24 de agosto de 2009

Três filmes

Dos filmes indicados aqui, ao menos um eu estou absurdamente atrasada para comentar, o outro eu estou absurdamente adiantada para comentar e o terceiro... eu vi em DVD, então, está ainda no tempo certo. E se não estiver, sinto muito. HUAHUAHUAHUA...

Ok, eu estou passando muito tempo em cima dos livros, eu acho que preciso de um pouco de ar fresco e talvez alguma sociabilização, nem que seja só para olhar o povo passando por mim.

Acho que quando terminar de escrever este artigo, vou dar uma caminhada na praia. Está com tempo de chuva...

Mas vamos aos fatos!



O primeiro filme dessa lista, eu assisti já faz quase um mês, quase na semana da estréia... Inimigos Públicos esteve um longo tempo na minha lista de "filmes que quero assistir" primeiro pelo fato de ser um filme na linha histórica, reconstruindo fatos reais e, como uma amante de História, eu sempre gostei desse tipo de filme.

Segundo, por ser um filme de gângsters, que é um estilo de filme do qual gosto muito - já perdi as contas de quantas vezes assisti O Poderoso Chefão, só para ficar no exemplo mais clássico do gênero.

Terceiro, porque temos Johnny Depp no elenco.

...

Sem comentários maiores sobre meu fetiche com esse ator (huahuahuahua), o caso é que Inimigos Públicos foi exatamente o que eu esperava dele: uma boa história, dirigida com mão firme, com todos os detalhes em seus devidos lugares. Violento, sim, mas um filme de gângster sem violência não é um filme de gângster.

Como não sou uma especialista na história americana - e, especialmente, não nos tempos da crise de 30 e seu produto criminoso (a Europa estava muito mais convoluta e, nessa época, tudo o que havia de interessante para a maioria dos historiadores estava ali no coração do fascismo, de modo que nunca encontrei um livro que tratasse especificamente do tema), não conhecia a figura histórica de John Dillinger antes de ver o filme e não posso assim tecer muitos comentários sobre a acuidade da forma como foi retratado.

Posso dizer, contudo, o que vi no making-of que assisti antes de ir ao cinema e foi o detalhismo do diretor Michael Mann que realmente me surpreendeu: a forma como a escolha das armas estava diretamente ligada à personalidade dos personagens; de várias das locações usadas no filme terem sido as mesmas em que a História ocorreu (como a prisão de onde Dillinger foge e o hotel em que a maior parte de seus parceiros foi morto em um grande tiroteio com o FBI).

Eu gostei muito do filme, como eu disse, foi mais ou menos o que eu esperava dele. Não me surpreendeu, mas, bem, eu já fui ao cinema sabendo o que iria ver. Enfim, é uma boa pedida se ainda não saiu de cartaz. Do contrário, sempre se pode esperar até que saia em DVD...



Não faço idéias de porque diabos decidi assistir esse filme. Realmente não faço. Sei apenas que um belo dia ele estava lá na prateleira e decide carregá-lo para casa.

Coração de Tinta não é um filme que faz você ficar "oh, que coisa genial, que fantástico, que estupendo, MAGNÍFICO!!!", mas é uma história cativante e que mexeu comigo especialmente por se tratar de... livros.

Enfim... nós temos aqui um restaurador de livros antigos que possui um estranho poder: quando lê livros em voz alta, ele é capaz de trazer os personagens destes livros para o mundo real. Só que, para manter o equilíbrio (essa é uma teoria minha, não diz porque isso acontece), algo ou alguém do nosso mundo vai parar dentro do livro.

Eu me surpreendi de ver o Brendan Fraser como o personagem principal dessa história, já que um restaurador de livros dá uma idéia de certa... delicadeza e o Fraser nunca me passou essa imagem. Mas ele fica realmente bem no papel e é convincente sua relação com a filha.

O filme me deu vontade de ler o livro, mas ainda não tive oportunidade de fazê-lo. Fora que os livros já estão quase me levando à falência esse mês e eu decidi fechar a bolsa por uns tempos. De toda forma, vai para minha lista de livros que quero ler. Pelo que ouvi nos extras do filme, o livro parece ser ainda mais mágico e encantador...

Salvo engano, ele foi escrito pela mesma autora de O Senhor dos Ladrões, que também virou filme... E eu gostei muitíssimo da maneira como a mulher escreve, de forma pueril, quase inocente, mas sem desrespeitar a inteligência de seus leitores, não importando qual seja sua idade.

É uma boa pedida para quem não quer ver a Sessão da Tarde. Eu recomendo.



O terceiro filme desta lista está previsto para ser lançado no final do ano nos Estados Unidos. Eu o descobri puramente por acaso: estava vendo umas notícias sobre O Hobbit (previsto, por sua vez, para 2011...) quando vi uma nota sobre o novo filme do Peter Jackson. Cliquei no link e fui ler sobre The Lovely Bones.

A princípio, o plot não me seduziu muito. Basicamente, a história gira em torno de uma garota que foi estuprada e morta e que, de seu lugar em algum ponto do céu (ou do limbo, não ficou muito claro), observa sua família e seu assassino, dividida entre o desejo de justiça e de paz para seus familiares.

Mas aí então eu vi o trailer... E fiquei absolutamente encantada com o céu da personagem, com a poesia passada pelas imagens... e assim, o trailer me fisgou em pouco menos de três minutos...

Esse filme também foi baseado em um livro. Não o conhecia, mas, quem sabe... talvez eu o leia antes de ir ver o filme, só para saber como é o final... ou talvez eu o leia depois de assistir o filme, para ver se tudo aquilo veio da mente do Peter Jackson ou da autora...



A Coruja


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Um comentário:

  1. Oi sumida!

    Eu não tenho envergadura moral para reclamar, já que eu também estava sumida para caramba por conta do trampo.

    Tanto que nem consegui ver Inimigos Públicos ¬¬

    Bem, passei aqui para dizer que (1) estou com saudades e espero que tudo esteja bem, (2) as coisas estão começando a reencaminhar nos sites, (3)estou torcendo para vc na prova.

    Sobre o filme do Peter Jackson, eu estou doida para ver. Costumo dizer que ele é o único diretor que conheço que se dá bem com trash, blockbuster e cult.

    Se tiver oportunidade, veja Almas Gêmeas dele. É perturbador.

    bjs e muitas, muitas, muitas, muitas, muitas saudades

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