had striven to tell.
Of the simple, stiffly given account of weird and extraordinary matters, I will say little. It lies before you. The inner story must be uncovered, personally, by each reader, according to ability and desire. And even should any fail to see, as now I see, the shadowed picture and conception of that to which one may well give the accepted titles of Heaven and Hell; yet can I promise certain thrills, merely taking the story as a story.
William Hodgson – The House on the Borderland
Faz quase um ano que li este livro – na verdade, ele foi o primeiro que li no meu projeto “Mestres da Fantasia antes de Tolkien”. Comecei a escrever a resenha logo depois, que já ia em bem quatro páginas, a caminho de se transformar em um tratado sobre Fantasia (mais um...) quando o computador surtou, perdi tudo o que tinha escrito e, de forma geral, me deixou fula da vida.
11 de abril de 2011
Desafio Literário 2011: Março - Ficção Científica || Admirável Mundo Novo
- Tudo isso me parece absolutamente horrível.
- Sem dúvida. A felicidade real sempre parece bastante sórdida em comparação com as supercompensações do sofrimento. E, por certo, a estabilidade não é, nem de longe, tão espetacular como a instabilidade. E o fato de se estar satisfeito nada tem de fascinação de uma boa luta contra a desgraça, nada de pitoresco de um combate contra a tentação, ou de uma derrota fatal sob os golpes da paixão ou da dúvida. A felicidade nunca é grandiosa.
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8 de abril de 2011
Livros para ler na sala de espera
Quando vocês estiverem lendo isso, estarei em um avião a caminho da terra da garoa. Agora, não posso falar de outras pessoas, mas, normalmente, quando viajo, saio com a bolsa cheia de livros de bolso (hummmm...). Tendo a escolher os livros mais fininhos que eu encontre na estante, que ajudem a passar o tempo enquanto espero – e, num aeroporto, você está constantemente esperando.
Na minha bolsa, hoje, estou com A Inocência do Padre Brown e Nosso homem em Havana. Quando eu voltar, se já tiver terminado, resenho eles. Enquanto isso, ficam as sugestões da minha última sala de espera XD
Na minha bolsa, hoje, estou com A Inocência do Padre Brown e Nosso homem em Havana. Quando eu voltar, se já tiver terminado, resenho eles. Enquanto isso, ficam as sugestões da minha última sala de espera XD
Na sua estante: so this is love
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6 de abril de 2011
Para ler: The Fifth Elephant
Continuando em minha campanha por um mundo melhor, através do aprimoramento literário e espiritual com os livros de Pratchett, trago mais uma resenha para vocês. E não, não estou sendo irônica ou cretina (talvez só um pouco...): todos os livros de Pratchett são uma verdadeira aula de cultura, passando por áreas como a literatura, a física, a história e a religião – para ficar apenas em temas mais óbvios. O cara é uma verdadeira enciclopédia ambulante – e não à toa, já que passou a infância lendo dicionários...The first document was entitled: The Fatbearing Strata of the Schmaltzberg Region ('the Land of the Fifth Elephant').
He knew the legend, of course. There had once been five elephants, not four, standing on the back of Great A'Tuin, but one had lost its footing or had been shaken loose and had drifted off into a curved orbit before eventually crashing down, a billion tons of enraged pachyderm, with a force that had rocked the entire world and split it up into the continents people know today. The rocks that fell back had , covered and compressed the corpse and the rest, after millennia of under ground cooking and rendering, was fat history. According to legend, gold and iron and all the other metals were also part of the carcase. After all, an elephant big enough to support the world on its back wasn't going to have ordinary bones, was it?
The notes in front of him were a little more believable, talking about some unknown catastrophe that had killed millions of the mammoths, bison, and giant shrews and then covered them over, pretty much like the Fifth Elephant in the story. There were notes about old troll sagas and legends of the dwarfs. Possibly ice had been involved. Or a flood. In the case of the trolls, who were believed to be the first species in the world, maybe they'd been there and seen the elephant trumpeting across the sky.
4 de abril de 2011
Desafio Literário 2011: Março - Ficção Científica || Leviathan
The Austrian horses glinted in the moonlight, their riders standing tall in the saddle, swords raised. Behind them two ranks of diesel-powered walking machines stood ready to fire, cannon aimed over the heads of the cavalry. A zeppelin scouted no-man’s-land at the center of the battlefield, its metal skin sparkling.
The French and British infantry crouched behind their fortifications—a letter opener, an ink jar, and a line of fountain pens—knowing they stood no chance against the might of the Austro-Hungarian Empire. But a row of Darwinist monsters loomed behind them, ready to devour any who dared retreat.
The attack had almost begun when Prince Aleksandar thought he heard someone outside his door...
1 de abril de 2011
Na sua estante: primeiro de abril
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