29 de setembro de 2009

Bits and pieces - a quarta leva


Lulu é pessoa que tem passado umas dez horas por dia com fones enfiados no ouvido, tornando-se assim uma potencial candidata à futura surdez.

Mas, porém, contudo, o fato de ouvir música do momento que acordo ao momento que vou me deitar - exceto quando estou em aula - tem me inspirado bastante... nem que seja só para fazer montagens.

Sem maiores comentários sobre o assunto.


____________________________________

 
28 de setembro de 2009

O prazer de escrever cartas



Recife, 28 de setembro de 2009




Querido leitor,




Dando uma pausa no meu renovado furor criativo, quero escrever hoje sobre o ato de escrever cartas.


Arquivado em

____________________________________

 
27 de setembro de 2009

Bits and pieces - a terceira leva

Estou, aparentemente, num humor mais sinistro hoje, a se considerar o que escrevi... Mesmo em minhas tentativa de humor, sai-me com personagens meios maníacas... huahuahuahua...

A bem da verdade, as cenas de hoje são mais difíceis de descobrir quem são os personagens, então vou baixar para três o número de acertos para ganhar as apostas (hohoho...). Mas não façam apenas seus chutes; comentem também, digam o que acharam das cenas... Estou sentindo falta disso.


____________________________________

 
25 de setembro de 2009

Bits and pieces - a segunda leva...

Continuando minha cruzada pra completar as cem cenas da minha tabela de conexões, hoje tem mais cinco excertos.

A Ana acertou todos - mas é um pouco injusto oferecer um prêmio a ela, considerando que ela sabe muito mais do que os outros leitores, em termos de personagens futuros e ainda não mencionados, sendo a administradora do expresso e da amaterasu.


____________________________________

 
24 de setembro de 2009

Exercícios de interpretação

Ando com um baita bloqueio criativo esses dias. Já me sentei duzentas vezes para escrever e, toda vez que olho a tela em branco, a única coisa em que consigo pensar é na teoria geral dos recursos.

E, venhamos e convenhamos, não há nada de muito literário em cabimento de recurso de agravo...

Decidi então fazer um exercício meio sem noção. Peguei uma palavra e saí fazendo conexões. Comecei com "amizade" que me faz pensar em "sorriso" que me faz pensar em "fotografia", que me lembra "memória" que por sua vez puxa o "tempo" que acaba em "velhice" e certa "melancolia" quando então sentimos "nostalgia" e pensamos na nossa "infância", lembramos dos "contos de fadas" e dos "amores" da princesa e do príncipe e assim por diante...


____________________________________

 
22 de setembro de 2009

Clube do Livro


A Grasi me pediu que fizesse uma lista dos meus livros favoritos, algo como os 10+. Essa é uma tarefa complicada, porque dificilmente conseguirei fazer caber numa lista de 10 meus livros favoritos – isso sem contar que a listagem varia ou variou conforme minha idade e experiência.

E falou a velha idosa...

Não obstante, vou fazer de conta que estou montando um Clube do Livro e fazer uma lista de livros que gostaria de sugerir, ler e discutir com os outros “sócios”. Todos eles marcaram um certo momento da minha adolescência e me emocionaram o suficiente para que, anos depois, ainda me lembrasse deles com carinho.

Mas vamos lá...


Arquivado em

____________________________________

 
21 de setembro de 2009

Para ler: Sally e o Mistério do Rubi

Numa tarde fria e opressiva, em princípios de outubro de 1872, uma carruagem de aluguel estacionou em frente à fachada da firma Lockhart & Selby Agentes Marítimos, no coração financeiro e Londres, e uma jovem saiu do cabriolé e pagou ao cocheiro.

A menina tinha cerca de 16 anos – estava só e era excepcionalmente bela. Era esguia e pálida e vestia trajes de luto, com um chapéu preto sob o qual enfiou uma madeixa que se soltara pela insistência do vento. Tinha olhos de um castanho-escuro incomum para uma pessoa tão loura. Seu nome era Sally Lockhart; e dentro de 15 minutos ela iria matar um homem.
(Sally e a maldição do rubi – Philip Pullman)


____________________________________

 

Fronteiras do Universo - (o livro, o filme e uma aula de teologia)

Esse artigo foi publicado pela primeira vez no Tsuru, no início de 2008. Estou republicando ele aqui porque meu próximo artigo é sobre o livro novo do Pullman e algumas referências ao que já foi anteriormente colocado nele serão feitas.


Philip Pullman seguiu o caminho aberto por seus predecessores nas narrativas de fantasia - Tolkien e Lewis. Como eles, foi professor; não de uma universidade, mas de crianças, escrevendo durante algum tempo peças para festivais escolares e livros infantis, antes de realmente tornar-se um escritor.


____________________________________

 
16 de setembro de 2009

Conversas sobre o tempo - Rapidinhas


1. Passei na primeira fase da OAB! Ou, pelo menos, passei por enquanto... as questões estão sujeitas a recurso ainda... mas eu precisava de 50 para passar e acertei 72.

2. Tô trabalhando no momento. Minha vida agora é trabalhar... Eu não tenho lido nada esses últimos dias que não seja de processo civil. Que coisa...


____________________________________

 
15 de setembro de 2009

Historinhas de relacionamentos


Todas as histórias abaixo são reais, embora tenham sofrido algumas pequenas adaptações. Não aconteceram com um amigo de um amigo meu, mas com pessoas que me são próximas e fui personagem ou expectadora de cada uma delas - fazendo, geralmente, os papéis de conselheira, ouvinte e, obviamente, rindo da desgraça alheia.

Eu sou uma cretina, eu sei...

Essas são algumas historinhas de relacionamentos que colecionei ao longo do tempo... Nem sempre eles foram os mais convencionais... mas o que importa realmente é que, às vezes, a realidade suplanta a ficção.

Exceto pela parte das asinhas e orelhas pontudas... Mas me ignorem, não estou falando coisa com coisa por esses dias...


____________________________________

 
13 de setembro de 2009

Terry Pratchett (Parte Final) – Quão fotogênico pode ser Morte?





Estou achando quase inacreditável ter chegado, enfim, à última parte deste artigo... Foi uma longa semana, fiz a prova da OAB ontem e, ao menos até terça - quando sai o gabarito - tudo são flores. Hoje passei a manhã na emergência, tenho mais vinte questões para responder sobre agravos e desde o começo do mês que não escrevo uma linha que não seja "não ficção".

Mas deixa pra lá. Vou tirar a barriga da miséria essa semana. Ou vou tentar... Agora, vamos ao que interessa! Pratchett!


____________________________________

 
10 de setembro de 2009

Terry Pratchett (Parte IV) – Quantos Anjos Podem Dançar Numa Cabeça de Alfinete?


As teorias atuais sobre a criação do Universo afirmam que, se ele foi realmente criado e não começou simplesmente, como se diz, de forma não-oficial, surgiu entre dez e vinte bilhões de anos atrás. Pela mesma referência, costuma-se calcular a idade da própria Terra em cerca de quatro bilhões e meio de anos.

Essas datas estão incorretas.

Os estudiosos judeus medievais determinaram a data da Criação em 3760 a.C. Os teólogos da ortodoxia grega colocaram a Criação em 5508 a.C.

Essas sugestões também estão incorretas.

O Arcebispo James Usher (1580-1565) publicou
Annales Veteris et Novi Testamenti em 1654, que sugeria que o Céu e a Terra foram criados em 4004 a.C. Um de seus assistentes levou os cálculos mais além, e foi capaz de anunciar triunfante que a Terra foi criada no domingo, 21 de outubro, exatamente às 9 da manhã, porque Deus gostava de trabalhar de manhã cedo, enquanto ainda estava se sentindo descansado.

Isso também estava incorreto. Por uma diferença de quase quinze minutos.

Todo aquele negócio dos fósseis de esqueletos de dinossauro foi uma brincadeira de que os paleontólogos ainda não se deram conta.

Isso prova duas coisas:

Primeiro, que Deus age de formas extremamente misteriosas, para não dizer tortuosas. Deus não joga dados com o universo; Ele joga um jogo inefável de sua própria criação, que poderia ser comparado, da perspectiva de qualquer um dos outros jogadores
[todos os dois], a estar envolvido numa obscura e complexa versão de pôquer numa sala completamente escura, com cartas em branco, por apostas infinitas, com um crupiê que não lhe diz quais são as regras, e que sorri o tempo todo.

Segundo, a Terra é Libra.

A previsão astrológica de Libra na coluna “Suas Estrelas Hoje” do
Advertiser de Tadfield, no dia em que esta história se inicia, é a seguinte:
LIBRA. 24 de Setembro a 23 de Outubro.
Você pode estar se sentindo mal e sempre na mesma velha rotina diária. Questões envolvendo casa e família estão em evidência e precisando ser resolvidas. Evite riscos desnecessários. Um amigo é importante para você. Adie grandes decisões até que o caminho à frente pareça claro. Você poderá estar vulnerável a um problema estomacal hoje, portanto, evite saladas. Poderá receber ajuda de uma fonte inesperada.

Previsão perfeitamente correta em tudo, a não ser pela parte das saladas.
(Belas Maldições – Terry Pratchett e Neil Gaiman)

Se algum dia eu conseguisse resumir minhas leituras favoritas de todos os tempos numa lista de dez nomes (não hierarquicamente, porque venhamos e convenhamos que não há critérios racionais para comprar autores de gêneros diferentes... e até do mesmo gênero literário, às vezes... e a minha lista tem coisas completamente díspares), Belas Maldições seria, muito certamente, um dos títulos lá presentes.


____________________________________

 
9 de setembro de 2009

A História de Maria Angélica (e outras crônicas NOVEnianas)


As dores começaram de madrugada, por volta das três, e, quando o quase-novo-pai já se preparava para carregar a esposa para o hospital, sua sogra o mandou parar de se preocupar porque “ah, isso não é dor de nascer menino ainda não!”.

Às oito, o resto da casa se levantou. Tomaram café enquanto a futura mãe se revirava. Passaram pela loja para deixar a cunhada no trabalho. Só então seguiram para o hospital.

Era o dia nove do nono mês do ano (e da gestação, embora haja pessoas que questionem se a coisa toda não se deu em sete meses). A rua se chamava nove de julho e o hospital, nove de julho.

[Era de se esperar que no futuro, ela considerasse nove seu número da sorte].


____________________________________

 
7 de setembro de 2009

Terry Pratchett (Parte III) - O primo do vizinho do amigo do irmão...





Cheguei de viagem, pessoas! Consegui avançar nessa cruzada de escrever sobre Pratchett enquanto estava em Gravatá, mas, muito provavelmente, novas partes só semana que vem. Essa semana estou inundada de trabalho, tenho a prova da OAB no domingo e quarta é MEU ANIVERSÁRIO!!!! AEWWWWWWWWWWWWW!!!

Ok, sem mais delongas que ninguém veio aqui para saber do meu aniversário... ou da porcaria do meu celular que enlouqueceu e vou ter de trocar o número (na véspera do meu aniversário é triste!).

Fazer uma lista de personagens do Discworld é algo como a tarefa de Sísifo no mito: uma verdadeira história sem fim. Não que eles sejam inumeráveis, mas porque escrever sobre cada um deles com todos os detalhes dignos de suas biografias – além de algumas expectativas e suspeitas – certamente daria alguns tantos volumes.


____________________________________

 
4 de setembro de 2009

Terry Pratchett (Parte II) - Um mundo, uma tartaruga e quatro elefantes...





O mundo criado por Pratchett é certamente peculiar, cheio de detalhes meio malucos e ainda assim inteiramente lógicos. Há muito que se poderia falar dele, mas, em vez de começar a destrinchar a coisa toda como se todo mundo aqui fosse um grande entendido no assunto, acho que a melhor maneira de começar seria deixando o próprio Pratchett explicar o Discworld.


____________________________________

 
3 de setembro de 2009

Terry Pratchett (Parte I) - O Homem por Trás do Chapéu





Começarei esse artigo contando uma historinha sobre minha juventude (oh, céus, como estou velha...).

O ano era 2003. Estando no terceiro ano, em cima do vestibular, tinha aula quase sempre em período integral e, ao menos umas três vezes por semana, tinha de almoçar por perto do colégio, porque não dava tempo de ir para casa.

Havia uma livraria por ali por perto, umas duas ou três quadras de distância da escola. Ficava do lado de uma delicatessen e, volta e meia, eu decidia ir lanchar lá em vez de almoçar mesmo. Não, obviamente, que eu estivesse muito preocupada com a comida... Meu negócio era engolir qualquer que fosse o especial do dia com a maior presteza possível e, depois disso, dirigir-me à livraria, onde permanecia até a hora de voltar para a aula.


____________________________________

 
1 de setembro de 2009

Os Quatro Ases - Prólogo


____________________________________

 

Sobre

Livros, viagens, filosofia de botequim e causos da carochinha: o Coruja em Teto de Zinco Quente foi criado para ser um depósito de ideias, opiniões, debates e resmungos sobre a vida, o universo e tudo o mais. Para saber mais, clique aqui.

Cadastre seu email e receba a newsletter do blog

powered by TinyLetter

facebook

Arquivo do blog